terça-feira, 1 de março de 2016

VÍDEO: morador grava execução de homem na zona norte de Porto Alegre

Homem foi baleado nas pernas e, quando era socorrido por populares, foi atingido por mais disparos

Andrade diz ter pago ilegalmente dívida de campanha de Dilma em 2010



A Andrade Gutierrez, segunda maior empreiteira do país, afirma ter pago despesas com fornecedores…
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E vivam os bons promotores! Espiem essa história. O prefeito de Laciara estava sendo investigado por extração ilegal de...
Publicado por Joice Hasselmann em Terça, 1 de março de 2016

Frase do dia - 1.3.2016

“Insanidade: é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultado diferente”. Albert Einstein

CRISE REDUZ 1 MILHÃO DE MATRÍCULAS EM ESCOLAS PARTICULARES!


       
(Estado de SP, 29) O reflexo da crise também é percebido na educação. As escolas particulares do País calculam ter perdido um milhão de alunos, desde o ano passado, por conta da retração econômica. De acordo com a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), a rede privada perdeu 12% dos mais de 9 milhões de alunos que tinha em 2014, segundo o censo escolar.


Ex-Blog do Cesar Maia

O FUTURO E A NECESSIDADE DE UM CHOQUE DE EXPECTATIVAS! O PROGRAMA DO PMDB NA TV!


       
1. Os problemas que um governo enfrenta no início são sempre acompanhados por duas repetitivas fórmulas. A primeira sublinha a culpa da herança maldita do governo anterior. A segunda, uns meses depois, é a tradicional reforma ministerial. Depois de 13 anos, a primeira fórmula não faz mais sentido. E depois de várias mudanças ministeriais para ganhar confiança econômica e unidade político-parlamentar, essa segunda fórmula também caducou.
       
2. Há um consenso em todos os segmentos da sociedade civil e política que é urgente um choque de expectativas, reversão de expectativas, como preferia chamar Roberto Campos. Com o ministro Levy não deu certo. Com a aproximação do PMDB, até criar uma maioria na escolha do líder, também não deu certo. Acenar bandeiras irrealizáveis como se fossem fundamentais (CPMF) só fez o tempo passar sem conseguir um lastro mínimo para tramitar no Congresso.
       
3. O programa partidário do PMDB, na semana passada, atuou -competentemente, diga-se de passagem- em duas linhas. Na primeira, fez um desfile de seus parlamentares, todos falando uma frase apenas, tão óbvias, como genéricas. Assim, passou a imagem de um partido unido, de norte a sul, da esquerda à direita. E apresentou seus candidatos a prefeito em algumas capitais, junto a esse desfile de micro-locuções. E um quadro com micro-fotos de todos, agregadas num quadrado, reforçou a ideia. Ficaram de fora os atuais ministros, governadores e prefeitos.
       
4. A segunda linha agrupa, de forma implícita, mas clara, numa só palavra, a saída de Dilma. Como há a necessidade de se criar um choque de expectativas –reversão da expectativas-, o único caminho para isso seria substituir a presidente Dilma. Mas 2018 está muito longe e o risco das desintegrações política, econômica, social e moral e suas sinergias estão na ordem do dia.
       
5. Como dizer isso? O programa do PMDB deu uma solução. Em diversos momentos, nas falas, foi destacado o caso da Argentina. A saída da presidente Cristina Kirchner pelas eleições de dezembro, ao meio de uma crise econômica do tamanho ou maior que a brasileira, apontava para soluções em médio e longo prazos.
       
6. Mas o que aconteceu foi muito diferente. A posse de Macri –e suas iniciativas apenas iniciais- geraram um enorme choque de expectativas, de reversão de expectativas, em nível interno e internacional. Até os “fundos abutres” se dispuseram a negociar e pelo menos dois anunciaram que aceitarão os termos do novo governo argentino.
       
7. O programa do PMDB usou –e bem- o exemplo, tanto pelo simbolismo discreto –saiu uma mulher presidente e assumiu o presidente do principal partido de oposição-, como pelos fatos. A reversão de expectativas foi imediata e de curto prazo, não precisou aguardar esse novo governo a meio caminho.
       
8. Conclusão evidente: se o país não aguenta mais 3 anos nessa marcha e se o choque de expectativas exige a saída da presidente Dilma, então o PMDB estará com a tese, de preferência com o expediente mais suave (licença) ou se for necessário mais duro, o impeachment.
       
9. E o programa do PMDB afirma que o partido está pronto para assumir essas responsabilidades, como Macri na Argentina. Será???

Ex-Blog do Cesar Maia