quarta-feira, 8 de março de 2017

Anvisa aprova resolução que proíbe venda de termômetro com mercúrio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (7) uma resolução que proíbe a comercialização de termômetros e aparelhos de medir pressão que utilizam mercúrio. A medida vale a partir de 2019. De acordo com a Anvisa, a proposta de proibir o uso desses equipamentos no país faz parte do compromisso do Brasil de banir produtos com mercúrio até 2020.

Os aparelhos têm uma coluna transparente, contendo mercúrio no interior, com a finalidade de aferir valores de temperatura corporal (no caso do termômetro) e pressão arterial (no caso do esfigmomanômetro).

Em junho do ano passado, a agência abriu consulta pública sobre o tema. Na ocasião, a agência destacou o compromisso firmado com a Convenção de Minamata, onde 140 países, incluído o Brasil, se comprometeram com o controle do uso e redução de emissões e liberações do mercúrio para a natureza. A Anvisa destaca que no mercado já existem os termômetros e medidores de pressão digitais, alternativos aos com a coluna de mercúrio.

Termômetros mais caros

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com duas redes de farmácias. Uma delas já não comercializa mais o termômetro de mercúrio. Na farmácia que comercializa ambos, o termômetro digital custa quase o dobro daquele feito com coluna de mercúrio. O primeiro custa R$ 19,90 e o segundo R$ 10. O aparelho digital, que funciona alimentado por uma bateria, tem a vida útil mais curta que o termômetro feito de mercúrio que, se não sofrer quedas, pode durar, como disse o próprio vendedor ao repórter, “a vida toda”.

 

Agência Brasil

 

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Mais carros

Jorge Araujo/Folhapress

A indústria brasileira de veículos teve alta de 14,7% em fevereiro em relação a janeiro e crescimento de 39% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. A informação foi dada pela Anfavea, a associação que representa as montadoras.
A produção em fevereiro totalizou 200,4 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. No primeiro bimestre, a produção acumula alta de 28,1% sobre o mesmo período de 2016, para 375,1 mil unidades. Já as vendas de veículos novos somaram 135,7 mil unidades em fevereiro, queda de 7,8% em relação a janeiro, e um recuo de 7,6% na comparação anual. Leia mais

 

 

Não foi agressão

Folhapress

Laudo do IML conclui que o adolescente João Victor Souza de Carvalho, que se envolveu em confusão em uma unidade do Habib's na zona norte de São Paulo no dia 26 de fevereiro, morreu depois de um infarto causado por ingestão de drogas.
De acordo com o laudo, uma substância presente no lança-perfume foi detectada no corpo do garoto. Algumas escoriações também foram detectadas, mas não havia trauma na cabeça de João Victor. A Polícia Civil investiga o caso. Leia mais

Luz mais cara

iStock/Devonyu

Governo confirma cobrança de R$ 1,1 bilhão na conta de luz para pagar dívidas da Eletrobras com a Petrobras pelo fornecimento de combustível a usinas de geração. A medida foi aprovada nesta terça-feira pela diretoria da Aneel.
O consumidor vai arcar com mais essa conta porque os repasses vão ser feitos pela Conta de Desenvolvimento Energético, que é abastecida com um encargo cobrado nas contas de luz. Com os repasses, a Eletrobras vai pagar entre janeiro e dezembro de 2017 as parcelas de dívidas já negociadas junto à Petrobras. Leia mais

 

Mercado Financeiro

Getty Images

Puxada pelo mau desempenho da Ambev e dos bancos, a Bovespa fechou em queda de 0,9%, com 65.742,33 pontos. As ações da Ambev caíram 2,49%, e as do Itaú Unibanco perderam 1,67%.
O dólar comercial caiu 0,22% e foi cotado em R$ 3,12 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 0,38%. Leia mais

O que é o PIB?

Queda de 3,6% do PIB de 2016 é 'espelho retrovisor', diz Meirelles

Governo Temer

MAELI PRADO
DIMMI AMORA
GUSTAVO URIBE
DE BRASÍLIA

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira (7) durante a abertura da reunião do chamado Conselhão, no Palácio do Planalto, que aqueda de 3,6% no PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado é "espelho retrovisor".

"O PIB divulgado hoje se refere ao ano passado, é espelho retrovisor. Os índices a seguir refletem o que está acontecendo agora", afirmou o ministro, antes de citar indicadores da atividade econômica futura, como circulação de veículos leves nas estradas e vendas de papelão ondulado.

Dados das vendas de supermercados, motos, emplacamentos de veículos e da confiança do consumidor também mostram reação, disse Meirelles. "Isso tudo mostra já a retomada da atividade que vai aparecer lá na frente, disse.

No início de seu discurso de abertura no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o ministro da Fazenda disse que o Brasil "está voltando ao normal". "O Brasil hoje já é um país que volta ao normal, um país que aprova reformas fundamentais", afirmou. "Eu recebo diversas áreas que mostram que sentimos ainda os efeitos da recessão, mas o país já começa claramente a crescer".

Meirelles afirmou que, no último trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB crescerá 2,4%, na previsão do Ministério da Fazenda.

O ministro declarou ainda que a retomada da economia não foi tão rápida como se pensava. "A retomada no final do ano passado não foi tão rápida, de fato não foi. Hoje foi divulgado o PIB do ano passado, que é o resultado de uma série de políticas que levaram a economia brasileira a enfrentar a maior crise da sua história", afirmou.

PREVISÃO PARA 2018

Após a reunião do Conselhão, Meirelles afirmou que o PIB (Produto Interno Bruto) pode crescer acima de 3% em 2018.

Segundo o ministro, no último trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB crescerá 2,4%, na previsão do Ministério da Fazenda.

Ainda de acordo com Meirelles, quando se calcula o chamado "PIB anualizado", a alta chegará a 3,2% no final de 2017. O PIB anualizado é quando se projeta a variação de um trimestre em relação ao trimestre anterior (no caso, o quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre deste ano) e se supõe que esse crescimento se repetirá por um ano.

"O crescimento vai se acelerando no decorrer do ano. Começa devagar e termina o ano em um ritmo de 3,2%, indicando uma taxa bem alta de crescimento para 2018", disse Meirelles. "Se o crescimento do último trimestre se repetir durante o ano, teríamos um crescimento acima de 3% em 2018", disse. "Mas ainda estamos refinando nossas previsões, depende de muita coisa".

A previsão oficial da pasta para a alta do PIB neste ano é de 1%, distante da previsão dos analistas do boletim Focus, do Banco Central, que acreditam em um crescimento de 0,49%.

Até o dia 22 deste mês, a equipe econômica deverá divulgar uma nova previsão para o comportamento da atividade econômica. "Estamos fazendo cálculos mais precisos e vamos divulgar até o dia 22", disse o ministro.

ENDIVIDAMENTO

Além dos indicadores de antecipação da atividade, Meirelles destacou que o nível de endividamento de consumidores e empresas está diminuindo. "É um processo difícil, mas é resultado da crise. Estamos passando para um segundo processo, de voltar a tomar empréstimo".

O ministro declarou ainda que, no futuro, o país sentirá os efeitos benéficos da aprovação do teto de gastos, que limita o crescimento de despesas à inflação do ano anterior, e da reforma da Previdência, que deve ser votada neste semestre no Congresso.

Ele afirmou que, sem o teto, as despesas públicas passariam a representar 25,4% do PIB em 10 anos. "Com o teto, vamos a 15,5% do PIB. Ou seja, ganhamos 10% do PIB em termos de menor despesa pública", afirmou o ministro.

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Entenda o que é o PIB

O PIB, Produto Interno Bruto, é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor adicionado à economia em um determinado período.

O PIB pode ser calculado pela ótica da oferta e pela ótica da demanda. Os métodos devem apresentar o mesmo resultado.

Desde o último trimestre de 2014, o IBGE passou a aplicar diretrizes da ONU que alteraram parcialmente os cálculos para o PIB. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, prospecção e avaliação de recursos minerais (mesmo que não sejam encontradas, por exemplo, jazidas de minério ou petróleo) e aquisição de softwares passaram a ser contabilizados no PIB.

Antes, eram encarados como despesas intermediárias e descontadas do cálculo. Pela nova metodologia, os gastos governamentais com a compra de equipamentos militares também passam a ser considerados como investimento, por exemplo.

Folha de S. Paulo

Ministro do TSE pede a Moro compartilhamento de provas da Lava Jato

O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o compartilhamento de provas da Operação Lava Jato que possam estar relacionadas à ação que apura irregularidades da chapa Dilma-Temer na campanha das eleições de 2014.

Benjamin investiga o eventual abuso de poder político e econômico da chapa Dilma-Temer. De início focado em irregularidades na contratação de gráficas, desde a semana passada o ministro decidiu apurar também supostas doações de campanha ilegais feitas pela empreiteira Odebrecht, conforme indícios surgidos nas investigações da Lava Jato. 

Na última quarta-feira (1º), Benjamin interrogou o ex-presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho de 2015 em Curitiba. Ao longo da semana, o ministro ouviu também outros cinco ex-executivos da empresa: Benedicto Júnior, Fernando Reis, Cláudio Melo Filho, Alexandrino de Salles Ramos e Hilberto Mascarenhas.

Todos os executivos ouvidos por Benjamin assinaram com a Justiça acordos de colaboração premiada, no qual detalharam o esquema de pagamento de propinas a políticos e partidos pela Odebrecht. 

Conforme informações vazadas pela imprensa, os executivos confirmaram a Benjamin o pagamento de caixa dois para campanhas eleitorais em 2014. Segundo as reportagens, Marcelo Odebrecht relatou a doação de R$ 150 milhões em caixa dois para a chapa Dilma-Temer, afirmando também ter se reunido com o então vice-presidente Michel Temer para discutir doações a seu partido, o PMDB.

Em nota após o depoimento, o presidente Michel Temer confirmou ter se reunido com o ex-presidente do grupo Odebrecht, no Palácio do Jaburu, mas negou ter discutido valores na ocasião. A nota divulgada pela Presidência da República confirma ainda que a Odebrecht deu um auxílio financeiro de R$ 11,3 milhões a campanhas do PMDB e que o montante foi declarado ao TSE. 

A ex-presidente Dilma Rousseff declarou, por meio de nota, ser "mentirosa" a declaração de Marcelo Odebrecht de que ela teria pedido recursos a ele ou a quaisquer empresários. Ela negou também ter solicitado o pagamento a fornecedores da campanhas por meio de contas fora do país.

Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu vice e companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil do presidente e do vice é julgada em conjunto. Se for comprovado o abuso de poder político e econômico na campanha de 2014, o processo resultaria na inelegibilidade de Dilma Rousseff e na cassação de Temer.

 

Agência Brasil

 

 

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Investimentos privados

Beto Barata/PR

O presidente Michel Temer disse que o Programa de Parcerias em Investimentos (PPI) deverá atrair R$ 45 bilhões em investimentos em projetos e concessões na área de infraestrutura.
Temer disse ainda que os problemas de infraestrutura que afetam o escoamento da produção brasileira foram herdados por seu governo. Leia mais

 

A mais longa recessão

Getty Images/iStockphoto/fatido

A economia brasileira despencou 3,6% em 2016 e emendou o segundo ano seguido de queda, informou o IBGE. É a mais longa recessão pela qual o país já passou. O PIB já havia tombado 3,8% em 2015.
O Brasil nunca havia registrado dois anos seguidos de encolhimento da economia, segundo a atual pesquisa do instituto, que começa em 1990, e a pesquisa anterior, iniciada em 1948. Leia mais

Meirelles otimista

Paulo Whitaker/Reuters

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a queda de 3,6% no PIB no ano passado é 'espelho retrovisor'.
Meirelles citou dados das vendas de supermercados, motos, emplacamentos de veículos e da confiança do consumidor para mostrar a retomada da atividade, que, nas palavras dele, vai aparecer lá na frente. Leia mais

Operador da Odebrecht confirma: Lula é mesmo o “Amigo” na planilha de propinas

De acordo com O Antagonista, que obteve com exclusividade parte do teor do depoimento de Hilberto Mascarenhas da Silva Filho, o operador do departamento da propina da Odebrecht, a Herman Benjamin, do TSE, Lula é realmente o “Amigo” na planilha de propinas da Construtora.

Segundo Hilberto, Lula é o “Amigo” por causa da sua amizade com Emílio Odebrecht.

 

Jornal Livre