segunda-feira, 6 de março de 2017

“Hostiles and Calamities”: Eugene como metáfora da relação entre brasileiros e o Estado

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O 11º episódio da 7º temporada de The Walking Dead trouxe à baila um dos traços mais marcantes de nossa espécie: sua notável capacidade de adaptar-se a todo e qualquer ambiente na busca pela sobrevivência – ainda que passando por cima de certos preceitos morais. Em maior ou menor grau, todas as pessoas são capazes de moldar-se às circunstâncias a fim de usufruírem de uma melhor condição – ou apenas seguir respirando.

No seriado em questão, nenhum personagem representa melhor esta predisposição humana de engajar-se ao ambiente que o cerca conforme a necessidade do que Eugene, o rapaz medroso que só não vira comida de zumbi devido a seu altíssimo QI, que lhe possibilita convencer os demais da importância (às vezes questionável) de sua existência. E o que isso tem a ver com a cultura assistencialista dominante no Brasil, a qual contagia desde pessoas humildes até empresários? Vejamos, pois, mas adianto que há spoilers a partir do próximo parágrafo.

Em um mundo colapsado, surge um grupo de mafiosos autodenominados Os Salvadores, os quais confiscam tudo o que precisam (e o que bem entendem) dos indivíduos produtores, sob pena de imposição da força – a qual, diga-se, torna-se monopólio desta facção, visto que a primeira providência que adotam ao deparar-se com novos potenciais “protegidos” involuntariamente é, justamente, retirar-lhes todas as armas. Neste cenário, Eugene é sequestrado por esta turma a partir do momento em que Negan, seu líder supremo, descobre que ele é capaz de forjar balas de forma artesanal (uma habilidade altamente requisitada naquela conjuntura). Em seus primeiros momentos no covil dos vilões, Eugene está amedrontado como nunca, certo de que seus dias chegaram ao fim.

Qual não é sua surpresa, todavia, ao dar-se conta de que a vida do lado de lá poderia não ser tão ruim. Sentir-se protegido e prestigiado, poder jogar videogame e comer picles sem precisar trabalhar muito e correr riscos, retribuindo apenas com fidelidade canina e submetendo sua inteligência aos interesses do “movimento”: nada mal para quem estava racionando recursos extremamente escassos e embrenhando-se em aventuras errantes para obter itens básicos de subsistência há até bem pouco tempo.

Não pensem vocês, todavia, que Eugene é uma má pessoa. É fácil depreender da história que trata-se de alguém de bom coração. Seu maior crime, no entanto, é ser covarde – e não são raros os momentos nos quais seus confrades o rememoram disso. “You’re a coward” é a frase mais repetida em sua presença. E é justamente este sentimento de impotência que o induz a dobrar-se aos caprichos dos Salvadores, pois ele percebe que esta sensação vai-se embora assim que Negan o acolhe como novo braço direito. Não tarda muito, inclusive, para que Eugene comece a abusar do poder no qual foi investido.

O medo, portanto, torna-se um forte catalisador de novos recrutas, na medida em que estes sentem-se atraídos pela possibilidade de migrar da condição de oprimidos para opressores. Não por acaso, a tática de “quebrar o espírito” daqueles imbuídos de alma rebelde é recorrentemente utilizada por Negan, e poucos são os que conseguem seguir nadando contra sua mortífera maré.

E a questão que se impõe então é: seria mesmo justo considerar Eugene um traidor, um patife sem escrúpulos? Quantos de nós seríamos capazes de agir feito Rick, Michonne, Daryl ou Rosita e seguir demonstrando sua insatisfação com a situação? Quantos de nós apenas baixaríamos a cabeça e sairíamos a busca de riquezas (gerando valor com nosso trabalho) para entregar quase tudo para o coletor de impostos com um taco de baseball em mãos? Quantos de nós, por fim, concluiríamos que melhor mesmo é parar de carregar o piano e começar a estabelecer laços com o feitor?A resposta é mais evidente do que parece, pois nosso cotidiano em nosso país deixa muito claro que a vida imita a arte.

Primeiramente, o elemento caótico: o governo, sob o pretexto de viabilizar o bem-estar social, extorque os agentes econômicos, agiganta-se muito além do necessário, gasta muito mais do que arrecada, endivida-se além da conta, interfere na economia manipulando índices e o preço do capital de forma a transmitir informações erradas às cadeias produtivas, gerando, ao fim e ao cabo, inflação, juros e desemprego altos, em meio à violência de padrões sírios e a degradação de valores da sociedade. Quem vive no Brasil real (bem diferente da vida no Leblon e demais redutos da Esquerda Caviar) não precisa de zumbis querendo comer seu cérebro para sentir-se em meio ao juízo final.

Neste contexto, como reage nosso povo? Ora, como bem sabemos: as pessoas de mais baixa renda sonham com bolsas-família, cotas em universidades, subsídios para comprar uma casa de 50 m² e demais benesses estatais que mais parecem esmola; cidadãos de classe média almejam um cargo na administração pública; e empreendedores tornam-se avessos ao “livre” mercado nacional, preferindo pleitear, junto ao Estado, uma renúncia fiscal, um contrato de prestação de serviços, um protecionismo contra produtos estrangeiros¹, um empréstimo camarada do BNDES. Enfim, ninguém quer seguir remando a base de chibatadas, e todos querem subir para o convés – e de preferência trabalhar no gabinete do capitão.

E tudo isso é fruto do medo. Medo de ficar sem emprego. De não conseguir pôr comida na mesa da família. De ver sua empresa falir. Isto é, a partir do momento em que os tentáculos do Estado espalham-se por todo canto, voltar-se contra este soberano leviatã torna-se tarefa das mais árduas. Como servir de almoço para ele também não chega a ser uma opção atraente, melhor mesmo talvez seja virar seu amigo, pois não? Eis aí o roteiro que faz do brasileiro médio alguém tão chegado a buscar no aparato estatal a solução para seus problemas: se não pode vencê-lo, una-se a ele.

E, a partir deste momento, os perpetradores deste agigantamento governamental, o qual foi o estopim do processo de corrosão do tecido social, logram conquistar a justificação para continuar crescendo cada vez mais, retroalimentando este processo em que Eugenes (ou seja, pessoas dotadas de alto potencial e habilidades) migram para o setor público, deixando para trás a iniciativa privada, onde contribuíam com seu trabalho para conceber bens demandados pelos consumidores (só eu conheci duas pessoas que assim procederam apenas este ano); em que investidores deixam de criar vagas no mercado de trabalho passando a viver de renda, em face das dificuldades para empreender, ou piscam para algum político em busca de burlar a concorrência (normalmente a custa de dinheiro de tributos); em que pessoas humildes passam a ver com status de Messias qualquer populista que lhes acene com umas migalhas do esbulho por ele praticado contra elas próprias.

Uma vez cooptados pelo dark side, estes Eugenes tendem a levar adiante o legado de Negan, e o que se inicia unicamente por medo acaba por perpetuar e aprofundar um projeto de dominação e usurpação daqueles que ainda resistem à arbitrariedade do sistema e seguem, a duras penas, tentando sobreviver no setor privado, o qual se torna cada vez mais hostil e, por conseguinte, terreno fértil para que surjam novos Eugenes, em um ciclo infindável.

Andar pelas ruas de Cuba e indagar a transeuntes se estão felizes com o regime castrista fornece um bom exemplo de como é a vida dos moradores de Alexandria, do Reino e de Hilltop – comunidades que, no seriado, são sugadas e exploradas pelos Salvadores: ninguém tem coragem de responder não. O medo impera e permeia todas as relações sociais. Aliás, não poderia haver nome mais propício para este coletivo de supostos benfeitores da população, mas que só entregam em retorno mais caos e desordem.

Fás desta série, eventualmente, poderão aqui contestar que há chances de que Eugene esteja apenas querendo implodir o sistema por dentro, e para isso teria se deixado levar pelo inimigo e com ele estaria momentânea e convenientemente cooperando. Não é uma teoria irrealizável, mas seria pouco condizente com a vida real, onde pessoas como Marcelo Odebrecht alegam² que faturaram bilhões de reais porque se sentiram persuadidos pelo governo a participarem de esquemas ímprobos, e assim o fizeram por décadas a fio, sem mover uma palha para alterar o status quo. Pobre coitado: foi privado da chance de competir pelas preferência dos consumidores no livre comércio. Deveria ser indenizado, quem sabe.

Reverter este processo não será nada fácil. Ainda que hoje todos os zumbis desaparecessem na ficção, o cenário permaneceria inalterado, pois o estrago já foi feito. Da mesma forma, retirar países como a Venezuela do apocalipse chavista não será mais simples do que retirar os chilenos soterrados na mina. O Brasil não anda muito longe de tal fadário, e nosso povo também precisará galgar paredes espinhosas para vencer as barreiras psíquicas  que o exortam a pedir mais governo em sua vida.

O medo transfigura-se em subserviência em um estalar de dedos. Corromper todas as bases do sistema de trocas voluntárias, transformando o mundo em um lugar pouco propício para que indivíduos possam livremente prosperar, é uma maneira deveras eficaz de semear tal sentimento. Ainda podemos contar, felizmente, tanto nesta produção televisiva quanto ao nosso redor, com pessoas que tentam, cada qual com seus métodos e sendo submetidas a retaliações diversas, incutir princípios e ideias encorajadoras naqueles que já experimentam o sofrimento a que foi submetido Eugene quando a civilização veio abaixo. Vale a pena atrever-se contra os Negans da política. Como bem ensinou Hershel Greene logo nos primórdios da saga:

Se você sair, você arriscará a sua vida. Se você bebe água, você arrisca sua vida. E hoje em dia, só de respirar, você já arrisca sua vida. A única coisa que você pode escolher é pelo que você irá arriscar-se.

Que tal arriscar-se a combater o medo generalizado de viver com menos governo então? Há um longo caminho pela frente a ser trilhado neste rumo, mas pelo menos contamos com um trunfo nesta batalha de convencimento de pessoas: podemos falar a verdade. E é por uma boa causa, pois, como já afirmado outrora por este escriba, o Estado precisa de Indiferentes, Fracos e Covardes para Alastrar-se Irrefreadamente. E os roteiristas deste seriado parecem endossar este entendimento…

¹ https://bordinburke.wordpress.com/2017/02/22/temer-nos-protege-de-cafe-bom-e-barato/

² http://rodrigoconstantino.com/artigos/eu-era-o-otario-do-governo-o-bobo-da-corte-diz-marcelo-odebrecht-em-delacao-que-coloca-lula-e-dilma-no-centro-do-crime/

 

Por um Brasil sem Populismo!

Ex-chefe da Dersa recebeu R$ 100 milhões, afirma operador

  • Rivaldo Gomes/Folhapress

    Empresas de fachada teriam sido usadas para lavar recursos de empreiteiras

    Empresas de fachada teriam sido usadas para lavar recursos de empreiteiras

O operador financeiro Adir Assad propôs um acordo de delação premiada à Lava Jato no qual afirma ter repassado cerca de R$ 100 milhões para Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), entre 2007 e 2010, na gestão José Serra (PSDB). Preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde agosto do ano passado, Assad é apontado como o maior emissor de notas frias para lavagem de dinheiro de empreiteiras suspeitas de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras.

Na negociação, Assad assumiu ter usado suas empresas de fachada para lavar recursos de empreiteiras com obras viárias em São Paulo, entre elas a Nova Marginal Tietê, o Rodoanel e o Complexo Jacu-Pêssego.

Assad disse também como funcionava seu esquema de fornecimento de dinheiro em espécie para caixa 2 de construtoras. Segundo ele, as empreiteiras subcontratavam suas empresas, o valor das notas frias era transformado em dinheiro e as companhias indicavam os beneficiários dos recursos. Entre 2007 e 2012, o "noteiro" movimentou cerca de R$ 1,3 bilhão em contratos fictícios assinados com grandes construtoras.

O operador prometeu revelar detalhes sobre o esquema de Souza na Dersa, como, por exemplo, as características de um suposto imóvel onde o dinheiro em espécie era armazenado. O "Estado" apurou que o empresário chegou a afirmar ter conhecimento sobre nomes de políticos contemplados com os repasses oriundos de empreiteiras. Ele, porém, não tratará dessas autoridades em seu acordo porque disse não ter provas para corroborar sua versão, uma vez que apenas lavava o dinheiro e entregava os montantes aos operadores indicados.

Ainda sobre Souza, Assad disse que o conheceu há mais de 15 anos, quando os dois eram triatletas. Afirmou que o ex-diretor da Dersa centralizava todos os repasses das empreiteiras responsáveis por obras na estatal do governo de São Paulo. Segundo Assad, o ex-diretor da Dersa o apresentou a representantes das maiores construtoras do País.

O "Estado" apurou que Assad também propôs aos procuradores elaborar um mapeamento sobre o funcionamento do sistema financeiro paralelo das construtoras responsáveis por abastecer as contas de suas empresas. Outro tema abordado pelo operador foi sobre como firmas sem prestar serviços e sem ter funcionários conseguiram movimentar uma quantia bilionária nos bancos brasileiros.

Sigilo

Os indícios da relação das empresas de Assad com obras em São Paulo já apareciam nas quebras de sigilo promovidas pela Lava Jato. Os documentos sobre essas contas mostram um pagamento de R$ 37 milhões do Consórcio Nova Tietê, liderado pela Delta Engenharia e vencedor da licitação de um dos lotes da Nova Marginal, para uma de suas empresas.

Das empresas que executaram lotes no Rodoanel, o Consórcio Rodoanel Sul 5 Engenharia, formado por OAS, Carioca Engenharia e Mendes Júnior, depositou R$ 4,6 milhões na conta da Legend Engenheiros, de Assad. O SVM, do qual a Andrade Gutierrez faz parte, pagou R$ 7,4 milhões para a Legend, entre 2009 e 2010. O consórcio atuou no Complexo Jacu-Pêssego.

Em quase três anos de Lava Jato, os investigadores esmiuçaram as transações financeiras entre empresas de fachada de Assad, como a Legend, Rock Star Marketing, Power to Ten e SM Terraplenagem, e as maiores construtoras do País. A força-tarefa descobriu que as notas fiscais de prestação de serviços de terraplenagem e aluguel de máquinas serviram para produzir dinheiro em espécie que, supostamente, deveria ser distribuído para agentes públicos e políticos. As empresas subcontratadas, no entanto, não possuíam nem máquinas nem funcionários para operá-las.

Prisão

Assad teve prisão preventiva decretada quatro vezes desde 2015. Chegou a ser solto duas vezes, mas foi novamente levado à prisão por ordem do juiz Sérgio Moro. Ele foi condenado na Lava Jato a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Delações premiadas, como a de executivos e ex-executivos da Odebrecht, e a negociação do empresário Fernando Cavendish, da Delta, citam o nome do operador. A tentativa de acordo é vista como a chance de Assad obter algum benefício no cumprimento da pena.

Como a força-tarefa já detém uma série de informações sobre suas operações, Assad está atrás na corrida das negociações e enfrenta a resistência do Ministério Público Federal (MPF).

Outro lado

O criminalista Miguel Pereira Neto, que defende Adir Assad, disse que "não é de conhecimento da defesa técnica a existência da colaboração premiada" e negou que tenha sido firmado qualquer acordo de colaboração. O senador José Serra (PSDB-SP) disse que não comentaria o caso. Paulo Vieira Souza, ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), não havia respondido aos questionamentos enviados pelo Estado até a conclusão desta edição.

Por meio de nota, a Dersa afirmou que, "em todos os empreendimentos mencionados pela reportagem, firmou contratos de obras apenas com os consórcios executores que venceram as respectivas licitações" e não com as empresas de Assad. Ainda segundo a estatal, em 2011, foi criado um departamento de Auditoria Interna e implantado um Código de Conduta Ética, "aprimorando a análise e a fiscalização dos contratos dos empreendimentos de modo permanente e organizado".

Por meio de sua assessoria, a Andrade Gutierrez, em nome do consórcio SVM, disse que não iria se manifestar sobre o tema. Questionada em nome do Consórcio Rodoanel Sul 5 Engenharia, a OAS não respondeu aos contatos da reportagem. A defesa da Delta Engenharia não foi encontrada para comentar os pagamentos para as empresas de Assad.

 

Estadão Conteúdo e UOL Notícias

Um vácuo à direita, por Rodrigo Constantino

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Após décadas de hegemonia esquerdista em nossa política, surge finalmente um momento propício para o avanço da direita. Boa parte da população já percebeu que o modelo socialdemocrata fracassou, que o peso do governo inchado se tornou insuportável, que o paternalismo foi incapaz de proteger o cidadão comum, que a existência de tantas estatais gerou apenas corrupção, e que as teorias esquerdistas que transformam marginais em “vítimas da sociedade” produziram apenas mais violência. Justiça seja feita, a ala mais moderada da esquerda, o PSDB, tem alguns bons resultados. Mas foram justamente obtidos quando o partido, a contragosto, precisou tomar medidas mais liberais, como nas privatizações e nas reformas que impuseram limites aos gastos públicos. Já o lado radical dessa esquerda, representado pelo PT, foi um fiasco completo, flertando com um modelo socialista nos moldes venezuelanos.

E o resultado está aí, como herança maldita para o governo de transição de Temer. O Brasil vive um caos econômico e social, como consequência direta das ideias ultrapassadas da esquerda. E, com as redes sociais, já que boa parte da mídia é cúmplice dessa mentalidade equivocada, os brasileiros puderam compreender melhor o que causou essa situação alarmante, e clamam por mudanças.

O pêndulo extrapolou demais para a esquerda. O povo quer mudanças bem mais à direita. Quem vai ser sua voz em 2018?

Eis aí a chance de a direita, com uma mensagem bem mais liberal na economia e mais dura com a bandidagem, galgar importantes degraus na escalada política. Quem endossar com firmeza essa bandeira vai capturar boa parte do eleitorado, frustrado com o esquerdismo há décadas no comando da nação.

Tirar poder dos burocratas, sindicatos e políticos e devolvê-lo para o trabalhador, reduzindo drasticamente o escopo do governo; resgatar valores morais e a decência, contra essa campanha nefasta dos “progressistas” que subvertem todas as tradições louváveis; enfrentar com punho firme os criminosos que escolhem esse caminho perverso: eis o que milhões desejam. Claro que a extrema-esquerda ainda tem força e se reorganiza para tentar impedir tais mudanças necessárias e desejáveis. O próprio Lula fala em ser candidato, temos Ciro Gomes, Marina Silva, o PSOL, enfim, diversas viúvas do socialismo fazendo de tudo para manter o Brasil preso no passado. Temos, ainda, os tucanos da esquerda mais moderada tentando se equilibrar entre passado e futuro, entre o velho e o novo Brasil.

Mas a demanda mesmo é por alguém sem medo de atacar esse modelo obsoleto e abraçar com empolgação o novo, o liberalismo econômico, o conservadorismo nos costumes. O pêndulo extrapolou demais para a esquerda com essa “marcha das minorias oprimidas”. Já cansou. E foi um fracasso. O povo quer mudanças bem mais à direita. Quem vai ser sua voz em 2018?

 

IstoÉ

OS “ANTIFASCISTAS” CONTRA TRUMP SÃO OS NOVOS FASCISTAS, COMO ALERTAVA CHURCHILL

Por Leandro Ruschel

Os EUA vivem onda de violência produzida pela esquerda

O movimento americano que se intitula “Antifa” ou “Antifascista”, queima cartaz onde pode ser lido “liberdade de expressão” na foto abaixo, além de agredir dezenas de pessoas na Universidade de Berkeley, na Califórnia.

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Entre as vítimas, um idoso que cometeu o crime de vestir um boné com o lema da campanha de Trump.

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Em outro ataque do gênero, o professor Charles Murray foi agredido na Universidade de Middlebury, Vermont, tendo que ser encaminhado a um hospital para tratar uma lesão no pescoço.

Ou seja, aqueles que se denominam antifascistas na verdade são os novos fascistas, cumprindo a profecia de Winston Churchill.

Novamente observamos a inversão da realidade produzida pela grande imprensa fake news. Em todos os jornais do mundo, a ameaça aos EUA seria a intolerância e truculência dos eleitores de Trump. Até agora, quase nenhum caso de apoiadores de Trump agredindo alguém foi registrado. Por outro lado, já são centenas de ataques de esquerdopatas contra conservadores.

 

Rodrigo Constantino

Câmara retoma discussões sobre reformas trabalhista e da Previdência

Yara Aquino

Da Agência Brasil

 

  • Pedro França/Agência Senado

    Câmara dos Deputados vai debater reformas trabalhista e previdenciária esta semana

    Câmara dos Deputados vai debater reformas trabalhista e previdenciária esta semana

Após o feriado do Carnaval, a Câmara dos Deputados retoma os trabalhos com discussões sobre as reformas trabalhista e da Previdência. Em audiências públicas nesta semana, deputados e convidados debaterão as mudanças propostas pelo governo para essas duas áreas.

A Comissão Especial da Reforma da Previdência, que analisa e discute o mérito da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 287, fará três audiências públicas ao longo da semana. Na terça-feira (7), serão discutidas as aposentadorias de profissionais envolvidos em atividades de risco, como os policiais.

Na quarta (8), será a vez dos professores e dos trabalhadores que atuam em atividades que prejudicam a saúde. Na quinta (9), a discussão será sobre as novas regras de aposentadoria para servidores públicos.

A primeira audiência da comissão especial, no dia 15 de fevereiro, teve participação do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do secretário nacional da Previdência Social, Marcelo Caetano, que apresentaram detalhes da proposta do governo. Outra audiência debateu com técnicos do governo e representantes dos servidores o Regime Próprio de Previdência Social a que está submetido o funcionalismo público.

A PEC 287 foi enviada à Câmara no fim do ano passado pelo governo e prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. O tempo mínimo de contribuição deve subir de 15 anos para 25 anos. Pelo novo modelo, para se aposentar com acesso ao benefício integral será necessário contribuir ao longo de 49 anos.

Na sexta-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a expectativa é que a reforma da Previdência seja aprovada no plenário da Câmara na segunda quinzena de abril. Ele defendeu a aprovação sem flexibilização da proposta enviada pelo governo ao Congresso.

Reforma Trabalhista

Já a Comissão Especial da Reforma Trabalhista, que analisa as mudanças propostas no Projeto de Lei do Executivo 6.788/16, realizará duas audiências públicas esta semana. Na quarta-feira (8), a reforma trabalhista será debatida com as confederações patronais. Na quinta-feira (9), o tema será direito do trabalho urbano.

A comissão especial já debateu a reforma em outras duas audiências. O projeto de lei altera as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e outros dispositivos. Também possibilita que, nas negociações entre patrão e empregado,os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação, permitindo, entre outros pontos, o parcelamento de férias e mudanças na jornada de trabalho.

 

UOL Notícias

 

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Um vácuo à direita – coluna desta semana na IstoÉ

 

Por Rodrigo Constantino

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Após décadas de hegemonia esquerdista em nossa política, surge finalmente um momento propício para o avanço da direita. Boa parte...


Os “antifascistas” contra Trump são os novos fascistas, como alertava Churchill

 

Por Rodrigo Constantino

Por Leandro Ruschel

Os EUA vivem onda de violência produzida pela esquerda

O movimento americano que se intitula “Antifa” ou “Antifascista”, queima cartaz onde pode ser lido “liberdade de expressão” na foto abaixo, além de agredir dezenas...