quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Copom mantém Selic em 6,5% ao ano na primeira reunião após eleições

Taxa é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial

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Taxa é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial | Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP

Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano, na primeira reunião do órgão depois das eleições presidenciais. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a decisão desta terça, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018.

Em maio, o BC interrompeu a sequência de quedas da Selic e manteve a taxa em 6,5% ao ano, numa decisão que surpreendeu o mercado financeiro. Na ocasião, o BC alegou que a instabilidade internacional, que se manifestou na valorização do dólar nos últimos meses, influenciou a decisão.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 4,53% nos 12 meses terminados em setembro, um pouco acima do centro da meta de inflação, que é de 4,5%. O índice foi o maior para meses de setembro desde 2015, influenciado pela alta do dólar, que impactou o preço dos combustíveis, e por algumas tarifas, como de água, luz e esgoto.

Até 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para 2017 e 2018, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.

Inflação

No Relatório de Inflação divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2018 em 4,4%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,43%.

Do fim de 2016 ao final de 2017, a inflação começou a diminuir por causa da recessão econômica, da queda do dólar e da supersafra de alimentos. Os índices haviam voltado a cair no início deste ano, afetados pela demora na recuperação da economia, mas voltaram a subir depois da greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias e provocou desabastecimento de alguns produtos no mercado.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Inflação, o BC projetava expansão da economia em 1,4% para este ano, estimativa revista para baixo depois da greve dos caminhoneiros. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 1,36% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2018.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.


Agência Brasil e Correio do Povo


POLÍTICA

Fachin suspende investigação de Temer em inquérito da Odebrecht

Baixou! Melhor 2 dormitórios com 1 ou 2 vagas - Petrópolis

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Luis Borges
e-mail:
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Fone: (51) 9 8039-0049

Tempo melhora no Rio Grande do Sul nesta quinta

Dia começa com chuva, mas sol aparece durante a tarde

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Porto Alegre terá chuva, mas o sol aparece durante esta quinta-feira | Foto: Alina Souza / CP Memória

O tempo melhora e a instabilidade se afasta do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira. De acordo com a MetSul Meteorologia, a primeira metade do dia ainda tem muitas nuvens e a Metade Norte pode registrar chuva entre a madrugada e a manhã, mas sem altos volumes como ocorreu nessa quarta-feira.

A cobertura das nuvens diminui e com isso, o sol aparece na maior parte do Estado. Áreas com instabilidade abrem espaço para o tempo mais aberto no período da tarde. A temperatura deve ser agradável nesta quinta-feira na maioria das cidades. O ar frio que avançou do Sul contribuiu para a chuva provocada nessa quarta devido ao encontro do ar quente que predominava no Estado.

Em Porto Alegre, a temperatura muda e as marcas devem ficar entre 15°C e 23°C. O dia será dividido entre sol e chuva na Capital.

Mínima e Máxima

Chuí 11°C | 20°C

Rio Grande 13°C | 20°C

Pelotas 12°C | 21°C

Santana do Livramento 13°C | 22°C

Cruz Alta 15°C | 22°C

Alegrete 15°C | 23°C

Santa Maria 15°C | 23°C

Uruguaiana 17°C | 26°C


MetSul Meteorologia e Correio do Povo


Cerca de 106 mil ainda estavam sem luz após temporal

STF confirma suspensão de ações policiais em universidades

Decisão dos ministros da Corte foi unânime

STF confirma suspensão de ações policiais em universidades | Foto: Nelson Júnior / STF / CP

STF confirma suspensão de ações policiais em universidades | Foto: Nelson Júnior / STF / CP

Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quarta-feira manter a decisão individual da ministra Cármen Lúcia de suspender decisões da Justiça Eleitoral que determinaram ações policiais e de fiscalização eleitoral nas universidades públicas durante as eleições. No entendimento da Corte, a liberdade de expressão no ambiente acadêmico é garantida pela Constituição e não pode ser restringida.

A Corte julgou o referendo à liminar da ministra, que foi proferida na semana passada. As decisões da Justiça Eleitoral em diversos estados foram questionadas no STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as decisões ofenderam os princípios constitucionais da liberdade de expressão e de reunião.

Além disso, estudantes e a comunidade acadêmica classificaram as decisões como censura prévia à liberdade de expressão. Em sua maioria, os protestos foram organizados contra o presidente eleito Jair Bolsonaro, então candidato.

Por outro lado, os tribunais regionais eleitorais (TREs) informaram que decisões foram proferidas para coibir a propaganda eleitoral irregular a partir de denúncias feitas por eleitores e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Votos

O primeiro voto na sessão foi proferido pela relatora, Cármen Lúcia. Ao reafirmar seu entendimento, a ministra disse que as decisões determinaram ordens de busca e apreensão e a interrupção de manifestações sem comprovar o suposto descumprimento da norma eleitoral, que impede propaganda em órgãos públicos.

Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que as medidas atentaram contra a liberdade de reunião, prevista na Constituição. Para o ministro, as decisões da Justiça Eleitoral pretenderam limitar ou interromper a discussão nas universidades. “Há um ranço paternalista de que o eleitor não pode ter o amplo conhecimento de tudo, de que o eleitor não pode exercer o exercício crítico”, disse Moraes.

Gilmar Mendes afirmou que o episódio envolvendo a presença de policiais nas universidades lembra "momentos tristes na história mundial”. Ele citou casos de queima de livros durante o período do nazismo na Alemanha, na década de 1930, e a invasão de militares na Universidade de Brasília (UnB), durante o regime militar: “É inadmissível que, justamente no ambiente em que deveria imperar o livre debate de ideias, se proponha o policiamento político-ideológico da rotina acadêmica”.

O voto de Gilmar foi além do caso concreto e propôs que a medida fosse estendida a todos os casos de impedimento à liberdade de cátedra, ou seja, que atentem contra a liberdade dos professores para ensinar.

O ministro citou o caso da deputada estadual eleita Ana Campagnolo (PSL-SC), que divulgou um número de telefone para receber denúncias contra professores que praticarem doutrinação política dentro de sala de aula. Apesar do voto de Gilmar contra a futura parlamentar, a sugestão não foi aceita pelos demais ministros porque não foi analisado o caso concreto da deputada.

O ministro Luís Roberto Barroso afirmou que as decisões confundiram propaganda eleitoral com liberdade de expressão. “A liberdade de expressão é uma liberdade preferencial dentro de um Estado de Direito. O passado condena. Nós temos uma tradição de cerceamento da liberdade de expressão."

O ministro Edson Fachin afirmou que o Estado não pode determinar o que vai ser discutido dentro das universidades. “O que debater, como debater são decisões que não estão sujeitas ao controle estatal prévio". Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello também votaram no mesmo sentido.

Manifestações

Em defesa dos juízes eleitorais, o advogado Alberto Pavie Ribeiro, representante da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), disse que os juízes cumpriram a lei eleitoral e que houve denúncias de propaganda eleitoral negativa contra o então candidato a presidente Jair Bolsonaro durante a campanha. Ele citou um caso no Rio de Janeiro, onde uma ordem de busca e apreensão foi determinada contra uma faixa que associava Bolsonaro ao fascismo. "Fora do período eleitoral não havia problema algum com a realização da aula pública, mais se assemelharia a uma assembleia, a um comício que tratasse não apenas do fascismo”, argumentou.

A advogada Mônica Ribeiro Tavares, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), manifestou-se contra as decisões judiciais, dizendo que universidade é um espaço democrático e que, no ambiente escolar, a livre manifestação do pensamento tem de ser respeitada. "A única restrição que esses direitos podem sofrer é a que advém da própria Constituição Federal para resguardar outros direitos fundamentais por ela previstos", disse.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, confirmou seu entendimento sobre a questão e disse que a Constituição garante a liberdade de apreender, ensinar e divulgar o pensamento do pluralismo de ideias: "As decisões proferidas contrariam a jurisprudência do STF, que tem reafirmado a liberdade do pensamento e de comunicação", concluiu.


Agência Brasil e Correio do Povo



Como o projeto de lei que flexibiliza uso de agrotóxicos pode cair no Enem


Vagas de emprego em Porto Alegre–01.11.2018

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nível hierárquico: Consultor
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Vendedor Interno
Salário: R$ 3000.00
Cidade: Porto Alegre/RS
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Auxiliar de Cozinha
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Porto alegre (centro)
De segunda à sábado das 7h ás 15h20
Higienização de hortifrúti, picar e descascar legumes. Ajudar no pré preparo e montagem dos pratos. Higienização e limpeza dos utensílios e da cozinha. Controle de temperaturas de equipamentos e limpeza das geladeiras.

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Analista de Vendas
Salário: R$ 1300.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Atuar com vendas internas, prospectar novos clientes, realizar as vendas, além de esclarecer dúvidas aos clientes
Não é necessário ter experiência em vendas.
Ensino médio completo e de .
Boa comunicação com o público, confiança, organização e planejamento. Ter persistência e capacidade de negociação.
Empresa oferece comissão + Vt + Vr

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Vendedor Interno
Salário: R$ 1100.00
Cidade: Porto Alegre/RS
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Descrição: Atuar com vendas internas, prospectar novos clientes, realizar as vendas, além de esclarecer dúvidas aos clientes
Não é necessário ter experiência em vendas.
Ser pró-ativo, flexível.
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Vendedor Interno
Salário: R$ 1000.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Irá trabalhar na área interna, com atendimento ao cliente.

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Vendedor Interno
Salário: R$ 1200.00
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Descrição: Buscamos profissionais para expansão da sede de empresa em porto alegre. A vaga se destina a profissionais que se identifiquem com vendas (pode ser telemarketing), conhecimento básico em informática. A principal atividade é prestar uma consultoria/vendas para clientes que são captados através de um banco de dados da empresa. Aos

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Vendedor Interno
Salário: R$ 1600.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
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Ensino médio completo e ser de .

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Recepcionista
Salário: R$ 1200.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Buscamos pessoas comprometidas, com boa comunicação e que seja responsável.
Irá atender ligações, ficar responsável pelo atendimento dos clientes.
Ensino médio completo e ser maior de .

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Vendedor
Salário: R$ 1450.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Rh Evolution
Descrição: Demonstrar os produtos, avaliar o perfil dos clientes e fechar contratos de vendas, orientar, informar, entender o produto ofertado (investimentos), analisar os dados do público-alvo, para elaborar assim uma estratégia de venda, organizar uma agenda de principais clientes, realizar atendimentos, fechar vendas e captar novos clientes investidores.

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