quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Planos de saúde devem aumentar suas mensalidades

Operadoras dizem que novos procedimentos elevam custos

Rio - Depois que a cobertura obrigatória dos planos de saúde incorporou 21 novos procedimentos, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), representante de operadoras, diz que a ampliação pode pressionar o equilíbrio financeiro das empresas e encarecer os custos para os beneficiários.

Segundo a entidade, o impacto financeiro da nova cobertura obrigatória para as empresas só poderá ser avaliado em junho de 2017, quando as empresas poderão repassar os custos para os consumidores. “Este impacto pode encarecer o acesso dos beneficiários aos planos de saúde tendo em vista a necessidade de suprir os novos custos gerados por tais incorporações”, disse em nota. Ainda assim, a Abrange esclarece ser a favor do desenvolvimento de novas tecnologias médicas.

Tanto a Abrange, quanto a Federação Nacional de Saúde Suplementar, também representante das operadoras de planos de saúde, orientam as associadas a cumprirem integralmente as regras da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS).

Desde o último sábado passaram a valer regras da ANS que incluem 21 procedimentos ao rol de cobertura obrigatória das operadoras de planos de saúde. O teste rápido de dengue e a sorologia para febre chikungunya são dois deles.

Segundo a Proteste Associação de Consumidores, os beneficiários que tiverem procedimentos da cobertura obrigatória recusados devem exigir da operadora a negação por escrito e buscar a Justiça.
Fonte: O Dia Online - 05/01/2016 e Endividado

NEM MESMO OS CIENTISTAS ACREDITARAM NO QUE FOI ENCONTRADO DENTRO DESSA BALEIA!

Empresa de cartão de crédito é condenada por cobrança indevida

Juiz do 3º Juizado Especial Cível de Taguatinga condenou a empresa Hipercard Banco Múltiplo S.A a pagar à autora da ação o valor de R$ 2.000,00, a título de reparação por danos morais, por cobrança indevida em faturas do cartão de crédito. A empresa deverá, ainda, excluir o nome da autora dos cadastros de inadimplentes.

De acordo com o juiz, embora não tenha efetuado a compra em referência, a autora foi vítima do evento e equipara-se aos consumidores para efeitos de responsabilidade civil pelo fato do produto e do serviço, conforme dispõe o artigo 17 do Código de Defesa do Consumidor - CDC.

Segundo o magistrado, a teor do comando grafado no artigo 14, parágrafo 3º, inciso II, do CDC, os réus somente se eximiriam da responsabilidade sobre o fato em questão se conseguissem provar a culpa exclusiva de terceiros, contudo, não há nos autos nenhum documento ou testemunho necessários para este fim, de tal modo que a Hipercard não conseguiu comprovar que fora a autora que efetuara os gastos estampados nas faturas. Assim, se a autora não deu causa às compras em seu nome, a conclusão é de que a sua cobrança foi indevida.

Para o magistrado, o simples lançamento injusto do nome da autora no cadastro de inadimplentes implica o dano moral. "Por essa razão, dado os prejuízos sofridos pela autora, quanto à sua honorabilidade, pois toda a conduta irregular do recorrente produziu ofensa moral à personalidade da autora, não podendo ser tomado como mero aborrecimento de acontecimentos do cotidiano, impondo-se, via de consequência, a condenação do réu à reparação do dano por ele causado", afirmou o juiz.

Assim, o magistrado julgou procedentes os pedidos e declarou inexistente o débito apontado na inicial, condenou a Hipercar a pagar à autora o valor de R$ 2.000,00, a título de reparação por danos morais, e determinou à ré que exclua o nome da autora dos cadastros de inadimplentes.

DJe: 0703826-78.2015.8.07.0007
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 05/01/2016 e Endividado

Caraíva: o paraíso dos pataxós na Costa do Descobrimento


000 A comunidade de Caraíva, na Bahia, é o vilarejo mais antigo do Brasil. Os primeiros portugueses chegaram por volta de 1530, e por aqui viviam diversas…
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Vendas de veículos caem 26,6% e têm pior ano desde 2008

por EDUARDO SODRÉ


Após anos de crescimento contínuo entre 2003 e 2012, o mercado automotivo brasileiro vive seu choque de realidade. Com 2,57 milhões de unidades emplacadas em 2015, as vendas caíram 26,6% na comparação com o ano anterior, segundo dados preliminares apurados pela Folha. O número inclui carros leves, ônibus e caminhões.

Houve até reação em dezembro, que terminou com 227,3 mil veículos novos licenciados (crescimento de 16,4% sobre novembro ). A alta se deve às boas vendas na última semana do mês, com as fabricantes oferecendo bônus para reduzir estoques —suficientes para atender a 50 dias de vendas.

Mas a evolução não bastou para evitar o pior número de vendas do setor desde 2008, e não há perspectivas de melhora no curto prazo.

REAJUSTES

Pressionadas pela perda de escala nas vendas, alta do dólar —muitos componentes são importados ou cotados na moeda americana—, inflação e elevação dos tributos nos últimos dois anos, as montadoras aumentam os preços de seus carros.

Os reajustes compensam em parte o prejuízo, pois modelos de sucesso ajudam a cobrir o buraco deixado pelos veículos parados nos pátios. Porém, não há aumento de produção, o que coloca em risco os empregados do setor.

De acordo com dados da Anfavea (associação nacional das montadoras), as fabricantes de autos cortaram cerca de 28 mil postos de trabalho nos últimos dois anos, fechando 2015 com 130 mil contratados. Nesse período, novas empresas começaram a produzir no Brasil, como a Chery, a BMW e a Audi. Isso evitou uma queda ainda maior nas vagas.

Contudo, há muitos trabalhadores afastados de suas funções devido a paradas nas linhas de produção, ou com carga horária reduzida. Até outubro, 35,6 mil funcionários de montadoras haviam sido incluídos no Programa de Proteção ao Emprego.

A conta não leva em consideração os cortes promovidos por fornecedoras de peças para as linhas de montagem. Os números finais serão divulgados pela entidade na quinta-feira.

ANOS DESAFIADORES

Para Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors do Brasil, os dois últimos anos foram "desafiadores" para a indústria automotiva. "Fomos impactados por aumentos dos custos, das taxas de juros e dos impostos, além de acentuada queda na confiança do consumidor", disse o executivo.

Munhoz prevê que a recuperação do setor não virá neste ano. "O mercado atingiu seu pico em 2012, com vendas em torno de 3,8 milhões de unidades. Nossa previsão para 2016 é de algo entre 2 milhões e 2,2 milhões de carros de passeio emplacados."

Apesar do cenário, o vice-presidente da GM afirma que o plano atual de investimento está mantido, com aplicação de R$ 13 bilhões entre 2014 e 2019. Parte dos recursos vem sendo direcionada para o varejo, que é mais rentável que as vendas diretas para empresas. A GM também acelera a nacionalização de componentes, para tentar driblar a variação cambial.
Fonte: Folha Online - 05/01/2016 e Endividado