quarta-feira, 8 de março de 2017

TSE fará acareação de executivos da Odebrecht em ação contra chapa Dilma-Temer

O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que seja realizada uma acareação entre Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo Odebrecht, e os ex-executivos da empresa Cláudio Melo Filho e Hilberto Mascarenhas.

A acareação foi marcada para a próxima sexta-feira (10), às 10h, por meio de videoconferência. Benjamin investiga o eventual abuso de poder político e econômico da chapa Dilma-Temer durante a campanha de 2014. Desde a semana passada, ele resolveu incluir nas investigações os indícios de doações ilegais de campanha provenientes da Odebrecht, revelados pela Operação Lava Jato.

Na última quarta-feira (1º), Benjamin interrogou o ex-presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho de 2015 em Curitiba. O ministro ouviu também outros cinco ex-executivos da empresa: Benedicto Júnior, Fernando Reis, Cláudio Melo Filho, Alexandrino de Salles Ramos e Hilberto Mascarenhas.

Saiba Mais

Todos os executivos ouvidos por Benjamin assinaram com a Justiça acordos de colaboração premiada, nos quais detalharam o esquema instalado na Odebrecht de pagamento de propinas a políticos e partidos. Conforme informações vazadas pela imprensa, eles confirmaram ao ministro o pagamento de caixa dois a partidos e políticos durante a campanha de 2014.

Segundo as reportagens, Marcelo Odebrecht relatou a doação de R$ 150 milhões em caixa dois para a chapa Dilma-Temer, confirmando também ter se reunido com o então vice-presidente Michel Temer para discutir doações a seu partido, o PMDB. Em nota após o depoimento, o presidente Temer confirmou ter se reunido com Marcelo Odebrecht, no Palácio do Jaburu, mas negou ter discutido valores na ocasião.

A nota divulgada pela Presidência da República confirma ainda que a Odebrecht deu um auxílio financeiro de R$ 11,3 milhões a campanhas do PMDB e que o montante foi declarado ao TSE. 

A ex-presidente Dilma Rousseff disse, por meio de nota, ser "mentirosa" a declaração de Marcelo Odebrecht de que ela teria pedido recursos a ele ou a quaisquer empresários. Ela negou também ter solicitado o pagamento a fornecedores da campanha por meio de contas fora do país.

Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil do presidente e do vice é julgada em conjunto. Se for comprovado o abuso de poder político e econômico na campanha de 2014, o processo resultaria na inelegibilidade de Dilma Rousseff e na cassação de Temer.

 

Agência Brasil

 

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EXCLUSIVO: OPERADOR DA ODEBRECHT CONFIMA QUE O "AMIGO" DA PLANILHA É LULA

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STF mantém ação contra Bolsonaro por incitação ao crime de estupro

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (7) manter a tramitação do processo no qual o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é acusado de incitação ao crime de estupro. Por unanimidade, o colegiado negou recurso protocolado pela defesa do parlamentar, que alegou falhas na decisão que o tornou réu.

Em junho do ano passado, o STF aceitou uma queixa-crime apresentada pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), que o acusou de incitação ao crime de estupro e injúria.

Saiba Mais

No dia 9 de dezembro de 2014, em discurso no plenário da Câmara, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário porque ela não merecia. No dia seguinte, o parlamentar repetiu a declaração em entrevista ao jornal Zero Hora.

Ao julgar o caso, a Primeira Turma entendeu que a manifestação de Bolsonaro teve potencial de incitar homens a prática de crimes conta as mulheres em geral. No entendimento do ministro, o emprego do termo “merece” pelo deputado, confere ao crime de estupro “um prêmio, favor ou uma benesse”, que dependem da vontade do homem.

Defesa

Durante o julgamento, a defesa de Bolsonaro alegou que o parlamentar não incitou a prática do estupro, mas apenas reagiu a ofensas proferidas pela deputada contra as Forças Armadas eme uma cerimônia em homenagem aos direitos humanos.

Para os advogados, o embate entre Maria do Rosário e Bolsonaro ocorreu dentro do Congresso e deve ser protegido pela regra constitucional da imunidade parlamentar, que impede a imputação criminal quanto às suas declarações.

 

Agência Brasil

 

 

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Galeão será chamado de Aeroporto Maria da Penha durante dez dias

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

“Olá. Eu sou a Maria da Penha. Pela minha história e minha luta, dou nome à principal lei brasileira contra a violência doméstica. E neste mês de março, emprestei meu nome ao RIOgaleão. Esta causa precisa de visibilidade e do apoio de todos e de todas”. A mensagem da farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que lutou durante mais de 20 anos para ver seu agressor punido e foi homenageada dando seu nome à Lei 11.340/2006, será ouvida a partir de amanhã (8) no Aeroporto Internacional Tom Jobim – RIOgaleão. A unidade aeroportuária terá seu nome mudado de forma provisória durante dez dias para Aeroporto Maria da Penha. A ação faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março).

A Lei Maria da Penha responsabiliza autores de ameaças, agressões, assassinatos cometidos no ambiente da violência doméstica. A ideia da concessionária é dar visibilidade à causa de vítimas de violência doméstica e provocar a discussão de temas importantes relativos aos direitos das mulheres. “A grande circulação de pessoas pelo aeroporto é fundamental para que se alcance esse objetivo”, disse o publicitário Paulo Castro, da Agência3, que criou a ação para a concessionária RIOgaleão.

Entre 8 e 17 de março, o Aeroporto Internacional Tom Jobim-RIOgaleão terá seus ambientes decorados com peças da campanha. A voz da locutora Iris Lettieri dará as boas-vindas aos visitantes que utilizarem o estacionamento do “Aeroporto Maria da Penha”. A Rádio RIOgaleão também apresentará, durante uma hora por dia, o programa “Agora é que São Elas”, com repertório somente de grandes intérpretes femininas da música popular brasileira. A programação especial será diária permanecerá no ar até o fim do mês. A alteração provisória do nome do aeroporto também incluirá a troca do letreiro da estação de BRT.

Repercussão

A analista de sistemas Maria de Fátima Pereira usa sempre o Aeroporto RIOgaleão quando sai em viagens, nas férias, e achou a ideia excelente. “É uma iniciativa ótima e como se trata de um aeroporto com voos para fora do país, vai ter repercussão internacional”, disse.

A GOL Linhas Aéreas, parceira da campanha, adotará no período o título provisório “Aeroporto Maria da Penha” no discurso de boas vindas e despedida que os pilotos fazem nos pousos e decolagens no aeroporto internacional do Rio de Janeiro.

Reação

O diretor comercial e corporativo do RIOgaleão, Gabriel França, disse que a reação é a melhor possível, tendo por base os preparativos das instalações feitos hoje (7). “A gente já percebeu um movimento na internet, já tem uma série de reações positivas”. Ele descartou o risco de má interpretação porque a empresa tem um papel social que é promover essa discussão na sociedade e, ao mesmo tempo, tentar transformar e melhorar a sociedade em que a gente vive. “Na medida em que a sociedade esteja melhor, a gente vai estar melhor também”, disse.

Na avaliação da jornalista Célia Abend, também frequentadora do aeroporto, a questão da violência contra a mulher é muito urgente. “A gente percebe que embora tenha a Lei Maria da Penha, tenha avanços, várias organizações governamentais e não governamentais trabalhando sobre esse tema da violência contra a mulher, ainda assim a gente se defronta com casos escabrosos. A gente vê isso no noticiário, no dia a dia”.

Célia acredita que esse tema tem que ser muito divulgado porque as mulheres ainda estão sujeitas à violência física e psicológica. “O Aeroporto Internacional Tom Jobim é um lugar de passagem de pessoas do Brasil e do mundo inteiro e é um aeroporto importante, considerado a principal porta de entrada do país”, disse. “Dar visibilidade a esse tema, dessa forma tão contundente durante o período da campanha, ajuda a mobilizar a sociedade e é um meio de comunicação muito bem montado. Só tenho a elogiar”.

Violência

O problema da violência contra a mulher é crescente no Brasil. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a cada uma hora e 30 minutos, uma mulher é assassinada por um homem no Brasil, o que totaliza 13 casos de feminicídio por dia.

No último carnaval, dados da Polícia Militar indicam que o Rio de Janeiro registrou uma agressão a mulheres a cada quatro minutos, das 8h do dia 24 até as 8h do dia 1º de março. Ao todo, foram recebidas pela PM no período 2.154 chamadas para atender a ocorrências de violência contra a mulher pelo número 190. A violência contra a mulher atingiu 14% das denúncias recebidas durante o feriado do carnaval.

 

Agência Brasil

Senador Valdir Raupp vira réu em processo da Lava Jato no STF

Resultado de imagem para Senador Valdir RauppA Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou nesta terça-feira (7) denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um dos inquéritos da Operação Lava Jato. Com a decisão, Raupp se torna réu no processo.

De acordo com a denúncia, o parlamentar é acusado de receber R$ 500 mil em doações eleitorais da empreiteira Queiroz Galvão, investigada na Lava Jato. Para os investigadores, o valor tem origem em desvios de contratos da Petrobras.

Segundo a investigação, o dinheiro teria sido solicitado a Paulo Roberto Costa e operacionalizado pelo doleiro Alberto Yousseff. Segundo a PGR, o recebimento dos valores contou com a participação de Pedro Roberto Rocha e Maria Cléia Santos, dois assessores do senador, que também se tornaram réus.

Seguindo voto do relator, Edson Fachin, o colegiado entendeu que há indícios de autoria e de prova para abertura de ação penal contra o senador. Em seu voto, Fachin disse que Raupp pediu doação de campanha ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Lava Jato, que teria atendido à demanda pelo fato de o PMDB fazer parte do grupo de partidos que lhe davam sustentação no cargo na Petrobras. O valor foi registrado oficialmente na Justiça Eleitoral.

O voto do relator foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Dias Toffoli e Gilmar Mendes ficaram vencidos por aceitarem a denúncia somente pelo crime de corrupção.

Doações oficiais

Durante o julgamento, alguns ministros foram além dos argumentos apresentados no voto do relator e discutiram se políticos que recebem doações suspeitas podem ser punidos ao oficializaram os valores em suas prestações de contas.

A divergência sobre o assunto foi aberta no julgamento pelo ministro Dias Toffoli. Para o ministro, Raupp deve responder somente pelo crime de corrupção. Para o ministro, o suposto recebimento de propina, por meio de registro oficial na Justiça Eleitoral, não pode ser caracterizado como lavagem de dinheiro.

Saiba Mais

"Aqui, no caso concreto, não há a clandestinidade, porque houve depósito em conta do partido, contas que são sindicadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou.

Na mesma linha, o ministro Gilmar Mendes disse que o recebimento de doações suspeitas de campanha não pode ser tida como crime de corrupção sem que exista uma promessa de contrapartida a favor do doador por parte do político.

"Uma doação feita às claras tem um verniz de legalidade, impondo à acusação um especial ônus probatório. Não é como um candidato que tivesse sido flagrado recebendo uma mala preta cheia de dólares na madrugada", disse Mendes.

Em seguida, Celso de Mello entendeu que parlamentares podem ser punidos se a origem dos recursos contabilizados na Justiça Eleitoral for ilegal, oriunda de desvio de dinheiro público.

"Esse comportamento constitui um gesto de invisível atrevimento e de gravíssima ofensa à legislação da República, na medida em que os agentes da conduta criminosa, valendo-se do próprio aparelho de Estado, objetivam, por intermédio da Justiça Eleitoral, e mediante da defraudação do procedimento de prestação de contas conferir aparência de legitimidade a ações integradas por recursos financeiros manchados em sua origem pela nota da delituosidade”, disse o ministro.

A subprocuradora da República, Ela Wiecko, defendeu a aceitação da denúncia e afirmou que o fato de os valores recebidos pelo senador terem sido registrados oficialmente na Justiça Eleitoral não afasta a origem ilícita da doação. "Na verdade, é uma ótima saída, é uma forma muito boa da lavagem de ativos", disse a subprocuradora.

O advogado Daniel Gerber, representante do senador, defendeu que o registro de doação oficial só pode ser criminalizado se forem apresentadas provas de que um político tem ciência da origem ilegal do dinheiro ou tenha prometido alguma coisa em troca do recebimento.

Segundo o defensor, o senador pediu uma contribuição de campanha para a empreiteira Queiroz Galvão, mas não ofereceu uma contrapartida, fato que seria caracterizado como crime de corrupção. De acordo com o advogado, a delação premiada do lobista Fernando Baiano prova que não houve nenhum ato do senador nesse sentido. De acordo com o processo, Baiano teria sido procurado pelo senador, mas como não tinha recursos para fazer a doação, repassou a demanda para Paulo Roberto Costa.

"Mesmo neste tom acusatório, em momento algum, o delator imputa ao senador qualquer contrapartida que poderia tornar a vantagem indevida. É obvio que uma contribuição de campanha é uma vantagem. Quando uma contribuição de campanha se torna uma vantagem indevida? Quando acompanhada de uma contraprestação através de ato de ofício do político. Esta contraprestação em nenhuma linha é afirmada por Baiano"

Desde o início das investigações, o senador sustenta que a doação feita ao diretório estadual do PMDB de Rondônia em 2010 foi legal e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Agência Braisl

 

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O fim do mundo é o fim de Lula

Lula vai morrer daqui a cinco dias.

Emílio Odebrecht foi intimado por Sergio Moro...[ leia mais

Vídeo: Danilo Gentili, politicamente incorreto

Danilo Gentili fala com Madeleine Lacsko sobre a praga do politicamente correto...


[ Acesse o vídeo aqui]

4 + 12,4 + 23 = 39,4

Os 4 milhões de reais que, segundo O Globo, foram repassados ao “Instituto” pelo departamento de propinas da Odebrecht  [ leia mais ]

"Instituto" levou R$ 4 milhões do departamento de propinas

Uma notinha publicada em O Globo pode acrescentar mais alguns anos de cadeia a Lula.

Entre 2011 e 2014, a Odebrecht repassou-lhe 4 milhões de reais...

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A única possibilidade para o Italiano

A Lava Jato acredita que o Italiano vai acabar detonando a ORCRIM...

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Revelações sobre Lula são "arrasadoras"

A reportagem do Estadão sobre o “Amigo” se baseia no depoimento de Marcelo Odebrecht à Lava Jato, e não àquele de Hilberto Silva ao TSE...

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Momento Antagonista: O futuro de Temer na sexta

Claudio Dantas comenta o impacto dos depoimentos dos ex-diretores da Odebrecht na ação do TSE. O destino de Temer será traçado na sexta-feira, após a acareação com Marcelo Odebrecht...

[ Acesse o vídeo aqui]

Meio bilhão de dólares em propinas

O Globo repete aquilo que nossos leitores estão cansados de saber:

"Entre os nomes listados em planilha de pagamentos da Odebrecht a indicação 'amigo' se referia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva"...

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Como pacificar o Brasil

O ministro Gilmar Mendes, em 1 de setembro 2015, foi autor de uma frase histórica:

“Pacificação social só é alcançada...  [ leia mais ]  

O TSE tem de cassar os partidos

O processo no TSE sobre a campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer só existe porque, em meados de 2015, o ministro Gilmar Mendes mandou investigar a VTPB, a gráfica fantasma descoberta por O Antagonista...

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Equiparação de salários entre sexos injetaria R$ 461 bi na economia brasileira

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva em todo o país revela que se os salários das mulheres fossem equiparados aos dos homens, isso representaria uma injeção de R$ 461 bilhões na economia brasileira. Essa equiparação envolveria a ampliação dos salários das mulheres, sem que os dos homens fossem diminuídos, destacou hoje (7), em entrevista à Agência Brasil, o presidente do instituto, Renato Meirelles.

A sondagem confirma que a disparidade salarial entre gêneros é ainda uma barreira ao progresso das mulheres no mercado de trabalho. “Por exemplo, um homem branco, de 39 anos, nascido em São Paulo, com escolaridade superior, ganha 68% a mais que uma mulher branca, da mesma faixa etária, com curso superior e nascida na mesma cidade”, disse Meirelles.

A pesquisa constatou que os homens ganham mais do que as mulheres; os brancos ganham mais que os negros; e a mulher negra é a que menos ganha. “Ganha menos por ser mulher e por ser negra”, informou o chefe do Locomotiva.

Justificativas

Saiba Mais

Os dados analisados, baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a renda média para um homem branco com curso superior alcança R$ 6.590, caindo para R$ 3.915 para a mulher branca na mesma condição. Já um homem negro com ensino superior ganha, em média, R$ 4.730, contra R$ 2.870 de uma mulher negra também com escolaridade superior. Os valores foram atualizados para outubro de 2016 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

“Na prática, as pessoas acham que, por poder engravidar, as mulheres não podem ser promovidas, porque várias mulheres deixam o mercado de trabalho simplesmente porque não têm onde deixar os filhos”, comentou Meirelles. Vinte e quatro por cento das mulheres que trabalham já trocaram de emprego uma vez para se dedicarem mais à família, contra 17% dos homens, diz.

Cargos de chefia

Entre 1995 e 2015, houve um crescimento de 135% no número de mulheres com carteira assinada. Contudo, apesar de o emprego formal feminino ter aumentado de forma significativa nos últimos 20 anos, com o ingresso de 9,3 milhões de brasileiras no mercado, elas não conseguiram ainda alcançar um nível salarial condizente com suas aptidões. “A gente encontra toda sorte de preconceitos imagináveis sobre isso”, disse Meirelles. O exercício de cargos de chefia é um exemplo.

O estudo do Instituto Locomotiva aponta que 21 milhões de homens acham justo a mulher assumir menos cargos de chefia. “Três em cada dez homens acham isso justo, já que as mulheres podem engravidar e sair de licença maternidade”, disse Meirelles. Por outro lado, 60% das brasileiras defendem que as mulheres deveriam ocupar pelo menos metade dos cargos de chefia nas empresas.

A pesquisa constata que a naturalização do machismo é, ao mesmo tempo, causa e consequência da desigualdade de gênero. De acordo com o estudo, 15,4 milhões de homens concordam que o marido sempre deve ganhar mais que a esposa e dois em cada 10 brasileiros acham constrangedor a mulher ganhar mais que um homem. Já 72% das mulheres afirmaram que o homem se sente inferior quando a mulher é mais bem-sucedida profissionalmente que ele.

Segundo o estudo, 73% dos homens informaram conhecer alguma mulher que sofreu violência ou preconceito no trabalho e 43% das mulheres afirmaram ter sofrido pessoalmente por alguma dessas situações. Outro dado é que 24% dos brasileiros planejam se tornar empreendedores, abrindo um negócio próprio. Entre as mulheres, a motivação para isto é para ter horário mais flexível (33%), enquanto para 44% dos homens o objetivo é ganhar mais dinheiro.

 

Agência Brasil

Novas concessões em rodovias, ferrovias, portos e energia somarão R$ 45 bilhões

O governo federal anunciou nesta terça-feira (7) 55 novos projetos de concessão de terminais portuários, linhas de transmissão, ferrovias e rodovias, com investimentos estimados em R$ 45 bilhões. Os projetos fazem parte das segunda carteira de projetos do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

O governo vai iniciar no ano que vem os estudos para licitar novamente as rodovias Nova Dutra (BR-116/RJ/SP), BR-116/RJ, da CRT (Rio-Teresópolis) e Concer (BR-040/MG/RJ). Os trechos, que totalizam 725 quilômetros, estão atualmente concedidos, e os contratos terminam em março de 2021. A ideia é que as novas licitações tenham contratos modernos e com foco na prestação de serviços adequados aos usuários.

Brasília - Entrevista coletiva com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella (Valter Campanato/Agência Brasil)

Segundo o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, os contratos vigentes das rodovias serão respeitados até o fim da concessãoValter Campanato/Agência Brasil

O ministro dos Transportes, Maurício Quintella, disse que os contratos vigentes das rodovias serão respeitados até o fim da concessão. “O contratos serão respeitados, não haverá passivo no período final das negociações. Serão licitações novas, para o período pós, até o final do período de concessão. O governo decidiu que não insistirá mais na ideia de prorrogação mediante novos investimentos no caso dessas três rodovias, que são as principais concessionárias do país.”

Também serão concedidos à iniciativa privada 211 quilômetros da BR-101, em Santa Catarina, com leilão previsto para o primeiro semestre do ano que vem.

Ferrovias

No setor ferroviário, o governo vai autorizar que cinco ferrovias já concedidas entrem no processo de renovação antecipada de contratos, em troca de investimentos. As ferrovias são a Estrada de Ferro Carajás (Pará e Maranhão), a Estrada de Ferro Vitória-Minas, a FCA (Centro-Oeste e Sudeste), a ALL – Malha Paulista e a malha da MRS, que passa por Minas Gerais, pelo Rio de Janeiro e por São Paulo.

Esses cinco trechos somam 12,6 mil quilômetros de extensão, movimentam cerca de 457 milhões de toneladas de cargas e representam mais de 90% do fluxo total de cargas por ferrovias no Brasil. Os investimentos previstos nos próximos cinco anos são de R$ 25 bilhões.

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Transmissão

Na área de energia, serão licitados 35 lotes de linhas de transmissão e subestações de energia elétrica, em 17 estados. O leilão está ocorrer no primeiro semestre deste ano, e o investimento previsto é de R$ 12,8 bilhões. O objetivo é interligar as regiões que hoje não estão assistidas pela rede do Sistema Interligado Nacional.

Saneamento

Na área de saneamento, está prevista a desestatização dos sistemas de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto em 1.786 municípios em 14 estados: Acre, Amapá, Santa Catarina, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia, Piauí, Tocantins e Amazonas.

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos, explicou que ainda não há valores de investimentos previstos para a área de saneamento, porque ainda estão sendo contratados estudos para definir qual modelo de concessão será adotado em cada estado.

Portos e aeroportos

Nessa segunda etapa do PPI, quatro terminais portuários serão concedidos, nos portos de de Santana (PA), Itaqui (MA) e Paranaguá (PR). Também haverá a renovação de contratos, nos portos de Santos (SP), Vila do Conde (PA) e Niterói (RJ).

Não há previsão de concessão de novos aeroportos à iniciativa privada nessa segunda etapa do PPI. Quintella lembrou que o governo já concedeu seis aeroportos, e haverá o leilão de mais quatro no dia 16 de março (Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza). “Os estudos mostraram que seria mais prudente por parte do governo parar neste momento e estudar a sustentabilidade do sistema. É fundamental que a Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária] se recupere, seja sustentável”, disse o ministro.

Primeira leva

Em setembro do ano passado, foi apresentada a primeira leva de concessões do PPI, com 35 projetos nos setores de aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, petróleo e gás, mineração, energia e saneamento. Desde então, foram assinados três contratos e lançados sete editais de concessão e arrendamento. Até o fim deste ano, estão previstos mais de 20 leilões no âmbito do PPI.

 

Agência Braisl

 

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TCE-RJ determina retenção de recursos da venda da concessão do Complexo Maracanã

 

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) determinou hoje (7) o arresto, ou retenção, dos recursos obtidos com a venda ainda em andamento da concessão do Estádio do Maracanã pela atual concessionária, Complexo Maracanã Entretenimento S/A, que é formada pela Odebrecht e pela AEG. O tribunal também realizará duas auditorias governamentais extraordinárias em caráter de urgência. A primeira tem como objetivo inspecionar os cálculos que embasaram os valores e a viabilidade da negociação para a nova concessão. Já a segunda visa monitorar a operação de transferência a terceiros. O TCE-RJ recomendou, ainda, que o governo do estado promova a anulação do atual contrato de concessão e realize um novo procedimento licitatório.

De acordo com o tribunal, o objetivo da medida é “preservar um patrimônio público, estancando o processo de degradação do estádio” e “resguardar o estado de possíveis danos financeiros”.  O contrato com a concessionária Complexo Maracanã Entretenimento é resultado de uma Parceria Público Privada (PPP) e tem por objeto a gestão, operação e manutenção do Maracanã e do Maracanãzinho, no valor de R$ 594 milhões. O TCE-RJ decidiu ainda que o novo contrato deverá ser encaminhado ao tribunal “para que os atos que venham a ser praticados não resultem em danos aos cofres públicos”.
O tribunal determinou também a cobrança de multa no valor R$ 140.795,60 ao ex-secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, por não cumprir as decisões plenárias do TCE-RJ desde o início da concessão, em sucessivas decisões sobre o assunto em 2014, 2015 e 2016. 

Posicionamento

Após a decisão, a Concessionária Maracanã divulgou nota em que afirma que a possibilidade de venda direta da concessão está prevista no artigo 37 do contrato assinado em 2013 com o governo do Rio de Janeiro. Informou ainda que o processo de venda da concessão está sendo acompanhado pelo governo do estado do Rio de Janeiro, que habilitou as empresas interessadas em assumir a concessão.

“A venda da concessão ocorre em função do desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em função de sua alteração unilateral por parte do poder concedente que decidiu, ainda em 2013, tombar as áreas que fariam parte do Complexo Esportivo, como o Parque Aquático Júlio Delamare, o Estádio de Atletismo Célio de Barros, além do Museu do Índio, entre outros”. De acordo com a concessionária, estas áreas dariam lugar a estabelecimentos como museu, restaurantes, lojas e estacionamentos que ajudariam a atrair um número maior de frequentadores para o local.

Ainda em nota, o grupo cita como fator de prejuízo o atraso na devolução das estruturas do Maracanã e do Maracanãzinho, que estavam sob a utilização da organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o que só ocorreu em novembro. “O atraso na devolução do Maracanã e do Maracanãzinho por parte do Rio 2016 gerou prejuízos em função do distrato que a Concessionária foi obrigada a fazer com clubes de futebol, patrocinadores e eventos de toda ordem com quem tinha contratos ou eventos pré-agendados. A concessionária registrou prejuízo acumulado de mais de R$ 173 milhões ao longo de toda a operação do complexo esportivo”.

 

Agência Brasil

 

 

TST derruba liminar que obrigava divulgação da "lista suja" do trabalho escravo

 

Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra Martins Filho, acatou hoje (7) pedido feito pela Advocacia-geral da União (AGU) e derrubou a liminar que obrigava o Ministério do Trabalho a divulgar até esta terça-feira o cadastro de empresas autuadas pelo governo por submeter seus empregados a condições análogas à escravidão, a chamada “lista suja do trabalho escravo”.

Com a decisão, a lista suja, que não é atualizada desde dezembro 2014, ficará ao menos mais 120 dias sem ser divulgada. O presidente do TST concordou com os argumentos da AGU para que a publicação ocorra apenas após a conclusão dos debates do grupo de trabalho criado pelo ministério para analisar o tema. O grupo é composto por representantes do governo,  Ministério Público do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil, trabalhadores e empregadores e tem quatro meses para apresentar uma norma para divulgação da lista.
Na decisão, o ministro Ives Gandra afirma que “o nobre e justo” combate ao trabalho escravo “não justifica atropelar o Estado Democrático de Direito, o devido processo legal, a presunção de inocência e o direito à ampla defesa”.
“O Ministério do Trabalho, de posse da lista de possíveis infratores, dela se vale para primeiro fiscalizá-los devidamente, além de buscar, no trabalho conjunto com o MPT [Ministério Público do Trabalho], a composição social por intermédio de Termo de Ajustamento de Conduta, antes da divulgação dos nomes ao público”, diz o presidente do TST no despacho.
Em maio do ano passado, o Minstério do Trabalho atualizou as regras para inclusão no Cadastro de Empregadores Flagrados com mão de obra análoga à de escravo. Com a nova regra, a entrada na “lista suja'' do trabalho escravo ficou vinculada à aplicação de um auto de infração específico para condições análogas às de escravo. Antes, o empregador poderia ser incluído se comprovada, por exemplo, a existência de condições degradantes de trabalho e jornada exaustiva, além do trabalho forçado. Na portaria publicada pela pasta, foram diferenciadas as relações de trabalho e criaram-se regras para que as empresas responsabilizadas sejam conhecidas e respondam pela conduta ilegal. Mesmo com a mudança, o ministério não voltou a publicar a lista suja, o que motivou uma ação civil pública apresentada pelo MPT, que resultou na liminar cassada hoje pelo TST.
Para o presidente do TST, a ação civil pública também é ilegal, já que, segundo ele, tem como objeto justamente a publicação da lista – e a liminar obriga a União a publicá-la antes da decisão de mérito, o que violaria o artigo 1º, parágrafo 3º, da Lei 8.437/92, que considera incabível medida liminar que esgote o objeto da ação.

 

Agência Brasil

 

Participação das mulheres na área de exatas mais do que dobrou de 2011 a 2016

 

Júlia Buonafina*

Laboratório do Inpa

A iniciativa do CNPq visa incluir as mulheres na ciência, de forma que tenham seu trabalho reconhecido, superando os preconceitos que existem na área Inpa/divulgação

De acordo com dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a participação das mulheres nas áreas de exatas mais do que dobrou de 2011 até 2016 no Brasil. Apesar do aumento, na área das Ciências Exatas e da Terra, nas engenharias e na computação, a participação feminina ainda não supera 30% das bolsas disponibilizadas pelo órgão.

Segundo o CNPq, em 2011 foram disponibilizadas 21.957 mil bolsas para que as mulheres ingressassem na área científica. O número chegou em 50.438 em 2015. O intuito da iniciativa é incluir as mulheres na ciência, de forma que tenham seu trabalho reconhecido, superando os preconceitos que existem na área.

Um bom exemplo é o  projeto Futuras Cientistas, do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), que já beneficiou 30 alunas de escolas públicas de Recife (PE) com a participação em projetos de pesquisa desenvolvidos em laboratórios de nanotecnologia, microscopia eletrônica e biocombustível.

Outra referência é Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) na cidade do Rio de Janeiro, onde atualmente as mulheres representam 80% do quadro,  número considerado superior à média de 33% de pesquisadoras e tecnologistas nos institutos do MCTIC.

Desde julho de 2016 o Mast seleciona um grupo de sete alunas do ensino médio para criar ações de divulgação científica. Cinco delas já possuem bolsas de iniciação científica na modalidade Jovens Talentos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). As ações de divulgação serão apresentadas no Dia das Meninas, comemorado nesta sexta-feira, 10, e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2017, prevista para outubro.

 

 

Agência Brasil

Dia Internacional da Mulher terá greve feminina em diversos países

Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Dia Internacional da Mulher será marcado por protestos e paralisações em pelo menos 30 países. As mulheres querem chamar a atenção para temas como racismo, aborto e violência contra elas. Na foto, Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver ocorrida em Brasília, em 2015Marcello Casal Jr/Arquivo Agência Brasil

O Dia Internacional da Mulher, lembrado hoje (8), deverá ser marcado por paralisações de mulheres em pelo menos 30 países. A ideia é fazer uma greve geral, para reforçar a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade.

A ideia do protesto veio do movimento de mulheres argentinas Ni Una Menos. Em 19 de outubro do ano passado, elas foram às ruas e paralisaram as atividades para protestar contra os 200 assassinatos anuais no país em decorrência de violência de gênero.

No Brasil, movimentos feministas programaram protestos para hoje em todos os estados, mas a greve prevista para outros países deve ser mais difícil de se concretizar por aqui, por causa das difíceis condições de trabalho enfrentadas pelas brasileiras.

“Uma coisa é organizar uma greve em um país que tem quase pleno emprego, outra coisa são as mulheres aqui no Brasil, completamente precarizadas – a maior parte empregada no serviço doméstico, autônomas, completamente sem proteção – dizerem que vão parar”, admite Maria Fernanda Marcelino, integrante da Sempreviva Organização Feminista e militante da Marcha Mundial das Mulheres.

Para as que não puderem parar suas atividades, as organizações feministas incentivam o protesto de outras maneiras – usando uma roupa roxa ou fazendo manifestações no próprio local de trabalho. “O importante é identificar que estamos em luta, independentemente de podermos parar ou fazer greve. Sabemos que nem todo mundo pode parar, ainda mais diante de um cenário de desemprego no Brasil”, diz Fernanda Sabóia, da Articulação de Mulheres Brasileiras.

A ideia é que as intervenções sejam postadas em redes sociais, com as hashtags #8MBR, #EuParo e #ParadaBrasileiraDeMulheres.

Para a assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Joluzia Batista, as manifestações mais simbólicas também devem ser valorizadas. “É uma forma de as mulheres que estão mais impossibilitadas, com horários mais rígidos, poderem se manifestar também”.

Reforma da Previdência

No Brasil, a principal pauta das manifestações é a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo federal. A avaliação é de que as mulheres serão as mais prejudicadas com a mudança.

“Se essa reforma da Previdência passar, as mais atingidas, que padecerão com o empobrecimento rapidamente serão as mulheres, pela equiparação do tempo de aposentadoria com os homens, desconsiderando a dupla jornada de trabalho, toda a precariedade que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho formal”, diz Maria Fernanda.

As mulheres também querem chamar a atenção para temas como racismo, aborto e violência contra as mulheres. Apesar dos temas em comum que serão abordados em todo o país, cada estado se organizou de acordo com as suas prioridades. “Acreditamos na força do movimento feminista de construir as pautas em cada estado, em cada cidade, as mulheres tem organização própria e sabem muito bem o que está afetando as suas vidas”, explica Fernanda Sabóia.

Dia de Luta

Saiba Mais

Mulheres devem protestar em pelo menos 30 países durante o Dia Internacional da Mulher

Mulheres devem protestar em pelo menos 30 países durante o Dia Internacional da Mulher. Elas querem mostrar a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade. Na foto, a manifestação Ni Una Menos ocorrida no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em outubro de 2016 Rovena Rosa/Arquivo Agência Brasil 

“O 8 de março não é dia de flor, é um dia de luta”, ressalta Maria Fernanda. “Ainda continuamos trabalhando muito mais que os homens e sendo completamente desvalorizadas, sofrendo violência, e tantas questões que precisamos inverter.”

Além de chamar a atenção para a importância da mulher no mercado de trabalho, o movimento quer conscientizar a sociedade para todos os problemas enfrentados pelas mulheres.

“As mulheres estão sobrecarregadas, seja do trabalho remunerado, como o não remunerado, porque nós somos donas de casa, mães, trabalhamos fora. Somos 52% da população brasileira, então a nossa situação ainda é à margem da sociedade, vítimas de tanta violência”, diz Fernanda Sabóia.

Brasil

Uma das organizadoras do protesto no Rio de Janeiro, Tatianny Araújo, teme que a proposta de reforma da Previdência sobrecarregue mais as mulheres, que se ressentem da falta de uma série de serviços públicos no país.

“Não temos lavanderias públicas, restaurantes públicos, sequer temos creches. O nosso trabalho dentro de casa não é reconhecido, não é remunerado, mas é trabalho”, afirmou Tatianny, que é servidora federal e representante do Fórum de Saúde Pública do Rio.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), mulheres ganham menos que os homens, na mesma função e mesmo que tenham mais anos de estudo.

Maysa Carvalhal, da Marcha Mundial de Mulheres, destaca que elas têm os piores salários, ou são subremuneradas, e que muitas trabalham sem carteira assinada. “E [estão] fora dos espaços de decisão."

As feministas rebatem o argumento de que, nos países mais desenvolvidos, a contribuição para a Previdência é a mesma para homens e mulheres, dizendo que, lá, as desigualdades de gênero são menores e que há bônus para compensar o serviço doméstico, o que não ocorre no Brasil.

Estão previstas manifestações também em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza e Curitiba.

História

A historiadora Tania Navarro Swain compara a mobilização desta quarta-feira com um fato ocorrido em 1975 na Islândia, quando mais de 90% das mulheres paralisaram suas atividades para exigir o reconhecimento de seu trabalho.

“E deu resultado, com a equiparação dos salários logo em seguida e a Presidência do país assumida por uma mulher nas eleições posteriores. Não se pode esperar que, em todos os países, a mobilização seja tão poderosa, mas espero que seja espetacular, trazendo milhões de mulheres às ruas para mostrar e exigir uma cidadania que até agora tem sido esgarçada em uma pluralidade de aspectos”, diz a professora aposentada da Universidade de Brasília (UnB) e editora da revista digital de estudos feministas Labrys. 

O movimento no Brasil vai se unir a grupos internacionais como Ni Una Menos, da Argentina, aMarcha das Mulheres de Washington, nos Estados Unidos e as Marchas contra a criminalização do Aborto, na Polônia. A ideia do protesto surgiu com o movimento de mulheres argentinas, em outubro do ano passado, e a organização de mulheres polonesas que, no mesmo mês, foram às ruas contra uma lei que proibia o aborto e que foi rejeitada após a pressão popular.

 

Agência Brasil

 

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Manifestação alusiva ao Dia da Mulher complica trânsito

Milhares de trabalhadoras marcham pelas ruas de Porto Alegre

    POLÍCIA

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              Dia da mulher será de sol e calor no RS

               

              Carreata de profissionais do Uber começou após protesto em frente ao Palácio da Polícia - Crédito: Mauro SchaeferPORTO ALEGRE

              Protesto de motoristas por morte de colega causa trânsito lento

               

              Inter encerrou preparação para enfrentar Sampaio Corrêa com rachão  - Crédito: Inter / Twitter / Reprodução / CP

              INTER

              Zago comanda treino descontraído na véspera de jogo contra Sampaio Corrêa

                Surpreso com lesão, Brenner nega intenção de machucar Geromel

                  Com fratura na costela, Geromel está fora da estreia na Libertadores - Crédito: Ricardo GiustiGRÊMIO

                  Com fratura na costela, Geromel está fora da estreia na Libertadores

                  Preparador físico do Grêmio, Rogério Dias é convocado para a Seleção

                    Essa foi a primeira vez que os brasileiros saíram do País desde a tragédia na Colômbia no ano passado - Crédito: Juan Barreto / AFP / CPCOPA LIBERTADORES

                    Chapecoense estreia na Libertadores com vitória sobre Zulia

                    Partida desta terça abriu grupo do Grêmio na Libertadores - Crédito: Pedro Tapia / Photosport Chile / AFP

                    Guarani vence o Deportes Iquique fora de casa e lidera grupo do Grêmio

                     

                    Padilha está em licença informal do trabalho há doze dias, período que coincidiu com o agravamento da crise política - Crédito: Valter Campanato / Agência Brasil / CP MemóriaPOLÍTICA

                    Eliseu Padilha tem alta prevista para quinta-feira

                      Equipamento que auxilia na visibilidade de pilotos será desligado por dois meses - Crédito: Samuel Maciel

                      AVIAÇÃO

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                        STF mantém processo contra Bolsonaro por incitação ao estupro - Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CPPOLÍTICA

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                          TSE fará acareação entre delatores da Odebrecht

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