sábado, 5 de novembro de 2016

Temer diz que não se envolverá na eleição para presidências da Câmara e Senado

Preocupado em evitar que as eleições para as presidências da Câmara e do Senado resultem em um racha na base governista, o presidente Michel Temer divulgou hoje (4) uma nota na qual diz que, a exemplo do que fez nas eleições municipais, não se envolverá no processo de escolha de candidaturas e de eleição das duas casas.

Sem explicitar a que reportagens se referia, Temer disse que “em razão de matérias veiculadas hoje pela imprensa” esclarece que manterá a “mesma conduta de não envolvimento no processo de escolha e eleição das futuras presidências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados”.

Previstas para fevereiro de 2017, as eleições para as duas presidências já têm especulações sobre candidatos de diferentes partidos da base. Na avaliação do governo, essa disputa poderia colocar em risco a união da base governista.

Na nota, Temer diz ainda que seu governo “conta com o apoio de uma ampla base parlamentar, composta de um conjunto muito significativo de partidos, e entende ser de grande importância manter a união desta base de apoio, a qual tem sido fundamental para o avanço dos projetos de reconstrução da economia brasileira e de reformas em prol do povo brasileiro.”

 

Agência Brasil

 

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Mariana vive desafio de diversificar receitas, mas retorno da Samarco é plano A

 

Léo Rodrigues – Correspondente da Agência Brasil

Mariana (MG) - Procissão de Nosso Senhor Morto é uma das atrações da Semana Santa em Mariana (Léo Rodrigues/Agência Brasil)

Turismo e comércio de Mariana também foram afetados pela crise após a tragédia Léo Rodrigues/Agência Brasil

Há um ano, o rompimento da barragem de Fundão escancarou o perigo da dependência econômica da mineração. A interrupção das operações da Samarco amplificou, no município de Mariana (MG), os efeitos da crise que atinge todo o país. O turismo caiu, o desemprego cresceu em demasia e o prognóstico é de que a arrecadação municipal sofra uma queda ainda maior no fim de 2017.

Segundo a prefeitura de Mariana, atualmente o município gasta mais do que arrecada. "São cerca R$17 milhões de receitas mensais e as despesas giram em torno de R$20 milhões. A situação tem sido sustentada com recursos de reserva do início do ano passado. No próximo ano, essa verba irá se esgotar", diz o prefeito Duarte Júnior (PPS), reeleito nas últimas eleições. O segundo mandato, porém, será mais desafiador.

Um dos principais problemas é a arrecadação com a Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEM).  Os valores obtidos pelo município com a exploração do minério de ferro, especialmente pelas gigantes Vale e Samarco, já registra queda há três anos. Após a tragédia, a Samarco suspendeu suas atividades e a Vale teve sua exploração mineral em Mariana reduzida em torno de 60%.

Em 2013, era uma média de R$6,5 milhões mensais arrecadados com a CFEM. Em 2014 passou para R$5,5 milhões mensais e chegou a R$4 milhões mensais no primeiro semestre de 2015. Nos primeiros seis meses de 2016, a CFEM rendeu aos cofres do município menos que R$800 mil mensais.

O cenário tende a se agravar mais. O imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) é atualmente uma das principais fontes de renda do município. O tributo é pago pelas empresas que realizam operações de venda, transferência e transporte de mercadorias ou serviços de transporte e comunicação. Muitas dessas empresas em Mariana mantinham contrato com a Samarco. Os recursos do ICMS chegam ao município com retroatividade a dois anos. A prefeitura estima que, a partir de novembro de 2017, quando se completam dois anos da tragédia, a queda da arrecadação com esse imposto levará a uma perda de R$7 milhões mensais.

Comércio e turismo

O esfriamento do comércio também provocou demissões. O desemprego em Mariana alcança 13 mil pessoas, mais de 22% da população. Segundo a prefeitura, pelo menos 8 mil ficaram desempregadas devido à paralisação da Samarco. O setor hoteleiro é um dos mais afetados, segundo Tane Chiriboga, presidente da Mariana Tur, associação que representa os hotéis e restaurantes da cidade. "O forte de Mariana era o turismo de negócios. Durante a semana nossos hotéis sempre ficaram mais cheios que no fim de semana".

Tane conta que em alguns feriados como carnaval, semana santa e no festival de inverno, as taxas de ocupação ficavam altas, mas eram exceções. "O que gerava renda mesmo era o turismo de negócios, e com a tragédia, os fluxo na cidade se reduziu. Vinham para cá muitos funcionários de empreiteiras e muita gente prestar serviço para a Samarco e a Vale. E até nos feriados festivos, também caiu o movimento porque os eventos foram menores, já que a Samarco não pode patrocinar como de costume", lamenta. Tane estima que o volume de hóspedes nos últimos dois meses está em média 40% inferior ao mesmo período de 2015.

Novas receitas

Saiba Mais

"A gente vê muita gente falando mal da Samarco, mas ela sempre ajudou muito a cidade. Se ela não voltar, estamos perdidos". A opinião de Tane contrasta com o que ela mesma e a maior parte da população costuma dizer. "Tem que ter outra fonte de renda, investir em outro tipo de turismo ou atrair alguma indústria de outro ramo. A mineração um dia acaba", conclui.

O mesmo raciocínio aparece na fala do prefeito Duarte Júnior. "A mineração na nossa cidade sempre foi vista como uma mãe rica que diz ao filho que não precisa trabalhar porque vai bancá-lo. E aí um dia essa mãe morre e o filho não tem de onde tirar o sustento. Então é óbvio que precisamos diversificar nossas receitas. Mas também não podemos abrir mão destes recursos da noite para o dia".

Para se recuperar da crise econômica, Mariana aposta como plano A o retorno dos trabalhos da empresa denunciada como responsável da tragédia que lhe trouxe o prejuízo. Já o plano B, ainda está no discurso. Na prática, não há nenhuma estratégia para substituir as receitas diretas e indiretas da mineração.

Além de pedir o retorno das operações da Samarco, o prefeito enumera outras duas medidas que estão sendo tomadas para enfrentar a crise financeira do município: cobrar impostos passados devidos pela Samarco e pela Vale e buscar indenização pela queda da arrecadação causada pela tragédia. Não há nenhum medida em curso para além da mineração. Duarte Júnior admite que Mariana paga por nunca ter se esforçado para diversificar suas receitas. "A mineração tem prazo de validade e isso já devia ter sido planejado. Mas com a tragédia, fomos pegos de surpresa", disse.

Ele defende prioridade na liberação para que a Samarco volte a operar, possibilitando a geração de novos postos de trabalho. "Imagina todo dia você recebendo alguém pedindo ajuda para encontrar emprego porque tem uma família para sustentar e o município não consegue gerar renda a essas pessoas. Muita gente entra em desespero e nos incomoda. Por isso queremos o retorno da empresa, que nem resolve completamente a situação, mas minimiza o problema".

Para Duarte Júnior já existem condições para o funcionamento da mineradora. "É preciso ter uma destinação segura dos rejeitos que serão gerados. Essa posição nós apresentamos aos órgãos estaduais e federais. Mas já existe um local adequado, que é a cava da Mina de Alegria, pertencente à Vale. Pelo que nos foi apresentado, ela poderia receber rejeitos por dois anos. Se autoriza o retorno das operações da empresa, entendemos que em dois anos ela teria um prazo razoável para indicar um outo local de armazenamento dos sedimentos", argumenta.

Indenização

A procuradoria da prefeitura de Mariana está avaliando a possibilidade de ingressar com uma ação de indenização contra a Samarco, na qual seria requerida uma compensação pela queda na arrecadação do ICMS em 2017. Essa reparação já havia sido pedida por Duarte Júnior na ocasião do acordo fechado entre a mineradoras, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. O acordo prevê um investimento de R$20 bilhões em cerca de 15 anos, mas não contemplou a solicitação do município. "Foi uma injustiça. São R$20 bilhões e o município mais afetado precisava apenas de R$30 milhões e isso não foi garantido", lamentou o prefeito.

Ele explica que precisa dos recursos para não promover cortes na educação, na saúde e no funcionalismo público. Estes cortes poderiam ampliar a crise já que, segundo a prefeitura, o aumento do desemprego tem feito com que a educação e a saúde pública sejam mais procuradas.

Duarte Júnior reclama da distância do governo estadual em relação às suas demandas. Ele pede também mais atenção ao Comitê Interfederativo, instância composta por representantes do poder público criada para acompanhar o cumprimento do acordo com a Samarco. "No comitê, o Espírito Santo que tem bem menos cidades afetadas é representado por diversos secretários de estado. Estão sempre em sete ou oito pessoas. Já o governo de Minas Gerais tem enviado apenas uma ou duas pessoas. Não estamos percebendo o compromisso que gostaríamos. Espero que não entendam essa crítica de forma negativa. É pelo bem dos municípios mineiros. Minas é o estado mais afetado e nosso governo tem que ser protagonista".

Procurada, a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) discordou da crítica. "Nunca faltamos uma reunião sequer do Comitê Interfederativo. O prefeito de Mariana esteve ausente em duas delas. Na última, ele compareceu e inclusive elogiou nossa atuação. Pode ter tido algum ruído de informação em reuniões anteriores, o que é natural pois o Comitê Interfederativo estava começando os trabalhos e os participante ainda estavam se ajustando. Mas hoje o alinhamento do governo estadual com as prefeituras é 100%", disse o secretário adjunto Germano Luiz Gomes Vieira.

Ele considera que a prefeitura de Mariana tem direito de buscar as indenizações que acharem justas. "O que foi diagnosticado como impacto direto da tragédia está contido nos programas de recuperação socioeconômica e socioambiental. Os municípios, se acharem pertinente, podem buscar as vias judiciais. A prefeitura tem total legitimidade de entrar com ação para pleitear outras reparações. O que está no acordo não é o teto, é o mínimo que julgamos adequado para lidar com o volume de problemas que enfrentamos", encerrou Germano.

 

Agência Brasil

 

Na véspera do Enem, estudantes preferem relaxar para afastar nervosismo

 

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil

Nada de livros, aulões e simulados. Na véspera do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estudantes procuram formas de relaxar e aliviar a tensão pré-prova. Em algumas escolas, hoje (4) é dia de atividades para distrair os candidatos e afastar o nervosismo. As provas do Enem serão aplicadas amanhã (5) e domingo (6) a 8,6 milhões de inscritos.

Aluno do 3° ano do ensino médio do Colégio Marista de Brasília, Antônio Tabajara, 18 anos, tocava berimbau na escola no fim da manhã desta sexta-feira. Para ele, não é mais hora de estudar, e o momento é de manter a confiança no preparo feito nos últimos meses e afastar o nervosismo que pode atrapalhar durante a prova.

“O negócio é ter confiança, o que você tinha que estudar, já estudou. O preparo em si já foi feito, então, o importante é tentar manter o aluno relaxado para que quando chegar na prova ele consiga ter aquele desempenho a mais que se estivesse estressado talvez não fosse conseguir”, disse o estudante, que pretende cursar economia.

Brasília - Alunos do Ensino Médio do Colégio Maristão realizam atividades como meditação, artes marciais, dança e circo, com o objetivo de relaxarem antes das provas do ENEM (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Alunos do Ensino Médio do Colégio Marista fazem atividades como meditação, artes marciais, dança e circo, com o objetivo de relaxarem antes das provas do Enem Marcelo Camargo/Agência Brasil

Matheus Filizola, 17 anos, também preferiu não estudar para o Enem hoje. Para ele, que se prepara para cursar engenharia de software, pegar nos livros na véspera do exame só o deixaria mais ansioso.

“Com tudo que estudei, acho que agora não preciso estudar mais nada, só relaxar. Se eu estudar mais só vai me deixar ansioso. Eu estava agora em uma aula de meditação e estava muito ansioso, mas saí de lá mais tranquilo”, contou. Matheus não descarta usar as técnicas de meditação que aprendeu se “bater o desespero” na hora do Enem. “Se bater um desespero vale a pena porque ai dá para ficar mais concentrado.”

Dicas

O coordenador de núcleo de atividades complementares do Colégio Marista, Guilherme de Freitas, recomenda que na véspera do exame os estudantes durmam bem e tenham uma alimentação leve antes da prova. E que amanhã e domingo saiam de casa com antecedência para não correr o risco de perder a prova. “Hoje é importante que eles tenham uma noite de sono de qualidade, uma alimentação leve, e procurem se hidratar pro dia da prova”, disse.

Amanhã, os estudantes vão ter quatro horas e 30 minutos para fazer as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No domingo, serão cinco horas e 30 minutos para responder às questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, língua estrangeira, matemática e suas tecnologias e elaborar uma redação.

 

Agência Brasil

 

Enem: administrar bem o tempo é fundamental na hora da prova

 

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil

enem estudante

Equilibrar o tempo entre as provas objetivas e a redação e começar pelas matérias em que o estudante tem mais facilidade são algumas dicas de professores -Imagem de Arquivo/Agência Brasil

Além do estudo, ter um bom planejamento e administrar o tempo são fundamentais na hora de fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nos dias 5 e 6 de novembro, 8,6 milhões de candidatos devem fazer as provas do Enem que têm, no primeiro dia, 90 questões de múltipla escolha para serem respondidas em quatro horas e 30 minutos. No segundo dia são mais 90 questões e a prova de redação, e o tempo aumenta para cinco horas e 30 minutos.

Equilibrar o tempo entre as provas objetivas e a redação e começar pelas matérias em que o estudante tem mais facilidade são algumas dicas de professores.

O diretor do Colégio Concórdia, de São Paulo, Edson Wander Eller, sugere que o estudante comece a prova pela área em que tem mais facilidade, para assim avançar mais rapidamente no início do exame. “Ele vai dar uma atenção diferenciada para os itens que domina, vai conseguir evoluir mais na resolução da prova e deixa o restante do tempo para a área que domina menos”, diz o professor.

Outra dica de Edson Wander é que o aluno não permaneça tempo demais em cada pergunta. Se uma questão está tomando muito tempo do estudante, o melhor é passar para a próxima e retornar a ela no fim da prova. Para ele, o ideal é não estabelecer um tempo mínimo para a resolução de cada questão, mas ir balanceando o tempo ao longo da prova.

Um ponto importante, segundo o diretor do Colégio Concórdia, é reservar cerca de 30 minutos para preencher o cartão de respostas. “Se ele esquecer de responder, perder o tempo ou, principalmente, responder errado, a prova dele acaba sendo cancelada”, lembra.

A coordenadora de ensino médio do Colégio Batista Mineiro, de Belo Horizonte, Júnia Batista Tavares, também alerta os estudantes para que não passem tempo demais em uma única pergunta. “Nesse exame a administração do tempo é muito importante. A orientação é ir resolvendo as questões e se sentir um pouquinho mais de dificuldade, pular aquele item e depois retornar a ele, que vai exigir tempo maior”.

Se durante a prova a ansiedade e o nervosismo começarem a atrapalhar o desempenho, Júnia Batista recomenda uma pausa para respirar e recuperar a calma. “Tá ansioso, o coração bateu, está mais pesado? Respira e dá uma pausa. Às vezes, essa pausa durante a realização da prova vai ajudar o estudante a ir desenvolvendo com calma a tarefa que ele tem que fazer”.

Redação

A redação é aplicada no segundo dia de prova do Enem. De acordo com a habilidade que tenha para a escrita, o estudante precisa planejar o tempo gasto entre as provas objetivas e a de redação. A professora Júnia diz que não dá para passar ao estudante uma fórmula pré-definida sobre o melhor momento para escrever o texto, se no início ou no final na prova. Segundo ela, o estudante deve decidir o que considera melhor de acordo com o seu perfil.

“A recomendação de fazer a redação primeiro é interessante, mas depende do perfil do estudante. Um estudante da área de exatas pode preferir fazer a prova de matemática primeiro por achar que vai ganhar mais tempo. Então, as orientações não são para todos, elas estão aí para cada um adotar a que mais lhe der conforto”.

Lanche

Como as provas têm duração longa, levar água e lanche é bom para encarar a maratona do exame. Os educadores recomendam lanches leves e frutas. “Um aluno com fome ou muita sede não vai conseguir ficar quatro horas e meia concentrado na prova para terminá-la de forma adequada”, afirma o diretor do Colégio Concórdia. Neste ano, o Ministério da Educação informou que vai fiscalizar o lanche dos estudantes.

 

Agência Brasil

 

 

Mais de 1,5 milhão de candidatos do Enem ainda não sabem onde farão as provas

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

A um dia da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais de 1,5 milhão dos 8,6 milhões de candidatos inscritos ainda não se informaram sobre onde farão as provas exame. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 7.089.655 tinham acessado o cartão de confirmação de inscrição até a manhã de hoje (4). As provas serão aplicadas amanhã (5) e domingo (6) em mais de 1,6 mil municípios. 

O local de prova está no Cartão de Confirmação de Inscrição que pode ser acessado pela Página do Participante ou pelo aplicativo Enem 2016. A verificação é de responsabilidade dos inscritos, mas o Inep envia SMS e email para quem ainda não o acessou.

Saiba Mais

A recomendação é que os estudantes conheçam o caminho e, se possível, façam o trajeto até o local de prova antes do dia do exame para evitar atrasos no dia do Enem. Nos dois dias de prova, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, no horário de Brasília. Os estudantes devem ficar atentos ao horário de verão e verificar na localidade onde moram o horário exato do exame. As provas começam a ser aplicadas às 13h30.

A apresentação do Cartão de Confirmação nos dias de prova não é obrigatória, mas ele traz importantes informações como o número de inscrição, data, local e horário de realização das provas, opção de língua estrangeira, necessidade de atendimento especializado ou específico (quando houver) e indicação de solicitação de certificação do ensino médio (se for o caso).

Em caso de dúvidas, o participante pode ligar para o Inep no telefone 0800-616161.

 

Agência Brasil

 

 

Aumento para Doria

Eduardo Knapp/Folhapress

A Câmara Municipal de São Paulo deve votar até o fim do ano um pacote de reajuste salarial de 26,4% para o prefeito, o vice-prefeito e os 55 vereadores da cidade.
A partir de janeiro de 2017, o subsídio a ser pago a João Doria, do PSDB, vai passar dos atuais R$ 24,1 mil para R$ 30,4 mil. O vice Bruno Covas vai receber R$ 27,5 mil e os vereadores, R$ 18,9 mil. Leia mais

 

 

 

Balanço semanal

Yasuyoshi Chiba/AFP

A Bovespa teve queda de 0,25%, para 61.598,40 pontos. Essa é a terceira baixa seguida da Bolsa, que interrompeu uma sequência de quatro altas semanais. No total, a Bovespa desvalorizou 4,21% na semana.
No mercado de câmbio, o dólar caiu 0,15%, cotado em R$ 3,231. Essa é a segunda baixa seguida da moeda, que fecha a semana com alta de 1,08%. Leia mais

 

 

Rico se aposenta mais cedo

Getty Images

Estudo feito pelos pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, aponta que os mais ricos se aposentam mais cedo do que os pobres.
Segundo o estudo, as pessoas com mais escolaridade e que ganham salários maiores se aposentam com 54 anos em média. Já os mais pobres tendem a se aposentar somente depois dos 60 anos. Leia mais

 

 

Penúltimo lote do IR

Di Vasca

A Receita Federal libera na próxima terça-feira a consulta ao sexto e penúltimo lote de restituições do Imposto de Renda 2016. Restituições de 2008 a 2015 que caíram na malha fina também estão no lote.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar o sitereceita.fazenda.gov. Também é possível fazer a consulta pelo aplicativo da Receita ou ligar para o Receitafone, pelo número 146. As restituições vão ser pagas no dia 16 de novembro. Leia mais

 

 

Alta no IPC

Tony Gentile/Reuters

O Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo voltou a subir em outubro e apresentou alta de 0,27% no mês após recuar 0,14% em setembro. Os dados foram divulgados hoje pela Fipe.
Em outubro, a maior pressão foi exercida pelos preços de Despesas Pessoais, que avançou 0,86% e teve um peso de 0,12 ponto percentual no IPC. Leia mais

 

 

Neymar, o único brasileiro

Getty Images

A Fifa divulgou hoje os escolhidos para o prêmio de melhor jogador do mundo, que vai ser entregue em 9 de janeiro. Neymar está entre os concorrentes.
Além do brasileiro, outros 22 jogadores foram indicados. Agora, os três melhores vão ser eleitos pelo público, que tem até o dia 22 de novembro para votar. A Fifa vai divulgar os nomes no dia 2 de dezembro. Leia mais

 

 

Mandos da Copa do Brasil

AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL

A CBF definiu hoje os mandos de campo da final da Copa do Brasil entre Grêmio e Atlético-MG. A primeira partida vai ser em Belo Horizonte, no dia 23 de novembro, e o campeão vai ser conhecido em Porto Alegre no dia 30.
Na decisão da Copa do Brasil, o critério de gol marcado fora de casa não é considerado como desempate. Leia mais

Ministros e governadores estão entre investigados na "farra das passagens"

Após denunciar 443 ex-deputados acusados de usar verbas públicas para pagamento de passagens aéreas para interesses particulares, a Procuradoria Regional da República no Distrito Federal encaminhou hoje (4) à Procuradoria-Geral da República (PGR) nova lista agora com o nome de 219 políticos com foro privilegiado suspeitos de envolvimento no episódio que ficou conhecido como “a farra das passagens”.

Entre os citados, estão o nome de sete ministros do governo do presidente Michel Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), Raul Jungmann (Defesa), Maurício Quintella Lessa (Transportes), Leonardo Picciani (Esporte), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia).

Os ex-deputados e atualmente exercendo o cargo de governadores Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Maria Suely Silva Campos, (Roraima), Jackson Barreto de Lima (Sergipe) e Flávio Dino (Maranhão) também estão entre os citados.

Também aparecem na lista os ex-deputados e hoje ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, Vital do Rêgo e Ana Lúcia Arraes. O procurador regional da República Elton Ghersel, relator do caso, pede ainda que sejam investigados 172 deputados, entre eles o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), 25 senadores, entre eles a líder do governo no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).

O presidente do Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul, Waldir Neves Barbosa, e presidente da Primeira Câmara do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Mario Sílvio Mendes Negromonte, também aparecem como suspeitos.

Saiba Mais

Outro lado

Em nota, o governador de Sergipe, Jackson Barreto, disse que se encontra muito tranquilo em relação ao uso de passagens aéreas quando era deputado federal e avaliou que pode haver algum exagero do Ministério Público Federal na investigação. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, informou que durante todo o período de exercício do cargo de deputado federal usou as cotas de passagem exclusivamente em atividades parlamentares e em nenhum momento foram expedidas passagens para familiares.

O ministro Moreira Franco disse não ter cometido irregularidades no uso das passagens aéreas a que tinha direito quando era deputado federal e que isso ficará claro no decorrer das investigações. Os ministros Eliseu Padilha e Leonardo Picciani informaram que não vão se manifestar por enquanto.

Até a publicação desta edição, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho; o presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Jovair Arantes; e os governadores de Roraima, Suely Campos, e do Maranhão, Flávio Dino, não tinham retornado ao contato feito pela reportagem. A assessoria de comunicação do Tribunal de Contas da União não conseguiu localizar os ministros do TCU Ana Lúcia Arraes, José Múcio e Vital do Rêgo.

 

Agência Brasil

 

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MEC pode adiar Enem para mais estudantes

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Brasília - Entrevista com o ministro da Educação, Mendonça Filho e a secretária executiva do Mec, Maria Helena Guimarães (José Cruz/Agência Brasil)

Ministro da Educação, Mendonça Filho José Cruz/Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) ainda poderá adiar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para mais estudantes caso haja risco aos participantes ou alguma situação que atrapalhe a aplicação das provas neste fim de semana, 5 e 6 de novembro. Em 364 locais de prova, a aplicação foi cancelada por causa de ocupações e vai ocorrer nos dias 3 e 4 de dezembro.

Os coordenadores locais da Enem, que acompanharão o exame, estão orientados a cancelar a aplicação das provas caso haja alguma situação de risco.

“A avaliação das condições de segurança e inviolabilidade do exame serão avaliadas localmente por cada coordenador, para que possa ter certeza de que está garantida a segurança daqueles que vão se submeter ao Enem”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho. O MEC também cogita acionar os estados para que as polícias militares reforcem a segurança nos locais de aplicação.

A pasta decidiu pelo cancelamento do Enem em 364 locais de prova, entre escolas, institutos e universidades, por causa do movimento de ocupação que ocorre em diversos estados em protesto contra medidas do governo federal. Mais de 240 mil candidatos foram afetados. “Nem que o número possa crescer para 300 mil, 500 mil candidatos, mas que se tenha a certeza que todos que se submeterão ao Enem na primeira leva possam ter a tranquilidade de entrar no local de prova com a certeza que estão num local seguro”, acrescentou o ministro.

Caso ocorram novas ocupações ou outros fatores que impeçam a aplicação nos locais deste fim de semana, os estudantes terão o direito a fazer nova prova nos dias 3 e 4, garantiu Mendonça Filho. Caso os estudantes façam o primeiro dia de prova e sejam impedidos de fazer o segundo, na nova data, eles farão apenas o segundo o dia de prova. Isso porque os critérios de correção do Enem garantem o mesmo grau de dificuldade o estudante não será prejudicado, de acordo com o ministério.

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Mendonça Filho disse que a decisão de adiar as provas nos locais ocupados foi a mais acertada. “Mudança de local de prova não é tão simples como mudar uma urna de local para outro [como foi feito pelos Tribunais Regionais Eleitorais no segundo turno das eleições]. Exige cálculo e avaliação de processos de segurança que são complexos”, argumentou o ministro. “Uma mudança no local de prova poderia ensejar uma mudança da ocupação. Como ficaríamos nessa situação? Ficaríamos numa mudança quase que ilimitada e infindável.”

Os novos locais de prova dos dias 3 e 4 de dezembro serão informados aos candidatos que tiverem o exame cancelado com a devida antecedência para que possam se organizar, de acordo com o MEC.

Ocupações

As ocupações ocorrem em diversos estados do país. Estudantes do ensino médio, superior e educação profissional têm buscado pressionar o governo por meio de ocupações de escolas, universidades, institutos federais e outros locais. Não há um balanço nacional oficial. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), até ontem (3), 167 campi universitários e mais de 1 mil escolas e institutos federais estavam ocupados.

Os estudantes são contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos, a chamada PEC do Teto. Estudos mostram que a medida pode reduzir os repasses para a área de educação, que, limitados por um teto geral, resultarão na necessidade de retirada de recursos de outras áreas para investimento no ensino. O governo defende a medida como um ajuste necessário em meio à crise que o país enfrenta e diz que educação e saúde não serão prejudicadas.

Os estudantes também são contrários à reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória (MP) 746/2016, enviada pelo Executivo ao Congresso. Para o governo, a proposta vai acelerar a reformulação da etapa de ensino que concentra mais reprovações e abandono de estudantes. Os alunos argumentam que a reforma deve ser debatida amplamente e não implementada por MP.

“Nosso propósito nunca é gerar situação que possa significar conflito. Toda a estratégia definida pelo MEC, com participação direta da coordenação do Enem, via Inep [Instituto Nacional de Estudos Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] tem sido de preservar o clima pacífico”, disse Mendonça Filho. “Alguns indagavam por que não havia, por parte do MEC, uma posição mais forte de reintegração de posse, de retirar os estudantes dos espaços onde haveria prova. Porque poderia colocar em risco a integridade dos estudantes e das pessoas envolvidas”, destacou.

Mendonça Filho disse estar aberto ao diálogo. Segundo ele, a PEC do Teto não impactará a educação e os recursos para o setor serão inclusive ampliados em 2017. Sobre a MP do Ensino Médio, o ministro disse que o governo não voltará atrás. “Não há lógica em atribuir à MP o que os estudantes estão colocando sobre o tema. Desconhecem que MP é um projeto de lei que entra em vigência imediata e que pode ser modificada ou rejeitada parcialmente ou totalmente pelo Parlamento.”

 

Agência Brasil

 

MP-MG quer impedir licenciamento de barragens como a que se rompeu em Mariana

 

Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

Mariana/MG - Barragem de Santarém também foi atingida pela lama (Léo Rodrigues/Agência Brasil)

Mariana/MG - Barragem de Santarém também foi atingida pela lama Léo Rodrigues/Agência Brasil

O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) entrou com uma ação civil pública para contestar um decreto do governo do estado e impedir que projetos de barragens que usem a técnica de alteamento a montante obtenham licenciamento ambiental.

Neste sábado (5), a maior tragédia ambiental do país, o rompimento da barragem da mineradora Samarco, na região de Mariana (MG), completa um ano. A lama da barragem devastou vegetação nativa, poluiu a bacia do Rio Doce e destruiu comunidades inteiras. A estrutura utilizava exatamente a técnica questionada pelo MP-MG.

O Decreto 46.993/2016, assinado pelo governador Fernando Pimentel, suspende em território mineiro novos processos de licenciamento ambiental para barragens que pretendam utilizar o método de alteamento a montante do rio. A suspensão tem validade até que o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) defina critérios e procedimentos a serem adotados pelos empreendimentos minerários.

Saiba Mais

No entanto, de acordo com o promotor Marcos Paulo, o problema está no artigo 8º do decreto, que estabelece que os processos formalizados anteriormente à publicação do decreto poderão seguir o trâmite normal. “Primeiramente o decreto suspende e não proíbe. É uma suspensão temporária que pode ser revogada a qualquer momento. E, além disso, permitiu que todas as empresas que já tivessem licenciamento ambiental solicitado para esta metodologia seguissem seu processo para implantar os empreendimentos. O estado continua a dar autorização a essas técnicas”, criticou. Na ação, o MPMG pede a nulidade do artigo.

>> Leia aqui o especial da Agência Brasil sobre um ano da tragédia em Mariana

Segundo o promotor, há pedidos de licenciamento ambiental em curso em 17 municípios do estado. “Minas Gerais vem cometendo o erro de adotar tecnologias ultrapassadas para a atividade minerária, que matam pessoas há mais de dois séculos. A mina de Morro Velho, em Nova Lima, registra desastres de grandes proporções já no século 19. Nos últimos anos tivemos rompimentos na Barragem Rio Verde, também em Nova Lima, e na mina de Herculano, em Itabirito. Todas essas estruturas utilizavam essa técnica assassina. O Chile proibiu em 1965. Infelizmente, 43% das barragens de Minas Gerais são construídas com essa metodologia antiquada”, disse Marcos Paulo.

Normas

O promotor destacou que, em 1993, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) editou a norma NBR 13028 excluindo o método de alteamento a montante das tenologias para construção de barragens. Em 2006, porém, uma reedição da norma técnica voltou atrás na exclusão.

O MPMG defende na ação que sejam permitidas apenas tecnologias sustentáveis, seguras e adequadas para o tratamento e a disposição final dos rejeitos de mineração. Em julho, Ministério Público Federal (MPF) também recomendou ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) que não fosse mais autorizada a construção de barragens com o método de alteamento a montante.

 

Agência Brasil

 

 

Um ano após tragédia de Mariana, Samarco planeja reconstruir distritos em 2018

 

Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

Bento Rodrigues foi um dos distritos devastados pela lama de rejeitos da mineração

Bento Rodrigues foi um dos distritos devastados pela lama de rejeitos da mineração Léo Rodrigues/ Agência Brasil 

Passado um ano do rompimento da barragem de Fundão, a reconstrução dos distritos de Mariana (MG) devastados pelo acidente ainda está no papel. As obras deverão ter início apenas em 2018 e as comunidades deverão ser entregues entre 2018 e 2019. Considerada a maior tragédia ambiental do país, o desastre de Mariana completa um ano nesta semana. Na tarde de 5 de novembro de 2015, a estrutura da mineradora Samarco desabou e a lama de rejeitos proveniente da mineração se espalhou, destruindo os distritos de Gesteira, Bento Rodrigues e Paracatu. A onda de lama também devastou a vegetação nativa, poluiu a bacia do Rio Doce e deixou 19 mortos.

Para gerir os projetos de reparação dos danos causados pela tragédia, a mineradora Samarco criou a Fundação Renova. Ela é a responsável por todas etapas de reconstrução dos distritos, que incluem os estudos topográficos e ambientais, a elaboração do projeto urbano e da planta das casas, a contratação da construtora e a realização das obras.

Enquanto os novos distritos da zona rural não são entregues, seus futuros moradores seguirão alojados em casas alugadas pela Samarco em diversos bairros da zona urbana de Mariana. Cerca de 350 famílias perderam seus imóveis após a tragédia. O engenheiro Álvaro Pereira, líder de programas da Fundação Renova, explica que o desdobramento do processo leva em conta muitas consultas aos atingidos.

"Meu desejo é liderar uma construção que me permita olhar no olho das pessoas e ver elas seguras de que é exatamente o que elas querem". Para ele, o planejamento da reconstrução, embora seja uma etapa não visível, é a mais importante.

Os atingidos vão apontar, por exemplo, detalhes como a disposição das casas, definindo quem vai ser vizinho de quem. Eles também foram os responsáveis por escolher os terrenos onde as comunidades serão reerguidas. A Samarco já adquiriu as áreas. Bento Rodrigues, o maior dos três distritos, é previsto para ser entregue em março de 2019. O terreno escolhido foi aprovado por 206 das 236 famílias. Apenas 3 delas não compareceram à votação. Segundo Álvaro Pereira, é possível que no fim de 2018 algumas pessoas já possam se mudar, mesmo as obras não estando 100% concluídas.

"Mesmo depois de realojarmos todas as pessoas, haverá um período de acompanhamento", acrescenta o engenheiro.

mariana mapa

Projeto de reconstrução

Bento Rodrigues foi um dos distritos devastados pela lama de rejeitos da mineração

Bento Rodrigues foi um dos distritos devastados pela lama de rejeitos da mineraçãoLéo Rodrigues/ Agência Brasil 

Saiba Mais

Há duas semanas, a Fundação Renova apresentou a primeira versão do projeto urbano do distrito à imprensa. Ele foi desenvolvido após diversas reuniões com pequenos grupos de moradores. Foi feita uma dinâmica em torno de três questões: o que os moradores tinham em Bento Rodrigues e querem continuar tendo, o que eles tinham e não querem mais ter, e o que eles não tinham e agora querem ter.

O processo é idêntico para os outros dois distritos. Paracatu deve ser entregue em fevereiro de 2019. O novo terreno foi escolhido em votação que contou com a presença de 103 das 108 famílias. O local aprovado recebeu 67 votos. Já Gesteira, por ser um distrito menor, deve ser concluído em meados de 2018. Lá moravam apenas 8 famílias, além de 11 terrenos sem nenhuma edificação, o que também está incluído no projeto urbano.

O pedreiro Tcharle do Carmo Batista, de 23 anos, lamenta que talvez alguns idosos não estejam vivos em 2019 para ver o novo Paracatu. No entanto, ele está de acordo com o cronograma apresentado pela Samarco. "Como pedreiro, eu entendo de obra. E sei que para ser uma obra boa tem que ser demorada. A gente não quer que coloque lá uma empreiteira para fazer várias casas padronizadas em um dia. Em Paracatu, cada um tinha a casa do seu jeito e queremos que seja assim", diz.

Tcharle integra o Comitê dos Atingidos, que se reúne semanalmente e participa ativamente das etapas do cronograma de reconstrução. O Comitê foi o responsável por organizar o processo de votação em que as famílias escolheram os terrenos. O pedreiro acredita na importância de sua participação para ter influência nas decisões. "Como eu tenho conhecimento, acho que vou poder ajudar. Conferir se a massa está boa, se tudo está sendo feito da maneira correta. Eu não sou engenheiro, mas o que eu sei é o bastante para notar se houver algum problema", garante.

Para auxiliar o Comitê a acompanhar as diversas etapas do cronograma, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve da Samarco um acordo para que a mineradora pagasse uma assessoria técnica de confiança dos atingidos. "Assim como a Samarco possui os profissionais de confiança dela, nós também precisamos de suporte. Então foi contratada e entidade Cáritas, e ela realizou uma seleção de especialistas para nos prestar consultoria, como arquiteto, advogado, agrônomo e historiador", conta o motorista Antonio Pereira Gonçalves, de 47 anos, conhecido como Da Lua. Ele era morador de Bento Rodrigues.

A Fundação Renova está justamente aguardando a contratação dessa assessoria técnica para apresentar aos futuros moradores o projeto urbano preliminar de cada distrito. "É nosso interesse que eles estejam bem assessorados para fazerem críticas e comentários. Obviamente essa primeira versão ainda será modificada até chegarmos ao que querem as pessoas que irão morar no local", diz Álvaro Pereira.

Memória apagada

O pedreiro Tcharle do Carmo Batista teve sua casa destruída pela lama dos dejetos da mineração

O pedreiro Tcharle do Carmo Batista teve sua casa destruída pela lama dos dejetos da mineraçãoLéo Rodrigues/ Agência Brasil 

Apesar da reconstrução do distrito e daprevisão de que todos os moradores sejam indeizados pela Samarco, Tcharle lamenta aquilo que dinheiro nenhum permitirá que ele tenha de volta.

"Casa você constrói outra. O que não se constrói são lembranças. A lama levou. Passou o Dia das Crianças, procurei uma foto da minha infância e não achei. Não tenho mais fotos, não tenho lembranças", se emociona. Ele lembra em detalhes o dia da tragédia. Apesar de avisado com antecedência pelo irmão, que é funcionário da Samarco, ele não tinha ideia sobre a proporção que a tragédia alcançaria.

"Nós apenas ficamos um pouco alertas, mas bem tranquilos. De repente um helicóptero dos bombeiros voou baixo e pousou no campo. Ali eu entendi que tinha sido grave, porque isso nunca aconteceu".

Segundo o pedreiro, o helicóptero atraiu as pessoas e um bombeiro avisou que as pessoas tinham cinco minutos pra chegar na parte mais alta do distrito, onde fica o cemitério. "Nós tínhamos vários cachorros. E rapidamente prendemos eles numa parte mais alta, acreditando que iam se salvar. Quando a lama chegou em Paracatu, já era noite. Nós ouvíamos os sons desesperados dos cachorros, dos porcos e das galinhas sendo arrastados. Foi uma pena. Talvez se tivéssemos deixado os cachorros soltos, eles teriam conseguido fugir", lamenta.

Legislação

Os novos distritos estarão totalmente adequados à legislação vigente. Álvaro Pereira destaca que nas comunidades antigas havia, por exemplo, edificações que não respeitavam a distância mínima legal para o vizinho. "O Plano Diretor Municipal de Mariana estabelece que o menor lote é de 250 metros quadrados. Nós encontramos famílias que possuíam lote de 90 metros quadrados. Neste caso, estas famílias receberão um lote de 250 metros quadrados", diz o engenheiro.

Circulando em Mariana, não é incomum ouvir diversos moradores opinarem que os atingidos estariam satisfeitos em morar na zona urbana e que muitos certamente não voltarão à zona rural quando o novo distrito for entregue. Tcharle discorda. Ele diz que não tem a menor pretensão de se fixar em Mariana e relata dificuldades financeiras, uma vez que o auxílio da Samarco é inferior à sua antiga renda .

"Na zona urbana de Mariana tudo é comprado. Aqui você tem que comprar uma folha de couve, sendo que lá em Paracatu você ia na sua horta e pegava. Você tem que comprar um ovo, que lá você tinha no galinheiro. Você tinha porco e agora tem que ir no açougue. Nós tínhamos forno a lenha e minha mãe fazia merenda, mas aqui temos que ir na padaria. Aqui tudo é no dinheiro", compara.

 

 

Agência Brasil

 

Mudança no Enem

Marcelo Camargo/Folhapress

O MEC divulgou hoje uma lista atualizada com mais 61 locais de prova que vão ter o Enem 2016 adiado por conta das ocupações dos estudantes nas escolas. Ao todo, 240 mil candidatos inscritos vão fazer as provas nos dias 3 e 4 de dezembro.
O ministério divulgou no começo da semana que 191 mil candidatos seriam afetados. Os demais participantes vão fazer as provas neste fim de semana. Leia mais

 

 

Crise financeira no RJ

iStock/TeamOktopus

O governo do Estado do Rio propôs hoje a criação de uma contribuição extraordinária a ser paga pelos servidores pelo próximo um ano e meio. Se aprovada a iniciativa, servidores pagarão 30% dos vencimentos para bancar o rombo do sistema de previdência.
A cota extra vai ter duração mínima de 16 meses e vai ser cobrada de servidores de todos os poderes e de todas as faixas de renda. Os aposentados também vão pagar.Leia mais

 

 

Operação contra o tráfico

Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou hoje a operação Cavalo Doido, que busca desarticular uma quadrilha de traficantes internacionais de drogas. De acordo com as investigações, o grupo agia distribuindo entorpecentes produzidos no Paraguai nos Estados de Goiás, Pará e Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
A PF estima que o grupo tenha movimentado mais de R$ 1 bilhão. Foram bloqueadas 80 contas bancárias suspeitas de pertencerem aos criminosos. Leia mais

 

 

Ações insuficientes em Mariana

Douglas Magno/AFP

A ONU lançou um apelo para que as autoridades brasileiras tomem medidas imediatas para solucionar os impactos do rompimento da barragem de Fundão, em Minas Gerais, no ano passado.
Para a ONU, muitos danos ainda não foram solucionados, entre eles o acesso seguro à água para consumo humano e a poluição dos rios. Na avaliação da organização, a resposta do governo e das empresas implicadas tem sido "insuficiente'. Leia mais

 

 

Atingidos em Mariana ainda não sabem quando serão indenizados pela Samarco

 

Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

Um ano depois da tragédia, atingidos pela lama ainda não sabem quando serão indenizados

Um ano depois da tragédia, atingidos pela lama ainda não sabem quando serão indenizados. Casa em Bento Rodrigues foi destruída após rompimento da barragemLéo Rodrigues/ Agência Brasil 

Moradores de Bento Rodrigues, Paracatu e Gesteira, distritos de Mariana (MG) devastados pela lama de rejeitos que se espalhou quando se rompeu a barragem de Fundão, ainda não sabem quando serão indenizados pelas perdas. A tragédia ambiental considerada a maior do país completa um ano neste sábado (5). Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os valores indenizatórios serão decididos na Justiça.

Para garantir um amparo mínimo aos atingidos, o MPMG acionou judicialmente a mineradora Samarco, responsável pelo acidente, e conseguiu celebrar um acordo para o pagamento de um adiantamento. Quem perdeu casa recebeu R$20 mil e quem perdeu moradia de fim de semana R$10 mil. "Quando uma pessoa sofre um dano, o caminho natural para a reparação é entrar com ação judicial e aguardar o julgamento. A indenização é paga após o trânsito em julgado. Para que as pessoas não esperassem tanto, nós negociamos o adiantamento. Mas é um valor parcial. E no final, quando for decidido o valor total, esses adiantamentos serão descontados", explica o promotor Guilherme de Sá Meneguin. As famílias das 19 pessoas que morreram tiveram um adiantamento de R$100 mil.

As casas que serão construídas pela Samarco nos novos distritos também fazem parte da indenização. A previsão de entrega é a partir de 2018. "Mesmo com a reconstrução das comunidades nas novas áreas escolhidas, os atingidos não perdem o título de posse nos terrenos antigos", acrescenta Meneguin.

Além do adiantamento das indenizações, a Samarco garantiu aos moradores o pagamento de aluguel em casas de Mariana e criou um cartão para concessão de um auxílio a todos os que perderam renda. O cálculo do total pago a cada beneficiado inclui um salário mínimo mais 20% para cada dependente, além do valor de uma cesta básica. Este auxílio se trata de um direito assistencial dos atingidos e não configura indenização.

Pichações em muros de antigas casas de Bento Rodrigues trazem mensagens de moradores

Pichações em muros de antigas casas de Bento Rodrigues trazem mensagens de moradores Léo Rodrigues/ Agência Brasil 

Dificuldades

Não bastasse o sofrimento de perder a casa e ter que se mudar às pressas, houve moradores que demoraram a ser amparados pela Samarco. É o caso do pedreiro Tcharle do Carmo Batista, de 23 anos, que morava em Paracatu. Apesar de lhe garantir o aluguel de uma nova casa, a mineradora levou três meses para reconhecer que ele perdeu sua renda e o incluísse entre os beneficiados do cartão de auxílio.

Sem recursos,  ele conta que conseguiu ajuda financeira do pai, mas mesmo assim passou aperto. Ele guarda documentos que comprovam o atraso na concessão do auxílio e pretende cobrar indenização por danos morais. "O que eu passei ninguém merece. Menos por mim e mais pelo meu filho que na época tinha 6 meses de via. Eu almoçava na casa do meu pai. Mas e meu filho? Minha esposa já não estava dando leite e eu tinha que comprar muito leite em pó", relembra.

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Doações

Além dos auxílios de responsabilidade da empresa, os atingidos contaram com a solidariedade. A prefeitura de Mariana recebeu R$ 1,3 milhão por meio de doações em uma conta criada após a tragédia. Em acordo com o MPMG, cada família recebeu R$ 2,3 mil.

A Arquidiocese de Mariana também recolheu R$ 900 mil para apoio a projetos coletivos dos atingidos. Um desses projetos foi o jornal A Sirene, que é editado mensalmente desde fevereiro deste ano e traz informações de interesse dos moradores dos distritos devastados. Uma nova iniciativa também já vem sendo elaborada e deve concretizar-se em novembro: um feira noturna, para que os atingidos possam vender produtos rurais e gerar  renda.

Ações coletivas

Guilherme de Sá Meneguin destaca que o trabalho do MPMG vem sendo bem sucedido graças aos processos coletivos. "Nós ajuizamos apenas nove ações civis públicas que foram suficiente para resolver diversas situações que atingiam mais de mil pessoas. Em outras comarcas, há milhares de ações na Justiça que praticamente emperraram os trabalhos. Os juízes não conseguem dar celeridade aos processos", avalia.

O promotor conta que a confiança dos atingidos no MPMG foi fundamental para este sucesso. Com exceção de quem perdeu parente, ninguém entrou com ação individual. "Isso é histórico, pois temos uma tragédia em que as vítimas estão acreditando no processo coletivo. Temos pessoas pobres e ricas e todas elas beneficiadas pela mesma ação. Isso garantiu a união da comunidade".

O pedreiro Tcharle do Carmo Batista, de 23 anos, aprova a atuação do MPMG. "Tudo que conseguimos até agora devemos muito aos promotores. A Samarco não faz nada de boazinha. Ela faz porque é o dever dela, e ela é obrigada. E os promotores sabem como cobrar".

Benefício incerto

Apesar dos avanços nas negociações, a incerteza sobre a continuidade do benefício pago pela mineradora Samarco desde dezembro de 2015 está deixando angustiados os moradores das áreas atingidas. O acordo para que fosse pago um auxílio aos atingidos tinha duração de um ano, prazo que termina em dezembro.

"Antes do dia 23 de dezembro nós teremos uma nova audiência para debater a prorrogação do prazo do cartão de auxílio. Isso é uma tratativa processual que precisa ocorrer dentro de uma audiência judicial", diz o promotor Meneghin. Por sua vez, o engenheiro Álvaro Pereira, líder de programas da Fundação Renova, garantiu que o benefício será prorrogado. A Fundação foi criada pela Samarco para gerir as ações de reparação dos danos causados pela tragédia.

Segundo o Comitê Interfederativo criado para fiscalizar a reparação dos danos, atualmente há 7.811 titulares do cartão. Isso inclui não apenas as famílias que viviam nos distritos devastados, bem como outros trabalhadores que tiveram a renda impactada, como pescadores ao longo da bacia do Rio Doce.

Morador de Paracatu, o pedreiro Tcharle do Carmo Batista, de 23 anos, está apreensivo. Ele conta que a Samarco já está renovando os contratos dos alugueis das casas. Mas sobre o cartão do auxílio, ainda não receberam nenhuma garantia oficial.

Segundo Tcharle, o auxílio não lhe garante um padrão de vida igual ao que possuía em Paracatu.  No distrito, ele trabalhava como autônomo. "Minha diária de pedreiro era R$130. Nesses distritos pequenos há pouca mão de obra qualificada. E eu tinha moto, então também atendia os distritos vizinhos. Fazia muito serviço. Aqui é muito difícil conseguir trabalho, porque envolve confiança. Como uma pessoa vai te dar uma obra para fazer se ela não te conhece?", questiona.

 

Agência Brasil

 

Acordo entre Samarco e governos para reparação de danos ainda aguarda Justiça

 

Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

Bento Rodrigues foi um dos distritos devastados pela lama de rejeitos da mineração

Bento Rodrigues foi um dos distritos devastados pela lama de rejeitos da mineração Léo Rodrigues/ Agência Brasil 

Mesmo sem homologação judicial, a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo estão cumprindo o acordo celebrado para reparação dos danos causados pela tragédia de Mariana (MG). Neste sábado (5), o rompimento da barragem de Fundão completa um ano. O episódio destruiu comunidades, devastou vegetação nativa e levou poluição à bacia do Rio Doce, além de ter provocado 19 mortes.

O acordo, celebrado em março, previa que a Samarco investisse cerca de R$20 bilhões ao longo de 15 anos. Ele chegou a ser homologado em maio, no entanto, após contestação do Ministério Público Federal (MPF), a homologação foi suspensa em agosto. A validade do acordo ainda será avaliada novamente pela Justiça Federal. Paralelamente, tramita uma ação do MPF que estima em R$155 bilhões os prejuízos.

Conforme os termos do acordo, a Samarco deveria criar uma fundação privada responsável por gerir 39 projetos. Também seria criado o Comitê Interfederativo, composto por representantes do Poder Público, que teria a função de fiscalizar os trabalhos. As duas estruturas estão funcionando. A mineradora criou a Fundação Renova.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que compõe Comitê Interfederativo, o acordo está sendo aplicado. "As partes estão cumprindo o que foi negociado independente da homologação judicial. Tem uma estrutura governamental envolvida. O Comitê Interfederativo possui 10 câmaras temáticas", disse a presidente do Ibama, Suely Araújo. Ela acrescenta que já foram aprovadas 28 deliberações do órgão colegiado, orientando a Samarco e a Fundação Renova sobre como devem proceder para reparar os danos.

Saiba Mais

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) também integra o Comitê Interfederativo. "Os governos assumiram que não dá para esperar o trâmite de uma ação judicial que vai levar anos para termos uma efetiva reparação do dano. O acordo, portanto, tem o objetvo de iniciarmos a recuperação desde já. Estamos respondendo uma demanda que veio da sociedade", diz o secretário-adjunto, Germano Luiz Gomes Vieira.

Os órgãos também mantêm sua atuação paralela aos trabalhos do Comitê. Em outubro, a Samarco foi condenada a pagar R$112 milhões conforme o auto de infração da Semad, que penaliza a mineradora pelo rompimento. A decisão se deu em última instância e não cabe mais recurso.

Ações

Mariana (MG) - barragem pertencente à mineradora Samarco se rompeu no distrito de Bento Rodrigues, zona rural a 23 quilômetros de Mariana, em Minas Gerais (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

Imagem da barragem que se rompeu há um ano e devastou a vegetação, além de contaminar o Rio DoceCorpo de Bombeiros/MG - Divulgação

Segundo o Ibama, a recuperação ambiental da área atingida é um processo de longo prazo: são 40 mil hectares. A Câmara de Restauração Florestal do comitê acompanha os trabalhos. Na área de Bento Rodrigues foi feita uma revegetação inicial de 800 hectares com gramíneas e leguminosas para combater a erosão.

Já a Câmara de Segurança Hídrica e Qualidade da Água definiu 39 municípios que receberão ainda este ano os primeiros R$50 milhões de um total de R$500 milhões que a Samarco destinará à obras de saneamento. Futuramente, outras cidades também serão beneficiadas. Essa não é uma medida de reparação de danos e sim de compensação, que também está previsa no acordo.

Governador Valadares (MG) é exceção. De acordo com o comitê, ali se trata de uma medida de reparação, pois o sistema de abastecimento da cidade capta água diretamente do Rio Doce. Com a turbidez gerada pela lama, o sistema de tratamento é mais complexo. "A população tem dificuldade de aceitar essa água. Mas com investimentos, a situação foi contornada. A água distribuída na cidade está dentro dos padrões de potabilidade", diz Suely Araújo.

Se por um lado a água tratada é confiável, por outro é preciso tomar cuidado com a água no rio. Segundo o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o limite máximo de alumínio dissolvido é de 0,1 mg/l. Em Governador Valadares, o índice está em 0,132 mg/l. O órgão diz que, apesar de estar acima do limite, a oscilação está dentro da variação histórica e é considerada previsível.

"Na passagem da lama, o rio é revirado e faz ressurgir metais que estavam depositados no fundo. Esse fenômeno ainda é instável e influenciado por qualquer nova movimentação no Rio Doce: chuvas, obras nas margens, lançamento de afluentes", diz Regina Pimenta, analista ambiental do Igam. Ela pede que as pessoas tenham prudência e não recomenda beber água e nadar no rio.

 

Agência Brasil

 

Mariana: chuvas de verão serão teste para novas estruturas de contenção da lama

 

Léo Rodrigues – Correspondente da Agência Brasil

Obras do dique S4, que está sedo construído na região em que localizava-se o município de Bento Rodrigues

Obras do dique S4, que está sedo construído na região em que localizava-se o município de Bento RodriguesLéo Rodrigues/ Agência Brasil 

Quatrocentos e vinte e um equipamentos e 2.990 trabalhadores da mineradora Samarco realizam um trabalho ininterrupto, 24 horas por dia, nas obras das estruturas consideradas fundamentais para evitar que as chuvas levem mais lama ao curso do Rio Doce. Na tragédia de 5 de novembro de 2015, a barragem de Fundão, no município de Mariana (MG), rompeu-se espalhando 12,8 milhões de metros cúbicos de rejeitos. A lama ultrapassou a Usina de Candonga, em Santa Cruz do Escalvado (MG), e seguiu pelo leito do rio até a foz, no Espírito Santo. Ainda estão dispersos, entre a barragem e a Usina, outros 43,5 milhões de metros cúbicos de lama.

Entre as estruturas que estão sendo construídas para conter os rejeitos estão a barragem de Nova Santarém e o dique S4, que tem sido contestado por moradores de Bento Rodrigues, pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de Mariana e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Eles se somarão aos diques S1, S2 e S3, completando o sistema principal de retenção de sedimentos. Além deles, outras estruturas menores também estão sendo erguidas. "A ideia é termos uma sequência de barramentos para garantir a contenção dessa massa remanescente", explica o engenheiro civil e coordenador das construções da Samarco, Eduardo Moreira.

Moreira explica que dique e barragem são a mesma coisa. "O dique é uma estrutura construída de solo, pedra ou de bloco, na medida da definição da engenharia, que divide e que dá suporte. Dique e barragem são o mesmo conceito, embora usualmente falamos em dique para estruturas mais simples", explica.

Saiba Mais

O objetivo do dique S4, previsto para ser concluído em janeiro de 2017, é reter e armazenar 1,05 milhão de metros cúbicos de rejeitos. O S1 e o S2, construídos em janeiro às pressas para dar conta do período chuvoso anterior, tem capacidade para 15 mil e 45 mil metros cúbicos respectivamente. Já o S3 está agora passando por uma obra de alteamento para ampliar em 800 mil metros cúbicos a capacidade. Ao todo ele pode armazenar 2,1 milhão de metros cúbicos.

Quantidade de lama em cada dique ou barragem

Perigo com as chuvas

Obras da Barragem de Nova Santarém

Obras da Barragem de Nova Santarém Léo Rodrigues/ Agência Brasil 

A Samarco avalia que o próximo período de chuva será o grande teste para as intervenções e está confiante no resultado. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também acompanha as obras e considera que elas estão atrasadas. O órgão entende que as estruturas previstas são suficientes para conter o carreamento dos rejeitos que estão dispersos pela região.

Segundo a presidente do Ibama, Suely Araújo, os próximos meses serão o período mais crítico. A partir de janeiro, com todas as obras já concluídas, a situação será mais confortável. "Não está bem, mas está monitorado". No cenário mais pessimista traçado pelo Ibama, com uma chuva acima da média histórica na região, cerca de 2 milhões de metros cúbicos de lama poderiam novamente ultrapassa a Usina de Candonga e escoar ao longo do Rio Doce.

O órgão não acredita que exista risco de rompimento na Usina de Candonga. Após a tragédia, a hidrelétrica funcionou como dique para contenção de lama. "No cenário realista, devem chegar 2,3 milhões de metros cúbicos em Candonga. Neste caso, as obras de contenção e a dragagem na usina serão suficientes para conter a lama. No cenário pessimista, chegam 4,3 milhões de metros cúbicos e haverá uma sobra de rejeitos que pode comprometer a estabilidade de Candonga. Mas não esperamos que isto vá ocorrer. E mesmo nesse cenário, é mais provável que os sedimentos ultrapassem Candonga e sigam o curso do Rio Doce, sem haver rompimento", disse o superintendente do Ibama, Marcelo Belisário.

 

Agência Brasil

Confira a lista de 364 escolas INVADIDAS em que o Enem foi adiado

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), atualizou hoje (4) a lista dos 364 locais em que a aplicação da prova foi adiada, em função de invasões das escolas. Candidatos inscritos nesses locais não farão a prova neste final de semana (5 e 6 de novembro). A lista foi ampliada para incluir locais que foram invadidos após a divulgação da primeira lista pelo Inep, na última terça-feira (1º).  

Para este grupo de 240 mil estudantes, o exame será reaplicado nos dias 3 e 4 de dezembro. Eles serão informados do adiamento por SMS.

Os estados de Minas Gerais, com 88 ocupações, e do Paraná, com 76 ocupações,  têm o maior número de locais de provas ocupados. As invasões ocorrem em diversos estados do país. Estudantes do ensino médio, superior e educação profissional têm buscado pressionar o governo por meio do movimento. Os alunos são contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos, a chamada PEC do Teto. Eles também criticam a reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória (MP) 746/2016, enviada ao Congresso.

O MEC também corrigiu a lista de locais ocupados e dez escolas que haviam sido dadas como ocupadas terão prova neste fim de semana. Serão 8.186 candidatos que devem comparecer para fazer o Enem nos dias 5 e 6.

Confira a lista completa de escolas em que o Enem será adiado para dezembro:

Alagoas

Água Branca

EE MONSENHOR SEBASTIAO ALVES BEZERRA - PRÉDIO: PRINCIPAL

Arapiraca
EE LIONS CLUB - PRÉDIO: PRINCIPAL
EE MANOEL ANDRE - PRÉDIO: PRINCIPAL
EE MANOEL LUCIO - PRÉDIO: PRINCIPAL
EE PROFA IZAURA ANTONIA DE LISBOA - PRÉDIO: PRINCIPAL
EEF COSTA REGO - PRÉDIO: PRINCIPAL
UFAL - UNIV FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS ARAPIRACA - PRÉDIO: BLOCO A - PRÉDIO: BLOCO B - PRÉDIO: BLOCO C
UNEAL - CAMPUS I - PRÉDIO: PRINCIPAL

Delmiro Gouveia
EE LUIZ AUGUSTO AZEVEDO DE MENEZES - PRÉDIO: PRINCIPAL
UFAL - UNIV FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS DO SERTAO - PRÉDIO: PRINCIPAL

Girau do Ponciano
EE PROF JOSE ENOQUE DE BARROS - PRÉDIO: PRINCIPAL

Maceió
IFAL - IF DE ALAGOAS - CAMPUS MACEIO - PRÉDIO: ELETRONICA - PRÉDIO: PRINCIPAL

Marechal Deodoro
IFAL - CAMPUS MARECHAL DEODORO - PRÉDIO: PRINCIPAL

Palmeira dos Índios
UNEAL - UNIV ESTADUAL DE ALAGOAS - CAMPUS III - PRÉDIO: PRINCIPAL

Santana do Ipanema
IFAL - CAMPUS SANTANA DO IPANEMA - PRÉDIO: UNICO

Bahia

Alagoinhas
Universidade do Estado da Bahia - Uneb Campus II - Bloco A - Bloco B

Amargosa
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) - Bloco Único

Barreiras
Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) - Prédio 1 - Prédio 2

Cachoeira
UFRB - Centro de Artes, Humanidades e Letras - Bloco A - Bloco B

Caetité
Universidade do Estado da Bahia - UNEB - DCH - Campus VI - Bloco Único

Camaçari
UNEB -Universidade do Estado da Bahia - Bloco Único

Catu
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano Campus Catu - Antiga Escola Agrotécnica - Bloco antigo - Pavilhão novo

Conceição do Caetité
UNEB Departamento de Educação Campus XIV - Bloco Único

Cruz das Almas
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia UFRB Pavilhão I - Pavilhão de Aulas I
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia UFRB Pavilhão II - Pavilhão de Aulas II

Feira de Santana

Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade da Universidade Federal da Bahia - UFRB - Pavilhão de Aulas

Instituto Federal de Ciências e Tecnologia da Bahia (IFBA) - Bloco Único

Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS - CEEB / Laboratório de Letras / MÓDULO I / MÓDULO II / MÓDULO III / MÓDULO IV / MÓDULO VI / MÓDULO V / Centro de Convivência / MÓDULO VII

Guanambi
Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Campus XII - Bloco Único

Ilhéus

Instituto Federal da Bahia (IFBA) - Bloco 01

Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) Pavilhão Adonias Filho / Pavilhão de Exatas / Pavilhão Jorge Amado 1 / Pavilhão Jorge Amado 2 / Pavilhão Juizado Modelo / Pavilhão Pedro Calmon 2 / Pavilhão Pedro Calmon 1 / MEDICINA VETERINÁRIA / EDUCAÇÃO FÍSICA
Itaberaba
UNEB Universidade do Estado da Bahia Departamento de Educação Campus XIII - Bloco I - Bloco II

Itabuna
CEEP em Biotecnologia e Saúde antigo Colégio Polivalente de Itabuna Bloco Único

Itapetinga
Instituto Federal Baiano Campus Itapetinga - Bloco A - Bloco B
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) - Bloco A - Bloco B

Jacobina
UNEB Departamento de Ciências Humanas Campus IV - Bloco A - Bloco B

Jequié
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB Dálva de Oliveira - Bloco Único - Pavilhão Josélia Navarro - Pavilhão Manoel Sarmento II

Juazeiro

Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Campus III - Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais -  DTCS - Prédio de Direito - Prédio de Agronomia - Prédio de Direito
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Departamento de Ciências Humanas - Campus III - LABORATORIO DE REDAÇÃO - PREDIO PEDAGOGIA - PREDIO ADM - Prédio de Comunicação

Paulo Afonso

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia antigo COLEPA - Bloco 1 - ALA 1 / Bloco 2 - ALA 2

Porto Seguro
Universidade Federal do Sul da Bahia - BLOCO A - BLOCO B

Salvador
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Departamento de Ciências da Vida - DCV - DECV II
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Departamento de Ciências Exatas e da Terra - DCETI - Bloco Único
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Departamento de Ciências Humanas  - DCH - Bloco Único
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Departamento de Educação - DEDC - Bloco Único 

Santa Maria da Vitória
UFOB UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CAMPUS SANTA MARIA - Bloco Único

Santo Antônio de Jesus
Universidade do Estado da Bahia UNEB Campus V - BLOCO I - BLOCO II

Teixeira de Freitas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA - UFSB - Bloco 01 - Bloco 02

Valença
(UNEB) Universidade do Estado da Bahia - Campus XV - Prédio 01 - Prédio 02
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) - Campus Valença - Bloco F - Bloco G

Vitória da Conquista
CETEP - Centro Territorial de Educação Profissional (antiga Agrotécnica Sérgio de Carvalho) - BLOCO 01 - BLOCO 02

Inst. Fed. de Educ. Ciências e Tec. da Bahia (IFBA) (Antigo CEFET ) - Campus de Vitória da Conquista - BLOCO ALFA - BLOCO BETA - BLOCO IX - BLOCO V - Bloco Novo

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) - MÓDULO I UINFOR - MÓDULO II - DITORA - MÓDULO IV - PEDAGOGIA - Módulo III - ANTONIO LUIS- LUIZÃO

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - IMS-CAT - Campus Anísio Teixeira - Bloco único

Distrito Federal

CEM 02 do Gama - Bloco 1 - Humanidades / Bloco 2 - Linguagens e Códigos / Bloco 3 - Ciências da Natureza
CEM 304 de Samambaia - Bloco A - Bloco B - Bloco C - Bloco D
CEM Taguatinga Norte (CEMTN) - Bloco A - Bloco B - Bloco C - Bloco D - Bloco E
Centro Educacional 01 de Planaltina - Centrão - Bloco A - Bloco B - Bloco C
Instituto Federal de Brasilia - IFB Campus Samambaia - Bloco A - Bloco B
Instituto Federal de Brasília (IFB) - Campus Riacho Fundo I - BLOCO ÚNICO
Universidade de Brasília (UnB) - Bloco de Salas de Aula - BSA Sul Bloco Único
Universidade de Brasília (UnB) - Campus Planaltina Unidade Acadêmica - UAC
Universidade de Brasília (UnB) - Pavilhão Anísio
Teixeira - Bloco Único
Universidade de Brasília (UnB) - Pavilhão João Calmon - Bloco Único

Espírito Santo

Cariacica

EEEFM Ary Parreiras - Bloco A
EEEFM Coronel Olímpio Cunha - Bloco A
EEEFM Hunney Everest Piovesan - Bloco A
EEEFM Jesus Cristo Rei - Bloco A
EEEFM Maria de Lourdes Poyares Labuto - Bloco Único
EEEFM Professor Joaquim Barbosa Quitiba - Bloco Único
EEEFM Professor José Leão Nunes - Bloco A
EEEFM Professora Maria Penedo - Bloco A

Colatina
EEEFM Conde de Linhares - Bloco Único

São Mateus
Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES-UFES - Bloco A - Eixo I /  Bloco C - Eixo III
EEEFM Marita Motta Santos (antiga EEEFM São Mateus) - Bloco Único

Serra
EEEFM Aristóbulo Barbosa Leão - Prédio Principal
EEEFM Belmiro Teixeira Pimenta - Bloco 1 - Bloco 2
EEEFM Clotilde Rato - Bloco I - Bloco II
EEEFM Clóvis Borges Miguel - Bloco Único
EEEFM ELICE BAPTISTA GAUDIO - Bloco 1 - Bloco 2
EEEFM Francisca Peixoto Miguel - Bloco Único
EEEFM IRACEMA CONCEIÇÃO SILVA - Bloco 1 - Bloco 2
EEEFM Jacaraípe - Anexo - Principal
EEEFM Marinete de Souza Lira - Bloco 1 - Bloco 2
EEEFM Mestre Álvaro - Bloco 1
EEEFM NOVA CARAPINA - Bloco Unico
EEEFM Professor João Loyola - Bloco Único
EEEFM Professora Hilda Miranda do Nascimento - Bloco I
EEEFM Professora Juraci Machado - Bloco Único
EEEFM Professora Maria Olinda de Oliveira Menezes - Bloco Único
EEEFM SIZENANDO PECHINCHA - Bloco unico
EEEFM Vila Nova de Colares - Bloco Único
EEEFM Zumbi dos Palmares - Bloco Único

Viana

EEEFM Ewerton Montenegro Guimarães - Bloco Único
EEEM Irmã Dulce Lopes Ponte - Bloco Único

Vila Velha

EEEFM Florentino Avidos - BLOCO ÚNICO  -
EEEFM Francelina Carneiro Setúbal - Bloco Único  -
EEEM Ormanda Gonçalves - BLOCO ÚNICO  -
EEEM Professor Agenor Roris - Pavilhão 1 - Pavilhão 2

Vitória

Colégio Estadual do Espírito Santo - Bloco Único  -
EEEFM Aflordízio Carvalho da Silva - Bloco Único  -
EEEFM Almirante Barroso - Bloco Único  -
EEEM Arnulpho Mattos - Bloco Único  -
EEEM Irmã Maria Horta - Bloco Único  -
EEEM Professor Fernando Duarte Rabelo - Instituto de Educação - Bloco Único  -
EEEM Professor Renato José da Costa Pacheco - Bloco Único  -
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES (antigo CEFET) - Bloco Metalurgica - Bloco Principal

Goiás

Aparecida de Goiânia
Instituto Federal de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia - Bloco B - Bloco C - Complexo -

Formosa
Instituto Federal de Goiás IFG - Campus Formosa - Bloco Único  -

Goiânia
Universidade Federal de Goiás (UFG) - Centro de Aulas A
Universidade Federal de Goiás (UFG) - Centro de Aulas Baru B - Bloco Único
Universidade Federal de Goiás (UFG) - Centro de Aulas Caraíbas C - Bloco Único
Universidade Federal de Goiás (UFG) - Centro de Aulas D - Bloco Único

Goiás
UFG/ Regional SantAna - Bloco Único
Universidade Federal de Goiás (UFG) - Faculdade de Direito - Campus da Cidade de Goiás - Bloco 1 - Bloco 2

Iporá
Instituto Federal Goiano - Campus Iporá - Bloco Único

Jataí
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Bloco Único  -
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - CAMPUS JATOBÁ - Central 01 - C1 - C2

Maranhão

Grajaú
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - Bloco Unico 

Imperatriz
Centro de Estudos Superiores de Imperatriz (CESI-UEMA) - Anexo I - Pavilhão I - Pavilhão II -

Pinheiro
IFMA - Campus Pinheiro - Bloco Único
Unidade Escolar Agostinho Ramalho Marques - Bloco Único

São Bernardo
Universidade Federal do Maranhão - UFMA - Bloco Único

São Luís
COLÉGIO UNIVERSITÁRIO - COLUN - UFMA - PRÉDIO PRINCIPAL

Minas Gerais

Belo Horizonte

Escola Estadual Ari da Franca - Bloco 1 - Bloco 2
Escola Estadual Dom Cabral Bloco 1 / Bloco 2
Escola Estadual Geraldina Ana Gomes - Bloco 1 - Bloco 2
Escola Estadual Governador Milton Campos - Unidade I - Bloco Único
Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira - Bloco Único  -
Escola Estadual Maria Carolina Campos - Bloco 1 - Bloco 2 - Bloco 3
Escola Estadual Maria Luiza Miranda Bastos Bloco 1 / Bloco 2 / Bloco 3
Escola Estadual Paschoal Comanducci Bloco 1 / Bloco Anexo / Bloco 2 / Bloco 3
Escola Estadual Professora Maria Muzzi Guastaferro - Bloco Único  -
Escola Estadual Santos Dumont - Bloco Único
Escola Estadual Três Poderes Bloco 1 / Bloco Anexo
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Biblioteca Universitária - Campus Pampulha
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - CAD 1 - Campus Pampulha - Bloco Único  -
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - CAD 2 - Bloco B - Campus Pampulha - Bloco B  -
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - CAD 2 - Bloco C - Campus Pampulha - Bloco C  -
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Centro Pedagógico - Campus Pampulha Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Colégio Técnico (Coltec) - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Escola de Ciência da Informação - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional - EEFFTO - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Escola de Engenharia - Bloco 3 - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Escola de Engenharia - Bloco 4 - Campus Pampulha - Bloco Único Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Escola de Veterinária - Campus Pampulha Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Fac. de Fil e Ciências Humanas (FAFICH) - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Faculdade de Farmácia - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Faculdade de Letras (FALE) - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) -
Faculdade de Odontologia - Campus Pampulha - Bloco Único
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Hospital Veterinário - Campus Pampulha
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Instituto de Ciências Exatas (ICEX) - Campus Pampulha - Bloco ÚnicoUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Instituto de Geociências - IGC -  Campus Pampulha - Bloco Único

Conceição do Mato Dentro

Escola Estadual Mestre Sebastiao Jorge - Bloco 1
Escola Estadual São Joaquim - Bloco 1 

Contagem
Escola Estadual Helena Guerra - Prédio A - Prédio B

Diamantina
Escola Estadual Professora Ayna Tôrres - Bloco Único  -
Escola Estadual Professora Isabel Motta - Bloco 1

Divinópolis
Escola Estadual Manoel Corrêa Filho - Bloco B / Bloco A
Escola Estadual Martin Cyprien - Bloco Único
Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ - Campus Divinópolis - Bloco Único

Espinosa

Escola Estadual Betânia Tolentino Silveira - Prédio 1 - Prédio 2

Ituiutaba

Escola Estadual Coronel Tonico Franco - Bloco A / Bloco B
Escola Estadual Governador Israel Pinheiro Bloco 1 / Bloco 2 Universidade Federal de Uberlândia Bloco 1B / Bloco 1D

Januária

Escola Estadual Olegário Maciel - Bloco 1 - Bloco 2

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas IFET - Campus Januária - Bloco do Ensino Médio / Bloco do
Ensino Médio (Novo) / Bloco do Ensino Superior

Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora - Instituto de Ciências Humanas - Prédio Novo - Bloco A - Bloco D - Bloco B - Bloco C

Mariana

Instituto de Ciências Humanas e Sociais ICHS - BLOCO ANTIGO - BLOCO REUNI

Instituto de Ciências Sociais Aplicadas ICSA UFOP - BLOCO ANTIGO - BLOCO DE SALA

Monte Azul

Escola Estadual de Monte Azul - Bloco 1 - Bloco 2
Escola Estadual Tancredo Neves - Bloco 1 - Bloco 2

Montes Claros

Escola Estadual Monsenhor Gustavo - BLOCO 01

Ouro Branco

Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ Campus Alto Paraopeba - CAP - Bloco 1 - Bloco 3 - Bloco 4 - Bloco 5 - Bloco 6

Instituto Federal de Minas Gerais IFMG Campus Ouro Preto antigo CEFET - Pavilhão de Meio Ambiente / Pavilhão Bloco I Geraldo Nunes / Pavilhão Metalurgia / Pavilhão Mineração / Pavilhão Segurança do Trabalho / Pavilhão de Desenho / PAVILHÃO EDIFICAÇÕES / Pavilhão de Línguas / Pavilhão Gestão da Qualidade

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) -Direito -Campus Morro do Cruzeiro - Bloco Único
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) - Escola de Minas - Campus Morro do Cruzeiro - Bloco Único
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) - ICEB I - Campus Morro do Cruzeiro - Bloco 1 / Bloco 2
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) - Bloco de Salas de Aulas - Campus Morro do Cruzeiro - Bloco Único

Paracatu

Escola Estadual Antônio Carlos - Bloco A - Bloco B
Escola Estadual Doutor Virgílio de Melo Franco - Bloco Único

Pirapora

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG Campus Pirapora - Bloco 1

Poços de Caldas

Colégio Municipal Doutor José Vargas de Souza - Bloco 1 - Bloco 2
Escola Estadual David Campista - Bloco Único  -
Escola Estadual Doutor João Eugênio de Almeida - Bloco Único  -
Escola Estadual Professor Arlindo Pereira - Polivalente - Bloco Único

Santa Luzia

Escola Estadual Presidente Itamar Franco - Bloco I / Bloco II

São João del Rei

Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ - Campus Santo Antônio - Prédio Principal / Prédio Mecânica / Prédio Elétrica
Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ Campus Dom Bosco - Prédio Principal - Prédio do Depto Ciências Naturais
Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ Campus Tancredo de Almeida Neves - Prédio Central - Prédio da Zootecnia - Prédio de Ciências Econômicas - Prédio do Reuni -  Prédio Reuni III

Uberaba
Centro Educacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM - Bloco Único -

Uberlândia

Escola Estadual Antônio Luis Bastos - Bloco Único  -
Escola Estadual Antônio Thomaz Ferreira de Rezende - Bloco 1 - Bloco 2 - Bloco 3 - Bloco 4
Escola Estadual Bueno Brandão - Bloco Único
Escola Estadual de Uberlândia - MUSEU - Bloco Único
Escola Estadual Frei Egidio Parisi - Bloco 1 - Bloco 2 - Bloco 3 -
Escola Estadual Guiomar de Freitas Costa - Bloco 01 - Bloco 02
Escola Estadual João Rezende - Bloco Único  -
Escola Estadual Mário Porto - Bloco Único  -
Escola Estadual Messias Pedreiro - Bloco A - Bloco B - Bloco C - Bloco D - Bloco E
Escola Estadual Professor José Ignácio de Sousa - Bloco 1 / Bloco 2
Escola Estadual Professor Leonidas de Castro Serra - Bloco A - Bloco B - Bloco C -
Escola Estadual Professora Juvenilia Ferreira dos Santos - Bloco A - Bloco B - Bloco C - Bloco D - Bloco E
Escola Estadual Segismundo Pereira - Bloco Único  -
Escola Estadual Teotônio Vilela - Bloco 01 - Bloco 03 - Bloco 04 - Bloco 05
Universidade Federal de Uberlândia UFU - Campus Santa Mônica Bloco 5O

Unaí

Escola Estadual Delvito Alves da Silva - Bloco 01  -
Escola Estadual Domingos Pinto Brochado Bloco 1
Escola Estadual Manoela Faria Soares - Bloco Único  -
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves - Bloco 1  -
Escola Estadual Teófilo Martins Ferreira - Bloco 01  -
Escola Estadual Vigário Tôrres - Bloco Único  -
Escola Estadual Virgílio de Melo Franco - Bloco 01
Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES - BLOCO 01 / BLOCO 02 / BLOCO 03 / BLOCO 04

Mato Grosso do Sul

Paranaíba

Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - Bloco Auditório - Bloco I - Bloco II

Mato Grosso

Rondonópolis

IFMT CAMPUS RONDONOPOLIS - PRÉDIO: UNICO

Pará

Abaetetuba

Campus Universitário de Abaetetuba - UFPA - Bloco A - Bloco B - Bloco C - Bloco D

Altamira

Universidade Federal do Pará UFPA Campus l Letras - Bloco Único
Universidade Federal do Pará UFPA Campus II Faculdade de Ciências Biológicas - Bloco FCB  -
Universidade Federal do Pará UFPA Campus II Faculdade de Engenharia Florestal - Bloco Único  -
Universidade Federal do Pará UFPA Campus II Faculdade de Etnodiversidade - Bloco Único  -
Universidade Federal do Pará UFPA Campus I Pedagogia - Auditório -

Bragança

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia IFPA Campus Bragança - Bloco I - Bloco II

Cametá

Campus Universitário do Tocantins Cametá UFPA - Auditório - Bloco 01 -Bloco 02 - Bloco 03 - Bloco 04

Castanhal

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará IFPA Campus Castanhal - Bloco A - CGE - Bloco B - CGE - Bloco D bovino

Universidade Federal do Pará UFPA Bloco A / Bloco B / Bloco C GETI / Bloco D Multidisciplinar

Marabá
Unifesspa - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - Campus I - Bloco 01 - Bloco 02 - Bloco 03

Tucuruí

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) - Campus Tucuruí - Bloco Único

Paraíba

Areia

UFPB - CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS-CAMPUS AREIA II - PRÉDIO: A -PRÉDIO: B - PRÉDIO: C - PRÉDIO: D

Bananeiras

UFPB - AGROECOLOGIA - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2
UFPB - CENTRO DE CIENC HUMANAS SOCIAIS E AGRARIAS - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2 - PRÉDIO: 3 - PRÉDIO: 4

Cabedelo

IFPB - CAMPUS CABEDELO - PRÉDIO: PRINCIPAL

Pernambuco

Granhunhs

UEPE - UNIV EST DE PERNAMBUCO - CAMPUS GARANHUNS - PRÉDIO: PREDIO 2 - PRÉDIO: PREDIO I
UFRPE - UNIDADE ACADEMICA DE GARANHUNS - UAG - PRÉDIO: PREDIO 2: PREDIO 3

Ouricuri
IF SERTAO PERNAMBUCANO - CAMPUS OURICURI - PRÉDIO: PRINCIPAL

Petrolina
EE ANTONIO PADILHA - PRÉDIO: PRINCIPAL
IF SERTAO PERNAMBUCANO - PRÉDIO: ANEXO - PRÉDIO: PRINCIPAL
UPE CAMPUS PETROLINA - BL 1 APLICAÇAO PRÉDIO: BL 1 APLICAC
UPE CAMPUS PETROLINA, BL 2 EDUCACAO - PRÉDIO: BL 2 EDUCACA
UPE CAMPUS PETROLINA, BL 3 SAUDE - PRÉDIO: BL 3 SAUDE 

Recife

UFPE - CAC / CENTRO DE ARTES E COMUNICACAO - PRÉDIO: PRINCIPAL
UFPE - CCB / CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS - PRÉDIO: PRINCIPAL
UFPE - CENTRO DE EDUCACAO - PRÉDIO: PRINCIPAL
UFPE - CFCH / CENT DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS - PRÉDIO: PRINCIPAL
UFPE - NIATE CFCH/CCSA - PRÉDIO: PRINCIPAL  -
UFRPE - CEGOE / CENTRO DE ENSINO DE GRADUACAO - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO 2
UFRPE CEAGRE 1 PREDIO PROF RILDO SARTORI B COELHO - PRÉDIO: PRINCIPAL
UFRPE CEAGRE 2 - PREDIO PROF JOAO VASCONCELOS - PRÉDIO: PRINCIPAL

Salgueiro
IF - CAMPUS SALGUEIRO - PRÉDIO: PRINCIPAL

São Lourenço da Mata
COL AGRICOLA DOM AGOSTINHO - IKAS PRÉDIO: PRINCIPAL
COL AGRICOLA DOM AGOSTINHO IKAS - CODAI - UFRPE - PRÉDIO: PRINCIPAL
EREM CONDE PEREIRA CARNEIRO PRÉDIO: BL 1 / PRÉDIO: BL 2

Vitória de Santo Antão

UFPE - CENTRO ACADEMICO DE VITORIA DE SANTO ANTAO - PRÉDIO: ADM - PRÉDIO: ANEXO LAB

Piauí

Bom Jesus

Universidade Federal do Piauí (UFPI) - Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE) - Bloco 01 - Bloco 02

Teresina

Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPI) - Campus Sul - Bloco Único

Paraná

Almirante Tamandaré
CE PAPA JOAO PAULO I - PRÉDIO: UNICO  -
CE PROF EDIMAR WRIGHT - PRÉDIO: BLOCO 01 - PRÉDIO: BLOCO 02
CE VEREADOR PEDRO PIEKAS - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2
CEEBJA AYRTON SENNA DA SILVA - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2

Araucária
CE FAZENDA VELHA ENSINO MEDIO - PRÉDIO: UNICO

Campo Largo
CE DJALMA MARINHO - PRÉDIO: PREDIO 1 - PRÉDIO: PREDIO 2

Campo Magro
CE JARDIM BOA VISTA - PRÉDIO: PRINCIPAL

Campo Mourão
UNESPAR/FECILCAM - CAMPUS DE CAMPO MOURAO - PRÉDIO: A - PRÉDIO: B - PRÉDIO: C - PRÉDIO: D - PRÉDIO: E

Colombo

CE ALFREDO CHAVES - PRÉDIO: UNICO
CE ANTONIO LACERDA BRAGA - PRÉDIO: UNICO
CE GENESIO MORESCHI - PRÉDIO: UNICO
CE JOAO RIBEIRO DE CAMARGO - PRÉDIO: 01
CE LUIZ SEBASTIAO BALDO - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2 - PRÉDIO: 3

Curitiba

CE BARAO DO RIO BRANCO - PRÉDIO: UNICO
CE DO PARANA - PRÉDIO: IMPAR - PRÉDIO: PAR
CE DR XAVIER DA SILVA - PRÉDIO: UNICO
CE HILDEBRANDO DE ARAUJO - PRÉDIO: 01
CE IVO LEAO - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2
CE JULIA WANDERLEY - PRÉDIO: ANEXO 1 - PRÉDIO: PRINCIPAL
CE JULIO MESQUITA - PRÉDIO: I  -
CE LEONCIO CORREIA - PRÉDIO: B - PRÉDIO: C - PRÉDIO: CENTRAL -
CE PAULO LEMINSKI - PRÉDIO: AZUL - PRÉDIO: ROSA
CE PEDRO MACEDO - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II - PRÉDIO: III -
CE PROF LOUREIRO FERNANDES - PRÉDIO: 1
CE SANTA CANDIDA - PRÉDIO: 2 - PRÉDIO: 3 - PRÉDIO: 4 - PRÉDIO: 5
CE TIRADENTES - PRÉDIO: UNICO 

Guarapuava

CE ANTONIO TUPY PINHEIRO - PRÉDIO: A - PRÉDIO: B - PRÉDIO: C - PRÉDIO: D
CE FRANCISCO CARNEIRO MARTINS EMP - PRÉDIO: A - PRÉDIO: B - PRÉDIO: C
CE MANOEL RIBAS EFM - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2
CE NEWTON FELIPE ALBACH - PRÉDIO: BLOCO UNICO
CE VISCONDE DE GUARAPUAVA - PRÉDIO: A - PRÉDIO: B - PRÉDIO: C
UNICENTRO - UNIV ESTADUAL DO CENTRO OESTE - PRÉDIO: A - PRÉDIO: D - PRÉDIO: M - PRÉDIO: Q

Irati

UNICENTRO - UNIV ESTADUAL DO CENTRO OESTE - PRÉDIO: E - PRÉDIO: F - PRÉDIO: J - PRÉDIO: K - PRÉDIO: PDE - PRÉDIO: PRINCIPAL

Jacarezinho
CE JOSE PAVAN - EFM - PRÉDIO: BL. 1 - PRÉDIO: BL. 2

Laranjeiras do Sul
UFFS - UNIV FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - PRÉDIO: I-A

Maringá
CE BRANCA DA MOTA FERNANDES - PRÉDIO: 01 - PRÉDIO: 02
CE DUQUE DE CAXIAS - PRÉDIO: 01  -
CE JOAO DE FARIA PIOLI - EFM - PRÉDIO: 02 - PRÉDIO: 03 - PRÉDIO: 04 CE UNIDADE POLO - PRÉDIO: PAV 1 / PRÉDIO: PAV 4
COL DE APLICACAO PEDAGOGICA DA UEM - PRÉDIO: T11 - PRÉDIO: T13
IE DE MARINGA - PRÉDIO: BLOCO 3 - PRÉDIO: BLOCO 4

Matinhos
CE GABRIEL DE LARA - PRÉDIO: UNICO

Paranaguá
UNESPAR CAMPUS PARANAGUA - PRÉDIO: A - PRÉDIO: B - PRÉDIO: C

Pinhais
CE AMYNTAS DE BARROS - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II
CE DEP ARNALDO FAIVRO BUSATO - EFMNP - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II - PRÉDIO: III
CE HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO - PRÉDIO: BLOCO I
CE MATHIAS JACOMEL - PRÉDIO: II
CE PROF DANIEL ROCHA - PRÉDIO: I
CE TENENTE SPRENGER - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II - PRÉDIO: III - PRÉDIO: IV

Pinhão
CE PROCOPIO FERREIRA CALDAS - PRÉDIO: BL A 

Piraquara
CE PROF MARIO BRANDAO TEIXEIRA BRAGA - PRÉDIO: BL 1 / PRÉDIO: BL 2
CE PROFA ROSILDA DE SOUZA OLIVEIRA - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2
CE ROMARIO MARTINS - PRÉDIO: UNICO

Prudentópolis
CE VILA NOVA - PRÉDIO: A - PRÉDIO: B - PRÉDIO: C -

Realeza
CE DOZE DE NOVEMBRO - PRÉDIO: 01
UFFS - UNIV FEDERAL FRONTEIRA SUL PRÉDIO: 1

Santa Helena
CE HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO - PRÉDIO: BL ÚNICO

São José dos Pinhais

CE AFONSO PENA - EFM - PRÉDIO: 02  -
CE ANITA CANET - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2 - PRÉDIO: 3 - PRÉDIO: 4
CE COSTA VIANA - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II - PRÉDIO: III
CE DRA ZILDA ARNS NEUMANN - PRÉDIO: I
CE ELZA SCHERNER MORO - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2
CE HERBET DE SOUZA ENS FUND E MED - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II
CE IPE - PRÉDIO: 1
CE JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II - PRÉDIO: III - PRÉDIO: IV
CE PADRE ARNALDO JANSEN - PRÉDIO: PAV 1 - PRÉDIO: PAV 2
CE PE ANTONIO VIEIRA - PRÉDIO: I
CE PROFA LINDAURA RIBEIRO LUCAS - PRÉDIO: BL ÚNICO
CE SAO CRISTOVAO - PRÉDIO: ÚNICO
CE SHIRLEY CATARINA TAMALU MACHADO - PRÉDIO: I
CE SILVEIRA DA MOTTA - PRÉDIO: 01 - PRÉDIO: 02
CE UNIDADE POLO - PRÉDIO: 01 - PRÉDIO: 02

Sarandi

CE ANTONIO FRANCISCO LISBOA - PRÉDIO: I - PRÉDIO: II - PRÉDIO: III
CE DO JARDIM INDEPENDENCIA - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2
CE DO JARDIM PANORAMA EF - PRÉDIO: 1 - PRÉDIO: 2 - PRÉDIO: 3
CE JARDIM UNIVERSITARIO PRÉDIO: 02

União da Vitória
UNESPAR - CAMPUS DE UNIAO DA VITORIA - PRÉDIO: 1

Rio de Janeiro

Duque de Caxias

COL PEDRO II - CAMPUS DUQUE DE CAXIAS - PRÉDIO: PRINCIPAL
IFRJ CAMPUS DUQUE DE CAXIAS - PRÉDIO: BLOCO I

Niterói

UFF - CAMPUS GRAGOATA - PRÉDIO: BLOCO A / PRÉDIO: BLOCO B / PRÉDIO: BLOCO C / PRÉDIO: BLOCO D / PRÉDIO: BLOCO E / PRÉDIO: BLOCO
F / PRÉDIO: BLOCO G / PRÉDIO: BLOCO N / PRÉDIO: BLOCO P

UFRRJ - CAMPUS NOVA IGUACU - PRÉDIO: ADMINISTRA / PRÉDIO: MULTIMIDIA / PRÉDIO: INFORMATICA / PRÉDIO: BIBLIOTECA / PRÉDIO: POS GRAD

Rio das Ostras
UFF - RIO DAS OSTRAS - PRÉDIO: ANEXO I - PRÉDIO: ANEXO II - PRÉDIO: ANEXO III - PRÉDIO: ANEXO IV - PRÉDIO: PRINCIPAL

Rio de Janeiro

COL PEDRO II - UNIDADE CENTRO - PRÉDIO: ÚNICO
COL PEDRO II - UNIDADE ENGENHO NOVO II - PRÉDIO: ENSINO MEDIO - PRÉDIO: PRINCIPAL
COL PEDRO II - UNIDADE HUMAITA II - PRÉDIO: PRINCIPAL
COL PEDRO II - UNIDADE REALENGO II - PRÉDIO: BLOCO A - PRÉDIO: BLOCO B - PRÉDIO: BLOCO C
COL PEDRO II - UNIDADE SAO CRISTOVAO II - PRÉDIO: II  -
COL PEDRO II - UNIDADE SAO CRISTOVAO III - PRÉDIO: CORREDOR A - PRÉDIO: CORREDOR B
COL PEDRO II - UNIDADE TIJUCA II - PRÉDIO: PRINCIPAL 

Rio Grande do Norte

Caicó
UFRN CAMPUS DE CAICO - PRÉDIO: AUDITORIO - PRÉDIO: BLOCO A - PRÉDIO: BLOCO B - PRÉDIO: BLOCO D

Macau
IFRN - INSTITUTO FEDERAL DE CIENCIAS E TECNOLOGIA - PRÉDIO: BLOCO A - PRÉDIO: BLOCO B

Natal

EE DES FLORIANO CAVALCANTI - PRÉDIO: BLOCO A - PRÉDIO: BLOCO B - PRÉDIO: BLOCO C - PRÉDIO: BLOCO D
EE PROF ANISIO TEIXEIRA - PRÉDIO: BLOCO A - PRÉDIO: BLOCO B - PRÉDIO: BLOCO C -
IFRN - CAMPUS ZONA NORTE - PRÉDIO: BLOCO A - PRÉDIO: BLOCO B

Pau dos Ferros
UERN - CAMPUS PAU DOS FERROS - PRÉDIO: BLOCO A / PRÉDIO: BLOCO
B / PRÉDIO: BLOCO C / PRÉDIO: BLOCO D / PRÉDIO: BLOCO E

Rio Grande do Sul

Bagé

IFSUL Campus Bagé - Bloco administrativo - Bloco de salas

Camaquã

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul - Rio Grandense - Campus Camaquã - Bloco 04 - Bloco 07

São Vicente do Sul
Instituto Federal Farroupilha - Campus São Vicente do Sul - Bloco B
Sapucaia do Sul
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Sul Rio Grandense Campus Sapucaia do Sul - Prédio 1 - Prédio 2

Sergipe

São Cristóvão
Universidade Federal de Sergipe UFS - Didática I - Bloco Único Universidade Federal de Sergipe UFS Didática - VI Bloco Único

Tocantins

Araguaína

Universidade Federal do Tocantins UFT Campus Universitário de Araguaína - Bloco G - Anfiteatro - Bloco H - Bloco H1

Porto Nacional

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