quarta-feira, 2 de novembro de 2016

FREIXO VÊ PIOR CRISE DA ESQUERDA DESDE DITADURA: VOCÊ AINDA NÃO VIU NADA!

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No day after de sua derrota na eleição para prefeito do Rio, Marcelo Freixo (PSOL) citou três principais razões para explicar o resultado. A crise da esquerda no Brasil, que ele classifica como a pior desde a ditadura militar, a incapacidade de o partido penetrar na Zona Oeste e, como autocrítica, afirmou que sua campanha ficou “atordoada” e demorou a reagir aos ataques sofridos no início do segundo turno.

— Arrisco dizer que é o pior momento para a esquerda desde a ditadura. Não lembro de uma crise tão grande. A esquerda não deve dizer que a culpa é de outros atores e esquecer a sua responsabilidade. É hora de autocrítica e entender os erros — disse Freixo, em entrevista ao GLOBO. — Todo projeto de esquerda está pagando caro por isso. Há o fim de um ciclo, erros do modelo de governabilidade, erros cometidos principalmente pelo PT. Mas não adianta crucificar o PT. É fundamental que a esquerda não se vitimize.

No dia em que a esquerda parar de se vitimizar, talvez ela deixe de ser esquerda. Afinal, esquerdismo é vitimismo, é ódio de classes, é “marcha das minorias oprimidas”, é “revolução das vítimas”. O que resta sem isso? A tentativa de monopolizar as virtudes, as boas intenções, a preocupação com os pobres, com as “minorias”, isso é tudo que restou a essa esquerda jurássica, representada por PT, PSOL, PCdoB e Rede.

A “autocrítica” que Freixo quer para a esquerda não é sobre sua essência, sobre a clara rejeição do eleitor ao seu projeto, e sim tática, sobre como enganar mais gente, como engambelar mais idiotas úteis. Freixo reconhece que não tem acesso à Zona Oeste, ou seja, ele admite, no fundo, que o socialismo que prega é coisa de riquinho do Leblon, de “intelectual” de Laranjeiras, de artista da Lapa.

Ele menciona a capilaridade da TV Record e da Igreja Universal nesses lugares de classe média, mas ignora que contou com o apoio da maior emissora do país, a TV Globo, que tem viés claramente “progressista”, apesar das acusações ridículas da própria esquerda radical. As novelas da Globo são sempre carregadas de mensagem “progressista”, mas isso não tem surtido o efeito desejado. Talvez o erro esteja no povo, incapaz de absorver a mensagem, e não no mensageiro, não é mesmo?

O defensor dos black blocs acerta numa coisa: a crise da esquerda é séria, e tem muito a ver com a desgraça que foi o PT. Mas calma, que você ainda não viu nada! Apesar da derrota nas urnas, essa esquerda ainda detém muito poder na cultura, na imprensa, na Academia, nos sindicatos. E isso vai mudar! A nova direita nasceu e vem aí, para desinfetar o país desse vermelho desbotado, desse socialismo tupiniquim.

Projetos como o Escola Sem Partido vão combater a doutrinação ideológica nas escolas. Alunos corajosos vão enfrentar os militantes disfarçados. Veículos alternativos de imprensa ou nas redes sociais vão desafiar cada vez mais os grandes grupos em total falta de sintonia com o povo conservador. O fim do imposto sindical será realidade um dia, e aí o bicho vai pegar para esses vagabundos fascistas. Deputados vão reagir à campanha de desarmamento que tem tornado o cidadão um refém dos bandidos.

Aliás, por falar nisso, não deixa de ser irônico Freixo temer a perda dos privilégios de deputado, justamente porque ficaria sem seus seguranças armados para se proteger:

— Minha situação não é igual a outra qualquer. Não tenho nenhum problema de voltar a dar aula (ele é professor de História). Minha única preocupação de ficar sem mandato é a questão da segurança. Mas também não posso pautar minha vida por isso — diz Freixo.

Bem-vindo ao mundo dos reles mortais, de todos aqueles que não podem contar com um aparato de seguranças fortemente armados para se defender. Talvez assim você mude de ideia quanto ao desarmamento, que nunca atinge os poderosos e ricaços. Os Marinho, da TV Globo, não dispensam seus seguranças armados, mas seu grupo faz campanha pesada pelo desarmamento… dos outros. Assim não dá!

E é isso que vai mudar. A crise da esquerda é séria sim, muito séria, e com razão. O esquerdismo fracassou feio, jogou o país no caos econômico e social, falhou em absolutamente tudo. Mas a reação está só começando, e pela área mais urgente, que é a economia. A mais importante no longo prazo, que é a dos valores morais, dos costumes, ainda está carente de reação. Mas ela virá.

Já esboça um princípio de resposta, para pânico dos “progressistas”, a ponto de FHC já falar em união contra os conservadores. A esquerda não se deu conta de que sua revolução cultural está produzindo um grau de indignação que inevitavelmente será canalizada para uma reação, como na Terceira Lei de Newton. Como escrevi alhures:

Enquanto os artistas e “intelectuais” repetirem que ser transexual é a coisa mais normal do planeta, que fumar drogas é liberdade, que rebolar até o chão seminua aos 11 anos num baile funk é diversão, lá estará um bispo ou um crente para reagir, para intuitivamente, sem a necessidade de tantos argumentos racionais, contestar essa depravação toda e remar contra a maré vermelha.

Estão assustados com os evangélicos, com a TV Record? Esperem até nascer a Fox News Brasil…

Rodrigo Constantino

Renan Calheiros diz que vai apresentar projeto para permitir repatriação em 2017

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou hoje (1º) que vai apresentar um projeto de lei para reabrir o prazo para que pessoas que têm recursos não declarados no exterior possam repatriar o dinheiro pagando imposto e multa.

“Quero comunicar à Casa que propus ao presidente Michel Temer reabrir o prazo da repatriação para o próximo ano. Para que, da mesma forma que nós vamos ter em 2016 uma receita adicional de mais de R$ 60 bilhões com a repatriação, nós possamos, já nos primeiros dias de janeiro, reabrir o prazo para que tenhamos pelo menos uma receita igual no ano de 2017”, anunciou ao plenário do Senado.

Saiba Mais

Renan recordou que o primeiro projeto sobre a repatriação de recursos não declarados no exterior era de origem do Senado, mas a ex-presidenta Dilma Rousseff pediu a ele que deixasse a matéria começar a tramitar pela Câmara – uma exigência do então presidente da Casa, o ex-deputado Eduardo Cunha.

O primeiro projeto foi, então, enviado pelo Executivo para a Câmara e aprovado em 2015, estabelecendo todas as regras para que o dinheiro fosse legalizado. O prazo previsto nesta lei para que os donos dos recursos aderissem às regras venceu ontem (31). Daí a necessidade de uma nova lei que retome a repatriação e abra prazo para adesão.

Atualmente há também um projeto sobre esse tema pendente de análise pelo plenário da Câmara. Mas, diante da falta de acordo entre os deputados, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retirou a matéria da pauta.

O presidente do Senado comunicou que vai apresentar o novo projeto na próxima terça-feira (8), mas não deu detalhes sobre o texto.

 

Agência Brasil

TEMER SE COMPARA A THATCHER NO CORTE DE GASTOS: QUE NÃO FIQUE SÓ DA BOCA PRA FORA!

Fonte: Veja

Fonte: Veja

O presidente Michel Temer aproveitou um discurso diante dos presidentes de países de língua portuguesa para defender o ajuste fiscal que o governo tem promovido nos últimos meses no Brasil. Ele citou a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, para dizer que os discursos de ambos se assemelham do ponto de vista do controle das contas públicas.

Temer contou que assistiu a um vídeo nesta segunda-feira em que Thatcher, que comandou a Inglaterra por onze anos, defendia a contenção das despesas públicas. De acordo com ele, na gravação a britânica defendia que o dinheiro público nasce dos recursos privados, por meio do recolhimento de tributos.

“Ela disse: ‘Olhe, não vamos pensar que o Estado pode fazer projetos generosos e achar que existe um dinheiro público diferente do dinheiro privado’. Então é preciso, em dado momento, dizia ela -, como nós estamos fazendo no Brasil -, conter a despesa pública porque você só pode gastar aquilo que arrecada”, afirmou o presidente.

Menos, menos. Thatcher foi uma grande estadista que salvou o Reino Unido da desgraça socialista. Temer faz muito bem ao mencioná-la como exemplo a ser seguido, como um norte, mas ainda precisa entregar muita coisa antes de querer se colocar ao lado dela. A intenção é muito boa, mas será preciso fazer, já que palavras são baratas e o vento leva.

Segue uma palestra (áudio) que fiz sobre o legado de Thatcher durante um jantar do IFL-SP. Que sirva de inspiração para Temer e sua equipe:

 

 

 

Mas sem dúvida já estamos vendo um baita progresso. Saímos de uma “presidenta” que idolatrava Nicolás Maduro, e estamos com um “presidento” que cita elogiosamente Margaret Thatcher. Há esperança!

Rodrigo Constantino

DERROTA HUMILHANTE DA VELHA ESQUERDA E CRESCIMENTO DO (NOVO) PSDB: É O BRASIL NO PURGATÓRIO!

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Entre o inferno e o céu há o purgatório, fase de depuração, de arrependimento dos pecados, de castigo temporário para a purificação final. Se a metáfora bíblica for aplicada à política nacional, podemos dizer que as eleições municipais representam o estágio de purgatório do Brasil.

A velha esquerda, aquela jurássica representada pelo PT, PCdoB, PSOL e Rede, saiu chamuscada, humilhada, derrotada de forma avassaladora. Já o grande vitorioso foi sem dúvida alguma o PSDB. Mas não necessariamente o velho PSDB, aquele bem mais esquerdista, com os antigos caciques dominando a cena; e sim um novo PSDB, com candidatos como João Dória em São Paulo e Nelson Marchezan Jr. em Porto Alegre.

Ambos adotaram um discurso bem mais liberal, contaram com o apoio do Movimento Brasil Livre, que leva uma mensagem liberal de forte redução do estado na economia e em nossas vidas. São tucanos sim, social-democratas portanto, mas cada vez mais afastados do socialismo fabiano de seus pares e antecessores. Há menos FHC ali, e mais Milton Friedman, foco no empreendedorismo, nas privatizações.

Se até Michel Temer tem mencionado Margaret Thatcher de forma positiva, então algo está mudando mesmo. Claro, não podemos esquecer que até “ontem” Temer era do governo petista, que os tucanos não demonstram forte convicção no liberalismo e só mesmo a esquerda jurássica para “acusá-los” de “neoliberais”. Mas são os sinais de mudança que nos interessam aqui, a segunda derivada, a tendência.

O editorial do GLOBO hoje comenta:

O segundo turno, no domingo, aprofundou a derrota do PT, varrido do entorno da cidade de São Paulo, batizado de “cinturão vermelho” devido à presença quase histórica da legenda nas prefeituras da região. Exemplar punição ao partido pelo eleitorado.

De maneira emblemática, em São Bernardo do Campo, onde Lula nasceu para a política e mora, venceu um candidato tucano, Orlando Morando Junior, na disputa com o representante do PPS, Alex Spinelli. O PT não emplacou representante na decisão das eleições, e verá o prefeito Luiz Marinho, ex-ministro de Lula e que chegou a ser cotado para disputar postos mais altos, passar o cargo ao adversário. No balanço final das eleições municipais, o PT encolheu de maneira vertiginosa: de 638 prefeituras em que venceu em 2012, caiu para 254. Governou para 27 milhões de eleitores, no domingo reduzidos a apenas 4 milhões. O PT foi levado pelos eleitores de volta à dimensão que tinha antes da primeira eleição de Lula presidente, no final de 2002. No conjunto de cidades com mais de 200 mil habitantes, em que podem haver dois turnos, o partido ganhou, e no primeiro, apenas em uma, Rio Branco, capital do Acre, com Marcus Alexandre, reeleito.

Para aumentar o desgosto do lulopetismo, o grande vitorioso foi o PSDB. O poder da legenda cresceu muito, tendo conquistado o controle da maior cidade do país, São Paulo, em que elegeu, logo no primeiro turno, João Doria, estreante em eleições.

Todos os olhos estarão voltados para esses novos gestores. São Paulo e Porto Alegre serão vitrines para o pleito nacional em 2018. O discurso é bom: privatizações, cortes dos gastos públicos, austeridade, menos intervenção. Resta entregar o prometido, para que o país comece a ensaiar uma recuperação para valer. É a purificação dos anos vermelhos de lulopetismo, da desgraça imposta pela esquerda, do inferno socialista.

E aí, quem sabe?, em 2018 um legítimo liberal possa vencer com uma agenda reformista, com a promessa de privatizar até a Petrobras, de acabar com o imposto sindical, de flexibilizar para valer as leis trabalhistas obsoletas e fascistas que temos, de devolver o dinheiro confiscado pelo FGTS ao trabalhador, de reduzir a burocracia para tornar o ambiente de negócios mais amigável etc. Se não der em 2018 ainda, se for cedo demais para sonhar com isso, pois as bases intelectuais não estão prontas, o importante é caminhar nessa direção.

Depois de tantos anos de inferno, o brasileiro aguenta alguns anos de purgatório. Desde que possa vislumbrar o raiar do sol adiante, as luzes do paraíso* de um lugar mais livre e próspero, sem a asfixia brutal do monstro estatal. Vamos sonhar – e arregaçar as mangas e trabalhar muito para tornar o sonho realidade.

* É claro que liberal algum acredita em paraíso terrestre, em utopias. O liberal é cético, condena justamente a visão utópica da esquerda, que quer prometer um paraíso na Terra. A desgraça política começa quando as pessoas esquecem que o estado existe para evitar o inferno, não para entregar o paraíso. “O que sempre fez do Estado um verdadeiro inferno foram justamente as tentativas de torná-lo um paraíso”, resumiu Hoelderlin. Mas o leitor entendeu a metáfora. Só de não virarmos uma Venezuela (inferno), e termos chances de realizar profundas reformas liberais nos próximos anos, o Brasil poderá seguir rumo ao “paraíso”, ou seja, um lugar mais rico e menos injusto.

Rodrigo Constantino

A ERA DO NÃO: OS ELEITORES DECIDEM PUNIR DEFENSORES DO PT E OPOSITORES DO IMPEACHMENT

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“Democracia são dois lobos e uma ovelha votando sobre o cardápio para a janta. Liberdade é uma ovelha bem armada contestando o voto.” (Benjamin Franklin)

Todos nós gostaríamos de votar num candidato bom, alinhado com nossos valores e cujas propostas fossem, após a devida reflexão, consideradas razoáveis e factíveis. Esse seria o ideal. Mas quem disse que a democracia de massas é um regime ideal? É simplesmente o pior que existe, exceto todos os outros…

E na dura realidade democrática, somos forçados a escolher com frequência o menos pior. À exceção dos bocós que se encantam com seus ídolos, a imensa maioria vota sem muita empolgação, tendo de escolher por aquele que julga menos terrível, e principalmente para punir o adversário pior.

Não é o ideal, claro, mas também não é de todo ruim: um dos grandes valores da democracia é eliminar pacificamente os experimentos fracassados, sem derramamento de sangue ou revolução. É seu caráter negativo, portanto, que torna a democracia um instrumento de gradual depuração, por tentativa e erro, muito aquém da velocidade que gostaríamos, com muitos recuos, mas ao menos sem tragédias irrecuperáveis.

As eleições se tornam, assim, plebiscitos para julgar a gestão atual. E como os governantes têm abusado de nossa paciência, do poder, e do direito de ser incompetente e corrupto, a resposta tem sido com frequência o “não”, ou seja, por mudança. Basta ver como foi terrível o desempenho daqueles partidos ligados ao PT, ou que se colocaram contrários ao impeachment de Dilma.

O editor e escritor Carlos Andreazza, em sua coluna de hoje no GLOBO, falou dessa “era do não”, citando como exemplo a eleição municipal do Rio de Janeiro. Antes, era preciso punir Eduardo Paes e o PMDB carioca no primeiro turno. O partido de Eduardo Cunha e Jorge Picciani, o prefeito olímpico arrogante que bajulava Lula e Dilma, e escolheu não um poste, mas um “cassetete”, segundo Andreazza, para substitui-lo: esse era o inimigo que precisava ser derrotado.

Restaram duas opções terríveis. Mas era necessário, uma vez mais, dizer “não” a tudo aquilo que o PSOL representa, numa descrição acurada do autor:

Depois, com o páreo reduzido a somente dois pangarés, numa campanha cujo baixíssimo nível serviu para desnudar os monges, o cidadão do Rio tapou o nariz e digitou o número por meio do qual daria um não a Freixo, ao PSOL, à esquerda — mas principalmente um não aos que chamam de golpistas aqueles a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Não menospreze isso, leitor.

[…]

A forma como Crivella resistiu, com poucos abalos, a tantas acusações no curso do segundo turno — inclusive àquela encarnada pela foto de sua prisão — não lhe é mérito, ao menos não primordialmente, e embute, na explicação, o motivo pelo qual tanto trabalhou por ter Freixo como oponente na rodada final. Fosse seu adversário qualquer outro — Pedro Paulo, Flávio Bolsonaro, Indio da Costa ou Carlos Osorio — e teria hoje mais uma derrota para chamar de sua.

Contra Freixo, contudo, beneficiou-se — até Garotinho se beneficiaria (para que o leitor avalie a força do fenômeno) — de um voto de repulsa ao PSOL e a tudo quanto este partido significa, compreendido que é, com bom humor, como a linha auxiliar circense do PT; como DCE para recreio de marmanjos. E, não importando o humor, como o sustentáculo político do criminoso “movimento” black bloc; como o partido que concorreu à prefeitura do Rio, numa eleição no século XXI, em coligação com o Partido Comunista Brasileiro. Repito: Partido Comunista Brasileiro. Repito: Partido Comunista Brasileiro — aquele de Mauro Iasi, o poeta que cita Bertold Brecht para incitar o assassinato dos inimigos conservadores.

Um DCE para recreio de marmanjos: eis a definição perfeita para o PSOL, Partido Socialista do Leblon, como ironizou o ILISP. Era esse o novo alvo do plebiscito, e novamente a democracia assumia um caráter negativo: barrar o pior, mostrar aquilo que não é aceitável em hipótese alguma, nem mesmo quando a alternativa é terrível.

Devemos lutar por candidatos melhores, sabendo que a perfeição jamais existirá na política. Isso se consegue com reformas políticas, federalismo, voto distrital, melhor educação do eleitor (atenção: o oposto da “conscientização política” imposta pela esquerda) etc. Leva tempo, não é nada fácil, não há garantias.

Basta pensar que nos Estados Unidos mesmo, a nação mais poderosa do planeta, os eleitores terão de escolher entre a vigarista e mentirosa Hillary Clinton e o bufão narcisista Donald Trump! A que ponto chegamos?! Por essas e outras que os liberais querem reduzir o escopo do governo, diminuir o poder e o tamanho do estado, pois sabem que a democracia costuma levar não os melhores, mas os piores ao poder. E por isso defendem o direito inalienável do cidadão se armar para sua legítima-defesa também, não só contra os marginais comuns, como contra os abusos eventuais do próprio estado.

Enquanto isso, vamos dizendo “não” aos realmente piores, ao PSOL, ao PT, aos petistas embalados a clorofila da Rede, aos “malandros” do PMDB carioca, sempre à espera de melhores opções, trabalhando para isso, cientes dos enormes desafios e dos obstáculos quase intransponíveis da própria democracia de massas. Seu grande mérito, repito, não é entregar um paraíso, mas evitar um inferno.

Rodrigo Constantino