terça-feira, 1 de novembro de 2016

A CENSURA ACADÊMICA: LIVROS E AUTORES PROIBIDOS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

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Por Thiago Kistenmacher, publicado pelo Instituto Liberal

O leitor já ouviu falar do Index Librorum Prohibitorum ou Índice dos Livros Proibidos? Se não, saiba que foi um documento promulgado em 1599 por Paulo VI e que listou obras e autores proibidos pela Igreja Católica. O Index existiu até 1948. A lista continha autores e obras que a Igreja considerava antagônicas às suas doutrinas e receava que a propagação daquelas obras e autores perverteram a fé.

Proibição de autores que se posicionavam contra dogmas, exclusão deles das discussões, receio de trazê-los para o debate público. Isso soa familiar? Não é por menos. Hoje temos algo parecido que, a despeito de não ostentar o mesmo corpo, é guiado por alma similar.

Então voltemos à contemporaneidade, pelo menos no que diz respeito ao Brasil e às suas instituições de ensino. Você, caso for estudante, já ouviu falar de Mises na própria universidade? Entendo. As pessoas também ouviam falar de Giordano Bruno enquanto ele esteve no Index. Já ouviu falar de Michael Oakeshott? Um pouco mais difícil, mas ainda assim não chega a me impressionar, afinal, no século XVII também se ouvia falar de René Descartes, embora seu nome constasse no Index.

Disso concluímos que a questão não é saber que o autor existe, o que às vezes nem isso acontece. O ponto central aqui é outro, que dizer, o autor até pode ter seu nome conhecido, o problema é que liberais e conservadores, por exemplo, chegam nos estudantes pela boca de seus professores, que não raras vezes também são sacerdotes de alguma seita política. Mas assim como os interessados do período em que vigorou o Index procuravam os autores proibidos de forma quase clandestina, hoje parte dos acadêmicos também busca referências fora da universidade. E quando não procuram? Aí é que está o problema, pois nesse caso, as ideias liberais e conservadoras chegarão quase que exclusivamente pelo professor que – salvo raríssimas exceções – distorce o conteúdo original para salvaguardar os dogmas de sua religião política.

Se as obras e nomes listados no Index eram considerados antagônicos às doutrinas católicas, hoje este índex contém obras e nomes que se opõem ao marxismo e seus derivados. Caso um professor-sacerdote esteja lendo este texto, pergunto: você já discutiu seriamente as ideias de Friedrich Hayek sem acusá-lo de “ultraliberal que favorecia a elite?” Você já discutiu Russell Kirk pela ótica do próprio autor, como faz com Eric Hobsbawm? A não ser que você seja a referida raríssima exceção, duvido muito que isso tenha acontecido.

Conhecer o nome de Roger Scruton não significa conhecer suas obras como ele as produziu. Aliás, como Scruton é um dos nomes presentes no índex universitário, talvez os estudantes nem o conheçam e, caso ouvirem falar dele, não conhecerão o autor, mas um espantalho montado pelo professor-sacerdote. Isso para ficar num só exemplo. O Index Librorum Prohibitorum pode ter morrido fisicamente, mas sua alma continua a assombrar o novo templo das religiões políticas.

Ainda assim o leitor pode alegar que é possível encontrar livros liberais e conservadores na biblioteca das universidades. Concordo. Mas isso não muda muita coisa. Autores satanistas, ateus, materialistas e contrários à fé católica também podem ser encontrados em inúmeras bibliotecas católicas. Não é por isso que os sacerdotes irão utilizá-los positivamente na formação dos seminaristas. Ao contrário, se estudados, só o serão no intuito de serem refutados. Voltamos ao mesmo lugar.

Apesar disso tudo lembremos que as ideias de todos os autores citadas no Index permanecem. Seus livros continuam rodando o mundo enquanto o próprio Index desapareceu como documento e entrou para a história como uma iniciativa autoritária. O mesmo vai ocorrer no caso da “inquisição universitária”. Como diria Freud: “Onde há proibição nasce o desejo.” E com as ideias não é diferente! Quem, à época do Index e do apogeu do Santo Ofício, não gostaria de ler um autor como Galileu Galilei? Se antigamente sujeitos experimentaram a sensação de conhecer um mundo para além dos muros eclesiásticos, o mesmo parece ocorrer hoje em dia no caso da universidade. Quanto mais se descobrem autores liberais e conservadores, mas os estudantes observam a existência de um mundo para além do “santo ofício” dos seus doutrinadores.

Conselho: recorra com voracidade aos livros do “índex acadêmico”, mesmo que alguns semestres sejam simbolicamente terríveis como os autos de fé.

 

Instituto Liberal

A ocupação dos desocupados, por Rodrigo Constantino

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Eduardo era um bom menino de classe média, que jogava futebol de botão com seu avô e frequentava a missa aos domingos. Estudava bastante para ser alguém na vida, ter um emprego decente, sustentar sua família. Seu fim de semana era ocupado com leituras, de olho em sua formação como indivíduo independente.

Fernando era de classe mais alta, viajava bastante e tinha um iPhone última geração que ganhou da mãe. Cabulava aula para beber ou fumar maconha com os amigos ao som de Chico e Caetano. Jamais arrumava o quarto, mas queria “salvar o mundo”, e se sentia o legítimo representante dos pobres por votar no PSOL. Conheceu uma turma mais velha ligada a sindicatos e partidos de extrema-esquerda, e logo se encantou. Era membro agora de um “coletivo”, conseguia sexo fácil com as feministas do grupo usando sua camisa do Che Guevara. Um belo dia recebeu o comando do líder para ocupar sua escola com alguns companheiros.

Ficou excitado com a adrenalina: era sua chance de finalmente ser um revolucionário contra o “sistema opressor” e os “alienados”, como o pai do Eduardo, um policial “fascista”. Durante a “ocupação”, Fernando teria o controle da situação, respaldado pelo líder do movimento. Daria ordens, seria ele o policial, mas aplicando suas próprias leis arbitrárias em nome da “justiça social”. Foi assim que Fernando e alguns camaradas impediram a entrada de Eduardo na escola, ameaçando-o com porretes. Ele precisou pegar o ônibus de volta para casa, onde ficou estudando por conta própria para compensar o tempo perdido de aula. Enquanto isso, Fernando e seus colegas quebravam coisas e pichavam mensagens como “Fora Temer” nas paredes da escola.

Mas a coisa saiu de controle quando um dos “ocupantes”, estimulado pelo consumo de drogas, sacou uma faca e atacou outro colega durante uma discussão. O garoto morreu na hora. Não poderia ser transformado em mártir da “ocupação”, como o líder gostaria, pois sua morte não teve nada a ver com a brutalidade policial. Era preciso desviar o foco da atenção.

Imediatamente, advogados e jornalistas ligados aos sindicatos e partidos de esquerda passaram a condenar a violência generalizada, as armas (mesmo que aquela usada para o crime fosse uma simples faca), o sistema. E Fernando logo engrossou o coro, sentindo-se aliviado, livre de qualquer responsabilidade. Não ia nem ter sua mesada reduzida, e poderia continuar sonhando com um “mundo melhor”, torcendo por Freixo no Rio.

Já Eduardo perdeu o ano letivo. Cansado de remar contra a maré, juntou o pouco que tinha e foi ser garçom nos Estados Unidos. Lá, conheceu Suzy, simpatizante de Bernie Sanders e que, como Fernando, também matava aula para construir um “novo mundo” mais justo e humano, como aquele existente na Venezuela.

Mas a coisa saiu de controle quando um dos “ocupantes”, estimulado pelo
consumo de drogas, sacou uma faca e atacou outro colega durante uma discussão

Insto É

ANA JÚLIA, A MENINA SAÍDA DE UM MOLDE

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Por Percival Puggina

Assisti ao vídeo em que essa menina, falando aos deputados estaduais do Paraná, discorre sobre os motivos das atuais invasões. Seu discurso é a síntese do que ensinam os fazedores de cabeça. Obviamente, ela não acessa o meu ou qualquer dos blogs que defendem ideias conservadoras ou liberais. Sua relação com o contraditório se exerce pela mera aplicação de rótulos. Os adjetivos que dispara – golpista, fascista, machista, homofóbico, racista – abastecem seu vocabulário como os únicos cabíveis a quem diverge do que lhe foi ensinado.

Ela diz que não a doutrinaram e que essa acusação é um “insulto”. De fato, ela não foi doutrinada, mas não pelas razões que afirma. O que fizeram com ela foi ocultação do contraditório e escamoteação de outros pontos de vista, como observou Olavo de Carvalho ao discorrer sobre o muito conhecimento e tempo necessários a uma efetiva doutrinação. Isso fica claro quando Ana Júlia fala emocionada sobre o quanto aprende a respeito do Brasil e da política nos dias de invasão. Ora, durante esse período supostamente pedagógico ela convive somente com outros invasores e com os professores que os pastoreiam. Participa, pois, de um desses eventos dos quais companheiros e camaradas emergem com fulgores de profetas que ouviram a voz do Senhor. Mas é apenas a própria voz que escutam.

A luz dessa sabedoria não remove escamas dos olhos. Por isso, a mocinha afirma que a “escola pertence aos estudantes” e daí deduz, sem esclarecer a relação entre causa e efeito, que o grupo ao qual pertence pode destituir dessa alegada posse todos os que pensam diferente e querem aula. E quem não entendeu algo tão obscuro é homofóbico, machista, fascista, bobo e feio. Ora, nem a escola é dos alunos, dado que pertence à comunidade, nem pode, qualquer fração ou facção dispor dela como bem quiser. Pretender que assim seja, para usar uma palavra da qual a oradora usa e abusa, insulta a Constituição e a inteligência de quem a ouve.

Li que o pai da adolescente seria vinculado ao PT. Ele tem todo direito de orientar sua filha como quiser, embora esse direito não prescinda de uma conduta respeitosa em relação à liberdade dela. Já à sua escola e aos seus professores não é dado esse direito! Vem daí a Escola sem Partido. O discurso da mocinha reforça a necessidade do projeto. Ela quer escola com partido, para reproduzir o que aprendeu. Essa é uma escola que permite ser capturada, que fecha suas portas aos demais alunos, professores e famílias, em nome dos objetivos políticos que lhe prescreveram. Nem mesmo uma eleição de segundo turno para prefeito será mais relevante e democrática que a tomada do prédio por seu aparelhinho pedagógico.

O jornalista Alexandre Garcia, em recente comentário, sugeriu que cada invasor de escola indicasse, em redação de 20 linhas, suas reivindicações. Pois é, seria bom mesmo ler esses textos. Sucessivos exames do ENEM e indicadores internacionais têm mostrado o rés do chão por onde se arrastam as redações de nossos estudantes. Dezenas de milhares de professores têm testemunhos a dar sobre o desinteresse e a indisciplina dos alunos, mais dedicados a gozar o presente do que a construir o futuro. Empenhados em bagunçar a escola e a aula para, supostamente, dar um jeito o mundo. Ademais, tais redações iriam revelar o caráter orquestrado e unitário dessas invasões.

O discurso, que já conta 400 mil acessos no YouTube, é a voz de todos os invasores. A menina parece, como tantos outros, saída de um molde. Crê que a discordância autoriza a grosseria e a causa justifica a desonestidade intelectual. Permite-se – suprema desfaçatez – jogar no colo dos deputados o cadáver do estudante morto a facadas por um colega, após uso de drogas, no interior de uma escola ocupada! “Suas mãos estão sujas de sangue”, esguichou ela sobre os parlamentares, como se fizesse acusação plausível e não promovesse evidente transferência de responsabilidades.

A simpatia pela militantezinha e sua causa, expressa em veículos de comunicação, é – para falar como ela – um insulto ao público. Quem disse que a tolerância é sempre virtuosa?

 

Blog do Rodrigo Constantino

POBRE NÃO VOTA NA ESQUERDA: QUEM GOSTA DE SOCIALISMO É BURGUÊS!

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“Nossas esquerdas não gostam dos pobres. Gostam mesmo é dos funcionários públicos. São estes que, gozando de estabilidade, fazem greves, votam no Lula, pagam contribuição para a CUT. Os pobres não fazem nada disso. São uns chatos…” (Roberto Campos)

Confesso meu lado sombrio: divirto-me com a reação da esquerda diante dessa acachapante derrota nas eleições municipais. Os coitados estão revoltados… com os eleitores! E mais: com os eleitores pobres! Sim, foram esses “ingratos” que se recusaram a eleger os candidatos do PT e do PSOL. Onde já se viu? A esquerda faz “tanto” pelos mais pobres, vive para defendê-los, e na hora H a turma vota num mauricinho como Dória ou num bispo como Crivella?!

Alguns “democratas” de esquerda já estão saindo do armário, atacando o “povo burro”, essa “gente alienada”, “manipulada”, essa cambada de “imbecis”. Aos poucos, os iludidos vão descobrindo o que os demais já sabem: que quem gosta da esquerda é burguês, “intelectual” entediado, “estudante” mimado, artista lesado. Pobre não quer saber de socialismo. Desde Marx foi assim.

Hélio Beltrão comentou sobre os resultados: “Assim como no Brexit, os perdedores da eleição no Rio acusam e xingam os pobres que fizeram a diferença no resultado. Dizem que os pobres ‘não sabem votar’, que são ‘burros’, ‘manipulados’. Para estes maus perdedores, a democracia só deveria contar quando o resultado é aquele que desejam”.

Exato: a esquerda não gosta da democracia. Tanto que elogiam a ditadura mais longeva e assassina do continente até hoje, idolatrando o facínora Fidel Castro. Socialismo e democracia são como óleo e água: não se misturam. Os socialistas falam em nome dela, mas só como tática para chegar ao poder, da mesma forma que é só estratégia de narrativa bancarem os defensores dos mais pobres. Onde?

Flavio Morgenstern escreveu um ótimo artigo no Senso Incomum sobre isso, mostrando como foi por água abaixo a narrativa de que os pobres votam na esquerda, citando justamente os casos de São Paulo e Rio de Janeiro, duas das mais importantes capitais do país:

Derrotas da esquerda foram a grande tônica nacional (e talvez continental) de 2016. A distinção das duas cidades é o mapeamento bairro a bairro. Fernando Haddad, o “modernizador” do PT que escondeu o vermelho, foi derrotado em todaa cidade. O tucano João Dória, chamado de “candidato dos ricos” e alguém muito mais à direita do restante do PSDB, sem esconder seu patrimônio, só não foi o mais votado na região de Parelheiros, a mais pobre da cidade, onde a vencedora foi Marta Suplicy, agora do PMDB.

O discurso do PT e da esquerda, aprendido em cursos universitários ligados ao lazer, é o de que a direita, que só conteria “ricos”, não conhece a periferia. O bairro em que Fernando Haddad teve mais votos foi a região de Pinheiros, cuja renda média é de R$ 7 mil (sic), com o segundo melhor IDH da cidade. Parelheiros possui 7,8 vezes mais negros do que Pinheiros.

Sem perceber que falam de pobres e negros como de ratinhos em um laboratório, acreditando que entendem seus sofrimentos, seus anseios e seus valores por vê-los no Esquenta com Regina Casé, os ricos da cidade adotam um discurso pobrista para votar em Haddad, no PT e na esquerda, ignorando que os pobres de verdade, de carne e osso, não usufruem de “ciclofaixas” hiperfaturadas, acham “grafite” e “street art” uma emporcalhação da cidade que estraga seu ambiente, que a Paulista fechada aos fins de semana como se fosse um parque é só uma idéia distante de sua realidade concreta, que sua retórica de aborto e Parada Gay tem muito mais a ver com a Vila Madalena do que com o Jardim Danfer.

A lição que a esquerda quer dar é a de que é pobre, ou se não é, os entende. A lição que os pobres deram à esquerda nas urnas é a de que a esquerda e suas preocupações hedonistas não poderia estar mais distante de seu cotidiano.

É exatamente isso. Em minha análise do resultado no Rio, comentei: “Enquanto os artistas e ‘intelectuais’ repetirem que ser transexual é a coisa mais normal do planeta, que fumar drogas é liberdade, que rebolar até o chão seminua aos 11 anos num baile funk é diversão, lá estará um bispo ou um crente para reagir, para intuitivamente, sem a necessidade de tantos argumentos racionais, contestar essa depravação toda e remar contra a maré vermelha.”

O fenômeno mais relevante da política nacional, quiçá mundial nos dias de hoje, é justamente a bolha dos “progressistas”, tão bem ilustrada no livro Coming Apart de Charles Murray. Essa elite da esquerda caviar, a tal da “GNT People”, acha que conhece o povão porque assiste “Esquenta” da Regina Casé e dá “bom dia” para sua empregada e seu motorista, mas não sabe absolutamente nada do que o povo de carne e osso quer.

O povo quer segurança, transporte, empregos, saúde, educação decente para seus filhos e valores morais (religiosos). Em vez disso, a pauta dos “progressistas”, a julgar por seus ícones como Greg, resume-se ao direito de tomar drogas, ser gay e abortar o filho como quem corta o cabelo. Essa gente realmente acha que fala em nome dos mais pobres?! Está aí a resposta nas urnas: não falam!

PS: Não dá nem para os esquerdistas alegarem que foi manipulação da “mídia golpista”, pois no Rio tanto o GLOBO como a VEJA tomaram claramente partido, e foi o de Freixo!

Rodrigo Constantino

Retomada da economia em 2017 trará de volta geração de emprego, diz Meirelles

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participa da estreia do programa A Voz do Brasil, em novo formato (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participa da estreia do programa A Voz do Brasil em novo formatoMarcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (31) que com a confiança na economia brasileira aumentando, há indicações de retorno do crescimento em 2017. Em entrevista exclusiva ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Meirelles disse que o crescimento econômico trará como “consequência natural e inevitável” a retomada do emprego.

“Existem diversas indicações de que teremos, de fato, a economia crescendo no próximo ano”, afirmou o ministro durante o programa, que estreou hoje um novo formato. Meirelles voltou a defender a necessidade das reformas econômicas para a retomada do crescimento. “O Brasil precisa reformar a economia para que cresça e seja capaz de gerar empregos, gerar renda para a população e baixar a inflação.”

PEC dos Gastos

O ministro também reforçou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, chamada de PEC 241 durante a tramitação na Câmara, não reduzirá investimentos na educação e saúde. A proposta limitará os gastos públicos à inflação oficial do ano anterior durante 20 anos. “O que se estabelece é um mínimo de gastos com saúde e educação, é acima do mínimo estabelecido até agora. O Executivo e o Congresso podem, inclusive, aprovar mais despesas. Portanto, é algo que preserva, sim, o investimento nessas duas áreas fundamentais para a sociedade”, disse.

Caso a PEC 55 seja aprovada pelo Senado, não haverá impacto para o orçamento da educação em 2017, primeiro ano de vigência da restrição. O gasto na área vai seguir a regra constitucional, que prevê que 18% de tudo que o governo arrecada tem que ser aplicado em educação. No caso da saúde, em 2017, a parcela do orçamento subirá dos atuais 13,7% para 15%. A partir de 2018, o crescimento dos pisos para educação e saúde passarão a ser corrigidos pela inflação do ano anterior.

Na entrevista a A Voz do Brasil, Meirelles comparou a PEC dos Gastos Públicos à redução de despesas de uma família que gasta acima da capacidade de sua renda. “Imaginem uma família que comece a gastar mais do que ganha, a tomar empréstimos em quantidades cada vez maiores. Esta proposta vai limitar o crescimento dos gastos, da mesma maneira que faz uma família que está gastando mais do que ganha.”

O ministro da Fazenda reafirmou que, com a aprovação da PEC, não será preciso aumentar impostos. “O aumento seria necessário se as despesas continuassem a crescer de forma descontrolada. No momento em que o governo corta na própria carne, como disse o presidente Michel Temer, elimina a necessidade de aumentar impostos.”

Nova A Voz do Brasil

Programa de rádio mais antigo do Brasil, A Voz do Brasil estreou hoje um novo formato, mais interativo e próximo do cidadão. Com jornalismo, prestação de serviço e diálogo com os ouvintes, o programa terá mais participação do público.

 

 

Agência Brasil

 

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Multas mais caras

Folhapress

As infrações de trânsito cometidas a partir de hoje vão ter penalidades mais pesadas. O aumento das multas vai ser de até 66%, e os valores vão de R$ 88, para infrações leve, a R$ 293,47, para infrações gravíssimas.
Além disso, algumas infrações vão ser agravadas: usar o celular ao volante, por exemplo, passou de grau médio para gravíssimo. A multa, que era de R$ 85,13, agora é de R$ 293,47, uma alta de quase 245%, e os pontos na carteira de habilitação aumentaram de 4 para 7. Leia mais

 

Orçamento apertado

Júlio César Guimarães/UOL

Marcelo Crivella (PRB), prefeito eleito do Rio de Janeiro, vai ter o primeiro ano no cargo com orçamento de receitas menores, corte de investimentos e gastos com dívidas mais altos.
É o que mostra a proposta de orçamento enviado pela gestão do atual prefeito Eduardo Paes (PMDB) no início do mês à Câmara dos Vereadores, comparado com o mesmo documento de um ano antes. Ontem, Crivella reforçou que pretende cortar secretarias, das atuais 29 para algo em torno de 15. Leia mais

 

Mea culpa

Marcelo Camargo/Folhapress

O Inep divulgou os dados das escolas que ficaram de fora dos resultados do Enem do ano passado. O erro fez com que 961 institutos federais não aparecessem no ranking nacional feito pela entidade. O Inep admitiu o equívoco.
O novo cálculo fez com que os resultados de 355 escolas fossem alterados em relação à publicação original de 4 de outubro. A nova métrica inclui os alunos do ensino médio integrados à educação profissional dessas instituições. Leia mais

 

 

Volta da taxa extra

Getty Images

A conta de luz de novembro volta a incluir a cobrança de taxa extra, a chamada bandeira tarifária. Neste mês, a bandeira será amarela, o que significa que vai ser cobrado R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.
As bandeiras começaram a ser cobradas em janeiro de 2015 e servem para cobrir o custo mais alto de gerar energia por meio das usinas a carvão, quando a seca prejudica os reservatórios das hidrelétricas pelo país. Leia mais

 

Vazamento em Itaquera

AFP PHOTO / FRANCOIS XAVIER MARIT

Uma auditoria interna do Corinthians investiga o risco de haver o deslizamento de terra na área externa do estádio do clube, em Itaquera. O temor é que possa atingir a Radial Leste, uma das principais vias na zona leste da capital paulista.
O incidente poderia ocorrer em razão de um vazamento de água no estacionamento da arena corintiana, inaugurada em 2014. Leia mais

 

 

Decepção tricolor

Thomas Santos/AGIF

O São Paulo foi derrotado por 1 a 0 pelo América-MG e perdeu a chance de se afastar ainda mais da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time paulista manteve os 42 pontos, seis a mais do que o Vitória, o primeiro da zona da degola.
O São Paulo volta a campo neste sábado, no clássico contra o Corinthians, no Morumbi, a partir das 19h30. Leia mais

 

Liga dos Campeões

Alex Caparros/Getty 
Images

Oito jogos abrem hoje a quarta rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. O destaque vai para o duelo entre o Manchester City, do técnico Pep Guardiola, e o Barcelona, de Neymar, Messi e Suárez.
Outros gigantes do futebol europeu, como Bayern de Munique, Paris Saint-Germain e Arsenal também entram em campo a partir das 17h45, e você pode acompanhar tudo pelo aplicativo Placar UOL ou pelo site uol.com.br. Leia mais

 

Ética lulista

A Folha de S. Paulo informa que "dirigentes do PT começaram a defender de forma mais enfática, nos bastidores, que o partido cumpra seu código de ética e expulse os condenados..." [leia mais


Ciro Gomes canibaliza o PT

Ciro Gomes desistiu de se coligar com o PT. Agora seu projeto é canibalizá-lo. Segundo o Estadão, Ciro Gomes "já negocia com governadores petistas a migração deles para..." [veja mais


Debandada petista

O Estadão diz “que 40 dos 58 parlamentares do PT avaliam a saída da legenda”. O jornal diz também que “o PDT tenta atrair a maior parte deste grupo”. A penitenciária de Papuda tenta atrair o resto. 


Dilma Rousseff: "Eu sou a Janete"

A Folha de S. Paulo enviou uma repórter a Porto Alegre para entrevistarDilma Rousseff. O resultado é constrangedor. "Ela não fala muito de projetos futuros. Fala menos ainda de..." [leia mais] 


O romance policial de Janete

"Eu queria escrever um romance policial. Gosto muito. Li muito", disse Dilma Rousseff à Folha de S. Paulo. Em breve, ela será protagonista de um romance policial escrito por Sergio Moro. 


Bibliotecária de Pinhais

Dilma Rousseff perguntou à repórter da Folha de S. Paulo, referindo-se aos presos da Lava Jato: "Será que eles podem ler..." [veja mais


Moro nega dados do "departamento de propina"

Sérgio Moro, noticia o Estadão, negou pedido do MP do Rio para compartilhar provas sobre o departamento de propinas da Odebrecht... [leia mais


Janot não vai analisar Eunício

O Jota informa que Rodrigo Janot informou ao STF sua suspeição, "por motivo de foro íntimo", para analisar citação feita por um delator da Lava Jato a Eunício de Oliveira. Nelson Mello, ex-diretor da Hypermarcas, afirmou ter pago 5 milhões de reais em caixa dois para a campanha do senador ao governo do Ceará em 2014. 


Escola de desocupados

A PM cercou uma escola do Distrito Federal, ocupada por estudantes de ensino médio.Giuliana Morrone, da TV Globo, disse que se trata da escola CEMAB. Chega de invasões. 


Retomada de Mossul

As tropas iraquianas estão entrando nas áreas ocupadas pelo Estado Islâmico em Mossul

O Antagonista nas livrarias

Mario Sabino está lançando "Cartas de um Antagonista", pela editora Record. O livro reúne artigos escritos para a nossa newsletter e outros inéditos.
A pré-venda do livro já começou: para reservar um exemplar, clique aqui.

 

Expresso


TCU vai investigar "garantias facilitadas"

O TCU, informa o Estadão, vai investigar as garantias dadas pelo Tesouro Nacional a empréstimos contratados por estados que já estavam... [veja mais

- Padilha: Reforma da Previdência será a "possível"
- PEC do Teto: Sem mudança de conteúdo

- O Brasil é mesmo um risco
- Bolsa sobe 11% em apenas um mês
- Registrando Meirelles

- Medo de Renan

 

Brasileiro não tem educação financeira: falta conhecimento básico de economia e finanças

 

Por Rodrigo Constantino

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A incrível geração mimimi

 

Por Rodrigo Constantino

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Debate sobre conservadorismo precisa evoluir muito: Pondé coloca Karnal e Cortella em seus devidos lugares

 

Por Rodrigo Constantino

Basta falar em conservadorismo no Brasil para se pensar em fascismo, ou em reacionários espancando mulheres, gays. É uma visão tosca, ridícula, ignorante ao extremo. E por que temos isso? Justamente porque a própria Academia usurpou dos alunos e do público em geral a boa bibliografia sobre o assunto, ocultou os pensadores conservadores nas aulas, na imprensa, e deliberadamente adulterou o conceito dessa postura filosófica e política, com o intuito...

 

 

A esquerda foi derrotada, mas a direita ainda não venceu. Ou: A nova direita em fase de crisálida

 

Por Rodrigo Constantino

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