quinta-feira, 3 de março de 2016

Acordo garante reparação integral da tragédia de Mariana

O acordo assinado com a mineradora Samarco, suas acionistas e o Poder Público para a recuperação da Bacia do Rio Doce envolve a reparação “integral” dos danos sociais, econômicos e ambientais pela tragédia em Mariana (MG), segundo o Ministério do Meio Ambiente.
A negociação foi fechada na tarde desta quarta-feira (2) com o objetivo de reparar os danos do rompimento, em novembro de 2015, de uma barragem da mineradora no município de Mariana (MG), que causou o maior desastre ambiental da história do país.
As principais ações reparatórias envolvem a recuperação da biodiversidade, o manejo e a dragagem dos rejeitos, o tratamento dos rios e a consolidação de unidades de conservação, por meio da criação de uma Área de Proteção Ambiental da Foz do Rio Doce. De acordo com a pasta, dentre os 18 programas socioambientais, nove serão reparatórios e nove compensatórios.
Durante 15 anos, uma fundação privada vai gerir cerca de R$ 20 bilhões de recursos para as reparações e investir mais R$ 4,1 bilhões em ações compensatórias. A partir de hoje, começa a contar o prazo inicial de três anos, até 2018, para depósito dos primeiros R$ 4,4 bilhões que serão utilizados em 38 programas socioeconômicos e socioambientais.
Os 39 municípios e localidades afetadas receberão R$ 500 milhões para reabilitar ações de coleta e tratamento de esgoto, erradicar lixões e implantar aterros sanitários. Na reparação ambiental, está prevista a recuperação de 5 mil nascentes, sendo 500 por ano, pelo período de uma década.
Quanto às áreas diretamente afetadas, haverá a recuperação de 2 mil hectares, envolvendo a regularização de margens de rios, o reflorestamento, a recuperação da biodiversidade e o controle de processos erosivos.
Ao todo, serão recuperados 47 mil hectares, sendo no mínimo 40 mil hectares de áreas de proteção permanente degradadas na bacia do Rio Doce. O projeto prevê que, caso o valor desse programa custe menos de R$ 1,1 bilhão, poderão ser solicitados outras ações de "reflorestamento e/ou regeneração".

TRUMP E O VOTO EVANGÉLICO... HETERODOXO!

1. Uma curiosidade sobre as primárias americanas e que deveria ser analisada por aqui. Na Super-Terça, Trump ganhou na Georgia, Alabama, Arkansas, Tennessee, somando à vitória em South Carolina, Estados que fazem parte do Cinturão da Bíblia, de maioria evangélica. Apesar de ser casado 3 vezes; quase nunca tocar em temas como aborto e valores da família; e admitir ter sido infiel, Trump tem recebido o apoio dos evangélicos.
         
2. Segundo o site Christianity Today, os evangélicos se identificam mais com Ted Cruz, mas o NY Times, a CNN; e o pastor Robert Jeffress, da First Baptist Church de Dallas, em entrevista à NPR, explicam que, em geral, os evangélicos, hoje, não estão procurando um representante religioso, um líder moral, mas sim alguém que possa resolver problemas que consideram importantes, como Economia, Saúde e política externa (imigração, terrorismo).
         
3. Além de ser visto como um líder forte; sem medo; que fala para o evangélico marginalizado, pobre, sobre como melhorar a economia; conta a favor de Trump o fato de sua campanha ser autossustentada, sem ajuda externa e, portanto, sem interferência do lobby de Washington ou de grandes empresas. Ou seja, conta também com o fator da antipolítica.
         
4. O pastor Jeffress aponta ainda que a decisão da Suprema Corte, em favor do casamento do mesmo sexo, foi um duro golpe contra os evangélicos. Então, segundo ele, os evangélicos estão chegando à conclusão de que não podem depender do governo para assegurar os valores bíblicos tradicionais. Sendo assim, que o governo se foque em problemas práticos como a imigração, economia e segurança nacional. E se é isso que se espera do governo, que o presidente seja um líder forte e um "resolvedor de problemas".

Ex-Blog do Cesar Maia

Unesco: quase 16 milhões de meninas de 6 a 11 anos no mundo nunca irão à escola

Quase 16 milhões de meninas entre 6 e 11 anos nunca irão à escola, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O número é duas vezes maior que o de meninos. Entre eles, no mundo, 8 milhões nunca frequentarão as salas de aula.
Os números estão no Atlas de Desigualdade de Gênero na Educação, disponível na internet, divulgado pela Unesco em razão do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março.
De acordo com a Unesco, as meninas são as primeiras a ter negado o direito à educação. A desigualdade segue principalmente nos Estados Árabes, na África Subsaariana e na Ásia Meridional e Ocidental. Na África Subsaariana, 9,5 milhões de meninas nunca entrarão em uma sala de aula. No caso dos meninos, serão 5 milhões.
Na Ásia, 80% das meninas que estão atualmente fora da escola nunca receberão educação formal, o que equivale a 4 milhões. Entre os meninos, menos de 1 milhão nunca receberá educação formal, o que equivale a 16% daqueles que estão hoje fora da escola.
Em relação aos Estados Árabes, a Unesco diz que as meninas são a maioria das milhões de crianças fora da escola, mas não é possível precisar quantas, devido aos conflitos na região, que dificultam a elaboração de estatísticas exatas.
O Brasil aparece no Atlas como um país sem dados estatísticos específicos sobre gênero na educação básica.
As informações são do Instituto de Estatística da Unesco. Anualmente o instituto faz um levantamento do número de crianças fora da escola e calcula as probabilidades futuras de terem acesso às salas de aula, caso as circunstâncias atuais sejam mantidas. As projeções podem variar ano a ano.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Eliminar as desigualdades de gênero no acesso à escola é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser cumpridos até 2030. Atualmente, uma em cada oito crianças entre 6 e 15 anos está fora da escola e as meninas são as primeiras a serem excluídas. Mais de 63 milhões de meninas no mundo inteiro não recebem educação formal.
"Nunca alcançaremos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável se não conseguirmos vencer a discriminação e a pobreza que paralisam  a vida das meninas e das mulheres de geração a geração", diz a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, em nota divulgada nessa quarta-feira (2). "Devemos trabalhar em todos os níveis, desde a base social até os dirigentes mundiais, para fazer da equidade e integração os eixos de toda política, de forma que todas as meninas, sejam quais forem as suas circunstâncias, vão à escola, prossigam os estudos e cheguem a ser cidadãs emancipadas".
Os ODS são uma agenda global que tem a finalidade de promover o desenvolvimento social, a proteção ambiental e a prosperidade econômica em todo o mundo. Os objetivos começaram a valer este ano. Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas que foram acordados pelos países-membros em setembro de 2015, em Nova York, na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.


Sucesso nas Finanças: Riscos do rotativo do cartão de crédito

por Marta Chaves


A instituição financeira tem o “dinheiro” como produto e, como tal, possui um valor pelo qual é negociado em suas operações

Rio - Incrível saber que devido a uma conta em um restaurante em Nova York (EUA) em 1950, entregue ao executivo Frank MacNamara, cliente fiel do estabelecimento, foi permitido pelo proprietário que ele pagasse a conta no dia seguinte, sob a condição de assinar a comanda da despesa. MacNamara esquecera seu talão de cheques para quitar a conta de um jantar com convidados.

Nascia assim o que em um futuro próximo seria o cartão de crédito como conhecemos hoje. O meio de pagamento é administrado por operadora financeira e está disponível no mercado para proporcionar acesso ao crédito de forma facilitada e rápida.

Porém, esses diferenciais geram custos. O crédito rotativo leva o consumidor a situação financeira bastante delicada e preocupante.


PERGUNTA E RESPOSTA

“Estou com uma dívida de R$ 5 mil no cartão de crédito. Tenho conseguido pagar o valor mínimo da fatura, mas os juros são altos e o meu receio é que se torne um valor impossível daqui a alguns meses. Como posso tentar reverter essa situação? Há opção de dívida ‘melhor’ ?” , Lucas, Penha

Lucas, perder o controle dos gastos no cartão de crédito é arriscado — e em tempos de recessão mais ainda. Devido à facilidade que o meio de pagamento oferece para compras, muitas vezes nos deixamos levar. Vamos comprando uma coisinha e outra e só percebemos o tamanho do estrago quando a fatura chega. Crédito rotativo é quando não pagamos o valor total da fatura e temos que financiar o saldo devedor.

Os juros aplicados pelas administradoras de cartão podem chegar a até 725% ao ano. Ou seja, se você faz uma dívida no cartão no valor de R$ 2 mil e paga apenas metade, os R$ 1 mil restantes se transformarão em R$1.604,41 na próxima fatura. A dívida que era de R$ 2 mil se transformou em uma R$ 2.604,41 — e a tendência é que, se não for quitada, vire uma verdadeira bola de neve, pois serão juros sobre juros.

A instituição financeira tem o “dinheiro” como produto e, como tal, possui um valor pelo qual é negociado em suas operações. É justamente isso que você deve fazer: buscar o “dinheiro” mais barato no mercado, aquele crédito em forma de empréstimo que você poderá pagar com juros bem abaixo dos aplicados pelas administradoras de cartão de crédito.

O cheque especial não é a solução, devido aos altos juros cobrados (em torno de 300% ao ano). O crédito pessoal caminha na mesma trilha, com juros em média de 120% ao ano. Se você tem acesso ao crédito consignado, atualmente essa é a melhor opção, pois os juros estão na casa dos 27% ao ano, variando de banco para banco, devido à garantia do desconto das parcelas ser feito em folha de pagamento.

Você pode também buscar negociar a dívida com a administradora do cartão de crédito ou banco em parcelas fixas que vão se adequar ao seu orçamento.

Marta Chaves é gestora nacional do curso de Ciências Contábeis da Estácio
Fonte: O Dia Online - 02/03/2016 e Endvidado

Uber disponível a partir das 14h para o Recife


Pela plataforma, a chamada custa R$ 2,50, o quilômetro sai por R$ 1,15 e o minuto por R$ 0,17.
DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR|POR DIARIO DE PERNAMBUCO


Não existe uma sensação mais emocionante do que o momento em que uma mãe segura seu filho no colo pela primeira vez.
BR.VIDA-ESTILO.YAHOO.COM





Recuperações judiciais disparam em fevereiro e crescem quase 400%

por Mário Braga


Economia fraca, alta de custos e enxugamento do crédito fizeram número saltar na comparação com o mesmo período do ano passado; pedidos de falência subiram mais de 70%

O total de recuperações judiciais deferidas - após aprovação da Justiça - cresceu quase cinco vezes em fevereiro de 2016. O avanço foi de 391,2% em relação ao mesmo mês de 2015. No mesmo período, os pedidos de recuperação de judicial cresceram 359,5%, segundo números da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). "Este é o maior crescimento na comparação interanual já registrado na série, que começa em 2005", afirmou Flávio Calife, economista da instituição.

O especialista aponta elementos da economia, como a fraqueza da atividade, os altos custos e o enxugamento do crédito, como fatores que prejudicaram as empresas no ano passado e que devem persistir ao longo deste ano. Na passagem de janeiro para fevereiro, os pedidos de recuperação judicial cresceram 56,9%, enquanto os deferimentos tiveram alta de 81,5%.

Já os pedidos de falência subiram 76,3% em fevereiro de 2016 ante igual mês de 2015. As falências decretadas, no entanto, recuaram 9,1%. Na passagem de janeiro para fevereiro, o crescimento foi de 30,5% e 30,4%, respectivamente.

A Boa Vista avalia que a persistência do atual cenário macroeconômico ao longo dos próximos meses deve levar os indicadores de falência e recuperação judicial a seguir em alta em 2016. "Como a maior parte das variáveis segue ruim, a questão da insolvência não deve se alterar", afirmou Calife.
Fonte: Estadão - 02/03/2016 e Endividado



Depende de março O Planalto trata as manifestações contra Dilma Rousseff marcadas para o dia 13 de março como determinantes para o futuro do governo.…
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