O Natal está chegando e os consumidores já estão se preparando para realizar as compras no comércio. Estudo realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre identificou que 24% dos presentes devem ser adquiridos com maior antecedência neste ano, ou seja, em torno de 20 dias antes. No entanto, a maior parte das compras ainda deve ficar para mais perto da data: 39,6% dos produtos devem ser comprados na semana anterior ao Natal; 20,6% 15 dias antes; e 10% dos itens deve ficar para a véspera, no final de semana que antecede a data. Produtos como roupas (66,2%), brinquedos (35,7%) e calçados (20,4%) devem ser os mais procurados, seguidos por perfumes e cosméticos (19,7%) e eletrônicos (14,5%). Segundo o levantamento, o ticket médio deve ficar em torno de R$ 135,00, aumento de 43,6% em relação a 2017, quando este valor foi de R$ 135,00. A soma do valor gasto com todos os presentes de Natal deve ficar em R$ 519,00, em média. A expectativa é que as compras para a data movimentem cerca de R$ 436 milhões, 7,72% a mais que no ano passado.
Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro afirmou nesta sexta-feira, 30, que no governo de Jair Bolsonaro não haverá indulto natalino com “tão ampla generosidade” para…
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras será presidido por Roberto Leonel; Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) terá Luiz Roberto Beggiora.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 3,8 pontos de outubro para novembro e atingiu 95 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Com isso, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2014.
A confiança dos empresários no momento presente da economia, medida pelo Índice de Situação Atual, subiu 1,4 ponto e chegou a 89,9 pontos, após três quedas consecutivas. A percepção em relação aos próximos meses, medida pelo Índice de Expectativas, avançou 3 pontos, para 102 pontos. É a primeira vez que as expectativas ultrapassam o nível de 100 pontos desde novembro de 2013 (100,3).
O ICE é medido com base nos índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pela FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
De acordo com o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., depois das incertezas associadas ao período eleitoral, a confiança do empresariado aproxima-se do ponto neutro (100 pontos), que é considerada uma situação de normalidade em termos históricos.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu nesta sexta-feira, 30, da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que revogou o auxílio-moradia de todas as carreiras jur…
A CCR disse ao Ministério Público em acordo de leniência que fez uma doação de R$ 3 milhões em caixa 2 para a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A doação foi feita em 2010, ano que Gleisi disputou …
Em artigo publicado nesta quinta-feira, 29, o colunista Andres Oppenheimer, do Miami Herald, informou que parte dos profissionais cubanos que atuavam através do programa Mais Médicos no Brasil pret…
Ex-governador não seguiu recomendações do TCE que evitariam desperdício indevido de recursos públicos
Pezão era na época secretário estadual de Obras do Rio de Janeiro | Foto: Carl de Souza / AFP / CP
A Justiça determinou na quinta-feira uma medida liminar de bloqueio de bens do governador Luiz Fernando Pezão, no valor de R$ 8,9 milhões em decorrência de ilícitos envolvendo as obras de reforma do Estádio Mário Filho, o Maracanã, atendendo a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção. A decisão foi proferida pela 3ª Vara da Fazenda Pública do Rio no âmbito de uma ação civil pública (ACP), ajuizada na segunda-feira passada pelo MPRJ contra Pezão por ato de improbidade administrativa.
Segundo as investigações, durante as obras de reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, Pezão, que na época era secretário estadual de Obras, coordenador executivo de Projetos e Obras de Infraestrutura e vice-governador do Estado, não seguiu recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para consultar o Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre os requisitos para o uso do estádio nos Jogos Olímpicos de 2016, de modo a promover os ajustes para atender ambas as competições e evitar o desperdício indevido de recursos públicos.
De acordo com a ACP, a omissão causou danos ao erário de R$ 2,9 milhões. O prejuízo teria sido causado pela contratação da empresa GE Iluminação do Brasil Comércio de Lâmpadas para trocar o sistema de iluminação do estádio pouco tempo depois do término da reforma anterior.
Auditoria do TCE
Ainda em 2011, mesmo antes de 16 aditivos ao contrato que fizeram o custo final da obra superar R$ 1,3 bilhão, auditoria do TCE constatava que o Maracanã também sediaria as cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 e, por isso, alertava que adequações às exigências do Comitê Olímpico Internacional deveriam ser consideradas nos projetos básico e executivo da reforma em andamento, para evitar outras obras nos anos seguintes.
Apesar de notificado em 29 de julho de 2011, Pezão, então secretário de obras, sequer respondeu à Corte de Contas. Em 2013, o TCE comunicou a Pezão que ele seria pessoalmente responsabilizado por eventuais novos gastos com adaptações no estádio para os eventos de 2016.
A recomendação do tribunal pretendia atender ao princípio da economicidade, de modo a empregar as verbas públicas com melhor relação custo-benefício, evitando desperdícios de recursos, como havia ocorrido em oportunidade anterior, quando milhões de reais investidos na reforma do mesmo estádio para os Jogos Pan-Americanos de 2007 foram perdidos em razão da demolição e reconstrução parcial do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.
Na ação civil pública, os promotores escreveram “como o demandado foi expressamente notificado pelo Tribunal de Contas do Estado para se certificar junto ao Comitê Olímpico Internacional sobre as exigências técnicas para os eventos de 2016 a tempo de providenciar as alterações dos projetos de reforma em curso no estádio à época e quedou-se inerte, a realização da nova obra pouco tempo depois da reforma quase integral do Maracanã deixou claro que sua conduta omissa extrapolou os limites da mera incompetência para configurar ato de improbidade administrativa”, diz o documento.
Raquel Dodge pede que ministro reconsidere decisão para não abranger outras carreiras jurídicas, além de magistrados
PGR recorre de decisão de Fux que acabou com auxílio-moradia de membros do MP | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP
A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, recorreu da decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou o auxílio-moradia para as carreiras jurídicas, incluindo membros do Ministério Público. Raquel questiona o alcance da decisão de Fux, que só poderia, segundo a procuradora, ter decidido sobre o pagamento do benefício para juízes, que são parte das ações em que o ministro fez a determinação.
Portanto, a chefe da PGR pede que Fux reconsidere parcialmente sua decisão para excluir de seus efeitos o Ministério Público da União, os Ministérios Públicos dos Estados e o Conselho Nacional do Ministério Público. A procuradoria não entra no mérito sobre a legalidade do recebimento do auxílio, apenas sustenta que a decisão não poderia abranger outras carreiras jurídicas, além dos magistrados.
Ao suspender o benefício, Fux pediu que o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público regulamentem eventuais casos de recebimento.