Estimativa é de queda de 9,4% nas vendas na comparação com 2015. O varejo deve movimentar R$ 4,2 bilhões em vendas, diz a pesquisa.
O varejo deve movimentar R$ 4,2 bilhões em vendas no Dia dos Pais deste ano, uma queda de 9,4% rem relação ao ano passado, de acordo com estimativa divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Se confirmada a estimativa, será o pior desempenho de vendas em um Dia dos Pais desde o início da pesquisa, em 2004, quando as vendas subiram 1,6%.
Em 2015, foi registrada a primeira queda nas vendas desde o início da pesquisa.
“Com taxas de juros ao consumidor batendo nove recordes nos últimos 12 meses, os segmentos mais dependentes das condições de crédito, como eletrodomésticos e produtos de informática, deverão se destacar negativamente”, afirma o economista da CNC Fabio Bentes.
Empregos temporários também devem cair
A CNC estima que serão criadas 24,2 mil vagas temporárias no varejo, o que representaria um reco de 3,7% em relação ao ano passado. Seria também o pior resultado desde 2012, quando foram abertas 23,9 mil vagas.
Fonte: G1 - 01/08/2016 e Endividado
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Vendas do Dia dos Pais deve ter pior desempenho já registrado, diz CNC
DADOS E FATOS ATUAIS SOBRE OS JJOO-2016!
1. Uns meses atrás, este Ex-Blog fazia uma análise do efeito Olimpíada sobre a opinião pública carioca em base aos 4 vetores que os governos buscam ao lutar para sediar os Jogos Olímpicos. Hoje se pode comprovar que a análise estava correta. O efeito imagem da cidade potencializada pelos JJOO, infelizmente, se dissolveu. E a ocupação dos corredores olímpicos –desde os aeroportos- feita pelas forças armadas com fuzis, só agravou a imagem. A presença na abertura de chefes de governo será 1/3 ou pouco mais que em Londres.
2. O efeito (legado urbano) não terá impacto em curto prazo, em 2016. A concentração de investimentos em mobilidade (transportes) destacada no JN de 29/07, em base especialmente às linhas de BRT, desarrumou os hábitos dos cariocas acostumados com o transporte porta a porta dos ônibus. Até que novos hábitos sejam incorporados pelo uso dos BRTs, com otimismo, estaremos na eleição de 2018.
3. Do ponto de vista político, olhando a eleição municipal de 2016, caberá ao candidato do prefeito reproduzir com adaptações o bloco do JN-29/07, que mostrou os investimentos em mobilidade, projetando as vantagens para o futuro, de forma a reconstruir o desgaste do presente.
4. O quarto vetor será bem sucedido: os eventos esportivos. São áreas e equipamentos olímpicos com segurança garantida. E uma vez em competição, o efeito imagem da cidade não importa para os atletas. O “clima” pré-olímpico, a desistência de importantes atletas e as proibições sobre parte da delegação russa, tornarão os JJOO mais competitivos, aumentando o entusiasmo em relação às provas.
5. Mas isso não tem efeito eleitoral, por mais que o governo tente. E o noticiário pós-olímpico, como é costume, dará brilho aos problemas e aos defeitos. Os atletas dos países-alvo potenciais do EI tendem a chegar no Rio perto de suas provas e sair logo após, eliminados ou vencedores. Não vão tirar férias pela cidade. Os perdedores colocarão a culpa nas condições externas que os afetaram.
6. A decisão de produzir eventos de forma a animar a festa foi muito arriscada, pois o policiamento em seu entorno não terá a intensidade, a presença e a percepção da segurança das áreas diretamente olímpica e seu entorno. Os delitos serão deslocados para bairros ou corredores não-olímpicos. Não há efetivo policial capaz de se espalhar pela cidade.
7. Em resumo, a Olimpíada terá o brilho esportivo que teve em outros JJOO e até talvez maior impacto e entusiasmo interno pela competividade (ver 4.), com novos medalhistas, novos heróis. Mas com nenhum efeito eleitoral.
Ex-Blog do Cesar Maia
Por uma Escola Sem Partido ou uma Escola Sem Governo?, por Ítalo Cunha *
O crescimento do Projeto de Lei “Escola sem Partido” veio acompanhado de muitas críticas. A esquerda brasileira vem adotando duas posturas majoritárias quanto a isso. A primeira é alegar que não há doutrinação alguma nas escolas; A segunda é afirmar que a educação libertadora de Paulo Freire, ou doutrinação/partidarização das escolas, é importante para a construção de um novo mundo.
Ora, afirmar que não há doutrinação no ensino é desonesto. A escola em si é um instrumento de doutrinação intelectual, tudo o que faz é doutrinar um grupo de pessoas em ideias que a cultura, da qual deriva o conhecimento impresso, determina como verdadeiros, sendo irrelevante para isso o fato de existir ou não certa realidade por trás desse conhecimento. Não mandamos crianças para as escolas a fim de que estas aprendam valores e ideias contrárias a de seus pais.
O material usado, sobretudo em escolas públicas, é terrivelmente enviesado e ideológico. Basta avaliar qualquer livro didático de história ou geografia. Quantas páginas são destinadas a pensadores, revoluções e as glórias do pensamento socialista? Em contrapartida, há quantos parágrafos se restringe o pensamento liberal? O que advém deste pensamento? Não só é ensinado que do pensamento liberal origina-se na desigualdade como também as condições precárias de vida em qualquer parte do planeta.
Um dos livros mais utilizados por professores e escolas públicas se chama Nova História Crítica e nem foi escrito por um historiador. Foi recomendado pelo MEC em 2005 e vendeu milhões de cópias, sendo utilizado por mais de 30% dos alunos entre a 5ª e 8ª série. Como demonstrado no ótimo e imprescindível artigo do Spotsniks. Nos livros Che Guevara é tratado como um herói, praticamente um super homem enquanto o capitalismo é criticado de forma maniqueísta para engrandecer regimes ditatoriais e homens como Mao Tsé Tung.
Mas e os alunos que não prestam atenção em nada e nem abrem os livros? A maioria dos alunos não sai das escolas doutrinados de forma ideológica e política, uma minoria de fato absorve completamente as doutrinas de seus professores e do governo. Contudo, a doutrinação é, em sua maioria, involuntária. É a impressão dos valores dos mestres em seus alunos, mesmo que o aluno da rede pública, hoje, não saiba o que é mais valia ou luta de classes, ele supõe, com toda a certeza, que é explorado pelo chefe e que o capitalismo é a caixa de pandora arrombada pelos EUA.
É nos valores onde a doutrinação age mais forte, ao associar o mercado com desigualdade, pobreza e sofrimento se incute ideias que não correspondem à realidade na forma de enxergar o mundo destes alunos. Se percebe claramente pela forma como as ocupações de escolas se deram.
Alunos pintando e colando frases de autores e heróis socialistas nas paredes de seus colégios, pedindo, ao mesmo estado que os queria fora dali, educação de qualidade e anticapitalista. Sem saber ao certo o porquê, mas tendo certeza que alguém lhes deve educação pública e que a falta desta é culpa do mercado.
Até mesmo a ideia de que nas manifestações de 2013 a reivindicação não era sobre 20 centavos, e sim sobre “direitos”. Será que esses alunos sabem mesmo o que são esses direitos? Provavelmente não, mas alguém os ensinou que a sociedade os deve muito. Mais triste ainda é perceber que estas crianças são preenchidas por um sentimento quase religioso ou sexual, dependendo da idade, pelo Estado.
O Estado vai prover! O Estado irá assegurar! O Estado deve intervir! Pessoas são ruins e por isso o Estado as deve proteger! A sociedade corrompe as pessoas! A crença na doutrinação se reforça ainda mais quando olhamos o período em que os pais e professores se formaram.
Os pais destas crianças muito provavelmente se formaram em escolas do período militar, aprendendo: “Brasil, ame ou deixe-o.” A genealogia do estatismo pode ser traçada até aí. Os professores foram cursar faculdades, as “frontes” de resistência à ditadura e por isto conheceram um mundo novo. Ainda professam a mesma fé, apenas os dogmas são diferentes. Tudo dentro do Estado, nada fora dele! Só que agora de uma forma esteticamente agradável.
O amor ao estado passa como um vírus através da lente em que o professor vê o mundo. Obviamente há sempre aqueles mais politizados que adotam como fardo e luta proletária em moldar os alunos à suas crenças e ideologia. Para tanto não é necessário ser de doutrina A ou B, esquerda ou direita. O autoritarismo inerente a esta prática está em ambos os polos.
Estes são, normalmente, os que admitem a doutrinação como arma revolucionária e caminho para um mundo mais justo e igualitário, onde não há espaço para discordância. Tentar dissuadi-los exige um outro artigo e nem é a missão deste. Ademais, ao admitir que doutrinam de fato os alunos dão ensejo à aprovação do PL contra qual lutam.
Estes professores não teriam problema algum com o projeto caso em uma de suas diretrizes estivesse escrito: Disseminar os valores de classe e luta contra o capital. Não há diferença no ato de doutrinar para a esquerda ou para a direita, ambos os atos são formas de moldar outro indivíduo às suas ideias.
Essencialmente, a esquerda só se manifesta contrária ao escola sem partido por que seu projeto de doutrinação e perpetuação de valores já está montado. Se o MEC servisse aos interesses de uma hegemonia acadêmica conservadora, a esquerda estaria, sim, tentando passar a mesma lei, só que com valores um pouco diferentes. A questão aqui não é “quem doutrina” e sim o fato de doutrinar.
Há pouca coisa menos necessária na educação brasileira do que mais controle estatal. O MEC, assim como o Escola Sem Partido, é uma forma de tentar controlar os rumos da sociedade brasileira através da educação imposta pelo Estado. O perigo não reside exatamente no conteúdo dessa doutrinação, embora algumas inclinações possam ser mais danosas como uma educação fascista ou socialista, e sim no fato de estarmos dando armas ao governo para definir o que é ou não verdade, afinal, a educação se trata de transmitir valores e conceitos que temos como reais e importantes.
Rechaçar a possibilidade de haver um governo que defina as diretrizes acadêmicas é tão importante quanto prover educação. As famílias e os alunos devem ser ouvidos e decidir o que querem como educação, autonomia começa quando se tem autodeterminação, inclusive sobre o que deve ou não ser ensinado a seus filhos.
* Ítalo Cunha é estudante de Direito na UFF, coordenador Estadual dos Estudantes Pela Liberdade no Rio de Janeiro e membro fundador do Clube Autonomia.
Oi? Vem aí o… esfriamento global?, por Rodrigo Constantino
Vejam esse trecho dessa matéria no Estadão, assinada pelo biólogo Fernando Reinach:
Essas mudanças climáticas também levaram à diminuição da população de pinguins Adélie. Tudo isso transformou essa região em um ícone do aquecimento global, e era natural concluir que todos esses fenômenos eram causados pela chegada das mudanças climáticas causadas pelo homem.
Mas agora tudo mudou. Analisando os dados de temperatura das últimas duas décadas, os cientistas descobriram que, a partir de 1998, a temperatura da região começou a cair. A temperatura do ar vem diminuindo com a mesma velocidade com que vinha aumentando no final do século 20. Agora, com 20 anos de dados, todos concordam que isso é uma realidade. A Península Antártida vem esfriando. E, se isso continuar, o aquecimento que aconteceu de 1950 a 2000 pode ser revertido.
Essa descoberta levou os cientistas a analisar as causas dessa reversão. Eles concluíram que, tanto o grande aumento no passado quanto essa diminuição recente, se devem a variações climáticas cujos ciclos se medem em décadas e que, portanto, nem o aquecimento anterior nem o resfriamento recente se devem às mudanças globais do clima, mas a fenômenos locais da península, que nem sequer se estendem para todo o continente da Antártida.
Logo depois de reconhecer que a temperatura está, na verdade, caindo, ele diz: “É claro que essa descoberta vai ser usada pelos detratores do aquecimento global, mas isso ainda não tem suporte científico”. Ora, é claro que vai ser usada mesmo! Vamos rebobinar a fita, refrescar a memória: há poucos anos, uma das maiores histerias que tomaram conta do planeta foi o “aquecimento global”. E a Antártida era seu principal “argumento”.
Os céticos fizeram inúmeros alertas. Fiz minha parte com vontade. Devo ter escrito uns 30 textos sobre o assunto, ou mais. Gravei vídeos. Pedi cautela. Lembrei que na década de 1970 falavam em esfriamento global, de forma tão paranoica quanto. Alertei para a complexidade do fenômeno climático e a arrogância de achar que o homem tem esse pode todo para mudá-lo.
Mostrei como o IPCC havia sido politizado, como a ONU tinha sido tomada por ideologia e que isso era incompatível com a ciência. Falei que havia uma tentativa de calar a dissidência, que Al Gore e companhia transformaram o ambiente em seita ideológica e oportunismo político. A linguagem não batia com a forma de se fazer ciência.
Escrevi sobre o “climategate”, o vazamento de emails que demonstravam a politização do tema. Ataquei o fanatismo dos ecoterroristas, viúvas do socialismo que precisavam de um novo pretexto para atacar o capitalismo, que agora passava a ser condenado não por não criar riqueza para todos, mas por criar riqueza demais. O ambientalismo virou o refúgio das viúvas de Stalin para cuspir no modelo industrial capitalista americano.
Com o passar do tempo, e a noção mais disseminada de que os alardes do embusteiro Al Gore eram infundados, e a temperatura não acompanhava as “expectativas”, os “cientistas” passaram a falar em “mudanças climáticas” em vez de “aquecimento global”. Apontei para a malandragem da tática, lembrando que qualquer coisa se encaixa no conceito vago de “mudanças climáticas”, até o… esfriamento global. Pimba! Não deu outra: estamos de volta, pelo visto, ao esfriamento global.
Aguardem capas de revista com alertas de que o “inverno está chegando”, de que a “nova era glacial” vem aí, e de que é tudo culpa do nosso modelo econômico, do capitalismo, da produção de riqueza. E poucos vão se lembrar da histeria coletiva de alguns anos atrás. Aprendemos com a história que poucos aprendem com a história.
Os céticos foram ridicularizados. Os “especialistas” estavam certos de que se nada fosse feito o planeta ia praticamente derreter em breve. Éramos tratados como “negacionistas”, deixando transparecer claramente o viés religioso da seita, como se fôssemos obscurantistas contra a verdadeira ciência. Mas não era ciência. Era política. Era ideologia. Era religião. E essa abordagem era simplesmente incompatível com a busca imparcial da verdade, dos fatos.
Acho que as viúvas de Stalin, incluindo todos os “moderados” que seguiam o embusteiro Al Gore, terão de encontrar outra bandeira para seu oportunismo político. Falar em aquecimento global vai seduzir cada vez menos gente, quando a sensação for a de queda na temperatura e faltarem geleiras derretendo para impressionar os leigos com imagens fortes de ursos desesperados sem ter onde ficar. Tanto barulho, tantos recursos escassos desviados para a causa, tanta histeria… por nada!
Gol cancela voo da tarde entre Caxias e São Paulo
Desde esta segunda (1), companhia não opera mais a frequência das 13h45min
André Fiedler
andre.fiedler@rdgaucha.com.br
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Companhia mantém voos pela manhã e à noite
A Gol cancelou um dos voos que mantinha entre Caxias do Sul e São Paulo. Desde esta segunda (1) a companhia não opera mais a frequência que partia da cidade às 13h45min em direção ao aeroporto de Congonhas.
De acordo com o administrador do aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias, Marcos Argueles, a companhia comunicou o cancelamento, mas não informou o motivo. A empresa também não esclareceu se o encerramento da operação é temporário ou definitivo. A companhia mantém os voos pela manhã e à noite.
A decisão causou estranhamento já que, segundo Argueles, os voos costumavam tem ocupação de 95%. Apesar disso, as passagens não eram mais vendidas há pelo menos um mês. A suspeita é que o cancelamento pode ser resultado da readequação da malha da companhia devido aos Jogos Olímpicos.
Com a redução no número de frequências, o aeroporto deve ter redução no número de passageiros transportados. A estimativa é de que julho feche com total de 24 mil a 25 mil embarques e desembarques. Agora, a movimentação deve chegar a, no máximo, 22 mil nos próximos meses.
Cadeiras
Conforme Argueles, as 50 cadeiras danificadas entre as 70 existentes na sala de embarque já foram encaminhadas ao conserto. Parte já foi reinstalada e o restante deve ficar pronto até o fim de semana. O mau estado de conservação das cadeiras, como o estofamento rasgado, foi alvo de reclamação dos passageiros nas últimas semanas.