quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

POR QUE O GOVERNO E O MERCADO NÃO DEVEM SE MISTURAR?

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Por Ney Carvalho, publicado pelo Instituto Liberal

A derrocada de Eike Batista do posto de homem mais rico do Brasil e a ascensão ao topo de Jorge Paulo Lemann revelam percursos e trajetórias antagônicos.

O primeiro cevou-se em relações promíscuas com o estado brasileiro e suas inúmeras ramificações. Buscou a grandeza nas malhas de favores fiscais e contratos milionários com bancos e concessões governamentais. O segundo cresceu no comércio de varejo, depois produzindo e vendendo cerveja e refrigerantes, procurando a satisfação do consumidor nada mais do que isto. Os resultados auferidos pelos dois são flagrantemente reveladores. Assim como seus fracassos e sucessos.

Trata-se, precisamente, da oposição entre estado e mercado. Quanto mais estado mais corrupção e ineficiência. Tanto mais mercado, menos devassidão e eficácia maior. As nações em que o estado é menor são menos corruptas. E quanto mais pujante o mercado interno, mais eficientes são os produtos e serviços à disposição do consumidor.

Na medida em que os véus estatistas, que nublaram a cena brasileira nos anos do lulopetismo, se vão esvanecendo ressalta a importância do mercado como aferidor do mérito que deve envolver a ascensão dos empreendedores. Não é a proximidade ou elogio do governante de plantão que deve servir como régua para medir a grandeza ou eficiência dos empresários. Mas os resultados expressos na aceitação de seus produtos e serviços pelo mercado e nos consequentes lucros deles advindos.

A bazófia grandiloquente de Eike Batista nos tempos de Lula e Dilma contrasta, de modo flagrante, com o permanente e discreto silêncio de Jorge Paulo Lemann. São oriundos de vinhos produzidos em pipas distintas, e que não devem se misturar: estado e mercado.

PERDA DA NOÇÃO DE LIMITE

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Por Percival Puggina

Estou certo de que o leitor concordará com o enunciado: não é condição de “normalidade” de uma ação humana o fato de ela estar sendo praticada por muitos, pela maioria ou por todos. A normalidade de uma ação está condicionada à sua adequação a uma norma. Todos podem estar desrespeitando sinais de trânsito, mas isso não faz “normais” as infrações.“Comum” e “frequente” não são sinônimos de “normal”. Fazer cabeças não é normal.

O fato de ser muito difícil aos jovens não reproduzirem o que o grupo em que estão inseridos faz (numa estranha conformidade rebelde ou numa rebeldia conformada), associado ao fato de muitos adultos reproduzirem as condutas dos jovens (numa ridícula cirurgia plástica do modo de agir), multiplicou, nas últimas décadas, os problemas de comportamento e suas conseqüências sociais. O já idoso “É proibido proibir!” se constitui, ainda, na expressão síntese de generalizada forma de conduta em que qualquer tentativa de estabelecer limites é vista como repressiva. Nada é abusivo exceto a tentativa de acabar com os abusos. Apenas as empresas e as instituições militares parecem restar como locais onde a autoridade ainda se permite estabelecer limites.

As conseqüências dessa gandaia podem ser contempladas no âmbito familiar, nas escolas e universidades, nos parlamentos, nas ruas e assim por diante. Exemplo do mês? Perdeu a noção de limites o professor paraninfo da turma de formandos da Famecos/PUCRS, quando, em seu discurso, passou a incorrer nos mesmos equívocos jornalísticos que condenou nas primeiras palavras que proferiu. Instalou-se em sua bolha ideológica e a ela referenciou a realidade política do país. Tratou de fazer cabeças entre as cabeças dos convidados cativos de suas poltronas. Não respeitando a pluralidade do auditório e dos formandos, o homenageado fez o que sequer as jovens oradoras da turma fizeram: deu-se o direito de descarregar sobre todos um discurso político a respeito dos fatos recentíssimos da história nacional.

Afirmou, o professor paraninfo, que uma “presidenta eleita foi afastada por um golpe parlamentar, civil e infelizmente midiático”; disse haver “um político suspeito de corrupção, assumido a presidência do país”. E por aí andou, silenciando sobre tudo que não lhe convinha, tomando lado, calçando chuteiras e dando bicos na bola dos fatos. Pais, parentes e amigos dos formandos receberam uma porção do que supostamente foi servido à turma, em doses diárias, nos vários anos do curso. Para não deixar dúvidas quanto a isso, falou, também, o diretor da faculdade, endossando, sem pestanejar, o discurso do paraninfo, cujas palavras disse representarem “o que certamente pensa o coletivo da Famecos”.

Coletivo, sem motorista nem cobrador, costuma ser coisa complicada, controlada pela esquerda e concebida para ser inexpugnável.

* Vídeo com a íntegra da solenidade pode ser assistido aqui. Às 2h e 21 min. da gravação começam os referidos discursos.

10 desculpas que você deve parar de usar agora mesmo para não abrir seu negócio

Como diz a frase célebre de Albert Einstein: “O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”. Não tem jeito, se o seu sonho é abrir seu negócio próprio e investir em sua ideia, é preciso batalhar, ser persistente e encarar as dificuldades como oportunidades.

Pode parecer muito clichê, mas o fato é que dificilmente você vai ler a história de alguém que se deu bem sem suar a camisa antes. A melhor forma é se concentrar e acreditar em você mesmo. Para isso, que tal começar eliminando aquelas “desculpinhas esfarrapadas”? Confira dez delas, logo abaixo, e corte-as agora mesmo do seu vocabulário.

1 – “Não sei por onde começar”

Você acha que tem a ideia perfeita e o dinheiro necessário, mas não sabe como fazer seu negócio acontecer. Não é desculpa.

O que você precisa é ter coragem para dar o primeiro passo. Se quiser se sentir mais confiante, procure conhecimento. Busque na internet e em livros tudo o que precisa saber para começar um negócio e vá em frente.

A resposta: O portal do Sebrae oferece cursos a distância sobre como iniciar um pequeno ou grande negócio. Além disso, alguns livros também podem ajudá-lo a começar. Um exemplo é: Do Sonho à Realização em 4 Passos, de Steven Gary Blank.

Aqui na Academia, há uma série de textos que também pode ajudar quem está começando:

2 – “Estou velho para isso”

Se você for encarar a vida com essa visão, sempre será tarde demais para tudo. Por isso, esqueça esse pensamento, pare de perder tempo e corra atrás dos seus sonhos.

Você se lembra daquele ditado “antes tarde do que nunca”? É exatamente isso que as pessoas que não têm medo de empreender, em qualquer idade, pensam.

A resposta: Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) em conjunto com a FGV e o SEBRAE, apresentou que em 2015, 8,4% dos empreendedores iniciantes tinham entre 55 a 64 anos. Em 2007 esse percentual era de 4,9%.

Para se inspirar

Marck Krauze, sócio-fundador do aplicativo Ezmall, focado em atrair consumidores para lojistas de acordo com a localização, é um exemplo de empreendedor que começou sua startup depois dos 40 anos. Sua empresa espera faturar 7 milhões de reais até o fim deste ano.

3 − “A economia do país (ou do mundo) está em crise”

É fato que não estamos vivendo o melhor momento econômico no Brasil, mas isso não pode ser mais um motivo para adiar sua empreitada.

Se por um lado o consumo cai com a economia em recessão, por outro o cenário pode ser mais favorável a um novo negócio, pela baixa competitividade.

A resposta: No comércio eletrônico, por exemplo, a crise parece estar sendo ignorada pelos empreendedores. Pesquisa recente do Ibope Conecta, mostra que 85% acreditam que o setor seguirá crescendo este ano, com resultados superiores a 25% para um terço deles. Os outros dois terços apostam em alta de até 20%.

Talvez para quem queira começar um negócio esse ano, o online seja o melhor caminho. Procure identificar oportunidades que ninguém está explorando ainda, focando em necessidades do consumidor.

Dica: Um bom exercício para se colocar no lugar do consumidor e descobrir suas necessidades é praticando a técnica do Design Thinking.

4 – “Ter um emprego é mais seguro do que empreender”

Pode até ser verdade, mas isso não deve impedi-lo de se arriscar em busca do seu sonho. A verdade é que na vida sempre teremos de correr riscos se quisermos sair da zona de conforto e buscar nossa realização, seja pessoal ou profissional.

A resposta: Para se sentir mais confortável nessa mudança, você deve se planejar, ter um pé de meia para conseguir pagar suas dívidas enquanto seu negócio ainda não gera lucro. Além disso, você pode buscar mentores, investidores ou sócios que possam ajudá-lo com o trabalho antes de largar o emprego definitivamente.

5 – “Mas há muita concorrência”

Boa notícia. Isso significa que você escolheu um segmento promissor e com alto número de consumidores.O grande segredo vai ser, então, procurar oportunidades nesse mercado que ainda não foram exploradas por outros negócios.

A resposta: Para ajudar a se diferenciar de seus concorrentes, você deve estudá-los. Isso inclui mapear quem são as empresas que atuam diretamente no seu segmento e também aqueles que não são concorrentes diretos, mas que podem influenciar no sucesso de seu negócio. Faça um plano descrevendo quais são as principais forças e fraquezas dessas empresas, preços, condições de pagamento, estratégia de promoção e produtos oferecidos.

Com essas informações, você ficará mais preparado para encarar o mercado e conquistar seus consumidores.

6 − “Não tenho o dinheiro suficiente”

Ser um empreendedor é a arte de conseguir fazer tudo com poucos recursos, principalmente no começo. Você precisa ser criativo para conseguir se dar bem com pouco investimento.

A resposta: Você pode recorrer a um empréstimo ou procurar investidores dispostos a colocar dinheiro no seu negócio, assim não precisará desembolsar uma grana alta no começo. Para encontrar a pessoa certa, comece a frequentar eventos relacionados ao seu mercado, palestras e até redes sociais segmentadas, nelas você pode conseguir o parceiro ideal para ajudá-lo nas finanças iniciais.

Para se inspirar

Já ouviu a história da “startup de 30 reais”? Com apenas esse investimento, Jonny Ken fundou o Migre.me, um dos encurtadores mais usados no Brasil. O serviço chegou a registrar 300 milhões de URLs compactadas, o equivalente a 1,6 URL compactada por segundo.

Quer saber mais? O fundador dessa startup, atualmente, faz parte do time de Colunistas do UOL HOST e você pode conferir curiosidades e dicas dele todo mês.

7 – “Não tenho as competências certas”

Cada pessoa tem seus pontos fortes e fracos. Se você acredita que não tem todas as competências que seu negócio exige, então pode buscar um sócio. Essa segunda pessoa deve ser alguém que agregue exatamente aquilo que você acredita não ter.

Mas, há algumas habilidades que não tem jeito, se você não tem, precisa desenvolvê-las. Elas são importantes para quem quer empreender.

A resposta: O site Socioteca é uma rede social voltada para promover ideias e negócios. Lá, você pode interagir com outras pessoas e encontrar o sócio ideal.

Além disso, você pode procurar cursos gratuitos e muito conteúdo rico na internet para desenvolver e ampliar seus conhecimentos (tem alguns links lá na primeira desculpa).

8 – “Não encontrei a ideia perfeita”

E talvez você nunca a encontre mesmo, se é que ela existe. O que você deve fazer é acreditar na sua opção de negócio. Para se sentir mais seguro, procure fazer pesquisas de mercado e encontrar quais são as oportunidades nesse meio que você escolheu.

Além disso, muitas empresas começam de um jeito e, com o tempo, vão adaptando seu modelo de negócio.

A resposta: Para ajudar a sua criatividade e a busca por novas ideias, procure quebrar a rotina e fazer atividades nada habituais. Com a mente relaxada, as melhores ideias aparecem. Uma dica é buscar nichos para investir, quanto menos amplo for seu leque, maiores as chances de se tornar especialista e referência em um assunto.

Você também pode ler um livro e se inspirar na história de outros empreendedores. O título 20 Regras de Sucesso do Pequeno Empreendedor, além de trazer dicas, conta histórias reais de negócios que deram certo. Quem sabe você não encontra a ideia perfeita ao ver como outras pessoas fizeram?

9 – “E seu eu falhar?”

Se o seu negócio não der certo, você vai levantar a cabeça e falar com orgulho que pelo menos tentou. Na nossa cultura, o fracasso ainda é visto como algo negativo por muita gente, masele faz parte da vida de qualquer empresário de sucesso.Por isso, fique tranquilo, você não é o primeiro a passar por isso.

A resposta: Descubra onde foi que sua empresa errou, conserte e, como dizia Raul Seixas, tente outra vez. O primeiro passo será aceitar a situação, depois buscar conversar com outros empreendedores que também passaram pela mesma situação, isso vai ajudar você a superar o momento e seguir em frente e, quando estiver pronto, prepare-se para empreender novamente.

Para se inspirar

Grandes personalidades têm histórias de derrotas em seu passado, antes do sucesso. É o caso de Richard Branson, que lançou 400 projetos e ideias, que não deram em nada, até, finalmente, fundar a Virgin.

Confira outras histórias inspiradoras que provam que obstáculos fazem parte do sucesso.

10 – “Não tenho tempo”

O tempo é igual para todos nós. O dia sempre vai ter 24 horas, e não adianta se lamentar por isso. Se você quer abrir sua própria empresa, deve adaptar sua rotina e administrá-lapara encontrar o tempo que você precisa para se dedicar ao seu sonho de empreender. Isso também não é desculpa.

A resposta: Para ajudá-lo nessa organização de tarefas, você pode contar com aplicativos como o Free time, que analisa seus compromissos e enfatiza seus horários livres. Assim você saberá quando terá tempo disponível para se dedicar à criação do seu negócio.

Dica: Mensalmente, você encontra na academia artigos do especialista em produtividade e gestão de tempo, Christian Barbosa.

O Neotriad também é uma boa opção. Com ele você controla sua agenda e consegue ter uma visão global do que te faz gastar mais tempo. E mais, existem alguns truques para ser um empreendedor no nível avançado.
E agora, qual vai ser sua desculpa para sacudir a poeira e começar e empreender?

 

Academia UOL Host

Indireta a Trump? "Somos um país aberto ao mundo", diz Temer

Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

 

 

O presidente Michel Temer (PMDB) deu nesta terça-feira (31) um recado aos investidores que queiram mudar a rota dos Estados Unidos para o Brasil em virtude das incertezas diplomáticas geradas pelo recém-empossado presidente norte-americano, Donald Trump: "Somos um país aberto para o mundo".

Sem citar nominalmente o colega norte-americano, as declarações de Temer a uma plateia composta por investidores e políticos estrangeiros, em um hotel da zona sul de São Paulo, foram feitas em meio à tentativa de Trump de deportar refugiados dos Estados Unidos, de barrar de cidadãos de sete países muçulmanos e ainda de construir um muro na divisa com o vizinho México.

"Diante de incertezas na cena internacional, o Brasil afirma-se como espaço especialmente atrativo para os negócios. Somos uma democracia plural, livre de conflitos étnicos ou religiosos. Somos um país aberto para o mundo", afirmou Temer.

De família libanesa, o peemedebista ainda pontuou que o país "se formou exata e precisamente pela imigração, por aqueles que vieram ao Brasil, das mais diferentes raças, das mais variadas tendências e construíram o nosso país. Também com nossos vizinhos, nós convivemos em paz há muitíssimos anos".

Reprodução/Twitter

Temer falou para uma plateia composta por investidores e políticos estrangeiros

Defesa das reformas trabalhista e previdenciária

Em meia hora de discurso, Temer defendeu as reformas trabalhista e previdenciária como alternativas que ajudem o país a sair da recessão.

"Não estamos preocupados com medidas populistas, de efeito imediato, só que de resultado incerto, mas com medidas populares, que, apesar das dificuldades [para implementação], se revelam benéficas", disse.

O evento em que Temer discursou, o "Latin America Investment Conference", acontece hoje e amanhã com investidores estrangeiros e brasileiros na plateia, e, entre os palestrantes, nomes como o do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, do ex-primeiro-ministro britânico John Major, do presidente da Petrobras, Pedro Parente, e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles --que faz o encerramento.

"A readequação das leis trabalhistas é peça-chave nessa agenda. A CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas] é de 1943. Precisamos dessa modernização e fazer com que a convenção coletiva possa prevalecer", afirmou.

De interesse direto do investidor privado, as concessões em 34 áreas da economia brasileira também foram colocadas pelo peemedebista como parte da solução para estancar o que ele classificou como "crise de proporções inéditas que o governo herdou".

As alfinetadas na gestão da antecessora Dilma Rousseff foram disparadas também sobre os aspectos éticos da ação política. Temer mencionou a "roubalheira perversa que buscou ignorar ao longo tempo", ainda que sem citar o partido de Dilma, o PT, ou ela própria.

"Agora é a democracia da eficiência; as pessoas querem a eficiência do serviço público e até da política, sob o aspecto ético", definiu.

 

UOL Notícias

ESQUERDA X ESQUERDA: LUCIANA GENRO É VAIADA EM EVENTO DA UNE, MAS CIRO GOMES APLAUDE


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Não é de hoje que esquerdista bica esquerdista. Stalinistas deram até machadada em trotskista, ou melhor, no próprio Trotski, que continuava sendo comunista. Mas não deixa de ser engraçado ver as práticas fascistas dessa turma sendo utilizadas contra eles mesmos.
Foi o que aconteceu nesse evento da UNE, a União Nacional dos Esquerdistas, digo, dos “estudantes”. Luciana Genro foi condenar a postura da esquerda na luta do impeachment, criticar o governo Dilma, e recebeu uma intensa vaia dos presentes.
Os organizadores tentaram pedir silêncio em respeito ao direito de cada um falar, direito este que nunca é respeitado pelos próprios esquerdistas radicais. No olho dos outros pimenta é refresco, não? E reparem no Ciro Gomes ali, tentando aplaudir a companheira socialista, já que o oportunista de mil partidos vislumbra a chance de representar toda a esquerda jurássica em 2018:
É difícil saber quem é pior nessa turma vermelha. Mas uma coisa é certa: nem os idiotas úteis que frequentam eventos da UNE se entendem sobre apoiar ou não o PT, Lula e Dilma. Ciro é cego demais para perceber que sua estratégia não vai surtir efeito, que é um tiro no próprio pé, já que a extrema-esquerda está dividida nessa questão.
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Também, o que esperar de alguém que não consegue encontrar onde cortar um só bilhão de um governo perdulário como o nosso?