Nascida e criada em Londres, os pais de Beckinsale são o ator Richard Beckinsale (1947-1979) e a atriz Judy Loe. Teve um relacionamento de oito anos com o ator galês Michael Sheen, de 1995 até 2003, de quem teve uma filha. Casou-se posteriormente com o diretor de cinema americano Len Wiseman, em 2004, e mudou-se para Brentwood, Los Angeles. Publicações como Esquire e People incluíram repetidamente Beckinsale em seus rankings anuais de mulheres mais sexy e mais bonitas do mundo. Já trabalhou ocasionalmente como modelo e garota propaganda em campanhas de televisão e publicitárias promovendo marcas como Gap denim, Diet Coke, Absolut Vodka e shampoo Lux.
Os seus pais também eram atores, a mãe, Judy Loe apareceu em vários programas televisivos e seriados britânicos. O pai, Richard Beckinsale, foi famoso durante os anos 70, em alguns filmes britânicos como Rising Damp, Porridge e The Lovers. Morreu em 1979 devido a ataque cardíaco.
Kate consagrou-se no filme Pearl Harbor em 2001. Em 2003 destacou-se ainda mais ao interpretar a personagem Selene na série de filmes Underworld (no Brasil, Anjos da Noite) e Underworld: Evolution (Anjos da Noite - A Evolução), de 2006. Em 2009 fez um pequena participação no terceiro filme da série, Underworld: Rise of the Lycans (Anjos da Noite - A Rebelião), já que sua personagem não estaria envolvida na história de amor central do filme.
Foi casada com o diretor estadunidenseLen Wiseman, com quem se separou em 2015. Tem uma filha chamada Lily Sheen, nascida em 31 de Janeiro de 1999, do relacionamento que teve com o ator Michael Sheen.
Em 2009 Kate foi eleita pela revista Esquire com o título de "Mulher Mais Sexy Viva".[1]
Em 2012 a atriz volta no papel da vampira Selene no quarto filme da série Underworld.[2][3][4]
Fernando Sampaio Barbosa prestou depoimento nesta segunda-feira (6). Ação penal é oriunda da 35ª fase da Lava Jato, em que Palocci é réu.
Alana Fonseca, Bibiana Dionísio e Thais Kaniak
Do G1 PR
Uma das testemunhas ouvidas na manhã desta segunda-feira (6), por videoconferência com São Paulo (SP), afirmou ao juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância – que o apelido "Italiano" era uma referência ao ex-ministro Antônio Palocci, preso pela Lava Jato em setembro de 2016. saiba mais
"A gente sabia que o 'Italiano' era o Palocci", disse o engenheiro civil Fernando Sampaio Barbosa, que trabalhou como diretor na Odebrecht. Ele foi arrolado como testemunha de defesa do ex-presidente da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht.
Palocci é réu no processo por, segundo a denúncia, receber R$ 128 milhões em propinas e repassar ao PT, entre os anos de 2008 e 2013.
"A gente sabia quem?", perguntou Sérgio Moro. "Eu sabia. Eu tinha sido informado pelo Márcio Faria [ex-diretor da Odebrecht, já condenado na Operação Lava Jato]", relatou Fernando Sampaio Barbosa.
A pergunta do juiz federal abordava um e-mail enviado por Marcelo Odebrecht e que tinha Fernando Sampaio Barbosa como um dos destinatários.
Conforme a força-tarefa da Operação Lava Jato, o setor de Operações Estruturadas da Odebrecht pagava propina para agentes públicos. Ainda segundo as investigações, "Italiano" se referia a Antônio Palocci.
Fernando Sampaio Barbosa não soube dizer porque o ex-ministro era chamado de "Italiano" e não pelo nome. Ele ainda contou que não conhece Antônio Palocci pessoalmente e que nunca tratou assuntos com ele.
A defesa do ex-ministro refutou as acusações e afirmou que Antônio Palocci é inocente. A Odebrecht reafirmou o compromisso de colaborar com a Justiça. O Partido dos Trabalhadores (PT) reiteirou que todas as doações recebidas ocorreram dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça. Audiências desta segunda-feira Ao todo, sete pessoas foram ouvidas e uma não compareceu à audiência na manhã desta segunda-feira. Duas testemunhas foram arroladas pela defesa do empresário Marcelo Odebrecht e o restante, pela defesa do ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic.
Marcelo Odebrecht e Antônio Palocci acompanharam as oitivas. Em geral, os advogados dos investigados da Lava Jato pedem a dispensa dos clientes das audiências com as testemunhas e o juiz autoriza. Todavia, os dois optaram por estar presentes.
De acordo o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que o Palocci e Branislav Kontic receberam propina para atuar em favor da Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.
Neste processo, Antônio Palocci responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Marcelo Odebrecht está detido desde junho de 2015 pela Operação Lava Jato, além de já ter sido condenado por crimes como lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção ativa, responde a outras ações penais oriundas da Lava Jato, como a deste processo.
Também há oitivas marcadas para esta tarde. A partir das 15h30, Sérgio Moro ouve mais uma testemunha arrolada por Kontic e outra pelo ex-diretor da Petrobras Renato Duque. 'Italiano' A 35ª fase surgiu de uma planilha que foi apreendida na 23ª fase da Lava Jato, chamada de Acarajé, na qual foram presos o publicitário João Santana e sua mulher, Monica Moura, que fizeram campanhas eleitorais para o PT – ambos já condenados pela operação.
De acordo com o MPF, a planilha mostra valores ilícitos repassados a Palocci tanto em período de campanha quando fora dele. A planilha era chamada de “Posição Programa Especial Italiano” e usava, segundo investigadores, o termo “italiano” como codinome para se referir ao ex-ministro.
A 35ª etapada da Lava Jato foi chamada de Omertà, em referência a um código de honra da máfia italiana, que fazia um voto de silêncio perante autoridades. A polícia diz que o silêncio que imperava no Grupo Odebrecht foi quebrado por Maria Lúcia Tavares, do "setor de operações estruturadas", o que permitiu o aprofundamento das investigações. A ex-funcionária da Odebrecht teria ajudado a revelar a quem se referia o codinome "italiano" – Antonio Palocci.
"Conforme planilha apreendida durante a operação, identificou-se que entre 2008 e o final de 2013, foram pagos mais de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo Palocci. Remanesceu, ainda, em outubro de 2013, um saldo de propina de R$ 70 milhões, valores estes que eram destinados também ao ex-ministro para que ele os gerisse no interesse do Partido dos Trabalhadores", diz o MPF. Confira o que disseram as outras testemunhas: -Diana Teresa di Giuseppe Diana Teresa di Giuseppe foi arrolada pela defesa do ex-assessor de Palocci e ouvida também nesta manhã. Ela disse que conhece Branislav há 16 anos, de funções públicas. Eles trabalharam juntos na prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Marta Suplicy, de 2001 a 2004.
"O 'Brani' é uma pessoa que eu admiro bastante, muito inteligente, muito prestativa. Sempre foi muito correto, muito ético comigo", afirmou. Diana também elogiou Branislav como chefe. "Não é só o caráter. É o profissonalismo, a ética. Ele tem um grande respeito com o profissional, o que é uma coisa rara", reforçou. A testemunha ainda falou da relação de Branislav com o Palocci. "Eu não tenho conhecimento desse nível de detalhe da relação, o Palocci não fazia parte do nosso círculo. Só sei que ele trabalhou como assessor quando o Palocci era duputado", finalizou -Jorge Luiz Uchoa Mitidieri Arrolado como testemunha de defesa de Marcelo Odebrecht, Jorge Luiz Uchoa Mitidieri, afirmou que não sabe quem é "italiano" e que nunca tratou com agentes públicos. Ainda de acordo com Mitidieri, ele não conhece e nunca esteve com Antonio Palocci.
Jorge Mitidieri é diretor superintendente da Odebrecht Óleo e Gás, responsável pela área de serviços integrados, e e-mails enviados e recebidos por ele foram anexados ao processo.
De acordo com Mitidieri, a área em que ele atua não tem ligação com projetos de sondas. O trabalho dele consiste em interligar os poços a navios de produção. Ele mencionou que a empresa estava concorrendo a uma licitação da Petrobras e que pediu apoio para Marcelo Odebrecht para levar as vantagens do projeto da Odebrecht Óleo e Gás até a cúpula da estatal.
"O que eu pedi na época, ao eu presidente e ao Marcelo, um apoio para que a gente conseguisse fazer chegar a um nível mais elevado na Petrobrás, provavelmente na presidência, essas nossas condições. A gente entendia que o nosso projeto, apesar de mais caros, tinha granes vantagens a serem agregadas no processo", disse Mitidieri. A Odebrecht Óleo e Gás não venceu a licitação. -João Roberto Vieira da Costa João Roberto Vieira da Costa também depôs ao juiz federal, arrolado pela defesa de Branislav.
Ele contou que conhece o ex-ministro de Palocci desde 2009, a partir de um amigo em comum. Relatou também que os seus filhos estudaram filosofia juntos na USP e que é vizinho de Branislav.
"O Brani é uma pessoa tranquila, um intelectual, mais reservado", descreveu. A testemunha ainda afirmou que o padrão de vida do investigado na Lava Jato é de "clásse média média". "Nenhum nível de ostentação. Pelo contrário, uma vida normal, modesta, de batalha para conseguir sobreviver", acrescentou. - Luiz Sérgio Ragnoli Silva O artista plástico Luiz Sérgio Ragnoli Silva também depôs como testemunha do ex-assessor de Palocci. Ele contou que conhece Branislav desde 1976 e que não sabe de nada que desabone a conduta dele. Ele afirmou ainda que Branislav sempre foi uma pessoa justa e correta. - Glauco Arbix Glauco Arbix, professor de sociologia da Universidade de São Paulo, prestou depoimento na condição de testemunha de Branislav. Ele disse que conhece o réu há mais de 40 anos e que ele tem uma família com consistência. Segundo a testemunha, Branislav tinha boas condições financeiras até o período em que a empresa da família apresentou dificuldades. Arbix disse que Branislav decalrou ainda que Branislav e a família dele são pessoas íntegras e honestas. - Ricardo Abramovay Ricardo Abramovay, professor da Universidade de São Paulo, afirmou que conhece Branislav desde o início dos anos 80. Disse que não tem conhecimento de nenhum fato que desabone Branislav do ponto de vista moral, intelectual ou de qualquer traço de comportamento. Disse também que o réu sempre teve interesse na área de pesquisa e que tem família bem constituída. Antonio Palocci foi preso pela Operação Lava Jato em setembro de 2016 (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)
Maroni diz que foi perseguido antes de ter seu carro atingido por tiros em maio de 2016. História é "completamente inverossímil", segundo delegado
Por: Paulo Germano
Maroni com o filhote que levava no carro, em foto no dia seguinte à suposta tentativa de homicídioFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
A tentativa de homicídio contra o vereador Rodrigo Maroni (PR), que teria sido perseguido por uma moto antes de ter seu carro alvejado por tiros, em maio do ano passado, não aconteceu. É o que concluiu a investigação conduzida pelo delegado Eibert Moreira Neto, da 4ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa. Maroni contesta o resultado do inquérito (leia, mais abaixo, o que diz o vereador).
— A história é completamente inverossímil. Há vários pontos que atentam contra a veracidade do fato — afirma o delegado Eibert.
A polícia teve a acesso a câmeras de estabelecimentos comerciais na Estrada São Caetano, no bairro Lami, zona Sul da Capital, exatamente no local onde Maroni estaria sendo perseguido. A Doblò que o vereador dirigia aparece nas imagens. Mas a moto, não.
— É um local ermo, uma zona rural, e passam poucos carros por lá. As testemunhas que moram ali foram unânimes em dizer que não ouviram nem viram moto alguma. Viram só a Doblò e uma caminhonete.
Celular molhado e roupas limpas
A caminhonete era do chefe de gabinete de Rodrigo Maroni, um policial militar da reserva. Em seu depoimento, o vereador disse que telefonou para o chefe de gabinete após sofrer o atentado, mas o delegado Eibert vê nova contradição nesta informação:
— Primeiro, a vítima disse ter tentado telefonar para o 190 várias vezes. Não teria conseguido porque, ao fugir da suposta perseguição, teria se jogado em um mato com lodo, à beira da estrada, molhando seu celular. Mas, de forma inexplicável, ele conseguiu ligar para o chefe de gabinete, que foi até o local.
No inquérito, PMs que atenderam à ocorrência dizem que, ao chegarem à Estrada São Caetano, Maroni estava com as roupas limpas. Mas o vereador, segundo os policiais, logo atirou-se em um valão e passou a se debater para demonstrar como teria ocorrido sua fuga. Assim, ficou sujo. Conforme o delegado Eibert, chama a atenção que Maroni, em sua fuga pelo mato — um local com espinhos e arame farpado — não tenha se lesionado em nenhuma parte do corpo.
Vereador não será indiciado
Para completar, em seu depoimento, o vereador disse que estava a caminho da casa de uma pessoa para entregar-lhe um filhote de cachorro, que seria adotado. O pequeno cão, de fato, estava com Maroni, mas a pessoa não confirmou a versão à polícia.
— Ela disse que não tinha acerto algum para receber o cachorro — conta o delegado.
O suposto atentado ocorreu cinco dias após um homem matar um yorkshire com um chute, no bairro Santana, porque o cachorro teria urinado em frente ao seu prédio. Na época, Maroni liderou protestos contra o homem — cujo filho tinha uma moto — e passou a relatar à imprensa ameaças que estaria sofrendo.
O delegado Eibert disse que, embora tenha certeza de que não houve tentativa de homicídio, não vai indiciar o vereador por falsa comunicação de crime. Isso porque os disparos contra a Doblò realmente ocorreram, mas não foi possível identificar o autor dos tiros.
O que diz Rodrigo Maroni
Procurado pela coluna, o vereador Maroni disse o seguinte:
"Se não tivesse ocorrido um crime, isso estaria comprovado, eu seria indiciado por falsa comunicação de crime. Mas, se não conseguiram chegar ao autor dos disparos, isso é uma coisa que a polícia tem que fazer. Sofri um abalo pessoal muito grande, e ninguém contesta que o meu carro foi alvejado. Isso está comprovado.
Passei meses com segurança particular, até pessoas da polícia fizeram minha segurança. Tive que andar com colete à prova de balas, recebi inúmeras ameaças por muito tempo. Minha família teve que se mudar para o interior. Passei a tomar remédios para dormir, com medo de parar em sinaleira e de ficar sozinho em casa sozinho.
Identificar o que aconteceu é o trabalho da polícia. Se não houvesse um crime, não haveria os tiros. Se não houvesse um crime, não haveria o conjunto de ameaças que enfrentei. O que houve é que a polícia não conseguiu chegar ao autor. Se não conseguiram, não têm como dizer nada além disso. Vou continuar, na Justiça e na polícia, buscando formas de chegar ao autor desse fato. Foi o pior momento da minha vida."