terça-feira, 7 de março de 2017
Passear no parque? Que nada: a onda agora é o “Domingo de Pegação”
No Facebook, 8,7 mil pessoas manifestaram interesse e 4,8 mil confirmaram presença, mas quando chegou a hora contavam-se só uns gatos pingados, no Parque Farroupilha, em Porto Alegre, para o que havia sido anunciado como um grande evento de “pegação” entre adolescentes.
Marcado para as 15h deste domingo, o encontro “Quem pegou pegou, quem não pegou é só chegar” coincidiu com um dia chuvoso, e só umas três ou quatro dezenas de corajosos apareceram no parque – muitos deles integrantes de um outro evento marcado para o mesmo horário e local, com a finalidade de discutir rótulos e orientação sexual.
Os organizadores do evento de “pegação” haviam criado uma espécie de código segundo o qual, conforme a cor da roupa, o participante manifestaria suas intenções. Quem estivesse de preto era “só grudar”, cinza significava “bissexual”, rosa era “lésbica”, vermelho pedia “beijo triplo”, camisa de time era um aviso de que a pessoa estava lá “só pelo sexo”, e assim por diante. Diferentemente do que os comentários no Facebook poderiam fazer crer, até depois das 17h ninguém havia aparecido com a camisa de algum time.
Acho que já li umas três vezes Rodrigo Constantino alertar que estamos, em decorrência da perda gradativa de nossa capacidade de controlar nossos apetites humanos, regredindo ao nível dos cães – e este episódio insólito, sem dúvida, foi um grande passo dado na mesma direção.
Esta necessidade desses jovens em abreviar o intervalo necessário entre conhecer uma pessoa pela primeira vez na vida e partir para o coito é motivo para internação psiquiátrica. As ferramentas digitais, como o Tinder, já permitem a filtragem de pretendentes com interesses comuns (inclusive prazeres mundanos diversos), descartando, em grande escala, a chance de frustração após o encontro.
Mas tal possibilidade, aparentemente, ainda não lhes é suficiente, e, portanto, elabora-se um sistema de cores para agilizar o processo, e marca-se dia e hora para uma espécie de vale-tudo a luz do dia, para quem quiser ver – e dane-se se houverem crianças passeando por ali. Quanta praticidade, hein? Duvido fazerem uso de toda essa eficiência para trabalhar. Aliás, duvido aparecer alguém se o mutirão for para ajudar a virar massa para construir um abrigo para pessoas carentes. Venham estudar no parque? Zero curtidas.
Lamentável ver a nova geração chegar a esse nível de deterioração total de valores. Ninguém está dizendo que o casal de namorados deveria voltar a sentar-se no sofá com o pai da moça no meio, como nos idos de 1950, mas a deturpação a que chegamos extrapolou o pêndulo para o outro lado a tal ponto este pai, em breve, vai ter é que pedir licença para sentar no sofá enquanto a filha e o genro praticam o candelabro italiano. E ainda vão olhar torno para o pobre homem.
A ausência paterna, a total omissão dos pais em cumprir seu dever, que seria impôr limites, regras, dizer não quando necessário, dá nisso daí: liberdade confundida com libertinagem. O papel da família na formação do indivíduo não é cumprido por ninguém, e a pessoa passa a achar que, na vida, tudo é assim mesmo: Estou com vontade? Vou lá e faço, em ato reflexo. Quero? Me Dê, aqui e agora.
Depois vão achar estranho a elevação da taxa de estupros (até mesmo coletivos) e atos de pedofilia – crimes esses que consistem exatamente em satisfazer a própria vontade de lascívia a despeito do animus alheio. Ora, se foi incutido na cabeça dos rapazes que galanteios, técnicas de conquista, mandar flores, fazer serenata e (pasmem) levar um fora, vez por outra, é coisa de gente conservadora ultrapassada, nada mais natural que eles já chegarem se servindo, pois não? Esperar uma menina atingir pelo menos meio metro de sombra para cogitar empreender determinadas práticas concupiscentes com ela? Mas que bobajada retrógrada!
Quem criou o monstro que o aguente, ou reclame com o povo da Revolução Sexual dos anos 1960. Se nada mais é errado ou feio, tudo o que importa é alcançar o êxtase – e experimente colocar-se no caminho entre o senhorzinho satisfeito e seu objeto de desejo, como bem antecipou Ortega y Gasset.
Pior ainda (mas longe de ser surpreendente) é ver a mídia apoiar e incentivar iniciativas do gênero. O jornal em questão, vinculado à RBS, afiliada da Globo, promoveu esta anarquia realizada ao lado do monumento aos expedicionários (nem dá para cobrar respeito histórico, pois que sequer devem desconfiar do que se trata) o quanto pôde, e estava lá, com equipe de reportagem e tudo, para fazer a cobertura.
Caso o inferninho montado a céu aberto houvesse sido um “sucesso” de público, fico imaginando como seria a matéria: estatísticas dos beijos triplos praticados? Alguém sentiria-se oprimido por não ser selecionado para a farra coletiva em função da beleza escassa? Entrevistas com os pais reacionários que não achamcool ver a filha de 15 anos indo para um abate feito um bezerro? Curiosidade mórbida é uma coisa chata mesmo.
Aliás, pais preocupados deviam ser meia dúzia no caso em questão, arrisco-me a dizer. Talvez a maioria vá se ligar no que está acontecendo na vida da filha adolescente quando ocorrer uma gravidez indesejada. No caso, vão querer abortar o amontoado de células, claro, pois foi um acidente de percurso, ocorrido no “Domingo da Pegação”. Se não for possível, teremos mais uma criança sendo criada, provavelmente, somente pela mãe, o que será bastante prejudicial em sua educação. E começa novamente o ciclo de promiscuidade e perversão.
Theodore Dalrymple, em seu livro Nossa Cultura…ou o que sobrou dela, contribuiu sobremaneira para o entendimento deste fenômeno:
“A literatura e o senso comum comprovam que, ao longo do tempo, as relações sexuais entre homem e mulher sempre foram cheias de dificuldades, exatamente porque o homem não é apenas um ser biológico, mas um ser social consciente que carrega consigo uma cultura. Os intelectuais do século XX, todavia, buscaram libertar todas as relações sexuais de qualquer significado, de modo que dali em diante somente o puro desejo sexual contaria na tomada de decisão”.
A esquerda está reduzindo a humanidade a suas funções biológicas, animalizando as pessoas, criando um rebanho de cidadãos potencialmente dependentes do “bem-estar” social promovido por um estado gigantesco. Tudo a propósito, e a custa da destruição do que trouxe nossa civilização ao atual estágio de desenvolvimento.
A piada pronta do evento: como é possível separar cães após a cruza? Com água. E o que a mãe natureza aprontou para dispersar a turba ensandecida pelos hormônios e minguar a festa da luxúria? Sim, água (da chuva). Taí, Constantino: acho que São Pedro concorda que tá parecendo coisa de cachorro essa parada!
Por um Brasil sem Populismo!
Olga Kurylenko, atriz e modelo ucraniana
Olga Kurylenko
Olga no Festival de Berlim, em 2015
Nome completo
Olga Konstantinovna Kurylenko
Nascimento
14 de novembro de1979 (37 anos)
Berdyansk, RSS da Ucrânia
União Soviética
Nacionalidade
ucraniana
Olga Konstantinovna Kurylenko (em ucraniano: Ольга Костянтинівна Куриленко - Berdyansk, 14 de novembro de 1979) é uma atriz e modelo ucraniana.
Foi descoberta aos treze anos por um caça-talentos, quando passava férias em Moscou e trabalha há mais de quinze anos como modelo. Já foi capa da Elle, da Marie Claire e da Vogue, além de ter sido o rosto da Helena Rubinstein, famosa marca de cosméticos [1].
Em 2005 fez sua estréia no cinema, na França, no filme L'Annulaire, pelo qual recebeu o certificado de excelência no Brooklyn International Film Festival de 2006.
Casada por duas vezes, Olga fez parte do elenco de Hitman, em 2007, trabalho que chamou a atenção dos produtores dos filmes de James Bond, que a escalaram para bond girl de Quantum of Solace, que estreou em novembro de 2008 [2][3].
Índice
Filmografia
- 2016 - Correspondence - (Giuseppe Tornatore)
- 2015 - Momentum - (Alex Farraday)
- 2015 - A Perfect Day - (Katya)
- 2014 - November Man - (Alice)
- 2014 - The Water Diviner - (Ayshe)
- 2014 - Vampire Academy: Blood Sisters - (Ellen Kirova)
- 2013 - Oblivion - (Julia Harper)
- 2013 - Amor Pleno - (Marina)
- 2012 - Perseguição Implacável - (Anna Brandt)
- 2011 - "There be Dragons"
- 2010 - Centurion - (Etain)
- 2009 - Kirot - (Galia)
- 2008 - À l'est de moi - (La prostituée russe)
- 2008 - Tyranny (TV) - (Mina Harud)
- 2008 - Quantum of Solace - Camille
- 2008 - Max Payne - (Natasha Sax)
- 2007 - Hitman - (Nika Boronina)
- 2007 - Suspectes - (Eva Pirès) - TV
- 2006 - Le Serpent - (Sofia)
- 2006 - Le porte-bonheur - (Sophia) - TV
- 2006 - Paris, je t'aime - (Vampira)
- 2005 - L'Annulaire - (Iris)
- 2001 - Largo Winch - (Carole) - TV series
Prêmios e Indicações
Prêmios
Ano
Resultado
Premiação
Categoria
Título
2006
Venceu
Brooklyn International Film Festival
Melhor Atriz
L'annulaire
2009
Indicada
Saturn Awards
Melhor Atriz coadjuvante/secundária
007 - Quantum of Solace
Indicada
Empire Awards
Melhor Atriz
007 - Quantum of Solace
Referências
- Ir para cima↑ MAZZA, Florença. Saiba quem é Olga Kurylenko, a mais nova Bond Girl EGO
- Ir para cima↑ Daily Mail
- Ir para cima↑ BBC News
Ligações externas
Wikipédia