segunda-feira, 6 de março de 2017

Kate Beckinsale, atriz inglesa

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Kate Beckinsale

Beckinsale na Comic-Con de 2011.

Nome completo
Kathrin Romany Beckinsale

Outros nomes
Kate

Nascimento
26 de julho de 1973 (43 anos)
Londres, Inglaterra
Reino Unido

Ocupação
Atriz, modelo

Atividade
1991 - presente

Cônjuge
Michael Sheen (1995 - 2003)
Len Wiseman (2004 - 2015)

IMDb: (inglês)

Kathrin Romary "Kate" Beckinsale (Londres, 26 de julho de 1973) é uma atriz inglesa. Depois de alguns papéis menores na televisão, fez sua estréia no cinema em Muito Barulho por Nada (1993) quando ainda era uma estudante na Universidade de Oxford. Apareceu depois em dramas britânicos históricos, como Prince of Jutland (1994), "[Cleff Uno]" Cold Comfort Farm (1995),Emma (1996), e The Golden Bowl (2000), além de várias produções teatrais e de rádio. Começou a procurar trabalho no cinema nos Estados Unidos no final de 1990 e, depois de aparecer em dramas de pequena escala como The Last Days of Disco (1998) e Brokedown Palace (1999), e como tinha um ano de pausa em 2001, teve com papéis de protagonista no filme de guerra Pearl Harbor e a comédia romântica Serendipity. Construiu este sucesso com aparições no filme biográfico The Aviator (2004) e a comédia Click (2006).

Beckinsale ficou conhecida como uma estrela de ação, no filme Underworld (2003), e desde então atuou em muitos filmes do mesmo genero, incluindo Van Helsing (2004), Underworld: Evolution (2006), Whiteout (2009), assim como Contraband,Underworld: Awakening, e Total Recall (todos em 2012). Também fez aparições ocasionais em projetos dramáticos menores, como Snow Angels (2007), Winged Creatures (2008), Nothing But the Truth (para o qual ganhou uma nomeação ao Critic's Choice Award em 2008) e Estão Todos Bem (2009). Ela aparecerá em seguida no drama jurídico The Trials of Cate McCall e o thriller psicológico Eliza Graves.

Nascida e criada em Londres, os pais de Beckinsale são o ator Richard Beckinsale (1947-1979) e a atriz Judy Loe. Teve um relacionamento de oito anos com o ator galês Michael Sheen, de 1995 até 2003, de quem teve uma filha. Casou-se posteriormente com o diretor de cinema americano Len Wiseman, em 2004, e mudou-se para Brentwood, Los Angeles. Publicações como Esquire e People incluíram repetidamente Beckinsale em seus rankings anuais de mulheres mais sexy e mais bonitas do mundo. Já trabalhou ocasionalmente como modelo e garota propaganda em campanhas de televisão e publicitárias promovendo marcas como Gap denim, Diet Coke, Absolut Vodka e shampoo Lux.

Índice

Biografia

Os seus pais também eram atores, a mãe, Judy Loe apareceu em vários programas televisivos e seriados britânicos. O pai, Richard Beckinsale, foi famoso durante os anos 70, em alguns filmes britânicos como Rising Damp, Porridge e The Lovers. Morreu em 1979 devido a ataque cardíaco.

Kate consagrou-se no filme Pearl Harbor em 2001. Em 2003 destacou-se ainda mais ao interpretar a personagem Selene na série de filmes Underworld (no Brasil, Anjos da Noite) e Underworld: Evolution (Anjos da Noite - A Evolução), de 2006. Em 2009 fez um pequena participação no terceiro filme da série, Underworld: Rise of the Lycans (Anjos da Noite - A Rebelião), já que sua personagem não estaria envolvida na história de amor central do filme.

Foi casada com o diretor estadunidense Len Wiseman, com quem se separou em 2015. Tem uma filha chamada Lily Sheen, nascida em 31 de Janeiro de 1999, do relacionamento que teve com o ator Michael Sheen.

Em 2009 Kate foi eleita pela revista Esquire com o título de "Mulher Mais Sexy Viva".[1]

Em 2012 a atriz volta no papel da vampira Selene no quarto filme da série Underworld.[2] [3] [4]

Carreira

Ano
Título
Título em português
Personagem

1993
One Against The Wind
Barbe Lindell

1993
Much Ado About Nothing
Hero

1994
Uncovered
Julia

1994
Prince of Jutland/Royal Deceit
Ethel

1995
Cold Comfort Farm
Flora Poste

Haunted
br: Ilusões Perigosas
Christina Mariell

1998
The Last Days of Disco
Charlotte Pingress

Shooting Fish
Georgie

Alice Through the Looking Glass
Alice

1999
Brokedown Palace
Darlene Davis

2001
Serendipity
br: Escrito nas Estrelas
pt: Feliz Acaso
Sara Thomas

Pearl Harbor
Enfermeira-tenente Evelyn Johnson

The Golden Bowl
pt: Infidelidades
Maggie Verver

2002
Laurel Canyon
br: Laurel Canyon - Rua das Tentações
pt: Atração Acidental
Alex Elliot

2003
Underworld
br: Anjos da Noite
Selene

Tiptoes
Carol

2004
The Aviator
br/pt: O Aviador
Ava Gardner

Van Helsing
Anna Valerious

2006
Click
Donna Newman

Underworld: Evolution
Selene

2007
Vacancy
br: Temos Vagas
Amy Fox

2008
Snow Angels
Annie Marchand

Winged Creatures
br: O Efeito da Fúria
Carla Davenport

Nothing But the Truth
br: Faces da Verdade
pt: 24 Horas Sem Mentir
Rachel Armstrong (inspired by Judith Miller)

2009
Whiteout
br: Terror na Antártida
Carrie Stetko

Everybody's Fine
br/pt: Estão Todos Bem
Amy

2012
Underworld: Awakening
br: Anjos da Noite: O Despertar
pt: Submundo: O Despertar
Selene

Contraband
br: Contrabando
Kate Farraday

Total Recall
br: O Vingador do Futuro
pt: Desafio Total
Lori

2013
The Trials of Cate McCall
Cate

2014
Stonehearst Asylum
Eliza Graves

2015
The Face of one Angel
Simone

Absolutely Anything
Catherine

The Disappoitments Room
Dana

Love and Friendship
Lady Susan Vernon

2016
The Disappointments Room
A Sala Oculta
Dana

Referências

  1. Ir para cima↑ «Kate Beckinsale é "mulher mais sexy viva", diz revista»
  2. Ir para cima↑ «Anjos da Noite 4 tem sua data de estreia adiada». Consultado em 12 de junho de 2010
  3. Ir para cima↑ «Anjos da Noite 4 é adiado». Consultado em 12 de junho de 2010
  4. Ir para cima↑ «Underworld 4». Consultado em 12 de junho de 2010

References

Kate Beckinsale

Ligações externas

Wikiquote

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Kate Beckinsale

    Wikipédia

Ex-diretor da Odebrecht afirma a Moro que Antônio Palocci era o 'Italiano'

Fernando Sampaio Barbosa prestou depoimento nesta segunda-feira (6).
Ação penal é oriunda da 35ª fase da Lava Jato, em que Palocci é réu.


Alana Fonseca, Bibiana Dionísio e Thais Kaniak
Do G1 PR

Uma das testemunhas ouvidas na manhã desta segunda-feira (6), por videoconferência com São Paulo (SP), afirmou ao juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância – que o apelido "Italiano" era uma referência ao ex-ministro Antônio Palocci, preso pela Lava Jato em setembro de 2016.
saiba mais
"A gente sabia que o 'Italiano' era o Palocci", disse o engenheiro civil Fernando Sampaio Barbosa, que trabalhou como diretor na Odebrecht. Ele foi arrolado como testemunha de defesa do ex-presidente da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht.
Palocci é réu no processo por, segundo a denúncia, receber R$ 128 milhões em propinas e repassar ao PT, entre os anos de 2008 e 2013.
"A gente sabia quem?", perguntou Sérgio Moro. "Eu sabia. Eu tinha sido informado pelo Márcio Faria [ex-diretor da Odebrecht, já condenado na Operação Lava Jato]", relatou Fernando Sampaio Barbosa.
A pergunta do juiz federal abordava um e-mail enviado por Marcelo Odebrecht e que tinha Fernando Sampaio Barbosa como um dos destinatários.
Conforme a força-tarefa da Operação Lava Jato, o setor de Operações Estruturadas da Odebrecht pagava propina para agentes públicos. Ainda segundo as investigações, "Italiano" se referia a Antônio Palocci.
Fernando Sampaio Barbosa não soube dizer porque o ex-ministro era chamado de "Italiano" e não pelo nome. Ele ainda contou que não conhece Antônio Palocci pessoalmente e que nunca tratou assuntos com ele.
A defesa do ex-ministro refutou as acusações e afirmou que Antônio Palocci é inocente. A Odebrecht reafirmou o compromisso de colaborar com a Justiça. O Partido dos Trabalhadores (PT) reiteirou que todas as doações recebidas ocorreram dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça.
Audiências desta segunda-feira
Ao todo, sete pessoas foram ouvidas e uma não compareceu à audiência na manhã desta segunda-feira. Duas testemunhas foram arroladas pela defesa do empresário Marcelo Odebrecht e o restante, pela defesa do ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic.
OPERAÇÃO OMERTÀ
Palocci é preso na 35ª fase da Lava Jato
Marcelo Odebrecht e Antônio Palocci acompanharam as oitivas. Em geral, os advogados dos investigados da Lava Jato pedem a dispensa dos clientes das audiências com as testemunhas e o juiz autoriza. Todavia, os dois optaram por estar presentes.
De acordo o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que o Palocci e Branislav Kontic receberam propina para atuar em favor da Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.
Neste processo, Antônio Palocci responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Marcelo Odebrecht está detido desde junho de 2015 pela Operação Lava Jato, além de já ter sido condenado por crimes como lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção ativa, responde a outras ações penais oriundas da Lava Jato, como a deste processo.
Também há oitivas marcadas para esta tarde. A partir das 15h30, Sérgio Moro ouve mais uma testemunha arrolada por Kontic e outra pelo ex-diretor da Petrobras Renato Duque.
'Italiano'
A 35ª fase surgiu de uma planilha que foi apreendida na 23ª fase da Lava Jato, chamada de Acarajé, na qual foram presos o publicitário João Santana e sua mulher, Monica Moura, que fizeram campanhas eleitorais para o PT – ambos já condenados pela operação.
De acordo com o MPF, a planilha mostra valores ilícitos repassados a Palocci tanto em período de campanha quando fora dele. A planilha era chamada de “Posição Programa Especial Italiano” e usava, segundo investigadores, o termo “italiano” como codinome para se referir ao ex-ministro.
A 35ª etapada da Lava Jato foi chamada de Omertà, em referência a um código de honra da máfia italiana, que fazia um voto de silêncio perante autoridades. A polícia diz que o silêncio que imperava no Grupo Odebrecht foi quebrado por Maria Lúcia Tavares, do "setor de operações estruturadas", o que permitiu o aprofundamento das investigações. A ex-funcionária da Odebrecht teria ajudado a revelar a quem se referia o codinome "italiano" – Antonio Palocci.
"Conforme planilha apreendida durante a operação, identificou-se que entre 2008 e o final de 2013, foram pagos mais de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo Palocci. Remanesceu, ainda, em outubro de 2013, um saldo de propina de R$ 70 milhões, valores estes que eram destinados também ao ex-ministro para que ele os gerisse no interesse do Partido dos Trabalhadores", diz o MPF.
Confira o que disseram as outras testemunhas:
-Diana Teresa di Giuseppe
Diana Teresa di Giuseppe foi arrolada pela defesa do ex-assessor de Palocci e ouvida também nesta manhã. Ela disse que conhece Branislav há 16 anos, de funções públicas. Eles trabalharam juntos na prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Marta Suplicy, de 2001 a 2004.
"O 'Brani' é uma pessoa que eu admiro bastante, muito inteligente, muito prestativa. Sempre foi muito correto, muito ético comigo", afirmou. Diana também elogiou Branislav como chefe. "Não é só o caráter. É o profissonalismo, a ética. Ele tem um grande respeito com o profissional, o que é uma coisa rara", reforçou. A testemunha ainda falou da relação de Branislav com o Palocci. "Eu não tenho conhecimento desse nível de detalhe da relação, o Palocci não fazia parte do nosso círculo. Só sei que ele trabalhou como assessor quando o Palocci era duputado", finalizou
-Jorge Luiz Uchoa Mitidieri
Arrolado como testemunha de defesa de Marcelo Odebrecht, Jorge Luiz Uchoa Mitidieri, afirmou que não sabe quem é "italiano" e que nunca tratou com agentes públicos. Ainda de acordo com Mitidieri, ele não conhece e nunca esteve com Antonio Palocci.
Jorge Mitidieri é diretor superintendente da Odebrecht Óleo e Gás, responsável pela área de serviços integrados, e e-mails enviados e recebidos por ele foram anexados ao processo.
De acordo com Mitidieri, a área em que ele atua não tem ligação com projetos de sondas. O trabalho dele consiste em interligar os poços a navios de produção. Ele mencionou que a empresa estava concorrendo a uma licitação da Petrobras e que pediu apoio para Marcelo Odebrecht para levar as vantagens do projeto da Odebrecht Óleo e Gás até a cúpula da estatal.
"O que eu pedi na época, ao eu presidente e ao Marcelo, um apoio para que a gente conseguisse fazer chegar a um nível mais elevado  na Petrobrás, provavelmente na presidência, essas nossas condições. A gente entendia que o nosso projeto, apesar de mais caros, tinha granes vantagens a serem agregadas no processo", disse Mitidieri. A Odebrecht Óleo e Gás não venceu a licitação.
-João Roberto Vieira da Costa
João Roberto Vieira da Costa também depôs ao juiz federal, arrolado pela defesa de Branislav.
Ele contou que conhece o ex-ministro de Palocci desde 2009, a partir de um amigo em comum. Relatou também que os seus filhos estudaram filosofia juntos na USP e que é vizinho de Branislav.
"O Brani é uma pessoa tranquila, um intelectual, mais reservado", descreveu. A testemunha ainda afirmou que o padrão de vida do investigado na Lava Jato é de "clásse média média". "Nenhum nível de ostentação. Pelo contrário, uma vida normal, modesta, de batalha para conseguir sobreviver", acrescentou.
- Luiz Sérgio Ragnoli Silva
O artista plástico Luiz Sérgio Ragnoli Silva também depôs como testemunha do ex-assessor de Palocci. Ele contou que conhece Branislav desde 1976 e que não sabe de nada que desabone a conduta dele. Ele afirmou ainda que Branislav sempre foi uma pessoa justa e correta.
- Glauco Arbix
Glauco Arbix, professor de sociologia da Universidade de São Paulo, prestou depoimento na condição de testemunha de Branislav. Ele disse que conhece o réu há mais de 40 anos e que ele tem uma família com consistência. Segundo a testemunha, Branislav tinha boas condições financeiras até o período em que a empresa da família apresentou dificuldades. Arbix disse que Branislav decalrou ainda que Branislav e a família dele são pessoas íntegras e honestas.
- Ricardo Abramovay
Ricardo Abramovay, professor da Universidade de São Paulo, afirmou que conhece Branislav desde o início dos anos 80. Disse que não tem conhecimento de nenhum fato que desabone Branislav do ponto de vista moral, intelectual ou de qualquer traço de comportamento. Disse também que o réu sempre teve interesse na área de pesquisa e que tem família bem constituída.
Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do governo Lula, é escoltado por policiais federais enquanto deixa o Instituto de Ciência Forense em Curitiba (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)Antonio Palocci foi preso pela Operação Lava Jato em setembro de 2016 (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

G1
































Polícia conclui que atentado contra vereador Rodrigo Maroni não aconteceu

Maroni diz que foi perseguido antes de ter seu carro atingido por tiros em maio de 2016. História é "completamente inverossímil", segundo delegado

Por: Paulo Germano

 

Polícia conclui que atentado contra vereador Rodrigo Maroni não aconteceu Tadeu Vilani/Agencia RBS

Maroni com o filhote que levava no carro, em foto no dia seguinte à suposta tentativa de homicídioFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

A tentativa de homicídio contra o vereador Rodrigo Maroni (PR), que teria sido perseguido por uma moto antes de ter seu carro alvejado por tiros, em maio do ano passado, não aconteceu. É o que concluiu a investigação conduzida pelo delegado Eibert Moreira Neto, da 4ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa. Maroni contesta o resultado do inquérito (leia, mais abaixo, o que diz o vereador).

— A história é completamente inverossímil. Há vários pontos que atentam contra a veracidade do fato — afirma o delegado Eibert.

A polícia teve a acesso a câmeras de estabelecimentos comerciais na Estrada São Caetano, no bairro Lami, zona Sul da Capital, exatamente no local onde Maroni estaria sendo perseguido. A Doblò que o vereador dirigia aparece nas imagens. Mas a moto, não.

— É um local ermo, uma zona rural, e passam poucos carros por lá. As testemunhas que moram ali foram unânimes em dizer que não ouviram nem viram moto alguma. Viram só a Doblò e uma caminhonete.

Celular molhado e roupas limpas

A caminhonete era do chefe de gabinete de Rodrigo Maroni, um policial militar da reserva. Em seu depoimento, o vereador disse que telefonou para o chefe de gabinete após sofrer o atentado, mas o delegado Eibert vê nova contradição nesta informação:

— Primeiro, a vítima disse ter tentado telefonar para o 190 várias vezes. Não teria conseguido porque, ao fugir da suposta perseguição, teria se jogado em um mato com lodo, à beira da estrada, molhando seu celular. Mas, de forma inexplicável, ele conseguiu ligar para o chefe de gabinete, que foi até o local.

No inquérito, PMs que atenderam à ocorrência dizem que, ao chegarem à Estrada São Caetano, Maroni estava com as roupas limpas. Mas o vereador, segundo os policiais, logo atirou-se em um valão e passou a se debater para demonstrar como teria ocorrido sua fuga. Assim, ficou sujo. Conforme o delegado Eibert, chama a atenção que Maroni, em sua fuga pelo mato — um local com espinhos e arame farpado — não tenha se lesionado em nenhuma parte do corpo.

Vereador não será indiciado

Para completar, em seu depoimento, o vereador disse que estava a caminho da casa de uma pessoa para entregar-lhe um filhote de cachorro, que seria adotado. O pequeno cão, de fato, estava com Maroni, mas a pessoa não confirmou a versão à polícia.

— Ela disse que não tinha acerto algum para receber o cachorro — conta o delegado.

O suposto atentado ocorreu cinco dias após um homem matar um yorkshire com um chute, no bairro Santana, porque o cachorro teria urinado em frente ao seu prédio. Na época, Maroni liderou protestos contra o homem — cujo filho tinha uma moto — e passou a relatar à imprensa ameaças que estaria sofrendo.

O delegado Eibert disse que, embora tenha certeza de que não houve tentativa de homicídio, não vai indiciar o vereador por falsa comunicação de crime. Isso porque os disparos contra a Doblò realmente ocorreram, mas não foi possível identificar o autor dos tiros.

O que diz Rodrigo Maroni

Procurado pela coluna, o vereador Maroni disse o seguinte:

"Se não tivesse ocorrido um crime, isso estaria comprovado, eu seria indiciado por falsa comunicação de crime. Mas, se não conseguiram chegar ao autor dos disparos, isso é uma coisa que a polícia tem que fazer. Sofri um abalo pessoal muito grande, e ninguém contesta que o meu carro foi alvejado. Isso está comprovado.

Passei meses com segurança particular, até pessoas da polícia fizeram minha segurança. Tive que andar com colete à prova de balas, recebi inúmeras ameaças por muito tempo. Minha família teve que se mudar para o interior. Passei a tomar remédios para dormir, com medo de parar em sinaleira e de ficar sozinho em casa sozinho.

Identificar o que aconteceu é o trabalho da polícia. Se não houvesse um crime, não haveria os tiros. Se não houvesse um crime, não haveria o conjunto de ameaças que enfrentei. O que houve é que a polícia não conseguiu chegar ao autor. Se não conseguiram, não têm como dizer nada além disso. Vou continuar, na Justiça e na polícia, buscando formas de chegar ao autor desse fato. Foi o pior momento da minha vida."

 

Zero Hora