quinta-feira, 1 de novembro de 2018

POLÍTICA EXTERNA SEM PEDALADAS DIPLOMÁTICAS!

(Embaixador Hélio Ramos e Marcelo Dantas - Correio Brasiliense, 30) Alguns aspectos do novo governo já estão delineados: a ênfase na agenda da segurança pública; a defesa da propriedade privada e dos valores familiares; o fomento ao empreendedorismo e à inovação; o apoio ao agronegócio e à exploração responsável das riquezas naturais; e a retomada de projeto de desenvolvimento abrangente, despojado de viés ideológico. Mas a diplomacia nacional e internacional, empresários, enfim, muitos se perguntam sobre a política externa.
O que, de fato, podemos esperar? A resposta ainda não é clara. Muito vai depender das escolhas que o presidente venha a fazer. Se quiser obter sucesso no front internacional, precisará cercar-se de equipe coesa e fiel. Não apenas nos cargos de chefia do Itamaraty, mas também na assessoria diplomática do Palácio do Planalto e no comando das principais missões do Brasil no exterior. A tarefa anuncia-se trabalhosa.
Sem prejuízo das escolhas a serem feitas, existem elementos indispensáveis para o realinhamento da ação diplomática brasileira, com base no interesse nacional.
O fator estruturante mais imediato é a necessidade de habilitar a economia brasileira a beneficiar-se dos estímulos externos. Compete à diplomacia criar oportunidades, atrair investimentos, negociar acordos comerciais e garantir a abertura de mercados para os produtos nacionais.
A busca desses objetivos precisa ganhar maior protagonismo na agenda externa. Isso implicará, entre outros fatores: fortalecer a Apex e os setores de promoção comercial do MRE; adotar postura mais assertiva nas negociações da OMC; restabelecer a racionalidade econômica do Mercosul; e conferir a nosso país maior liberdade para aproximar-se dos EUA, da União Europeia e das economias asiáticas.
Na área político-diplomática, é fundamental que se volte a enfatizar a diplomacia bilateral. A ação externa deve estar centrada em diretrizes objetivas, que propiciem maior segurança para as fronteiras nacionais, melhores relações com a imediata vizinhança, diversificação de nossas parcerias internacionais, diálogo aprimorado com as principais potências e fortalecimento de uma imagem positiva do Brasil.
No campo da segurança internacional, devemos estar atentos para a crescente articulação entre crime organizado, terrorismo e regimes autoritários. A diplomacia, em coordenação com os órgãos de defesa e inteligência, terá de situar o país entre os protagonistas no combate a essa aliança explosiva.
Nesse esforço, cabe revigorar a atuação regional, construindo iniciativas para o fortalecimento da democracia e o combate ao narcotráfico na América Latina. Também a política para o Oriente Médio precisará de ajustes. Embora devamos seguir atentos aos interesses comerciais do Brasil, será importante adotar postura firme de condenação ao terrorismo e aos que o financiam.
Com respeito aos direitos humanos, ajuste cuidadoso da atuação internacional seria bem-vindo. Desde os anos 90, grupos de orientação liberal-progressista têm dominado esse segmento da política externa. Nesse exercício, aplicam o que poderíamos chamar de “bicicleta multilateral”: aprovam em foros multilaterais textos que contradizem ou vão muito além do disposto na legislação do país; em seguida, buscam internalizar esses textos, tornando-os parte do arcabouço legal brasileiro. Assim, vão contornando obstáculos ao avanço da agenda. É o caso dos grupos favoráveis à legalização do aborto.
Ao coibir a prática de “pedaladas diplomáticas”, o governo não deve incorrer no erro de romper com os mecanismos internacionais de promoção das liberdades civis. Pelo contrário, precisamos atuar com firmeza e serenidade nesses foros, promovendo iniciativas em sintonia com as aspirações da sociedade brasileira. Temos um papel importante a desempenhar na promoção dos direitos de deficientes físicos, idosos e crianças; na defesa da democracia, do pluralismo político e da liberdade de culto; e no combate a toda forma de extremismo.
Outra questão que exige cuidado é o tema da mudança do clima. Nas últimas décadas, o Brasil esforçou-se em assumir posição de destaque na defesa da agenda ambiental. Esse capital de credibilidade não deve ser desperdiçado. Em 2015, no Acordo de Paris, 174 países adotaram “contribuições nacionalmente determinadas” para conter o aquecimento global. As metas brasileiras serão atingidas com relativa tranquilidade em 2025 e 2030 graças à participação dos biocombustíveis e das novas fontes renováveis na matriz energética.
É indispensável, no entanto, que a atuação brasileira nos foros internacionais ambientais esteja alinhada com as prioridades nacionais. Devemos preservar nossa capacidade soberana de explorar o potencial do país em petróleo e gás, mineração, energia elétrica, infraestrutura de transportes e agronegócio. Tais setores serão fundamentais para o crescimento da economia nos próximos decênios e caberá ao Itamaraty proteger-nos de ingerências externas.
Uma diplomacia competente faz-se com constância, sobriedade e ajustes precisos. Como no lema de Rio Branco —– “Ubique Patriae Memor” —, devemos ter sempre presente o amor à pátria e a promoção do interesse nacional. Com a inauguração do novo ciclo político, teremos a oportunidade de trazer a política externa brasileira de volta às raízes lançadas por nosso insuperável barão.


Ex-Blog do Cesar Maia


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Mackenzie

“A polícia vai mirar na cabecinha e… fogo!”

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse ao Estadão que os criminosos armados com fuzis serão mortos pela polícia:

“Se estiver mirando em alguém, tem de receber tiro na cabeça na hora. Está de fuzil? Tem de ser abatido.”

E também:

“O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro.”


O Antagonista

A patrulha da esquerda caviar contra negros de direita

Marcelo D2 publicou no Twitter uma foto em que Hélio Bolsonaro, que é negro, aplaude Jair Bolsonaro, durante o discurso da vitória.

O rapper escreveu, naquela língua parecida com o português:

“To querendo tocar nesse assunto, super delicado, a alguns dias . E o negão do Bolsonaro hein ? Talvez seja essa a nova nomenclatura pro escravo da casa grande. bater palma pro patrão, no caso aqui lamber o coturno do capetão. ‘Eu não sou racista, tenho ATÉ um amigo preto.’”

Hélio Bolsonaro foi o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro. O subtenente de 49 anos teve 345.234 votos, superando até Marcelo Freixo, do PSOL. Além de processar quem quer que cometa injúria racial contra si, ele pode bater palma para quem quiser e bem entender, justamente porque a escravidão foi abolida no Brasil.

Mas a esquerda caviar não suporta a liberdade de pensamento dos negros.

Marcelo D2, pelo visto, não superou o “seja feliz” de Bolsonaro.



O Antagonista


Com Bolsonaro, Brasil pode entrar na OTAN

Jair Bolsonaro pode levar o Brasil para a OTAN.

Foi o que o ex-embaixador do Estados Unidos, Thomas Shannon, disse à BBC Brasil... [ leia mais]

O superministro Moro

A quinta-feira é de Sergio Moro.

Ele vai se encontrar com Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro e sair dali como superministro. [ leia mais]


Eduardo Bolsonaro: "A gente não vai para a cadeia"

Eduardo Bolsonaro, em entrevista para O Globo, disse que vai negociar com os partidos. O limite, porém, é a cadeia... [ leia mais]

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A sofreguidão da Folha de S. Paulo

A Folha de S. Paulo, em editorial, já condenou Sergio Moro, exigindo que ele se declare suspeito para julgar Lula... [ leia mais]



Moro vira o jogo contra o STF

A Lava Jato foi dizimada pelo STF, sobretudo pela Segunda Turma de Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski... [leia mais]

O esporte de arremessar dinheiro ao lixo

O atual ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, é contra a ideia do governo de unir a pasta à Educação... [ leia mais]

Campanha Brinquedo Solidário é prorrogada até 20/12

Quem não teve a oportunidade de fazer a sua doação para o Dia das Crianças terá uma nova chance. A campanha da prefeitura de Porto Alegre, que tem o apoio o Sindilojas Porto Alegre, vai abranger também as comemorações de final de ano, por isso o prazo final para a arrecadação dos brinquedos será no dia 20/12. Com o mote "Deixe seu velho amigo tornar-se o novo amigo de alguém", a iniciativa busca arrecadar bonecas, carrinhos, jogos e brinquedos pedagógicos em boas condições de uso, para presentear mais de 800 crianças atendidas pela Fundação de Assistência e Cidadania (Fasc). As doações podem ser entregues na sede da Entidade, localizada na Rua dos Andradas 1234, 22º andar, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, ou nas lojas participantes (confira a lista abaixo).

Conheça as lojas participantes


    Sindilojas Porto Alegre

    Para o PT, Bolsonaro é um “aventureiro fascista”

    O comando do PT chamou Jair Bolsonaro de “aventureiro fascista” e acusou-o de ter sido eleito com dinheiro de caixa 2.

    Leia um trecho do documento assinado pela Comissão Executiva do partido:

    “O processo eleitoral foi marcado, desde o início, pela violência e pelo ódio político, a começar pela cassação da candidatura do ex-presidente Lula. A cúpula do Judiciário ignorou uma determinação da ONU sobre o direito de Lula ser candidato. E foi incapaz de conter a indústria de mentiras nas redes sociais financiadas pelo caixa 2 de Jair Bolsonaro (…).

    Vamos resistir à reforma da Previdência que Michel Temer e Jair Bolsonaro querem fazer, contra os aposentados e os trabalhadores. Resistir à entrega do patrimônio nacional, das empresas estratégicas, das riquezas naturais do Brasil aos interesses estrangeiros. Vamos resistir à submissão do país aos Estados Unidos. Nossa bandeira é a do Brasil. Nunca beijaremos a bandeira dos Estados Unidos como fez Bolsonaro (…).

    Vamos reforçar a campanha Lula Livre no Brasil e no exterior, não só para fazer justiça a quem foi condenado e preso arbitrariamente, mas porque esta campanha simboliza a defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos (…).

    A eleição de um aventureiro fascista é fruto de uma campanha de ódio e de mentiras, que nos últimos anos manipulou o desespero e a insegurança da população.”


    O Antagonista