quarta-feira, 1 de março de 2017

Como estará o Brasil após o Carnaval? | Marco Antonio Villa

 

Publicado em 24 de fev de 2017

É o duplo padrão que mata!, por Rodrigo Constantino

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Quando Obama era presidente, um jornalista da Fox News afirmou que a primeira-dama era uma prostituta. O leitor está lembrado desse caso? Não? O motivo é simples: isso nunca aconteceu.

Agora pergunto: o leitor ficou sabendo do jornalista do NYT que afirmou que a primeira-dama Melania Trump é uma prostituta? Não? Pois é: saiba que isso aconteceu mesmo. Seu nome é Jacob Bernstein, e ele reconheceu a “estupidez” de seu ato. Era uma festa, ele tinha uma conversa informal, mas mesmo assim admitiu que jamais deveria ter sido tão leviano.

Menos mal. Mas não muda o cerne da questão aqui: e se fosse o contrário? E se algum jornalista de um veículo mais conservador falasse algo parecido sobre Michelle Obama? Sabemos o que teria acontecido: o mundo teria vindo abaixo! Uma enorme marcha feminista seria organizada para protestar contra o machismo e o preconceito dos “ultraconservadores”. O episódio seria manchete dos principais jornais por semanas inteiras.

A mídia é bastante seletiva na hora de escolher suas pautas. A cantora negra que foi ao Grammy com um vestido em homenagem a Trump, e depois viu a venda de suas músicas disparar rumo ao topo do ranking, foi solenemente ignorada pela imprensa. Joy Villa é seu nome, mas o leitor provavelmente não saberia se dependesse dos grandes jornais. É como se a coisa não tivesse acontecido.

Esse duplo padrão é que mata! E já cansou, pois é possível enganar muita gente por pouco tempo, ou pouca gente por muito tempo, mas é bem mais difícil enganar muita gente por muito tempo. O público percebeu o viés ideológico, a torcida escancarada, o proselitismo político dos jornalistas. E demanda maior sinceridade.

Ironicamente, a mesma imprensa fala em “era da pós-verdade”, fingindo que não tem nada a ver com o fenômeno, que não tem deixado suas preferências partidárias falarem mais alto do que vossa excelência, o fato. Os manuais de jornalismo são rasgados em nome da agenda política, e os leitores sentem a traição, partem em busca de fontes alternativas de notícias e opinião.

Essa postura da imprensa explica boa parte do sucesso de Trump. Não há nada mais fácil no mundo do que odiar o “homem laranja”. Mas o ataque coordenado e mentiroso da grande imprensa é tão escancarado que até pessoas que normalmente teriam certa aversão pelo estilo bufão do magnata passam a defendê-lo nessa guerra contra o que chama de “Fake News”. Estão cansados de tantas inverdades vendidas como informação imparcial.

O jornalista deve ser transparente quanto à sua visão ideológica, em vez de tentar dissimulá-la. O público não é tão trouxa assim

Não é fácil deixar a própria visão de mundo fora das análises, claro. Mas o jornalista deve ao menos tentar. E mais importante: deve ser transparente quanto à sua visão ideológica, em vez de tentar dissimulá-la. O público não é tão trouxa assim.

IstoÉ

As pessoas que produzem sua própria cerveja – dentro de seus corpos

Por Tiago Cordeiro e Bruno Garattoni

 

AS 24 DOENÇAS MAIS RARAS (E ESTRANHAS) DO MUNDO: Síndrome da autofermentação

(Caio Stolf | Estúdio Alkemist)

AS 24 DOENÇAS MAIS RARAS (E ESTRANHAS) DO MUNDO
NÚMERO 1 | TODAS AS OUTRAS

Doença: Síndrome da autofermentação
Portadores: 20 (0,0000003% da população)

A doença é assim: se você comer alimentos ricos em carboidratos, como batata ou macarrão, fica bêbado. Pode parecer engraçado, mas é um problema sério, causado pelo fungo Saccharomyces cerevisiae, o mesmo usado na produção de cerveja. Em algumas pessoas, o sistema digestivo é colonizado por esse fungo, e passa a transformar carboidratos em álcool.

Um dos casos foi registrado em 2013, no Texas, quando um homem de 61 anos foi ao hospital reclamando de tonturas. Ele tinha bastante álcool no sangue, o equivalente a cinco cervejas. Foi mantido em observação por 24 horas, até ficar sóbrio. Recebeu alimentos ricos em carboidratos – e rapidamente ficou bêbado de novo. Um exame constatou a infecção.

O tratamento consiste em tomar remédios antifúngicos para matar o S. cerevisiae, mas nem sempre funciona. Foi o caso do estudante americano Matthew Hoag, que aos 20 anos descobriu a doença – e até hoje, aos 34, só consegue controlá-la evitando carboidratos.

No começo deste ano, a Justiça de Nova York inocentou uma mulher presa por dirigir embriagada, depois de descobrir que ela tinha a síndrome (e não sabia).

PRÓXIMA DOENÇA: Fibrodisplasia ossificante progressiva

 

 

Super Interessante

Frase do dia–1.3.2017

"O Islamismo, por suas incessantes provocações e seu comunitarismo militante, vem desafiar nossos valores". [Marine Le Pen - 26/02/2017]

 

Pensamento do dia–1.3.2017

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