quarta-feira, 1 de março de 2017

HS Consórcios – Uma empresa do Grupo Herval



Resultado de imagem para hs consórcios



A HS Consórcios é uma empresa com duas décadas de existência que atua na venda de cartas de crédito no Sistema de Consórcio. Fundada em Dezembro de 1993, a HS Consórcios orgulha-se por ser uma nova marca, com experiência adquirida nos seus 20 anos de mercado como administradora de consórcios e a pertencer a um grupo com mais de meio século de tradição, o Grupo Herval. Atualmente, somos a Maior Administradora de Consórcios do Sul, e estamos entre as 6 maiores do País. A HS Consórcios ainda disponibiliza o trabalho de consultores especializados aos clientes interessados em obter maiores informações sobre nosso sistema de crédito. Podendo optar pelo segmento de Veículos e Imóveis.

Segmento de Veículos:

Com as cartas de crédito você pode adquirir veículos automotores, novos ou usados, sejam de revendas, autorizadas ou particulares, sejam carros de passeio, motos ou utilitários, sem a necessidade de definir qual tipo de aquisição ao contratar a sua carta de crédito. Você pode usar além do seu capital, seu usado como lance, pode também usar até 30% de sua própria carta de crédito como forma de pagar seu lance ou complementar o mesmo. Trabalhamos com uma das menores taxas do mercado, 0,15% ao mês. E com prazos de acordo com a ideia do cliente, de até 100 meses. Temos muitas opções de planos e com o diferencial da meia parcela até a contemplação.

Ex: Crédito Parcela Integral Meia parcela
R$ 34.221,00
R$ 396,96
R$ 198,48
R$ 61.553,57
R$ 714,04
R$ 357,02
R$ 291.266,34
R$ 3.378,68
R$ 1.689,34
(Consulte outros valores)


Segmento de Imóveis:


Com as cartas de crédito, você pode adquirir terrenos, e construção, casas, apartamentos, imóveis comerciais ou industriais, basta que o bem adquirido tenha documentação atualizada, sem a necessidade de definir qual tipo de aquisição ao contratar sua carta de crédito. Você pode utilizar, além do seu capital, FGTS (Consulte regras) para pagamento de lance, pode também usar até 30% do valor de sua carta de crédito para pagamento de lance ou complemento. Trabalhamos com uma das menores taxas do mercado, 0,12% ao mês, e com prazos de acordo com a ideia do cliente, de até 180 meses. Temos muitas opções de planos e com o diferencial da meia parcela até a contemplação.

Ex: Crédito Parcela Integral Meia parcela
R$ 80.000,00
R$ 536,72
R$ 273,33
R$ 150.000,00
R$ 1.025,10
R$ 512,55
R$ 300.000,00
R$ 2.050,20
R$ 1.025,10
R$ 620.723,69
R$ 4.241,41
R$ 2.121,01
R$ 2.000.000,00
R$ 13.666.67
R$ 6.833,33
(Consulte outros valores)

Importante:

1 – Ao ser contemplado, o cliente não precisa necessariamente fazer a retirada do crédito, adquirindo o bem de imediato, pois o valor do seu crédito ficará aplicado, sendo reajustado pela taxa SELIC diariamente, podendo ser utilizado no momento definido pelo consorciado.

2 – O consórcio, se torna muito rentável em nível de investimento. Podemos render, em média, em 25% na venda da carta contemplada. Ex. Crédito R$ 200.000,00 X 25%= R$ 50.000,00. Caso tenha pago, por exemplo, 12 meias parcelas no valor de R$ 683,35 (R$ 8.200,20 total), seu lucro seria de R$ 41.799,80.


Gostaríamos de lhe apresentar esta proposta pessoalmente.


Mais informações:
Lúcio Borges

(51) 9 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

Garanta a sua aposentadoria

Resultado de imagem para hs consórcios
Você ainda acredita que a aposentadoria através do INSS vai garantir a sua renda no futuro?
Na década de 50, era necessário que 8 trabalhadores contribuíssem para o INSS garantir os benefícios de 1 trabalhador aposentado. Já na década de 70, eram 4,2 contribuintes para cada beneficiário, e a projeção para 2030 é que essa conta seja de 1,2 contribuintes para cada aposentado.
Ou seja, a conta não fecha. .. Qual a solução? Simples, ou você vai se aposentar aos 80 anos de idade, depois de 60 anos de trabalho... Ou seu salário mensal não vai pagar as despesas básicas.
Com esse cenário você deve se questionar: Como se garantir sozinho? Sem depender do governo ou de seus filhos e netos quando se aposentar? Claro, existe os planos de previdência privada, os fundos de investimentos atrelados a Selic, os CDBs, Debêntures, etc.
Na maioria dos casos, essas soluções são vendidas pelos bancos, que cobram taxas de carregamento e administração, e dos quais os rendimentos há algum tempo vem perdendo para a inflação. Ou seja, quem está “investindo em previdência privada”, está pagando para o banco guardar seu dinheiro.
Pense bem: por que uma instituição, cujo negócio é comprar e vender dinheiro, pagaria mais pelo seu dinheiro? Essa instituição quer ver você rico? Claro que não! O gerente de sua conta não está lá para te ajudar, ele está lá para ajudar o banco, que paga o salário dele.
Saiba que com “O investimento” você pode sim ter um futuro melhor.
O conceito é simples: você compra uma ou mais cotas de consórcio de imóveis, investe uma pequena parcela mensal, e quando for contemplado, compra um imóvel para locação, e garante o seu futuro (com ganhos acima da inflação).
Muitas pessoas pensam em garantir o futuro obtendo renda através de aluguéis, porém, por vezes pensam demais até tomar qualquer decisão, que na maioria dos casos, é buscar um financiamento ou utilizar recursos próprios para conseguir este feito.
Abaixo, segue uma breve descrição de como conseguir realizar este investimento através do consórcio de imóveis, de forma fácil, sem burocracia, e sem descapitalização pessoal.
Exemplo 1: Você inicia “o investimento) com uma cota de 200 mil reais, pagando a parcela mensal de R$ 1.230,00 no prazo de 180 meses. Mas você é tão “sortudo” assim e é contemplado depois de pagar 100 parcelas, ou seja, você terá investido R$ 123.000,00.
Então com o crédito contemplado, você compra um imóvel de 200 mil e coloca para locação a 0,6% do valor, ou seja, R$ 1.200 por mês, valor este que passa a pagar as parcelas restantes. Nesse caso, sua rentabilidade mensal terá sido 0,97% e seu patrimônio de 200 mil estará em constante valorização, gerando uma renda mensal por muito tempo.
Aplicando o mesmo valor na poupança, você teria o montante de R$ 153.553,77. “Apenas” R$ 45 mil menos do que o consórcio.
Exemplo 2: você tem R$ 100 mil no banco, aplicados em um fundo conservador, que lhe paga uma taxa de juros mensal de 0,5% ao mês. Seu dinheiro rende R$ 500,00 por mês, mas a inflação sobre os R$ 100 mil também é de R$ 500,00 por mês, ou seja, seu dinheiro não cresce.
Então você conheceu “O investimento”, e viu que pode usar 100 mil para contemplar um consórcio de R$ 200 mil através do lance livre, e já no primeiro mês, consegue dobrar seu capital. Neste caso, as parcelas a vencer ficariam em R$ 815,00 por mês, pois você já teria amortizado R$ 100 mil do saldo devedor da cota de consórcio.
Com os R$ 200 mil de crédito contemplado, você compra um imóvel e o coloca para locação, a R$ 1.200,00 por mês, por exemplo, e então descontando-se a parcela do consórcio, lhe sobrariam R$ 385 por mês, quase igual ao fundo conservador.
Mas há um detalhe importante a ser lembrado: quando o consórcio estiver quitado, seu patrimônio será mais de R$ 200 mil, e seus rendimentos sobre este capital.
Considerando-se o prazo de 16 anos, os R$ 100 mil aplicados a 0,5% serão R$ 271.151,71. E você pode adquirir quantas contas quiser e puder, e assim aumentar ainda mais seu patrimônio e sua renda no futuro.

Mais informações:
Lúcio Borges

(51) 9 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com
















EUA e o impacto da Revolução Cubana – A revolução social pacífica

Resultado de imagem para revolução cubana

O envolvimento norte-americano não se limitaria a estipular diretrizes a serem seguidas por seus colaboradores na América Latina. Na realidade, deveria assumir a liderança de “revolução social pacífica” com o objetivo de, no espaço de um decênio, mudar a face do continente. Neste período, segundo os cálculos estimados por eles, os Estados Unidos investiram dois bilhões de dólares por ano (metade dos quais nos setores públicos), a serem complementados por investimentos locais numa proporção quatro vezes superior. Desta forma, esperava-se consolidar uma terceira via que serviria de alternativa à tentação revolucionária e ao imobilismo conservador ou direitista, que tradicionalmente predominava na América Latina. Como efeito demonstração da nova linha a ser seguida e dar provas da sua intenção, Kennedy empenhou-se pessoalmente na supressão da odiosa ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. Para não indispor-se com os grupos liberais que o acusavam de utilizar-se do big stick apenas contra o regime revolucionário cubano, deu sua concordância para que ocorresse a eliminação de Trujillo, o que foi feito num espetacular atentado em 30 de maio de 1961, menos de duas semanas depois da derrota na Baía dos Porcos. A marinha norte-americana presente, ancorada na baía de São Domingos, congelou qualquer possibilidade de restauração ou continuidade trujilista enquanto eram apressadas as eleições que consagraram, no ano seguinte, Juan Bosh, um intelectual e escritor progressista aceitável e perfeitamente enquadrado no espírito delineado pela Aliança para o Progresso”.

A contra insurgência

Como medida de precaução em relação a um possível fracasso do reformismo aliancista, e também para satisfazer os setores mais conservadores do Congresso e do Pentágono, o governo Kennedy passou a dar suporte prático, com o auxílio de um militar da reserva, o general Maxwell Taylor, à teoria da contra insurgência. Tratava-se de uma ampla remodelação da instrução militar do continente, para adaptar as Forças Armadas latino-americanas à luta anti guerrilheira. Até o início dos anos 60, os exércitos e as demais armas de guerra do continente haviam sido adestrados e trinados para a guerra convencional, para seguindo o TIR (Tratado Interamericano de auxílio recíproco), atuarem como tropa auxiliar dos norte-americanos em caso de um conflito aberto com a União Soviética. O aparecimento da guerrilha fidelista e o êxito obtido por ela mudou totalmente o quadro da instrução militar e da sua estratégia geral. Os exércitos, seguindo o modelo que os Estados Unidos aplicavam ao exército sul-vietnamita, deveriam ser dali em diante uma força contra insurgente. Para tanto, foi fundada em 1961 a School of the Americas, localizada no Forte Gulick, na zona do Canal do Panamá. A Escola das Américas, logo apelidada de Escola dos Ditadores, chegou a formar 33.147 militares vindos de todos os países latino-americanos. Como atuação complementar, a Junta Interamericana de Defesa apressou-se em criar o Colégio Interamericano de Defesa (CID) para acelerar o ensino da antissubversão. Até 1975, mais de 70 mil oficiais latino-americanos haviam passado pelos cursos oferecidos por aquelas instituições, e, segundo dados da mesma época, dos 500 oficiais superiores que ocupavam postos relevantes nos países ao sul do Rio Grande (presidentes, ministros, comandantes de exército, etc...) 382 deles haviam feito cursos de aperfeiçoamento nos estados Unidos. 6

A adoção da doutrina da contra insurgência fez com que, nos anos que se seguiram, não só a política externa dos Estados Unidos retomassem os princípios intervencionistas (invasão de São Domingos, em 1965) como realizasse uma completa reciclagem da função das forças armadas latino-americanas. Os militares, subentendia-se, não seriam apenas os guardiões das normas constitucionais e das fronteiras nacionais, mas passariam a exercer diretamente eles próprios o poder em seus respectivos países, se as circunstâncias assim o determinassem. Para os altos estrategistas do Departamento do Estado a debilidade da democracia nos países latino-americanos fazia com que ele fosse alvo fácil dos assaltos da subversão, obrigando a que medidas extraordinárias fossem tomadas para contê-la. Expedientes que, fatalmente conduziam a um sacrifício temporário das normas democráticas e a suspensão dos direitos gerais dos cidadãos, visto que o inimigo ideológico (as várias agrupações e partidos marxistas espalhados pelos continente), aproveitava-se das instituições e das garantias constitucionais de um Estado de Direito para semear a discórdia e difundir programas que insuflavam a luta armada contra a ordem instituída. Assim, durante o próprio governo Kennedy, em meio as suas próprias ambiguidades, é que forma lançadas as semelhantes das futuras ditaduras castrenses que multiplicaram-se a partir de 1964. A Doutrina da Contra insurgência e a Aliança para o Progresso eram as duas faces da mesma moeda, complementos da política de carrots and aticks, cenouras e relhos, que caracterizou o curto mandato do governo Kennedy.

6.COMBLIN, J. A Ideologia da Segurança Nacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978, p. 138, e segs.

Kennedy e os seus aliados

Os potenciais aliados e melhores intérpretes latino-americanos da política Kennedyana, eram significativamente os dissidentes do sistema oligárquico que se alinhavam em meio aos partidos democráticos, liberais esquerdistas ou populistas, tais como Eduardo Frei no Chile, Arturo Frondizi naArgentina, João Goulart no Brasil, Raul Leoni na Venezuela e o já citado Juan Bosh na República Dominicana. Poucos deles sobreviveram ao vendaval golpista que se desencadeou sobre a América Latina após a morte de John Kennedy em novembro de 1963. A Terceira Via aprovada pelos brain trust de Kennedy, um caminho alternativo entre o domínio oligárquico e a revolução comunista, foi definitivamente sepultada com a ascensão do seu vice-presidente, o texano Lyndon Johson (1963-1969). Com ele deu-se o recrudescimento da intervenção norte-americana na Guerra do Vietnã, levando os Estados Unidos para o atoleiro de uma guerra sme horizontes no Sudeste Asiático. Tornou-se a ser uma contradição cada vez mais gritante apregoar-se a liderança de uma política reformista e de compromisso social na América Latina com as exigências dos Estados Unidos conseguirem sustentação para com seu crescente envolvimento na guerra indochinesa. Lyndon Johson, ao tempo em que encaminhava ao Congresso norte-americano a progressita legislação dos Direitos Civis em favor dos negros, reclamada pelo reverendo Martin Luther King, inclinou-se externamente cada vez mais para uma solução de direita para enfrentar a ascendente maré de turbulências que começou a sacudir a América Latina motivada pelo sucesso da revolução cubana.

A ascensão da direita

Para as forças da direita, sólida e historicamente estruturada na América Latina, tendo a seu favor a tradição, o rígido espírito de hierarquia e os privilégios secularmente introjetados nos seus hábitos e costumes, a revolução fidelista passou a ser ameaça concreta aos quatro séculos de dominação exercida pelas diversas oligarquias que a controlavam desde a época da Conquista. De fato, o comunismo deixara de ser um espectro longínquo, circunscrito aos países do Leste europeu ou do distante Oriente, assumindo com a presença de Fidel Castro na ilha de Cuba, contornos ameaçantes bem nítidos e palpáveis. Não era mais uma bandeira vermelha agitada ao longe, mas sim a subversão social posicionada as portas de quase todos os países. A política de Fidel Castro, de defesa intransigente da sua revolução radicalmente antiamericana, havia aberto as fronteiras do continente americano à sua penetração soviética, como os incidentes com os mísseis russos instalados em Cuba, em 1962, bem o demonstravam. Situação gravíssima que, naquela ocasião, com o mundo em estado de suspense, quase levou as suas superpotência à guerra atômica. Desde aquele momento, marcado pelo recuo soviético, delineou-se uma guerra sem contemplação para com a subversão comunista, uma guerra sem misericórdia que exigia toda a capacidade repressiva dos aparatos de poder do Estado na América Latina.

Fonte: http://educaterra.com.br/voltaire/mundo/2002/08/12/001.htm

China: as quatro estações

Resultado de imagem para china






Líder
Período
Programa
Mao Tse-Tung
1949-1976
Grande salto para frente, crescer com os próprios pés, a Grande Revolução Cultural proletária
Deng Xiaoping
1976-1993
As quatro modernizações
Jiang Zeming
1993-2003
Abertura ao capitalismo internacional e inserção da China Popular no comércio mundial
Hu Jintao
A partir de 2003



Revolução cultural e terror

Programa esse produto de uma formidável reação de bom senso aos horrores que o país conheceu na época da Revolução Cultural (1996-1976), decênio em que Chiang Ching, a mulher e Mao, e mais uns três fanáticos, o Bando dos Quatro, quase arruinaram a nação. Época vergonhosa em matilhas de imberbes, fanatizados pelas leituras do Livro Vermelho do Camarada Mao, - citações selecionadas pelo extremista Lin Piao -, tomaram de assalto as ruas, ocupando escolas, fábricas e repartições por todo o país, dando caça a quem consideravam contrarrevolucionários. Quase toda a milenar cultura chinesa esteve ameaçada por hordas dos ultrarradicais insuflados pela Madame Mao, que não se detinham nem frente aos veneráveis tratados de Confúcio, de Mencio, ou de Lao Tse.

A lava humana formada por milhares de jovens enlouquecidos, marchando ao som de cornetas e tambores, embalados por cantorias revolucionárias, queimava tudo a sua passagem. Personagens consagrados do mundo das letras, da educação, das ciências & artes, denunciados como Yu Pai, direitistas conciliadores, foram submetidos à rituais públicos humilhantes, indignos, bestiais. Arrastados pelas ruas – vestidos com pateticos sambenitos, com cartazes infames pendurados no peito -, parecendo os sacrificados dos tempos da Santa Inquisição, as vítimas dos Guardas Vermelhos foram socadas e chutadas pelas turbas vociferantes, furiosas. Milhares foram linchados, em Xangai afogaram-nos em massa. Nem mesmo alguns mesmos alta hierarquia do partido comunista, os Zou Zi Pai, os dúbios, foram poupados. Como deu-se com Li Chao-Chi e Deng Xiaoping que além de exonerado e desterrado, teve um filho seu aleijado quando a malta invadiu-lhe o apartamento. Qualquer coisa que parecia diferente, melhor, com mais qualidade, aos olhos daqueles igualitários loucos, atraia-lhes um ódio cego.

Uma China devastada


A Grande Revolução Cultura Proletária, na sua essência, não foi senão a expressão incontrolável, violenta e doida de um milenar ressentimento até então sufocado. Energia negativa que Mao Tse-Tung (naquilo que foi talvez o seu maior equívoco como estadista), tratou de canalizar para o seu lado na luta pelo poder contra seus camaradas. Aquelas massas chinesas ignorantes, conscientes de que sabiam muito pouco ou que se de nada sabiam, resolveram por tudo abaixo Palácios, museus, quadros com belas paisagens, livros escritos com a maravilhosa caligrafia artística dos mandarins, vasos preciosos, porcelanas requintadas, cenários de ópera e de filmes, tudo foi varejado, incinerado ou varrido do mapa. Imagine-se o estrago que tal explosão vulcânica provocou!

Escolas e universidades ficaram fechadas por dez anos, todo o ensino técnico foi suspenso, fábricas paralisadas várias vezes, enquanto a lavoura foi abandonada à ação das pragas. Nenhum país, que se saiba, fez tanto mal a si mesmo como a China naquela trágica época de tumultos, tendo como resultado final a imposição da igualdade na miséria. A nação, passado o decênio de desatinos cometidos pela ultra esquerda, quase soçobrou arruinada. Agora, superados os tormentos, é a vez dos novos eleitos, os nove dragões (que na mitologia chinesa são benignos) pragmáticos de cabeça fria que receberam o Mandato do Céu para conduzir a nação dos Han frente aos imensos desafios dos próximos anos.




Chile, Argentina e a Guerra das Malvinas

Resultado de imagem para guerra das malvinas

Chile

Os anos 70 foram extremamente difíceis também para os outros países da América Latina. Muita violência política aconteceu no Chile, onde o presidente socialista Salvador Allende foi derrubado por um golpe militar, em 1973. Tanto no Brasil como no Chile, o rumo dos acontecimentos foi acompanhado de perto por Washington. Na visão da Casa Branca, a imposição de ditaduras militares nos países latino-americanos fazia parte da luta contra o comunismo.

No Chile, a CIA colaborou com um golpe de Estado contra o presidente Salvador Allende, em 1973. Eleito democraticamente em 1970, Allende estava realizando a reforma agrária e promovendo uma série de programas sociais, como alfabetização e melhoria do sistema de saúde e do saneamento básico. Além disso, estava nacionalizando diversas empresas norte-americanas.

Em consequência, Allende passou a sofrer uma campanha de desestabilização estimulada por Washington, que resultou no golpe militar de setembro de 73. Depois dos confrontos armados, o presidente foi encontrado morto no Palácio de La Moneda, sede oficial do governo chileno. O poder passou às mãos de uma junta militar chefiada pelo general Augusto Pinochet. Num clima de forte repressão, Pinochet dissolveu os partidos políticos e perseguiu os adversários do novo regime. O Estádio Nacional foi transformado em campo de concentração, lotado de presos políticos. Muitos deles desapareceram. Houve casos de prisioneiros torturados até a morte, como o cantor Victor Jara, muito querido entre o povo chileno por suas canções sobre os ideais de justiça e solidariedade.

Pinochet devolveu aos antigos proprietários a maioria das empresas nacionalizadas por Allende. Governou com poderes absolutos e impôs, em 1980, uma nova Carta Magna institucionalizando o regime autoritário. Apesar da repressão, a ditadura começou a declinar a partir de 1983, com as manifestações contra os planos econômicos recessivos do governo, que comprimiram os salários cortaram subsídios à saúde e educação e geraram desemprego. A repressão policial já não era suficiente para intimidar os manifestantes.

Em 1988, o general sofreu uma séria derrota política. Num plebiscito sobre sua permanência no poder por mais oto anos, 55% dos votantes disseram não à proposta. O resultado forçou a transição do país para a democracia. As oposições se uniram para eleger à presidência o democrata-cristão Patrício Aylwin, em dezembro de 89. O general Pinochet, no entanto, assegurou sua permanência como chefe das Forças Armadas. Com isso, evitou seu próprio julgamento e o de militares acusados de tortura e de responsabilidade na morte de mais de 2.200 presos políticos durante o regime militar. Em março de 1998, Pinochet deixou o cargo e tornou-se membro vitalício do Senado, em meio a fortes protestos de políticos e de setores da opinião pública chilena.

Argentina

Na primeira metade da década de 70, Brasil e Chile eram os principais países da América do Sul onde vigoravam ditaduras. Em 1976, no entanto, a Argentina passaria a integrar o grupo. Durante sete anos, os argentinos viveram sob um regime militar repressivo que passaria à história como o período da “guerra suja” empreendida pela ditadura contra os seus opositores. No final dos anos 60, a Argentina vivia uma crise política e um período de mobilização popular contra o governo do general Juan Carlos Onganía. Em 1970, Onganía foi deposto. Vários militares se sucederam no poder até que, em 73, novas eleições livres foram convocadas.

O novo presidente, Hector Câmpora, permaneceria apenas 3 meses no cargo. Em junho de 73, renunciou à presidência para permitir a eleição de Perón, um líder carismático e populista que voltava à Argentina depois de um longo exílio na Espanha. Perón havia sido presidente de 1946 a 1952, quando foi deposto em meio a acusações de corrupção. No período, alcançou grande prestígio popular com a ajuda da esposa, Evita.

Eleito novamente em setembro de 73, com mais de 60% dos votos, Perón não conseguiu pacificar o país. Seu próprio partido, o Justicialista, dividiu-se em duas facções antagônicas que recorreram à violência para resolver suas divergências. Com a morte de Perón, em julho de 74, sua segunda mulher, a vice-presidente Isabelita, assumiu a chefia do governo e ampliou o espaço dos políticos conservadores do Partido Justicialista. Em consequência, os grupos guerrilheiros intensificaram a luta contra o governo.

Guerra suja e Malvinas

Isabelita foi deposta em março de 76 por um golpe liderado pelo general Jorge Rafael Videla. Uma junta militar passou a dirigir o país. Fechou o Congresso, dissolveu os partidos políticos e iniciou a chamada “guerra suja” contra os oposicionistas. Até o fim da ditadura, em 83, desapareceriam mais de 30 mil pessoas na Argentina.

Em 1982, o regime militar argentino enfrentava dificuldades políticas provocadas por uma forte crise econômica. Para desviar a atenção e apelar ao nacionalismo dos argentinos, o presidente, general Leopoldo Galtieri, ordenou a invasão das Ilhas Malvinas, ou Falkland, um território britânico situado no Oceano Atlântico e sudeste da Argentina.

Inicialmente, a decisão de Galtieri atingiu seu objetivo. Milhares de argentinos foram às ruas para apoiar a ocupação das Malvinas. A ação militar, no entanto, não teve apoio internacional. Além disso, Galtieri precisou enfrentar o poderio bélico da Grã-Bretanha, que possui uma das frotas navais mais sofisticadas do mundo. Os conflitos armados entre Argentina e Grã-Bretanha pela posse das Ilhas Malvinas, um arquipélago com cerca de duzentas ilhas sob domínio britânico desde o século XIX, duraram apenas dois meses, do início de abril a meados de junho de 82.

Anos 80: Argentina livre

Com a derrota, o general Galtiei foi forçado a renunciar. Em seu lugar assumiu o general Reynaldo Bignone, que iniciou as negociações para desenvolver o poder aos civis. Em dezembro de 83, o candidato da União Cívica Radical, Raul Alfonsín, venceria as eleições, ondo fim à ditadura na Argentina. Em 1984, os ex-presidentes militares foram presos. Uma comissão liderada pelo escritor Ernesto Sábato constatou a existência de campos de prisioneiros, onde quase 9 mil opositores do regime militar foram comprovadamente mortos entre 1976 e 1982. Em 85, cinco dos nove membros das juntas militares que governaram o país foram condenados a penas que variavam de 4 anos à prisão perpétua. No ano seguinte, os militares responsáveis pela Guerra das Malvinas foram condenados e pegaram de 8 a 14 anos de prisão.

Em 1989, o candidato Carlos Menem venceu as eleições e tornou-se o novo presidente da Argentina, marcando o retorno do peronismo ao poder. Contra a vontade da opinião pública, assinou um indulto beneficiando os militares condenados pela guerra suja.

Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/guerrafria/guerra11/terceiromundo-americas2.htm