terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Pedir ajuda ou cometer suicídio: vídeo narra os efeitos devastadores da depressão

Manual da crise: como sobreviver a juros, inflação, desemprego e impostos em 2016

por DANIELLE BRANT e ANDERSON FIGO


2015 ainda não acabou. Pelo menos no que diz respeito à economia, boa parte dos problemas que afligiram os consumidores no ano passado vai se estender pelos 12 meses de 2016.

Mas com planejamento, é possível passar pelo ano com tranquilidade e inclusive começar a investir. A Folha reúne abaixo algumas dicas de como se preparar para esses tempos turbulentos. Confira.

1. Crédito caro

O ano já começa sob o signo de juros mais altos. Em sua primeira reunião de 2016 —nos dias 19 e 20—, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve elevar a taxa básica Selic em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano.

Como reflexo, o crédito fica mais caro e o consumo diminui, ajudando a controlar a inflação. O efeito negativo é sentido por quem precisa tomar um empréstimo, que terá prestações mais caras.

2. Menos dinheiro no bolso

Apesar do esforço do BC, a inflação ainda deve estar em dois dígitos no Carnaval. Viajar ficará mais caro e vai exigir mais planejamento, e o consumidor terá que tomar cuidado adicional para não extrapolar os gastos, principalmente considerando que os principais artigos da folia também estarão mais salgados.

Passar o Carnaval em casa pode ser uma opção. Blocos de rua gratuitos podem garantir animação sem prejudicar as finanças. Se levar bebida e comida de casa, o bolso agradece mais ainda.

3. Emprego escasso

Outra preocupação deve ser manter um colchão de emergência, porque o desemprego baterá à porta de mais famílias no primeiro trimestre, segundo a projeção de especialistas. Essa reserva financeira deve ser de seis a oito meses da renda familiar, para garantir tranquilidade até que o trabalhador encontre nova fonte de renda.

Só não é recomendado colocar todo o dinheiro na poupança: depois de perder para a inflação em 2015, a caderneta deve ter novo ano sem ganho real.

4. Investimento conservador

O investidor encontra, na renda fixa, alternativas tão seguras quanto a poupança e com rentabilidade maior. O Tesouro Direto é uma delas e tem aplicação mínima de R$ 30. O mais indicado para 2016 é o Tesouro Selic, que segue a variação da taxa básica de juros. A liquidez é diária e, mesmo com a incidência de Imposto de Renda, o ganho é maior que o da caderneta.

Há boas opções também em CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), principalmente de instituições menores, que oferecem rentabilidade maior para atrair o investidor. A aplicação é assegurada até R$ 250 mil pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) por CPF e por entidade. Assim como os títulos públicos, são tributados conforme tabela regressiva que começa com alíquotas em 22,5% —até 180 dias— que vão caindo gradativamente até alcançar 15% para aplicações acima de 720 dias.

5. Mais impostos

Ainda sobre Imposto de Renda, a medida provisória 694, se aprovada, prevê algumas mudanças importantes na tributação de investimentos. As letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA), hoje isentas, passariam a ter incidência de IR.

Pela proposta, a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) terá alíquotas entre 10% e 17,5% também de acordo com o prazo. Para papéis do agronegócio (LCAs, CDAs, WAs, CDCAs, CRAs e CPRs), haverá alíquota única de 10%, sendo de 5% para títulos emitidos em 2016.

Aplicações atreladas ao CDI (juros de empréstimos entre instituições financeiras) ou à Selic teriam alíquota mais salgada que outras —de 22,5%, independentemente do prazo.

6. Sonho da casa própria

Quem pensa em comprar um imóvel como investimento deve pensar duas vezes. A situação será bem diferente da vista nos anos de 2009 e 2010, quando a valorização anual chegava a 20%.

A crise fará com que os preços subam próximos à inflação. Mas quem estiver pensando em adquirir a casa própria tem boa chance de conseguir uma barganha, aproveitando que muitos proprietários podem precisar vender os imóveis para se capitalizar.

7. Férias planejadas

Arrume um tempo para organizar as férias. A dica é planejar a viagem familiar, principalmente se for para o exterior. Fuja do cartão de crédito, que tem IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6,38% —o mesmo do pré-pago, mas com o risco de oscilação cambial que pode elevar o valor da fatura no fechamento. Além disso, sempre vale a pena levar uma parte do dinheiro em espécie, aproveitando que o IOF cobrado é bem menor: 0,38%.

O consumidor deve lembrar também que o cartão de crédito tem a maior taxa de juros no mercado. Então, evite atrasar o pagamento ou parcelar a conta, sob o risco de ver os valores saltarem.

8. Dólar instável

Com as crises política e econômica de 2015, a moeda americana acumulou valorização de 49% no ano passado, fazendo com que os fundos cambiais liderassem ranking de investimentos acompanhado pela Folha.

Para este ano, as perspectivas continuam não sendo nada positivas para o dólar. De acordo com a pesquisa Focus, feita pelo BC com economistas, a moeda americana deve encerrar 2016 na casa de R$ 4,20 —no ano passado, fechou no patamar de R$ 3,95.

9. Bolsa sem rumo

Depois de acumular quedas nos últimos três anos, a Bolsa deve continuar instável e sujeita ao desenrolar das crises econômica e política em 2016. Petrobras e Vale, duas das principais companhias da Bovespa, seguem com perspectivas negativas para este ano.

Além da Operação Lava Jato, a petrolífera ainda tem que enfrentar a queda dos preços do petróleo —só em 2015, a commodity acumulou perda de cerca de 40%. Já a Vale tem que lidar ainda com os reflexos da tragédia em Mariana (MG) e com a desvalorização dos preços do minério de ferro —que passou de 38% em 2015.

Quanto ao resto das empresas, sem perspectiva de crescimento do país, elas terão dificuldade em entregar bons resultados, afetando a cotação de suas ações. A dica, então, é garimpar boas pagadoras de dividendos ou companhias com receita em dólar, como exportadoras. Por outro lado, importadoras ou empresas com dívida dolarizada devem ser evitadas.

10. Ordem nas finanças

Renegociação promete ser a palavra de 2016. Se tiver dívidas, converse com o credor e troque aquelas com juros maiores —como cartão de crédito e cheque especial— por empréstimo pessoal ou consignado, que têm taxas menores. Se a instituição financeira não estiver disposta a negociar, tente fazer a portabilidade da dívida —ou seja, migrá-la para outro banco.

Evite também novas dívidas. Organize seu orçamento e faça um raio-x dos gastos. Desta forma, é possível cortar o que for supérfluo, como idas frequentes a restaurantes ou ao cinema, e economizar para períodos financeiros mais conturbados.

11. Antecipe os gastos

Sem dívidas e com uma reserva de emergência, é possível planejar o uso do 13º salário. Essa renda extra deve ser reservada para gastos de início de ano, como IPVA (imposto de veículos) e IPTU (imóveis), e também para o Natal. Uma dica é começar a comprar os presentes com antecedência, o que permite adquirir itens mais baratos e barganhar preços.

Vale também pegar esse dinheiro e aplicar, aproveitando as altas taxas de juros na renda fixa. Desta forma, é possível formar patrimônio mesmo em um ano adverso.

12. Bem-vindo a 2017

Tire seus sonhos do papel. Anote os planos de curto, médio e longo prazos que você quer concretizar. Fica mais fácil guardar dinheiro para atingir esses objetivos.

Inclua a aposentadoria nesses projetos. Vale aplicar a segunda parcela do 13º salário em um plano de previdência privada do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), aproveitando benefício fiscal —abatimento de até 12% da renda bruta tributável na declaração anual de IR.
Fonte: Folha Online - 04/01/2016 e Endividado

Lipoaspiração e lipoescultura

Lipoaspiração é a retirada de gordura localizada utilizando pequenas cânulas.
Pode ser realizada com equipamentos a vácuo, seringas, ultrassom, equipamentos vibratórios e com laser.

Lipoescultura é quando a gordura removida por meio da lipoaspiração é reaproveitada e injetada no paciente, preenchendo áreas deprimidas ou modelando o corpo. 

O valor de mercado de uma companhia americana é suficiente para comprar todas as empresas de capital aberto na bolsa do Brasil. Veja que empresa é essa no #J10.
Posted by Globo News on Segunda, 4 de janeiro de 2016

ONU condena ataques à embaixada saudita no Irã

Conselho de Segurança não mencionou, no entanto, a execução do clérigo xiita Nimr Al-Nimr pelos sauditas: http://glo.bo/1OIRAcu

Resolução determina fim dos autos de resistência em registros policiais

Uma resolução conjunta do Conselho Superior de Polícia, órgão da Polícia Federal, e do Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil publicada hoje (4) no Diário Oficial da União aboliu o uso dos termos "auto de resistência" e "resistência seguida de morte" nos boletins de ocorrência e inquéritos policiais em todo o território nacional.
A medida, aprovada em 13 de outubro de 2015, mas com vigência somente a partir da publicação no DOU, promove a uniformização dos procedimentos internos das polícias judiciárias federal e civis dos estados nos casos de lesão corporal ou morte decorrentes de resistência a ações policiais.
De acordo com a norma, um inquérito policial com tramitação prioritária deverá ser aberto sempre que o uso da força por um agente de Estado resultar em lesão corporal ou morte. O processo deve ser enviado ao Ministério Público independentemente de outros procedimentos correcionais internos das polícias.
Caberá ao delegado responsável pelo caso avaliar se os agentes envolvidos "se valeram, moderadamente, dos meios necessários e disponíveis para defender-se ou para vencer a resistência”. O texto determina que, a partir de agora, todas as ocorrências do tipo sejam registradas como "lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial" ou "homicídio decorrente de oposição à ação policial".
A decisão segue uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos em 2012, que recomendava que as mortes causadas por agentes de Estado não fossem mais camufladas por termos genéricos como "autos de resistência" ou "resistência seguida de morte".
"Nós sabemos, inclusive, que as principais vítimas dessas mortes são jovens negros de periferia. A medida então passa a ser mais importante ainda, porque combate o racismo institucional e estrutural e se coloca como um exemplo para as instituições policiais nos Estados da Federação", afirmou o secretário especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Rogério Sottili.
O fim dos autos de resistência é uma reivindicação antiga de grupos de defesa de direitos humanos. Em janeiro de 2015, por exemplo, a organização não governamental Human Rights divulgou relatório em que apontava um aumento de 97% no número de mortes decorrentes de ações policias em São Paulo, que foram de 369, em 2013, para 728 em 2014. No Rio de Janeiro, foram 416 mortes por essas causas em 2013 e 582 em 2014, um crescimento de 40%.








“Quando você mantém ressentimento à outra pessoa, está amarrado a essa pessoa ou situação por uma ligação emocional mais forte do que o aço. O perdão é a única forma de dissolver essa ligação e conseguir a liberdade.” – Catherine Ponder Eu…
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