sábado, 5 de novembro de 2016

LIBERAIS, POR QUE NÃO?

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Por Paulo Bressane, em O Tempo

Ao ir votar em uma escola pú- blica, me deparei com vários cartazes contra a PEC nas salas de aula. Frases do tipo “Vai para a PEC que te pariu” demonstram a deseducação verbal e o uso da escola como instrumento de doutrinação políticoideológica, pregada por mestres despreparados. Ser contra a PEC é mais um dos grandes erros da esquerda, e pregar este erro nas escolas é vergonhoso, uma irresponsabilidade inominável para com os que amanhã irão herdar esta nação. Aos mestres menos esclarecidos, sugiro que busquem no YouTube por “Sen. Cristovam Buarque explica a PEC 241”, e reflitam sobre a coerência e a obviedade de suas palavras. Os professores, enquanto veículos de transformação, têm obrigação moral de entender e se prepararem para um novo mundo, mesmo porque, eles já não detêm o monopólio do ensino neste planeta de comunicação global.

NOSSO CORPO DOCENTE ainda é arredio a mudanças e, se observarmos uma pesquisa CNT/Sensus, podemos enxergar alguns dos motivos do enorme atraso que permeia a mente de nossos jovens. Os números apontaram que 29% dos professores se identificam com o “patrono da educação brasileira”, o equivocado marxista Paulo Freire, e 10% com o próprio Karl Marx, com o restante se dividindo entre Gandhi, Jesus Cristo e Einstein. Não é, portanto, motivo de estranhamento que, tendo tantos esquerdistas como mestres – ainda segundo a pesquisa – os assassinos Che Guevara e Lenin sejam vistos positivamente por parte de nossos jovens. Mas, voltando aos mestres, por que alguns insistem em defender o Estado? Por que é tão difícil para eles aceitar, e levar aos alunos alguns conceitos da doutrina liberal?

POR QUE INSISTIR na irresponsabilidade fiscal? Já não bastam o desastre inflacionário e a degradação social impingida pelo mau funcionamento do Estado? Que o ensino seja mais liberal, por que não? Os jovens não precisam de utopias, mas sim de conceitos e metas que os aparelhem à modernidade, onde todos tenham os mesmos direitos por meio de um alto nível de escolaridade, onde a valorização individual e o espírito público se sobressaiam aos comodismos paternalistas do Brasil arcaico. Onde tenham chances reais de mostrar seu potencial em um sistema menos burocrático, com menos impostos, mais liberdade econômica, mais garra, enfim, para enfrentar os inestimáveis benefícios da inovação e da livre concorrência. Mestres, acordem para a realidade, deixem seus gafanhotos voarem.

 

Blog do Rodrigo Constantino

NÓS NÃO HUMANIZAMOS O CAPITALISMO; FOI ELE QUE NOS HUMANIZOU

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Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal

É impressionante como a retórica sindical ainda consegue engabelar boa parte dos trabalhadores tungados mensalmente pela pelegada.

Como síndico do meu prédio, resolvi conversar com o porteiro, que trabalha para nós há anos, a respeito da contribuição assistencial que ele faz para o sindicato da categoria todos os meses – não me refiro aqui à contribuição sindical obrigatória (constitucionalmente), recolhida uma vez por ano pelo empregador, correspondente a um dia de trabalho de todos os trabalhadores, mas a uma penca de contribuições mensais, “negociadas” nas respectivas convenções coletivas.  Disse a ele que aquelas contribuições eram opcionais, mas que ele precisaria ir até o sindicato e declarar a não opção, caso não desejasse continuar pagando.  Sua resposta deixou-me estupefato.  Ele disse que preferia continuar pagando, pois o sindicato “luta pelos meus direitos”.  Cabe esclarecer que esta contribuição pode chegar a 3% do salário, dependendo do sindicato (na construção civil do RJ, por exemplo, é de 2,7%).

Lembrei desse episódio ao ler hoje um excelente artigo do Steven Horowitz no site da FEE.  Nele, o autor demonstra como os sindicatos e os políticos em geral, mundo afora, tiram proveito de uma fama imerecida.  Assim como meu porteiro, muitos trabalhadores, nos quatro cantos da terra, ainda acreditam que suas conquistas, através dos tempos, foram resultado da intervenção sindical e estatal, quando, na verdade, essas “conquistas” são, na maior parte das vezes, um presente do “malvado capitalismo”.

Segundo Horowitz, “Foi a riqueza produzida pelo capitalismo que nos permitiu exercer o nosso humanitarismo de maneiras que não aram possíveis quando a imensa maioria vivia no limite da sobrevivência.”

De acordo com Horowitz, nós não teríamos estabelecido jornadas máximas de trabalho de 8 horas, semanas de 40 horas e erradicado o trabalho infantil se, previamente, não existissem as condições econômicas e materiais para isso. Os chamados proletários não trabalhavam durante longas jornadas ou colocavam suas crianças para trabalhar porque os empregadores capitalistas os obrigavam a isso, apontando armas para a suas cabeças. Eles tampouco faziam isso porque gostavam de trabalhar duro e não amavam seus próprios filhos, como nós os amamos hoje.  Assim como nós, eles teriam preferido melhores condições de trabalho desde sempre, além de lazer e conforto. No entanto, enquanto o capital era escasso, os salários eram baixos e a subsistência da família exigia mais horas de labuta e mais mãos no batente.  Simplesmente, não havia alternativa.

Como destaca Jared Diamond, em “The world before yesterday” o trabalho infantil era intrínseco às economias pré-industriais. Nelas, não havia um conceito de infância no sentido moderno. As crianças muitas vezes começavam a participar ativamente de atividades como caça e agricultura assim que se tornavam minimamente aptos. Em muitas sociedades, crianças a partir dos 13 eram vistas como adultos e se envolviam nas mesmas atividades dos adultos.

Só para se ter uma ideia de como a vida era dura antes do capitalismo, Liza Picard, no memorável Dr. Johnson’s London: Everyday Life in London in the Mid 18th Century”, mostra como a vida profissional começava cedo, em meados do século XVIII, na maior cidade europeia.  Segundo aquela autora, as crianças, por causa do tamanho, eram frequentemente escaladas, desde a mais tenra idade, até mesmo para limpar as chaminés das casas, um trabalho tão duro quanto insalubre.  Infelizmente, esse era o padrão desde muito antes da implantação da primeira fábrica de tecidos.  No campo a situação não era muito diferente, com as crianças escaladas para trabalhar de sol a sol no plantio e na colheita.  Não por acaso, a longevidade dos seres humanos não ia muito além dos 40 anos.

Foi somente com o aumento da produtividade do trabalho que os trabalhadores e suas crianças começaram a desvencilhar-se  dos grilhões da semi-escravidão.  A disponibilidade de mais e melhores capitais (máquinas e ferramentas) possibilitou um aumento exponencial da produtividade do trabalho, permitindo o aumento dos salários e, consequentemente, a sobrevivência das famílias sem a necessidade do trabalho infantil, além de possibilitar que as empresas reduzissem a duração da jornada, sem prejuízo da produção.  E este ciclo virtuoso já estava em andamento bem antes de qualquer forma importante de sindicalização ou das primeiras regulamentações governamentais sobre o trabalho (inclusive infantil).

Segundo Horowitz, a evidência disso vem do extenso trabalho de pesquisa de Clark Nardinelli (Child Labor and the Industrial Revolution), que mostra a redução paulatina e constante das taxas de trabalho infantil nas fábricas de algodão e linho britânicas durante as duas décadas anteriores à primeira Lei Fabril (Factory Act), de 1833, que proibiu o emprego de crianças menores de 9 anos e estabeleceu um limite de horas para o trabalho entre 9 e 13 anos.

Tais evidências confirmam o papel crucial do aumento dos salários reais, impulsionados pelo incremento da produtividade capitalista, como a causa da redução do trabalho infantil ao longo do século XIX. Segundo aquele autor, também a mão-de-obra infantil das fazendas foi reduzida com a introdução de melhoria nas técnicas agrícolas e os retornos crescentes de escala na agricultura.  Segundo Nardinelli, “a reconhecida preocupação vitoriana com as crianças foi, em grande medida, um reflexo do aumento da renda.”  Certamente, as leis editadas depois tiveram algum efeito ao longo do processo, mas a “força mais importante”, sem dúvida, foi o aumento da renda real que o capitalismo e a industrialização produziram.

Em resumo, ao contrário do que costumam apregoar os seus críticos, o capitalismo não criou o trabalho infantil ou as jornadas de trabalho extenuantes, os quais sempre existiram, desde priscas eras, tanto nas cidades quanto no campo.  Em vez disso, o capitalismo foi o grande responsável, como demonstram os dados históricos, por melhorias das condições de trabalho e renda das massas menos favorecidas, melhorias estas nunca vistas antes na história da humanidade.  A propósito, é fácil “lutar” e legislar contra práticas econômicas cuja necessidade ou conveniência, para a maioria das pessoas, já fazem parte do passado.

 

Instituto Liberal

Novo modelo de transporte de servidores pode gerar economia de R$ 20 milhões

O governo federal pretende economizar, em 2017, R$ 20 milhões com o serviço de transporte de servidores públicos federais durante o serviço no Distrito Federal. Atualmente são gastos R$ 32 milhões ao ano com a terceirização desse tipo de serviço, valor que deverá ser reduzido para R$ 12,7 milhões, segundo as estimativas projetadas. Na prática, esse novo modelo de transporte será similar ao usado pelo Uber, com as solicitações sendo feitas a partir de um aplicativo.

Quatro empresas participaram do processo de licitação, feito entre setembro e outubro deste ano. A vencedora foi a Shalom, empresa de agenciamento de táxis. Entre os critérios adotados para a seleção estavam exigências como frota de veículos disponível e sistema de gerenciamento e implementação de aplicativo para solicitação das corridas pelos servidores. Atualmente este serviço é prestado por meio de contrato com empresas terceirizadas.

De acordo com o Ministério do Planejamento, a partir de agora o serviço será centralizado por intermédio de um único contrato  que reduzirá despesas desnecessárias – entre elas os custos com veículos e motoristas ociosos. Dessa forma, os carros alugados serão substituídos por táxis, e o pagamento será feito levando em conta o quilômetro percorrido e o tempo de utilizado. Ainda segundo o ministério, os veículos próprios do governo federal serão realocados para atender a outras necessidades da Administração Pública Federal.

Com previsão de iniciar em janeiro de 2017, o projeto-piloto abrangerá cinco ministérios: Ciência, Tecnologia e Comunicações; Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Saúde; Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Transparência, Fisc

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

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http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

 

O documentário Class Divide: HBO escancara seu viés de esquerda

 

Por Rodrigo Constantino

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Por Ricardo Bordin, publicado pelo

 

 

Theodore Dalrymple no Brasil: aproveitem, pois é um gigante da atualidade!

 

Por Rodrigo Constantino

Gravando no "Roda Viva". Fonte: É Realizações

 

 

 

O mito do liberalismo como culpado pela crise de 1929

 

Por Rodrigo Constantino

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Por Filipe Altamir, publicado pelo

Lula tinha "papel de liderança na organização criminosa"

A Lava Jato repetiu no Conselho Nacional do Ministério Público todas as suas denúncias contra Lula.

Os procuradores disseram que Lula tinha "papel de liderança na organização criminosa" que atuava para desviar recursos da Petrobras. Disseram também que ele agiu "no mundo das sombras, sem digitais ou recibos de recebimento de propina".

Sobre o uso do PowerPoint, os procuradores afirmaram:

"O que se fez, na verdade, foi simplesmente explicar, de modo detalhado e fiel ao conteúdo da denúncia, o objeto da acusação. A realização de entrevistas coletivas foi implementada para garantir a transparência e cumprir o dever de informar a sociedade em situação em que há grande interesse público."

 

O Antagonista

Ministro do STF nega pedido para soltar Eduardo Cunha

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki negou hoje (4) pedido do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para deixar a prisão. Cunha está preso desde o dia 19 de setembro na carceragem da Polícia Federal em Curitiba em função das investigações da Operação Lava Jato.

Brasília - Ministro Teori Zavascki na sessão plenária do STF para definir a tese de repercussão geral nas ações que tratam da desaposentação (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro Teori Zavascki decidiu manter a prisão do ex-deputado por entender que Sérgio Moro não violou decisão da CorteJosé Cruz/Agência Brasil

Na petição, os advogados haviam afirmado o Supremo decidiu que Cunha não poderia ser preso pelos fatos investigados contra ele na Lava Jato, ao entender que o ex-deputado deveria ser afastado da presidência da Câmara em maio. Para a defesa, os ministros decidiram substituir a prisão pelo afastamento e um novo pedido de prisão não poderia ser aceito pelo juiz federal Sérgio Moro.

Na decisão, o ministro decidiu manter a prisão do ex-deputado por entender que Moro não violou decisão da Corte. Os detalhes do despacho não foram divulgados porque a petição está em segredo de Justiça.

A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo, mas, após a cassação do mandato do parlamentar, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.

 

 

Agência Brasil