quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O problema da escola com partido

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Por Jenifer Castilho, publicado pelo Instituto Liberal

“Mentiram para você na escola”. A primeira vez que ouvi essa frase, eu tinha 15 anos e fiquei horrorizada. Na minha mente, os professores eram os detentores do saber, os sábios que me passavam a sabedoria, eles não fariam isso comigo, eram proibidos de mentir.

Quando eu tinha 17 anos, um professor fantástico chamado Nelson Santos, que fazia da Química algo fácil, disse com muita humildade na primeira aula que ele não sabia de tudo e podia errar. E, por incrível que pareça, foi nesse momento que me toquei que os professores podem se enganar.

Porém, a questão do Brasil atualmente é mais preocupante que um simples erro acidental de um professor isolado. Histórias erradas estão sendo contadas e passadas para a frente, os alunos as tomam como verdade absoluta, não questionam, não pesquisam para confirmar se o professor está falando o que realmente aconteceu, afinal de contas, o trabalho dele é ensinar o correto.

Quem nunca ouviu falar, por exemplo, sobre a Revolução Industrial? Esse assunto é tratado e repetido nas aulas de história, de sociologia e também nas aulas de políticas públicas nas faculdades. Se você se lembrar ou, por acaso, pesquisar no Google, as informações que virão sobre esse período da história serão as seguintes: houve uma mudança na organização econômica da sociedade ocidental, os trabalhadores tornaram-se mãos-de-obra barata e abundante nas fábricas, jornadas de trabalho diárias por volta de 14 horas, trabalho feminino e infantil mais barato, por outro lado, a burguesia industrial vivia bem, ostentava luxo. Assim surgiu a desigualdade social e, buscando impedir que essa questão social destruísse por completo a sociedade, surgiram pensadores, salvadores da pátria, que apresentaram teses para explicar sobre a existência da desigualdade social e apontaram soluções para acabar com ela.

Esses autores defendiam que o modelo liberal de economia devia ser repensado. Segundo Karl Marx, por exemplo, a desigualdade social é fruto do sistema capitalista e a solução seria a extinção da propriedade privada dos meios de produção. O socialismo tiraria o proletariado da opressão e criaria um mundo sem desigualdades social, com gestão coletiva e sem divisão de classes no sistema econômico. Alguns autores que li até ousam dizer que “vários sucessos foram alcançados nesse sentido”, só não informaram onde e quando.

Ou seja, a história mentirosa contada nas escolas, e até mesmo nas universidades, sobre a Revolução Industrial é claramente uma propaganda para o sistema socialista, pois ele vai libertar os oprimidos de seus opressores, e também é uma crítica ao capitalismo, pois ele gera pobreza e fome. O projeto Escola Sem Partido quer evitar exatamente isso que está acontecendo nas escolas hoje: não há neutralidade política, a História é distorcida para favorecer uma ideologia. São contadas mentiras ou meias verdades. Neutralidade política não significa a ausência de debate sobre os temas de ordem social, individual e política e, sinceramente, não consigo entender como um projeto que tem o inciso “liberdade de aprender e de ensinar” – liberdade de ensinar –  pode ser considerado lei da mordaça ou “lei que impede o professor de opinar em sala de aula”.

AGORA, A VERDADE SOBRE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

A pobreza sempre existiu e a condição de vida antes da Revolução Industrial era muito pior. Com o acontecimento da Revolução Industrial, o trabalhador produzia mais com menos, com isso, os preços dos produtos caíram e, por consequência, se tornaram mais acessíveis para os pobres. Quem antes não podia comprar passou a poder. “Pela primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a se submeter a um crescimento sustentado” (Robert Lucas, prêmio Nobel de Economia).

Em relação a jornada de trabalho, é claro que, comparado aos dias de hoje, assusta ler que eles trabalhavam cerca de 14 horas por dia, já que trabalhamos por volta de 8 horas diárias, mas antes da revolução, a jornada era tão intensa quanto, e mulheres e crianças já trabalhavam, a jornada de trabalho no início do século XVIII era de 80 horas por semana e a expectativa de vida era por volta de 36 anos de idade, passando para 45 anos após a “demonizada” Revolução Industrial.

Visto isso, percebe-se que a revolução industrial não puniu os mais pobres. A comparação certa a se fazer é essa: como era a vida antes da revolução e como ficou depois dela. O mundo não muda e melhora o padrão de um dia para o outro, as coisas acontecem gradativamente e, com certeza, melhorou com o advento da Revolução Industrial.

Mas, então, surge a questão: estão mentindo nas escolas por algum interesse ou simplesmente porque não sabem história? Seja qual for a resposta, ela é, no mínimo, preocupante. E o projeto Escola Sem Partido propõe que o professor “ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, apresentará aos alunos, de forma justa, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito”.

Mas será que os professores saberiam indicar aos seus alunos de forma justa os principais autores liberais e conservadores, juntamente com os autores esquerdistas? Saberiam discutir sobre eles? E por que há esse medo latente de apresentar outros autores que não sejam de esquerda?

Esse exemplo é só sobre a história contada errada sobre a Revolução Industrial. Ainda tem muito mais.

* Jenifer Castilho é estudante de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

 

Instituto Liberal

Venda de veículos novos cai 20,29% em julho, diz Fenabrave

A venda de veículos novos em todo o país caiu 20,29% em julho, na comparação com julho do ano passado, segundo dados divulgados hoje (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual leva em conta automóveis leves, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Veículos novos da Volkswagen em uma concessionária de carros em High Wycombe, em Londres

No acumulado do ano, foi registrada queda de 24,68% na comparação com o mesmo período em 2015Andy Rain/EPA/Agência Lusa

No mês passado, foram comercializados 181.416 unidades, contra 227.606 unidades em julho de 2015. Em relação a junho, houve alta de 5,59%. No acumulado, foi registrada queda de 24,68% na comparação com o mesmo período em 2015.

A comercialização de automóveis leves cresceu 5,03% em julho, na comparação com junho. Em julho, foram emplacadas 146.590 unidades, contra 139.572 unidades em junho. Na comparação com julho de 2015, foi registrada queda de 21,61%.

No período, foram comercializadas 186.995 unidades. No acumulado do ano, foi registrada redução de 24,21% em relação ao mesmo período de 2015.

Na comparação com junho, a categoria ônibus destacou-se com elevação de 62,6% no total das vendas em julho. Foram vendidas 1.948 unidades em julho, contra 1.198 unidades em junho. Na comparação com julho do ano anterior, foi registrada alta de 14,72%

Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, esclareceu que, por ser ano eleitoral, as prefeituras renovaram a frota de seus coletivos. “Nos centros maiores, há essa tendência histórica de renovação da frota de ônibus no período eleitoral”, acrescentou.

Considerando todo o setor, que inclui motocicletas e implemento rodoviário, houve alta de 3,09% em julho em relação a junho. No comparativo com julho do ano anterior, foi registrada queda de 22,06%. A limitação do crédito à população de baixa renda, principal consumidora de motocicletas, têm prejudicado o setor.

Projeções

Alarico informou que a previsão de continuidade do desemprego e de dificuldade de recuperação da economia são limitadores, mas não devem atrapalhar o setor.

Pelas projeções, as vendas em todos os segmentos de veículos, incluindo motocicletas, devem ter uma redução de 16,14% no fechamento deste ano. Considerando só os automóveis e comerciais, a previsão é de um recuo de 18%.

O presidente da Fenabrave têm visão positiva em relação ao futuro da economia. “Temos a crença de que o pior já passou. Antes, chegamos no fundo do poço. Terminou essa hemorragia. Esse sangramento está estacado”, concluiu.

 

Agência Brasil

 

Até o papa “progressista” condena o ensino da identidade de gênero

Publicado em: Wednesday 03 August 2016 — 03:43

Por Rodrigo Constantino

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O Papa Francisco

Volkswagen e sindicato fecham acordo para evitar 3,6 mil demissões no ABC

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista e a Volkswagen fecharam hoje (2) um acordo para evitar a demissão sumária de 3,6 mil metalúrgicos da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC. De acordo com o sindicato, esse número de funcionários era considerado excedente pela montadora.

O acordo valerá até 2021 e prevê a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) e da utilização de instrumentos como o layoff (suspensão de contratos) e o Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

O acordo foi fechado nesta terça-feira após mais de dois meses de negociação. “Foi a negociação mais difícil já conduzida com a Volkswagen, pois se deu em meio a uma conjuntura econômica muito difícil. Estamos tendo de ajustar acordos que estavam em curso em função da queda na produção, que tem sido muito forte. Conseguimos melhorar bastante a proposta durante o processo, mantendo itens econômicos importantes e afastando o risco de demissão. Foi uma vitória”, disse o secretário-geral do sindicato, Wagner Santana.

Demissões voluntárias

O PDV será aberto a partir de quinta-feira (4) e é destinado aos trabalhadores da produção e mensalistas. Os empregados poderão aderir ao programa até 30 de setembro. Após esse período, se ainda houver excedente de trabalhadores, pode haver adesão ao PPE, que poderá ser feito com a redução de até 30% da jornada de trabalho e de 15% nos salários. Se ainda assim houver excedente de trabalhadores, eles serão colocados em layoff por até cinco meses e, após esse período, será feito o desligamento.

Segundo o sindicato, o acordo também prevê congelamento de salários pelos próximos cinco anos, apenas com a reposição da inflação no período.

Em nota, a Volkswagen informou que considera a aprovação do acordo “um importante passo no aprimoramento das relações trabalhistas”.

“Empresa e sindicato chegaram nesta semana a uma proposta que garantiu o equilíbrio entre as necessidades do negócio e dos trabalhadores, com elementos que nos permitirão fazer frente aos desafios atuais, por meio de mecanismos de adequação das estruturas de custos e de efetivo da unidade Anchieta”, diz o comunicado da montadora.

 

Agência Brasil

Candidato negro a concurso público terá de se apresentar para comprovar a cor

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão estabeleceu regras de verificação da autodeclaração prestada por candidatos negros em concursos públicos. A partir de agora, os candidatos que se inscreverem nas vagas destinadas a cotistas deverão se apresentar pessoalmente a uma comissão designada para tal fim. As orientações para os órgãos e entidades federais foram publicadas na edição de hoje (2) Diário Oficial da União.

As novas regras regulamentam a Lei nº 12.990, de 2014, que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas em concursos públicos. Podem concorrer a essas vagas aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição no concurso público.

De acordo com a norma, os editais devem prever e detalhar os métodos de verificação da veracidade da autodeclaração, com a indicação de uma comissão que terá seus membros distribuídos por gênero, cor e naturalidade. As formas e critérios de verificação levarão em conta apenas os aspectos fenotípicos do candidato, que são suas características físicas, e não a ascendência.

Frei David dos Santos

Para Frei David, o problema está na hora de definir entre os três grupos de pardos: o pardo-preto, o pardo-pardo e o pardo-brancoGeraldo Magela/Agência Senado

Segundo o diretor executivo da organização não governamental Educafro, Frei David Santos, entre os pretos não há problema para definir cotas. O problema está na hora de definir entre os três grupos de pardos: o pardo-preto, o pardo-pardo e o pardo-branco.

“Todo o problema está no pardo-branco, porque ele tem poucos traços fenotípicos do povo negro e usa a genotipia [genética/ascendência] para usurpar um beneficio que não lhe pertence”, disse.

Frei David explicou que os dois últimos grupos [pardo-pardo e pardo-branco] não são alvo dos processos de exclusão.

“Quando a polícia faz uma revista em pessoas que passam na rua ou entra em um ônibus, ela vai diretamente em quem julga negro: preto ou pardo-preto. Nunca vai em um pardo-pardo ou pardo-branco. Das várias vezes que passei por revista, nunca vi um pardo-branco reivindicar o direito de ser revistado. Agora é para ter benefício?”, criticou.

Para o diretor da Educafro, a questão das regras de verificação ainda será alvo de muita polêmica, mas que será positivo. “Entendemos que o Brasil passa por um momento especial. Estamos discutindo fortemente um elemento da identidade nacional que nunca foi discutido. Quando é para tornar o Brasil um país mais igual, há omissão da classe dominante. Nós precisamos entender que o Brasil só vai ser melhor quando pretos e pardos tiverem oportunidades reais no cenário nacional”, destacou.

Frei David disse ainda que é fundamental que as comissões que farão as averiguações tenham um treinamento, porque o olhar das pessoas varia muito conforme suas definições pessoais. Segundo ele, o Ministério do Planejamento já deu dois treinamentos do tipo recentemente. “Conclamamos que multipliquem treinamentos para as comissões do Brasil inteiro.”

Fraudes

A verificação da autodeclaração deve acontecer antes da homologação do resultado final do concurso público. Caso se verifique que a autodeclaração é falsa, o candidato será eliminado do concurso, sem outras sanções. Haverá, no entanto, a possibilidade de recurso para candidatos não considerados pretos ou pardos após decisão da comissão.

Conforme Frei David, além de ser eliminado da seleção, o candidato que prestar a declaração falsa “merece ser processado imediatamente por falsidade ideológica”. “Quando não se encaminha o fraudador para a polícia, percebemos que ainda não está sendo levado a sério a identidade do povo brasileiro.” Acrescentou que os movimentos organizados pedirão que seja criada também uma comissão para avaliar a aplicação dessa orientação normativa.

Os concursos públicos que estão em andamento e que não tiverem previsão de verificação da autodeclaração deverão ter seus editais retificados para atender às novas regras. Segundo o diretor da Educafro, é necessário avançar mais e que governos estaduais e municipais e universidades públicas também tenham regras mais claras sobre as cotas.

 

 

Agência Brasil

 

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SEM APOIO EMPRESARIAL! FINANCIAMENTO E DISTRITALIZAÇÃO DA CAMPANHA ELEITORAL!

1. A proibição de financiamento empresarial das campanhas eleitorais já começa a apresentar sinais de seus desdobramentos. As primeiras reações foram em relação às vantagens que teriam os candidatos das máquinas governamentais e os de maior renda. E para os imobilistas, a consequência seria a ampliação do caixa 2.
2. Há reações apontando para uma certa desorganização das campanhas neste ano, até que a prática defina os caminhos a seguir. Mas ninguém tem dúvida que essa nova situação veio para ficar. A eleição de 2016 será um primeiro teste, é verdade.
3. As candidaturas proporcionais espalhadas –mesmo as de opinião pública- tenderão a perder fôlego, pela enorme dificuldade de capilarizar as campanhas. O sistema anterior caminhava para o distritão, de forma a eliminar o fenômeno dos grandes puxadores de legenda, a exemplo de Enéas e Tiririca. Não foi aprovado.
4. Os Fundos Partidários definidos no Orçamento da União passarão a ser usados diretamente em campanhas e de forma muito mais tática e ampla que antes. Mas como distribuir o Fundo Partidário em campanhas proporcionais? Os caminhos deverão vir das experiências britânica e norte-americana.
5. São sistemas de voto distrital puro, majoritário e uninominal. As direções nacionais dos partidos dividem os distritos em 3 tipos. Aqueles em que os candidatos do partido não têm chance alguma ou têm chance muito pequena. Aqueles em que são franco favoritos. Estes dois casos são deixados para a iniciativa dos candidatos nesses distritos. Nos distritos competitivos a direção nacional do partido administra e financia a campanha de seus candidatos de forma a conseguir maioria no parlamento.
6. Como as direções nacionais farão no caso do Brasil, em que o voto é proporcional para vereadores e deputados? Para prefeito, a opção é clara: Fundo Partidário apoiar os candidatos competitivos ou favoritos especialmente em cidades maiores.
7. Para vereadores e deputados que o voto é proporcional aberto, as direções nacionais tenderão a usar o Fundo Partidário para apoiar os puxadores de legenda quando o partido concorrer sem coligação. Havendo coligação, as direções locais deverão demonstrar à direção nacional que o apoio do Fundo Partidário poderá eleger mais candidatos do partido na coligação. Os favoritos na coligação não precisarão de apoio do Fundo Partidário.
8. Enfim, a eleição de 2016 indicará os melhores caminhos. Mas, de qualquer forma, a tendência clara será o voto proporcional caminhar para um voto distrital mesmo antes de qualquer reforma tributária. Os partidos tratarão, desde já, de aplicar a metodologia utilizada no regime de voto distrital nas campanhas proporcionais como as de 2016 e daí para frente.

 

Ex-Blog do Cesar Maia