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Ueslei Marcelino - 29.ago.2016/Reuters
A ex-presidente Dilma Rousseff durante o julgamento do seu impeachment no Senado Federal
SÃO PAULO - "Tiraram uma presidenta honesta". A frase, que se refere ao impeachment de Dilma Rousseff, ainda ecoa nas redes sociais. Mas será que é verdadeira? A resposta, óbvio, depende de como conceituamos o termo "honesta".
Se os vazamentos do depoimento de Marcelo Odebrecht à Justiça Eleitoral são fidedignos e se o empresário ainda não aderiu à moda dos fatos alternativos, a situação de Dilma se complica. Pelo relato de "O Estado de S. Paulo", que me pareceu o mais contundente, Odebrecht disse que 4/5 de um total de R$ 150 milhões que o grupo empresarial destinou à campanha de Dilma e de Temer em 2014 vieram via caixa dois e que a petista tinha a dimensão desses valores.
No aspecto anedótico, não dá mesmo para comparar o caso de Dilma com o de Sérgio Cabral, por exemplo. Não se tem notícia de que a ex-presidente tenha adquirido uma bijuteria com dinheiro sujo, enquanto o ex-governador, a julgar pelo que saiu na imprensa até aqui, usava recursos oriundos de corrupção para manter um estilo de vida nababesco, comprando coleções de joias, ternos italianos, uma privada polonesa (não me perguntem o que ela faz) e, suspeita-se, até um iate de 75 pés.
No Brasil, é frequente traçarmos essa divisão entre políticos que roubam para enriquecer e aqueles que aceitam dinheiro irregular apenas para financiar suas campanhas. Até admito que possa haver uma diferença moral entre os dois tipos, mas me parece problemático considerar desonestos só aqueles que sucumbem às tentações e se convertem na caricatura mesma do político corrupto.
Se vamos qualificar como honestos e éticos políticos que aceitam recursos ilícitos desde que limitados à campanha, chancelamos uma ideia ainda mais perversa, que é a de que dirigentes são livres para escolher quais leis vão respeitar e quais vão descumprir. Fazê-lo significaria negar todo o sistema de freios e contrapesos que caracteriza a democracia.
Folha de S. Paulo
Obra de Mazzaropi pode ser vista no museu que leva o seu nome, em Taubaté (SP) - Divulgação Prefeitura de São José dos CamposDivulgação Prefeitura de São José dos Campos
A obra do artista, cineasta e empresário Amácio Mazzaropi, considerado um dos maiores símbolos da cinematografia brasileira, pode ser conhecida no museu que leva o seu nome, o Instituto Mazzaropi, em Taubaté, no Vale do Paraíba, interior paulista. Ele produziu mais de 24 filmes, além de outros trabalhos no circo, no teatro e na televisão.
Com o objetivo de preservar e divulgar a história e o trabalho do artista, o espaço foi criado na década de 90, nas instalações de um hotel que pertenceu a ele. No local, podem ser encontrados mais de 20 mil itens sobre a vida e a trajetória do comediante, entre os quais estão fotos, documentos, filmes, objetos cênicos, móveis e equipamentos. O local fica a 140 quilômetros da capital paulista.
Para chegar lá, partindo da cidade de São Paulo, os interessados têm a opção de seguir pela Rodovia Presidente Dutra até o quilômetro 109 e, desse ponto, entrar à direita e acompanhar as placas de sinalização. O museu fica aberto de terça a domingo, das 8h30 às 12h30, e os ingressos custam R$ 6 para estudantes e R$ 11 para adultos. Idosos e crianças de até 7 anos têm entrada gratuita.
Personagem
O nome Mazzaropi está ligado à imagem de um homem desengonçado no jeito de andar e de se vestir, com a camisa xadrez sob um paletó que mais parecia ser emprestado de um irmão mais novo (com tamanho menor) e a calça acima das canelas.
Se mudo estava, o semblante já fazia rir. O bigodinho dava um ar sério em meio a uma expressão debochada, com uma pitada de “malandragem inocente”. Quando falava, as palavras eram ditas com um vocabulário típico do “caipira” do interior paulista: tonificação das vogais antecedidas da letra r.
A figura, inspirada no personagem Jeca Tatu, do livro Urupês, de Monteiro Lobato, foi uma das inúmeras criações que projetaram o artista para a fama.
Ícone do cinema
A coordenadora do museu, Pamela Botelho, disse que o “artista e empresário é uma fonte de inspiração que precisa ser revista e estudada porque faz parte da história brasileira”. Ela lembra que uma dessas inspirações fez sucesso na teledramaturgia, referindo-se ao personagem “Candinho”, da telenovela “Eta Mundo Bão”, levada ao ar, recentemente.
Pamela lembrou que ainda hoje os filmes de Mazzaropi são campeões de bilheteria. Para ela, ao encarnar a figura do “caipira”, o comediante retratou um acontecimento social: a migração do homem do campo para as zonas urbanas. Como muitos que o assistem viveram essa situação, “se identificam com isso”. Embora a comédia seja uma marca em suas obras, “ele tratava de assuntos sérios, e às vezes sutis, abordando temas políticos e sociais”, afirmou.
A coordenadora do museu lembrou ainda que, ao contrário do que muitos imaginam, Mazzaropi viveu os seus primeiros anos na mais urbana das cidades brasileiras. Ele nasceu no bairro de Santa Cecília, na região central de São Paulo, em 12 de abril de 1912. A facilidade de trabalhar com o linguajar e o modo de vida das pessoas humildes do interior surgiu do convívio com os avós, que moravam em Taubaté.
Ainda adolescente, Mazzaropi trabalhou no circo. Depois, em 1946, atuou na Rádio Tupi, onde permaneceu por oito anos. Em televisão, participou de um programa apresentado por Bibi Ferreira, o Brasil 63, na extinta TV Excelsior, e ainda na extinta Tupi de São Paulo, em 1950, aos 38 anos. Também pela TV Tupi, participou da inauguração do Canal 6, no Rio de Janeiro.
No cinema, a estreia ocorreu em 1952 com o filme Sai da Frente, gravado nos estúdios da Vera Cruz, no ABC paulista. Quatro anos depois, em 1956, atuou no último longa-metragem pela Cinedistri, o Chico Fumaça, criando em seguida a sua própria produtora, a PAM Filmes - Produções Amácio Mazzaropi. A primeira produção foi o Chofer de Praça, de 1958, que marcou o início de seu negócio. Mais 25 obras surgiram depois, até 1980.
Mazzaropi morreu em 1981, aos 69 anos.
Agência Brasil
Depois de Roraima, o Amazonas passou a ser uma opção para venezuelanos que deixaram o país em busca de melhores condições de vida. A Venezuela enfrenta grave crise política e econômica, com escassez de alimentos, e essa situação está levando a população vizinha a procurar refúgio no Brasil. Entre 2014 e 2015, a Polícia Federal em Manaus registrou aumento de 402% nos requerimentos para entrada no país.
Até outubro do ano passado, foram 782 pedidos de refúgio, 115,8% a mais que em 2015, quando foram protocoladas 367 solicitações.
O venezuelano Elias Peres chegou a Manaus no fim de janeiro com a mulher e o filho, de 4 meses. Ele conta que estava desempregado e passando fome. “Aqui, a gente come um pouco melhor. Lá ficava três dias sem comer. A Venezuela não tem nada. O governo não está ajudando em nada”, afirmou.
Um grupo de trabalho, formado por 12 instituições, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, está monitorando a presença dos imigrantes. Levantamento feito em fevereiro identificou 117 venezuelanos na capital amazonense, sendo 95% indígenas, que atravessaram a fronteira no município de Pacaraima, em Roraima. A maioria está vivendo no bairro Educandos, no centro, e na Rodoviária de Manaus em abrigos improvisados. A secretária da pasta, Graça Prola, conta que algumas famílias aceitaram ir para um abrigo público onde recebem comida e assistência de saúde. Outros imigrantes recusaram a ajuda e estão pedindo esmola nas ruas.
“O abrigo ofertado pela Arquidiocese de Manaus, da Pastoral do Imigrante, inicialmente eles recusaram. Depois, duas ou três famílias foram e ainda permanecem lá. A maioria dos imigrantes que veio para cá é formada por mulheres. Não sei se é uma prática cultural, mas é uma prática elas pedirem esmola em lugares movimentados. Isso aconteceu em Boa Vista e ocorre com regularidade em Pacaraima”, disse Graça Prola.
Segundo a secretária, a maioria dos imigrantes está com a documentação pessoal e de permanência no Brasil em situação irregular. Eles informaram, no entanto, que não pretendem ficar no país por muito tempo.
“Pelo que falam, ele estão em busca de capital, de dinheiro para voltar para a cidade deles e comprar mantimentos porque lá estão sem alimentos e com fome. Alguns disseram que pretendem voltar no fim de março. Pela legislação que regulamenta a migração, eles podem e devem procurar a Polícia Federal para solicitar asilo, refúgio e ou visto de permanência. Só que essas solicitações devem ser espontâneas, não podem ser referenciadas”, afirmou.
Graça Prola informou ainda que foi feita uma solicitação à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para que haja maior fiscalização nas cidades de Pacaraima e Boa vista, em Roraima, no sentido de impedir que imigrantes sem documentação embarquem em ônibus para outras cidades e estados.
*Com a colaboração da TV Cultura no Amazonas
Agência Brasil
Em uma operação com autoridades uruguaias, a Polícia Federal prendeu nessa sexta-feira (3) os empresários Vinicius Claret Vieira Barreto – também conhecido como “Juca Bala”– e Cláudio Fernando Barbosa. Eles foram apontados como doleiros do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro montado pelo ex-governador Sérgio Cabral, que está preso no Rio de Janeiro. Os mandados de prisão foram assinados pelo juiz Marcelo Bretas, da 7º Vara Federal Criminal, no âmbito da Operação Calicute, a pedido da força tarefa da Operação Lava Jato.
Morando em Punta del Este, Claret foi citado pelos irmãos Renato e Marcelo Chebar como responsável por trocar por dólares uma parte do dinheiro de propina recebido pelo ex-governador, a partir de 2007. O contato era feito pela internet.
As revelações foram feitas pelos irmãos Chebar, que fizeram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e contaram detalhes do esquema que identificou mais R$ 300 milhões ilegais no exterior.
Agora detidos, a expectativa é de que Vinicius Claret e Cláudio Barbosa revelem outra parte do esquema. Ambos devem ser extraditados ao Brasil nos próximos dias.
Em janeiro, o procurador responsável pela Lava Jato no Rio, Leonardo Freitas, afirmou que o esquema de Cabral era “um oceano ainda não completamente mapeado” e que todos os contratos firmados na gestão do peemedebista deveriam ser investigados.
http://www.primeciaimobiliaria.com.br/
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Desde o último dia 17, 328 blocos carnavalescos desfilaram em São Paulo, como o Minhoqueens, no Largo do Arouche, região centralRovena Rosa/Arquivo/Agência Brasil
Os foliões da capital paulista podem aproveitar os 43 blocos carnavalescos que desfilam hoje (4) nas regiões de Pinheiros, Vila Mariana e Sé. Entre os destaques da diversão está o Bloco do Rindo à Toa, que terá concentração às 14h na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros.
Amanhã (5), mais 31 blocos desfilam pela cidade, incluindo o mais esperado – Pipoca da Rainha – que traz a cantora Daniela Mercury, às 16h, na Rua da Consolação, cruzamento com a Avenida Paulista. A folia só termina no próximo sábado (11), com a reunião dos blocos Ritaleena, Esfarrapados, Nóis Trupica Mais Não Cai, entre outros, na Praça do Patriarca, a partir do meio-dia.
Desde o último dia 17, desfilaram 328 blocos carnavalescos em São Paulo, fortalecendo o carnaval de rua no município. Segundo a prefeitura, o número de turistas em meio aos foliões do carnaval de rua paulistano subiu de 3% em 2016 para quase 10% neste ano. No Sambódromo, o percentual de turistas passou de 7% para 20% do público total.
Veja a programação dos blocos neste sábado:
Butantã
12h – Bloco S/A
14h – Cobras Da Oito
15h – Bloco Ninguém Dorme
Casa Verde
11h – Bloco Carnavalesco Aí Se Me Perdeu
Lapa
12h – Bloco Ressaca do Belo Gole
13h – Bloco do Bagaça
13h – Bloco Nu Vuco Vuco
14h – Não to bem, Não to bem
19h – A Crema do Carnaval
Mooca
14h – Acadêmicos da Anhembi Morumbi
Penha
19h – BC de Rua Banda das Cachorras
Pinheiros
12h – Se Joga!
13h – Chacoalha na Laje
13h – Fervo da Vila
13h – Quem Viveu Bebeu
14h – Só como amigos
14h – Banda Carnavalesca Macaco Cansado
14h – Bloco do Apego
14h – Bloco do Rindo à Toa
14h – Bloco Kaya na Gandaia
15h – Blocão
15h – Projeto Kazunji
15h – Bloco a Copo
15h – Bloco Os Madalena
Sapopemba
14h – Perifolia
Vila Maria
12h – Bloco do Reggae
Vila Mariana
13h – Rabusuju
14h – Bloco Nu Nu Mundo
14h – Me aBrasa
14h – Bloco Descubra
Sé
14h – Brega Bloco
14h – Heteronormadiva
14h – Meu Santo é Pop
15h – Unidxs do Grande Mel
15h – Bloco Rolando a Rocha Toda
15h – Siriricando
16h – Astrecão
16h – Catuaba
17h – Confete Maravilha
Agência Brasil