quarta-feira, 8 de março de 2017

DITADOR RAÚL CASTRO, QUE IMPEDE A SAÍDA DO PRÓPRIO POVO DE CUBA, CHAMA TRUMP DE “EGOÍSTA”

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O presidente de Cuba, Raúl Castro, emitiu duras críticas ao novo chefe da Casa Branca, Donald Trump, e às polêmicas políticas que vêm sendo adotadas no seu governo. Sobretudo, o líder da ilha caribenha atacou a promessa do republicano de construir um muro na fronteira mexicana, a que chamou de irracional, e as suas políticas comerciais egoístas, nas suas palavras. Os dois países passam por um longo e complexo processo de reaproximação iniciado pelo ex-presidente Barack Obama; no entanto, as relações entre Castro e Trump já se mostram bem mais frágeis.

Para o líder cubano, o fluxo migratório que chega aos EUA se intensifica pela desigualdade e pela pobreza, provocadas por um sistema econômico internacional injusto. Por isso, disse que a proposta de construir um muro na fronteira sul do território americano é uma política contra todos os latinos, e não apenas os mexicanos.

— A nova agenda do governo dos EUA ameaça desencadear uma política comercial extrema e egoísta que vai afetar a competitividade do nosso comércio exterior, violar acordos ambientais e caçar e deportar imigrantes — disse Castro em seu primeiro discurso crítico sobre o novo presidente americano. — Você não pode conter a pobreza, as catástrofes e os imigrantes com muros, mas sim com cooperação, compreensão e paz.

Era só o que faltava! E quando chega este momento, em que o ditador da mais longa e cruel ditadura do continente, que vem há meio século impedindo a saída do próprio povo da ilha-presídio caribenha, impondo um regime opressor e assassino que trata como criminoso qualquer dissidente, que espalhou um rastro de miséria e escravidão no país, quando chega o momento, dizia, em que este ser asqueroso passa a endossar as críticas de muitos liberais, é hora de parar um pouco, respirar fundo, e rever alguns conceitos.

Será que o liberal que faz coro a essa turma não corre o risco de estar fazendo papel de otário, de bancar o idiota útil da extrema esquerda ultra-radical? Claro, até mesmo o Diabo em pessoa poderia fazer uma ou outra crítica legítima a alguém. O inimigo do meu inimigo não precisa ser meu amigo. O muro pode ser errado apesar de Raúl e companhia o condenando, e não por causa deles. Tudo isso é verdade.

Mas a luz amarela deveria ter acendido faz tempo. O ataque é coordenado demais. É intenso demais. E vem dos lugares mais podres que existem. Isso deveria despertar maior cautela nos meus colegas liberais, que têm participado de um esforço tremendo de demonização de Trump. Egoísta? Muro irracional? Por colocar a América em primeiro lugar e por prezar pela segurança nacional?

Eu digo o que é egoísmo e irracionalidade: erguer muros não para impedir a entrada de ilegais, mas a saída do próprio povo! É isso que representa o ápice do egoísmo: transformar cidadãos em súditos, seres humanos em gado bovino, escravos, massa de manobra. Se alguém como Raúl Castro condena algo, a probabilidade de este algo ser defensável é imensa, aumenta muito. Eis aí, afinal, alguém que sempre defendeu só coisas erradas na vida.

Se um ditador comunista diz A, meu instinto natural é dizer o oposto de A. Se Raúl Castro condena a política externa de Trump, isso só pode significar alguns pontos extras para o presidente americano. Às vezes observar quem são os principais inimigos de alguém pode ajudar muito a escolher de qual lado ficar na batalha…

Rodrigo Constantino

OS IMPACTOS DAS CONCEPÇÕES IDEOLÓGICAS NA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

A chamada civilização ocidental não é uma construção cultural unânime, uniforme e concêntrica. Pelo contrário, ela é formada por diversos segmentos que, antes de serem coesos e complementares, são antagônicos e mutuamente destrutivos.

Os componentes da cultura chamada de civilização ocidental possuem características impossíveis de formar uma liga estável e duradoura.

Sem aprofundar suas nuances, podemos dividir nossa cultura em duas ou mais vertentes para cada um dos ramosfilosóficos, a saber:

Metafisicamente, os Objetivistas, que entendem que o que existe é vêem o universo e o tempo como algo infinito; e, os que acham que o universo foi criado por Deus ou por uma explosão descomunal, sendo limitado no espaço e no tempo.

Epistemologicamente, os seculares, que se guiam pelo uso da razão, e os religiosos, que se guiam pela fé.

Eticamente, os egoístas, que valorizam o autointeresse como uma necessidade existencial, e os altruístas, que valorizam o auto sacrifício como demonstração de nobreza.

Politicamente, os individualistas, defensores dos direitos individuais e do governo limitado a sua proteção; e de outro, os coletivistas, defensores da democracia e do estado com poderes ilimitados.

Esteticamente, os românticos realistas, que vêem a arte como expressão de ideais possíveis, e os surrealistas, abstratos e subjetivistas que entendem que qualquer coisa é arte.

Dessas visões de mundo, dessas formas de buscar conhecimentos, dessas maneiras de eleger valores, dessas experiências para aplica-los no contexto social, dessas escolas para colocar em concreto tantas abstrações, obtivemos resultados tão diferentes, ora civilizados ora bárbaros, em lugares e épocas tão próximas e tão distantes que não pode haver algo em comum a não ser o pluralismo constituído por tão diferentes.

Se isso é a civilização ocidental, é preciso purificá-la. Defendê-la como se fosse superior a qualquer outra é mistificá-la. Não há nada mais importante para purificar algo do que ser radical, separar e resguardando o que é um bem, descartando o que promove o mal.

Não defendo uma civilização ocidental enquanto ela não se resumir ao reconhecimento de que a existência existe, a razão é o meio para a aquisição de conhecimento, que a própria vida é o maior valor que há, que os direitos individuais são inalienáveis, que o governo serve apenas para protegê-los e que não dá para chamar Duchamp de arte, sem ofender Vermeer e Da Vinci.

A CRESCENTE BOÇALIDADE DOS ALUNOS UNIVERSITÁRIOS DOUTRINADOS PELA ESQUERDA

Tem sido tema recorrente aqui no blog o vandalismo, a intolerância, a estupidez e a agressividade de muitos jovens universitários que pensam combater justamente o fascismo, sem se darem conta de que são seus maiores agentes. Em nome dos “direitos” e das “minorias”, essa horda de bárbaros pratica todo tipo de crime, depreda propriedade pública, impede a liberdade de expressão, e jura fazer isso tudo em nome da “diversidade” e da “tolerância”.
Seguem mais quatro casos recentes. Um deles ocorrido em Berkeley, onde recentemente vândalos mascarados quebraram tudo e impediram uma palestra de Milo Yiannopoulos. Nesse caso, bem mais “light”, um rapaz quebra placas da universidade, com uma calma e tranquilidade impressionantes, de quem está seguro da impunidade. Uma colega sua ri. Outro aluno filma, avisando se tratar de um crime, mas isso não muda nada, não tira a tranquilidade com a qual o jovem, seguro de estar do lado bom da batalha, depreda o patrimônio público. Vejam:
Enquanto atitudes como esta continuarem impunes, mais e mais jovens serão estimulados a bancar o rebelde revolucionário, quebrando coisas por aí.
Nesse segundo caso, uma jovem maluca resolve gritar contra aqueles que marchavam por Trump. Ela parece abrir surto mesmo, estar possuída pelo Capeta, berrando de forma desvairada enquanto mostra os dedos do meio para os defensores do presidente, que respondem com um coro “USA”, em defesa da Pátria. Vejam:
O terceiro caso também foi em Berkeley, quando um grupo de esquerdistas resolveu confrontar defensores de Trump e a coisa saiu de controle. Sete pessoas ficaram feridas e dez foram levadas pela polícia. Um chegou a usar uma arma com potencial letal. Bandeiras foram queimadas. Tudo em nome da paz e da tolerância, claro:
Por fim, o último caso do dia ocorreu durante uma palestra de Charles Murray, autor de Coming Apart, um dos livros mais importantes para se compreender a era moderna e a bolha em que a elite “progressista” vive, cada vez mais distante do povo. Alunos do Middlebury College fizeram de tudo para impedir a fala do pensador, com cartazes e gritos, virando as costas em ato de total desrespeito ao convidado e ao livre debate civilizado. Vejam:
O próprio Murray elogiou a reação da administração da universidade, que abriu processo investigativo e pode expulsar alguns alunos, mas se disse assustado com os jovens alunos:
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São muitos casos, cada vez mais frequentes, em que a intolerância daqueles que pensam falar em nome das “minorias” fica evidente nas universidades e nas ruas. É um fenômeno extremamente preocupante. Cada vez mais jovens universitários americanos se dizem favoráveis ao socialismo. A doutrinação ideológica da esquerda tem surtido efeito. A lavagem cerebral é intensa. Militantes disfarçados de professores abusam da imaturidade e da insegurança dos jovens alunos.
E o pior é que a mídia só fala da ameaça fascista vindo da direita, de Trump, de seus defensores, ignorando a real ameaça da esquerda fascista, que tem partido para a violência com a certeza de que luta por “justiça”. E muitos amigos meus liberais não enxergam o tamanho do problema ainda, minimizando o que se passa nessas universidades, que deveriam ser bastiões do livre debate. Alegam que são “só alguns casos isolados”. Isso está parecendo com aqueles “lobos solitários” dos terroristas islâmicos, que já formam uma alcateia gigantesca…
É tudo muito triste, e também assustador. Tempos sombrios virão. Quem viver, verá.
Rodrigo Constantino

O PT NÃO CAUSOU APENAS UMA DÉCADA PERDIDA, MAS UMA GERAÇÃO INTEIRA DESTROÇADA!

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comentei aqui o trágico resultado do PIB em 2016, que jogou o Brasil em sua maior recessão histórica. De fato, podemos falar em uma “grande depressão”, tamanho o estrago. Tudo isso foi alertado por nós, economistas liberais. Fiz várias palestras, gravei vários vídeos e escrevi inúmeros artigos mostrando que esse seria o inevitável destino das políticas nacional-populistas do PT no poder. Fui ridicularizado durante a fase artificial da bonança, mas o tempo é amigo da razão (e da boa teoria econômica).

Hoje estamos em cenário de terra devastada. Tudo culpa exclusiva do PT e seus cúmplices. Não tem nada a ver com uma eventual “crise mundial”, e basta ver como os demais países emergentes, à exceção da Venezuela, que foi ainda mais agressiva na direção socialista adotada pelo PT, vão bem para constatar isso. A desgraça foi totalmente “made in Brazil”, como cansei de mostrar.

E não basta avaliar o número absoluto para mensurar o estrago. É preciso levar em conta aquilo que chamamos de custo de oportunidade, ou seja, como o Brasil poderia estar hoje sem essas lambanças todas do PT. Guga Chacra fez um bomcomentário nessa linha hoje:

O PIB do Brasil caiu 3,6% em 2016. Em 2015, havia caído 3,8%. E, em 2014, tinha subido só 0,5%. Isto é, em três anos, a queda foi de 6,9% (mais ou menos, porque estou usando 2013 como base para facilitar a matemática). Leve em conta que uma economia sadia deveria ter crescido ao menos 3% ao ano em média. Portanto o Brasil deveria ter crescido 9% no período. Logo, o PIB brasileiro não apenas despencou quase 7% como deixou de crescer ao menos 9%. O país está, portanto, 16% abaixo do que deveria estar hoje. E demorará anos para atingir este patamar. Não é somente uma década perdida, é uma geração perdida – a nossa.

Em que pesem as simplificações aritméticas de Guga, que ignorou no cálculo o conceito de taxa composta*, o quadro geral desenhado pelo colunista está correto, e mostra o tamanho da destruição causada pelo PT no governo. Estamos falando de uma riqueza produzida no Brasil hoje quase 20% abaixo do patamar que deveria estar caso os petistas não estivessem no comando da nação.

Isso, para economistas com cabeça de planilha, pode significar apenas um número, uma abstração. Mas em termos concretos significa a desgraça na vida de milhões de pessoas, trabalhadores que perderam seus empregos, pais que não conseguem mais pagar a escola dos filhos ou comprar comida, doentes sem condições de arcar com os custos do tratamento, vidas destroçadas, enfim. É esse o verdadeiro legado do PT. Matou uma geração inteira, usurpando-lhe o direito de sonhar com dias melhores.

Toda revolta que vemos nas ruas direcionada aos petistas me parece pouco perto do mal que essa gente causou ao país.

* Como são apenas três anos, o impacto é ínfimo, mas vale a ressalva, pois ao longo de um período maior isso faz muita diferença. Aos interessados, basta lembrar que três anos seguidos de crescimento de 3% não representam 9% de crescimento total, mas sim 9,27% (1,03 * 1,03 * 1,03). Guga está perdoado, pois não é economista. Seus deslizes ideológicos em prol da esquerda e seu coro à histeria anti-Trump já são mais difíceis de eu perdoar…

Rodrigo Constantino

CAETANO VELOSO QUER CIRO GOMES COMO PRESIDENTE: A ESTUPIDEZ DE NOSSOS “INTELECTUAIS” É MESMO INFINITA!

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Caetano Veloso só é tido como intelectual num país como o Brasil. O mesmo vale para Chico Buarque. Ambos, aliás, disputam para ver quem é mais estúpido quando o assunto é política. Alguns acham que Caetano é mais esclarecido e moderado, pois, vejam só!, já teceu até críticas ao PT, enquanto Chico continua firmemente casado com Lula e a ditadura cubana. Caetano, nesse sentido, seria mais “limpinho”, mais “moderado”, quase um tucano.

Mas não tem jeito: esses nossos músicos que se acham os intelectuais têm forte vocação para a defesa do atraso. Quando um deles consegue “romper” com o PT, é só para colocar algo muito parecido em seu lugar. Se não dá mais para defender Lula, então vamos de Ciro Gomes, aquele típico caudilho nordestino que já passou por tudo que é partido, mostrou-se completamente destemperado, é truculento e tosco (fazendo Bolsonaro parecer um legítimo gentlemanbritânico) e acha que não dá para cortar nem um bilhão de gasto público, nesse estado hipertrofiado que temos. É esse o sujeito que Caetano, após “refletir”, resolveu apoiar para 2018. É o que revela o Blog do Moreno:

Antes de embarcar ontem à noite para Montevidéu, no Uruguai, onde começa hoje uma série de shows pela América do Sul, Caetano Veloso disse ao Blog do Moreno que acredita que Ciro Gomes é a melhor das opções colocadas para a sucessão de Michel Temer. Reconheceu que, ao assumir a candidatura de Ciro, está na contramão de vários amigos intelectuais e artistas, como Chico Buarque, que acabam de subscrever um manifesto em defesa da candidatura do ex-presidente Lula, sob o título “Lula já!”.

— É bom que as posições sejam definidas, pois isso só estimula, agita, o debate.

Ao blog, Caetano ressaltou que a sua posição em defesa da candidatura de Ciro Gomes já havia sido manifestada em artigo que escreveu para a revista eletrônica “Fevereiro”, da qual é colaborador.

Ele já previa, nesse artigo, o surgimento do movimento pró-Lula, tanto que, a certa altura do texto escreveu:

— A volta de Lula? O pensamento sobre 2018 trouxe a hipótese. Lula é um líder de grandeza incomparável, talvez só Getúlio. Seu discurso em resposta à estranha decisão do juiz Moro de expedir uma condução coercitiva para levá-lo a depor sem que ele tivesse se negado a fazê-lo mostrou um político potente. Pouco depois, ele já aparecia como um ex-líder. Entristece, mas a fórmula de liderança populista é algo que me sugere retrocesso a velhos males latinoamericanos.

Sobre a candidatura de Ciro, Caetano lembrou:

— Votei em Ciro Gomes na eleição de 1998: eu não era a favor da reeleição. Agora, sabendo-o possível candidato, penso em voltar a fazê-lo. O discurso de Mangabeira em sua volta ao PDT, que vi na internet, me convenceu.

Ou seja, basta repetir umas baboseiras sensacionalistas de esquerda para convencer Caetano, o “grande intelectual” brasileiro. Se essa gente não tem mais Lula para defender, descola uma Marina Silva, um Marcelo Freixo ou um Ciro Gomes. O importante é sempre flertar com o atraso, com o socialismo, com a defesa de um estado inchado e intervencionista. A extrema-esquerda que finge ser moderada e que disputa sempre entre seis ou meia-dúzia, desde que a direção não mude e continue apontando para Cuba e Venezuela.

Essa gente cansa. O Brasil cansa. A esquerda enoja. E o fato de essa turma ser considerada “intelectual” em nosso país diz tudo sobre o apagão cerebral em que vivemos. Caetano e Chico: quem leva o troféu de maior estupidez?

Rodrigo Constantino