terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Novo presidente do Parlamento venezuelano toma posse hoje

Da Agência
A Bandeira da Venezuela - selogd_venezuela.jpg
O novo presidente do Parlamento venezuelano, Henry Ramos Allup, de 72 anos, secretário-geral do partido Ação Democrática (AD), toma posse hoje (5).
Advogado nascido na cidade venezuelana de Valencia, descendente de libaneses, Ramos Allup representa a velha guarda política que o presidente Hugo Chávez (1999-2013) descreveu em seus primeiros discursos eleitorais como um mal a combater.
Tendo manifestado cedo a sua afinidade com a política, juntou-se às fileiras da AD, partido que venceu seis vezes as eleições presidenciais e que, tendo perdido força após a primeira eleição de Chávez, a restaurou por meio da Mesa da Unidade Democrática (MUD), uma aliança de forças da oposição formada em 2008 e que hoje reúne cerca de 30 organizações políticas.
Eleito deputado nas legislativas de 2000, Ramos Allup foi escolhido representante no Parlamento Latino-americano em 2010, sendo vice-presidente da Internacional Socialista desde 2012.
Em abril de 2014, tornou-se fundamental no processo de diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana, para aliviar o clima de tensão criado no âmbito de uma onda de protestos antigovernamentais que deixou 43 mortos e centenas de feridos.
Tendo acusado Hugo Chávez de estar "separado" da Constituição, onde não figuram a palavra "revolução" ou a expressão "união cívico-militar", que o presidente defendia, Allup também criticou a discriminação política do governo contra aqueles que não eram a favor do chavismo.
Em 6 de dezembro de 2015, Ramos Allup foi eleito deputado para o período 2016-2021, com 139.435 votos (69,83%), assumindo agora o lugar de presidente da Assembleia Nacional Venezuelana.


Governo quer ampliar ações pelo crescimento

Um dia após a terceira onda de manifestações pelo país contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, informou que a mobilização de anteontem foi vista como “um fato natural dentro da normalidade democrática” e que o governo está trabalhando para superar as dificuldades que levaram os insatisfeitos às ruas.
Edinho Silva evitou comentar os pedidos de impeachment da presidente durante as manifestações. De acordo com o ministro, nesse momento o governo está mais preocupado com a agenda positiva e a retomada do crescimento da economia. Edinho Silva destacou a ampliação do diálogo do governo com o Congresso e com os movimentos sociais, ressaltando que é preciso superar “o pessimismo”. “O governo tem lidado com as manifestações como fatos naturais de um regime democrático. Tem lidado com esses fatos dentro da normalidade democrática e assim vamos continuar fazendo. Reconhecemos a importância da mobilização, mas o governo continuará trabalhando, construindo sua agenda”, afirmou.
Apesar de reconhecer a legitimidade das manifestações, o ministro disse que o Brasil vive momento de intolerância, que não condiz com a tradição de respeito a liberdade de pensamento no país. “É óbvio que estamos num momento de intolerância política, religiosa e cultural. É um momento difícil da vida brasileira em que temos de trabalhar para desfazer esse ambiente. Temos de combater esse ambiente”, declarou o ministro da Comunicação Social.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 18 de agosto de 2015.

Granizo atinge centenas de casas

Prejuízos foram registrados em áreas urbanas e rurais de municípios do Vale do Taquari e da Serra


Temporais voltaram a atingir o Estado ontem, causando prejuízos em alguns municípios. No Vale do Taquari, a queda de granizo durante a madrugada provocou estragos principalmente em Encantado onde ao menos 400 casas foram danificadas nas áreas urbana e rural. Equipes da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Obras distribuíram lonas. Conforme a prefeitura, técnicos realizavam ontem levantamento de danos para decretar situação de emergência. Em Imigrante, o temporal durou cerca de 10 minutos e danificou casas e estufas no interior. A prefeitura forneceu lonas e a Defesa Civil iniciou levantamento dos estragos, a fim de também embasar decreto de emergência. O granizo atingiu ainda Capitão, Putinga, Doutor Ricardo, Nova Bréscia, Relvado e Roca Sales.
Municípios da Serra também tiveram danos com o granizo da madrugada de ontem. Em São Marcos, conforme a Defesa Civil, foram atingidas cerca de 80 casas no distrito de Pedras Brancas, onde também uma olaria teve perda de 150 mil tijolos. Outras dez residências ficaram destelhadas na área urbana. Lonas foram fornecidas aos moradores, e a prefeitura contabiliza os estragos. Houve prejuízos ainda em lavouras de alho e cebola, aviários e estradas
em Antônio Prado, o granizo causou perdas significativas na produção agrícola, em alguns casos com 100% de prejuízo. Na área urbana, as aulas foram suspensas ontem na escola Municipal de Ensino Fundamental Aparecida devido à infiltração de água. Em Flores da Cunha, duas casas ficaram destelhadas, em Monte Bérico, e os moradores receberam lonas. Um muro desabou, conforme os Bombeiros, mas ninguém se feriu. Em Nova Pádua, caiu granizo em pontos isolados na zona rural.
Em todo o Rio Grande do Sul, subiu para 119 o número de municípios atingidos pelos temporais desde a primeira semana de outubro, segundo boletim da Defesa Civil estadual divulgado no início da noite de ontem. De acordo com o órgão, 27 municípios tiveram situação de emergência homologada pelos governos estadual e federal. Ainda há 7,3 mil famílias fora de casa.


Fonte: Correio do Povo, página 10 de 22 de outubro de 2015.


Granizo prejudica lavoura de tabaco


A chuva de granizo causou prejuízos em lavouras de tabaco em vários municípios do Vale do Rio Pardo com maior concentração de danos em Vera Cruz, ontem. A té o final da tarde, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) já havia recebido 235 comunicados de perdas.
A Emater também tem recebido relatos de danos às lavouras causados por fenômenos climáticos nos últimos dias. O agrônomo Alencar Rugeri afirmou que a geada do final de semana prejudicou a qualidade e a produtividade inicialmente previstas para lavouras de trigo no Estado. As que estão em fase de floração e enchimento dos grãos foram as que mais sentiram o fenômeno extemporâneo. “Nessa fase, o ideal é temperatura amena e sol”, comentou. Rugeri demonstrou preocupação com a previsão do tempo para os próximos sete dias no Rio Grande do Sul. São esperadas fortes pancadas de chuva, o que “tende a trazer mai problemas e agravar a situação” das lavouras, que já tiveram de conviver com a umidade excessiva de julho e o calor do mês de agosto.




Fonte: Correio do Povo, página 8 de 18 de setembro de 2015.


“Vítimas da crise q estavam com pouca roupa a beira mar no RS a base de frutos do mar e cevada retornam a capital”
TWITTER.COM|POR PAULO PIMENTA
 


Bolsa de Xangai fecha em baixa de 0,26%

Da Agência Lusa
A bolsa de Xangai, principal praça financeira da China, fechou hoje (5) em queda de 0,26%, para 3.287,71 pontos, o que representa estabilidade após quedas de 6,85% nessa segunda-feira.
Shenzhen, a segunda praça financeira do país, recuou 1,36%, para 11.468,06 pontos, uma queda mais suave quando comparada aos 8,16% de ontem.

A Comissão Reguladora do Mercado de Valores da China (CRMV) disse que considera pouco provável a venda em massa de ações nos próximos dias, apesar de 1 bilhão de títulos serem desbloqueados no próximo dia 11.
O porta-voz da CRMV confirmou que existe cerca de 1 bilhão de títulos nas mãos de grandes acionistas a quem o regulador proibiu a venda em 8 de julho do ano passado, como medida para conter as fortes quedas nas bolsas chinesas, durante um prazo de seis meses.
A medida aplica-se apenas a “grandes acionistas” (titulares de 5% ou mais das ações de uma empresa), que não podiam desfazer-se delas até o fim do prazo e a reabertura do mercado, na próxima segunda-feira (11).
A situação explica, em parte, as fortes quedas registradas nessa segunda-feira (de 6,85% na praça de Xangai e 8,16% em Shenzhen), devido à antecipação de perdas por parte de alguns investidores que queriam evitar quedas maiores nos próximos dias.
Mesmo assim, o porta-voz da CRMV informou que não são esperadas vendas massivas no dia 11, uma vez que, por amostragem, quando os grandes acionistas se desfazem de elevados volumes de ações, em 60% dos casos fazem em bloco e mediante transferências de títulos previamente negociadas.
Nos últimos anos, acrescentou, apenas se libertaram dos títulos, vendendo-os de forma direta no mercado, cerca de 0,7% dos investidores.



Governo estuda subir imposto dos mais ricos


Em Paris, ministro da Fazenda falou sobre esforços para equilibrar as contas


Paris – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse ontem, na França, que um aumento no Imposto de Renda da Pessoa Física - “sobre rendas mais altas”, em suas palavras – é uma possibilidade em estudo dentro do governo para ajudar no equilíbrio das contas públicas e viabilizar “uma ponte fiscal sustentável”. Levy observou que, atualmente, o Brasil tem menos impostos sobre a pessoa física do que a maioria dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde participou de reunião.
Ele lembrou, entretanto, que propostas de aumento dos impostos dos ricos já foram recusadas no ano passado. “Nem sempre é fácil tributar a renda mais alta”, afirmou. O ministro havia declarado no último sábado que o governo estuda a criação de um possível imposto temporário para aumentar a arrecadação, após o governo ter enviado ao Congresso projeto de orçamento de 2016 com a precisão de déficit de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Atualmente, as alíquotas de IR variam de 7,5% a 27,5% no país e existem apenas quatro faixas.A alíquota mais alta atinge todas as rendas acima de R$ 4.664,68. Entidades e associações como o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário defendem que a tributação sobre o lucro, a renda e o patrimônio são opções mais justas do que as que incidem sobre o consumo. Essas entidades também vêm cobrando há anos maior desoneração das faixas dos contribuintes com menor renda.
De 2012 a 2013, o número de brasileiros com renda mensal superior a 160 salários mínimos (maior faixa da pirâmide) caiu de 73.743 para 71.440. Esta pequena elite que corresponde a 0,3% dos declarantes de IR concentrou, em 2013, 14% da renda total e 21,7% da riqueza, totalizando rendimentos de R$ 298 bilhões e patrimônio de R$ 1,2 trilhão.


Fonte: Correio do Povo, 9 de setembro de 2015, página 9.

Governador fará apelo pessoal a Ana Amélia

Um convite feito pessoalmente pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) à senadora Ana Amélia Lemos (PP) será um dos últimos recursos do chefe do Executivo para tentar convencer a bancada do Partido Progressista a votar favorável à proposta de aumento do ICMS. Sartori propôs almoçar com a senadora nesta sexta-feira, na Capital.
O problema é que manter a política tributária estadual foi condição no acordo que colocou o PP na base do governo Sartori. Nem a bancada do PP, liderada pelo deputado Frederico Antunes, nem a Executiva do partido, presidida por Celso Bernardi, admitem mudar de posição.
Ontem, a senadora disse que atenderá sempre ao convite do Piratini, mas jamais defenderá aumento de impostos. “É a pior saída num momento de crise. Quem pagará pelo aumento do ICMS será a população. Elevação tributária afugentará investimentos do Estado”, argumentou.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 20 de agosto de 2015.

Governo pode recuar e ajuizar ação, por Taline Oppitz

Os próximos dias serão de intensas articulações entre governo e base aliada visando não apenas à aprovação do aumento de alíquotas do ICMS, mas também dos demais projetos que integram os quatro pacotes de ajuste fiscal em tramitação no Legislativo. Paralelamente, outras posições também passaram a ser revistas internamente no Executivo para minimizar danos relativos à crise financeira. A principal delas envolve a possibilidade de ingresso na Justiça na tentativa de evitar o bloqueio das contas do estado pela União. A definição deve ocorrer na próxima semana. Inicialmente, a ordem pessoal do governador José Ivo Sartori era a de priorizar o diálogo e buscar entendimento, evitando movimentos que pudessem ser interpretados como confronto com o governo federal. O cenário de agravamento nas finanças para este mês, em que o pagamento do funcionalismo ainda é uma incógnita, e a pressão de representantes de poderes e órgãos, como dos ministérios públicos Estadual e de Contas, que defenderam publicamente a necessidade de ação para evitar novo bloqueio do caixa do Estado – já que o pagamento da parcela da dívida com a União será atrasada outra vez – parece terem levado Sartori a reavaliar sua posição. “O governador defendeu o diálogo até o fim. Mas parece que chegaremos ao fim este mês”, disse integrante do núcleo do Piratini.

Aptos à votação

No dia 8 de setembro, 17 projetos encaminhados pelo Executivo nos pacotes de ajuste fiscal estarão aptos à votação pelo plenário da Assembleia. Entre eles, alguns que têm gerado muita polêmica, como os de extinção de fundações Zoobotânica, de Esporte e Lazer, e de Produção e Pesquisa em Saúde. A proposta de aumento de alíquotas de ICMS, que tramita em regime de urgência, poderá ser votada a aprtir de 22 de setembro.

No PSB

Depois de 26 anos no PT, o ex-deputado Fabiano Pereira filiou-se ao PSB. A gota d'água para decidir pelo desembarque foi a possibilidade de não ver cumprido o acordo interno no PT. A combinação estabelecia que Fabiano seria o candidato à Prefeitura de Santa Maria em 2016, primeiro ano em que a releição terá dois turnos, abrindo mão de concorrer à Câmara ou à Assembleia em 2018 caos não fosse eleito para o Executivo. Nos últimos dias, no entanto, o PT definiu pela pré-candidatura de Valdeci Oliveira. Fabiano, então, foi convidado e chegou a ser anunciado como vice na chapa de Valdeci, mas começaram a circular rumores de negociações do PT com outros partidos para a vice. Fabiano, que assumiu o comando do PSB em Santa Maria, já é considerado pré-candidato à prefeitura e deve levar com ele para o partido 15 integrantes da lista proporcional do PT para 2016.

Convencimento

Declarações de lideranças e parlamentares – públicas e nos bastidores – evidenciam que, aos poucos, o governo está conseguindo convencer seus aliados da necessidade de aprovação do projeto de aumento de alíquotas de ICMS.

Racha

No PP, partido que chegou a vincular seu apoio a Sartori no segundo turno da eleição ao Piratini à promessa de que não haveria aumento de impostos, há possibilidades de que a bancada se divida e vote rachada em plenário.

Apartes

O presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, está articulando, para setembro, ato de filiação de outras lideranças em Santa Maria. O ato deve contar com as presenças do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do senador Romário e de João Campos, filho mais velho de Eduardo Campos.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 22 de agosto de 2015.



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Maiores Informações:

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Lula vai prestar depoimento na Operação Zelotes


Ex-presidente foi listado como testemunha por lobista preso
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Granizo atinge Vale do Sinos

Apenas em Novo Hamburgo, aproximadamente mil moradias foram danificadas pelas pedras de gelo


Stephany Sander


Moradores do Vale do Sinos passaram a sexta-feira tentando amenizar os estragos causados pela forte chuva de granizo que atingiu a região na noite de quinta-feira e madrugada de ontem. As cidades mais afetadas foram Novo Hamburgo e Taquara, mas também houve danos em Portão, São Leopoldo, Parobé e Rolante.
A Defesa Civil de Novo Hamburgo passou o dia encaminhando lona às cerca de mil famílias afetadas. O bairro mais atingido foi o Santo Afonso. “Com certeza, 80% do bairro prejudicado pela chuva”, afirmou Carlos Eduardo de Almeida, da Defesa Civil municipal, destacando que foram entregues 2,5 mil metros de lona. Ontem, a prefeitura efetuou nova compra do material.
Conforme a Defesa Civil, em 48 horas, foram registrados 97 milímetros de chuva, o que elevou o nível do Sinos de 4,20 metros para 5,71m. Equipes estarão de plantão no final de semana podendo ser acionadas pelo (51) 3587-7863 e (51) 9964-3889.
em São Leopoldo, segundo o coordenador da Defesa Civil, Diogo Arns, os bairro mais atingidos foram Feitoria e Santos Dumont. “Recebemos cerca de 50 chamadas ainda na noite de quinta-feira e distribuímos mais de 2 mil metros quadrados de lonas”, explica. A estimativa é de que mais de cem casas tenham sido afetadas. Em Portão, segundo os bombeiros, quatro galpões foram danificados pelas pedras.
No vale do Paranhana, em Parobé, os bairros Jardim, Pôr-do-Sol, Cardoso e as localidades de Santa Cristina do Pinha e Fazenda Pires foram afetadas. Já os Bombeiros Voluntários de Rolante contabilizaram 160 famílias atingidas em Alto Rolante, Cantagalo e Mascaradas. Em Taquara, 300 construções precisam de reparos. “Os bairros mais atingidos foram o Empresa e o Cruzeiro do Sul”, disse o coordenador da Defesa Civil, Paulo Mello.



Moradores podem solicitar FGTS


Os moradores dos primeiros andares dos condomínios Morada de Esteio 1 e Vitória Régia, em Esteio, que tiveram os apartamentos atingidos pelas cheias em julho poderão solicitar o saque de parte do FGTS a partir de segunda-feira. O atendimento segue até 2 de outubro. O titular do FGTS deve fazer a solicitação pessoalmente na Casa dos Conselhos. O limite de retirada é R$ 6.220.


Chuvas: motoristas procuram abrigo


Motoristas que trafegavam na BR 116 no trecho de Sapucaia do Sul, hesitaram em seguir viagem na manhã desta sexta-feira e procuraram abrigo até que a chuva de granizo parasse. O fenômeno ocorreu por volta das 8h. Em Esteio, onde a prefeitura está em constante alerta para ocorrência de grandes volumes de chuva, o granizo caiu no mesmo horário. O município registrou 74 milímetros (mm) entre a noite de quarta-feira e a manhã de ontem, com pancadas fortes, mas bem distribuídas.
As prefeituras de Sapucaia e Canoas não registraram chamados relacionados a danos. Em Canoas. Onde as subprefeituras fazem o monitoramento da situação nos bairros, em 44 horas já havia chovido 66 mm no bairro Estância Velha, 67 mm no São Luís, 65 mm no Mathias Velho e 85 mm no bairro Rio Branco.
Já em Gravataí, onde há dois dias 350 famílias tiveram os telhados das casas danificados pelo granizo no distrito de Morungava, voltou a chover ontem. Desta vez, na área central do município e nas localidades das Moradas do Vale I e II.


Fonte: Correio do Povo, página 11 de 19 de setembro de 2015.

Granizo causa estragos em 95 municípios do RS


O temporal de ganizo que caiu durante a madrugada de ontem no Estado atingiu 95 cidades, conforme levantamento realizado pela MetSul. Em Morugava, na Região Metropolitana, os estragos foram muito grandes. Ali, as famílias mais atingidas residem entre as paradas 92 e 100, da ERS 020.
A Defesa Civil do município fez o mapeamento e cadastro dos moradores afetados para a doação de telhas e lonas. Na Capital também choveu durante todo o dia, causando sérios problemas. A MetSul alerta que o tempo severo continuará em todo o Estado nos próximos dias.



Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 17 de setembro de 2015.

Granizo atinge 350 moradias em Gravataí (RS)

As casas ficam no distrito de Morungava e tiveram telhado danificado


Fernanda Bassôa


O temporal de granizo que caiu durante a madrugada de ontem no Estado atingiu 350 casas em Gravataí. Todas no distrito de Morungava. As famílias mais atingidas residem entre as paradas 92 e 100, da ERS 020. A Defesa Civil do município fez nesta quarta-feira o mapeamento e cadastro dos moradores afetados para a doação de telhas e lonas. Três pessoas tiveram ferimentos leves.
Na rua Willi Guilherme Braun, a residência da aposentada Lília Erna Wall, 63 anos, foi uma das danificadas. “Acordamos com estouros por volta das 5h. Era água para todos os lados dentro de casa. Pedras de granizo, que pareciam ovos de galinha, quebraram o telhado e o forro”, contou. O temporal também acordou o frentista João Paulo Vilagran, 63, e a esposa, a artesã Lúcia Silveira, 63. “Moramos aqui há 30 anos e nunca vi nada parecido. A chuva invadiu a casa em segundos”, comenta. Vilagran avalia um prejuízo de R$ 5 mil, fora a mão de obra.
Perto dali, a dona de casa Vera Regina dos Santos, 60 anos, não conseguia esconder o desespero de ter perdido quase tudo dentro de casa. “Foi um horror. Cama, sofá, televisor, tudo molhado. A água invadiu todos os cômodos”, lamentou. Ela foi auxiliada pelo filho, Tiago dos Santos, 37, na colocação das lonas.
O coordenador da Defesa Civil do município, José Frademir Lemos, informou que um posto foi montado na subprefeitura do distrito para atender aos moradores. “Até agora, temos 304 pessoas cadastradas. A prefeitura liberou a compra de 40 metros de lona para no máximo, 200 famílias.” Ele explicou que seria feita análise de cada caso para auxiliar oe que mais necessitavam. A subprefeitura fica na rua Arthur José Soares, 205.


Fonte: Correio do Povo, página 14 de 17 de setembro de 2015.

Granizo provoca mais estragos no Estado

Segundo a Defesa Civil, 3,7 mil moradores já foram afetados por temporais


Mais municípios gaúchos foram atingidos por temporais e queda de granizo ontem. Já as cidades afetadas na quarta-feira contabilizam os prejuízos envolvendo principalmente estragos em moradias. Segundo dados da Defesa Civil estadual divulgados no início da noite de ontem, 3,7 mil pessoas foram atingidas pelos temporais nesta semana no Rio Grande do Sul. Nenhuma família, porém, precisou sair de casa.
Em Caxias do Sul, nessa quinta houve alagamentos na regão da vila Pantanal e em vários bairros. Também foi registrado dano no telhado dos Pavilhões 1 e 2 do Espaço Multicultural da Festa da Uva, onde são realizadas atividades da Semana Farroupilha. O município de Getúlio Vargas registrou, novamente ontem, queda de pedras de gelo. Em Campinas do Sul, o granizo durou 15 minutos e cobriu a avenida Dr. Maurício Cardoso.
Em Erechim, chuva forte, acompanhada de granizo e vendaval, causou queda de árvores, postes, destelhamento e alagamentos. Os problemas maiores foram na região do aeroporto, onde centenas de pessoas que ocupam a área foram atendidas pela Defesa Civil municipal.
Em Sarandi, um levantamento completo dos prejuízos causados pelo granizo na noite de quarta-feira deve ser concluído hoje. Conforme o prefeito Paulo Kasper, mais de 500 casas tiveram a cobertura parcialmente danificada. A Defesa Civil regional foi acionada. Também houve em lavouras de trigo. Em Bagé, o Corpo de Bombeiros completou ontem a distribuição de lonas disponibilizadas pela prefeitura aos moradores atingidos. Ficaram destalhadas 55 casas.





Fonte: Correio do Povo, página 12 de 18 de setembro de 2015.

Mostra reúne 200 imagens de fotógrafos soviéticos no Memorial da América Latina

gumas das fotos que compõem a exposição União Soviética Através da Câmera foram publicadas em grandes jornais, outras passaram décadas guardadas antes de chegar ao público.
São, ao todo, 200 imagens feitas por seis fotógrafos da geração que começou a retratar a antiga potência comunista na década de 1950. A mostra será aberta na noite de hoje (5) no Memorial da América Latina, zona oeste da capital paulista.
“O que muitas das fotos que estão na exposição demonstram é que os próprios fotógrafos sabiam que as fotografias não iam passar pela censura. Então, eles nem enviavam essas fotos para as agências e elas permaneciam em um acervo pessoal”, explica o curador da mostra, Gustavo de Carvalho. As imagens só puderam ser divulgadas a partir da abertura promovida por Mikhail Gorbachev, na década de 1980.
Em comum, os seis nomes representados na exposição têm a negação do período stalinista pela estética construtivista.
“Eles quase que prestam uma homenagem a essa estética construtivista, que nasceu com a Revolução Russa e foi esmagada por [Josef] Stalin, por achar que ela não servia à ideologia soviética”, ressalta o curador sobre o movimento que tem como característica o trabalho com as formas geométricas. Entre os expoentes do construtivismo estão o artista plástico Alexander Rodchenko e o cineasta Sergei Eisenstein.
No entanto, Viktor Akhlomov, Yuri Krivonossov, Antanas Sutkus, Vladimir Lagrange, Leonid Lazarev e Vladimir Bogdanov apresentam olhares distintos sobre a sociedade soviética.
“Esse olhar subjetivo é uma das poucas coisas que a censura soviética não conseguiu proibir. Assim como a extensão geográfica do país faz com que, muitas vezes, um olhar sobre o mesmo tema seja completamente diferente ou antagônico”, acrescenta Gustavo de Carvalho.
O único não russo entre os fotógrafos, o lituano Antanas Sutkus, traz um contraponto ao trabalho dos colegas. “Funciona na exposição como o negativo de toda essa realidade soviética. Toda a obra dele se destaca do trabalho dos outros cinco fotógrafos porque se constitui como um testemunho de um país que tinha uma cultura própria e foi ocupado pela União Soviética”, explica Carvalho.
Como a fotografia não era entendida como uma arte que comportava o mesmo nível de subjetividade do cinema, o curador conta que foi possível que os artistas levassem para os jornais e revistas soviéticos um olhar humanista sobre o cotidiano do país “em que se vê admiração e respeito pelo ser humano”, enfatiza sobre a produção com imagens tanto da capital, Moscou, quanto do interior camponês.
Além de apreciar o trabalho dos artistas, Carvalho acredita que o público também terá a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura do leste europeu. “Mesmo não sendo o intuito principal da exposição, é uma oportunidade interessante para o público brasileiro conhecer cenas de uma cultura que é tão longínqua. Acho que cumpre também esse papel de mostrar como essas pessoas viviam naquela época”.


Governo reforça articulação, por Taline Oppitz


O projeto do governo de alteração no enquadramento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) volta à discussão no plenário da Assembleia na sessão de amanhã. Na última semana, um desentendimento entre aliados sobre a autoria de emenda com mudanças ao texto original acabou adiando a votação. Depois de subestimar resistências à proposta em praticamente todas as bancadas da base, o governo reforçou a articulação política nos últimos dias está confiante de que conseguirá construir entendimento, principalmente porque a mudança atingirá apenas os processos que ainda não foram julgados. Ainda não há certeza sobre a garantia dos votos necessários à aprovação dos projeto, mas o Executivo não pretende retirar o regime de urgência da proposta, o que permitiria sua retirada da pauta imediata do plenário. Caso seja constatada falta de apoio para viabilizar o projeto, a estratégia do governo será a de retirar o quórum, adiando a análise para a próxima semana, já que na quarta-feira não haverá a sessão plenária na Casa. Para que a votação ocorra, será preciso que no mínimo 28 parlamentares registrem presença em plenário.


Sessão plenária e comissões canceladas


A sessão plenária e as reuniões das comissões temáticas na próxima quarta-feira foram canceladas na Assembleia gaúcha devido à viagem de comitiva de deputados a Brasília, comandada pelo presidente da Casa, Edson Brum. Os parlamentares irão acompanhar a votação, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, de PEC que amplia a autonomia dos legislativos estaduais. Caso a proposta seja aprovada, a legislação sobre questões que atualmente são privativas da União passará a integrar a pauta das assembleias. Entre eles, temas relativos a Direito Processual, assistência social, trânsito, transporte, licitações e contratações, entre outros.


Vista e substitutivo


Volta à pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, amanhã, a análise dos pareceres de Elton Weber, do PSB, aos projetos de limitação e extinção das pensões pagas a ex-governadores. Na última terça-feira, a votação acabou adiada devido a pedido de vista de João Fischer, do PP. O retorno à pauta, no entanto, não é garantia de votação. Parlamentares do PSDB, PMDB, PDT e PCdoB ainda podem pedir vista, adiando o desfecho por pelo menos mais quatro semanas. Nos bastidores, parlamentares já cogitam a possibilidade de apresentar, em plenário, substitutivo, flexibilizando as propostas atualmente em análise na Casa. Entre as mudanças comentadas estaria a de conceder benefício por tempo proporcional ao de permanência no mandato.


Liminar ainda em vigência


Ainda está em vigência liminar obtida na Justiça pela ex-presidente do Cpers Rejane de Oliveira permitindo o acesso de servidores a todas as dependências da Assembleia, desde que a capacidade de lotação dos locais seja respeitada. O Legislativo analisa para tentar cassar a liminar, obtida em 22 de setembro, data da votação e aprovação do projeto do governo de reajuste de alíquotas do ICMS.


Apartes


A cada dia que fica mais complicada a situação dos articuladores do Planalto, que têm o desafio de recompor a base do Congresso Nacional. Ao mesmo tempo em que a unidade é imprescindível para barrar temas com impacto nas finanças e na crise política, incluindo na lista os processos de impeachment, o clima é cada vez mais propenso a dissidências na já desfalcada sustentação no Legislativo.
O deputado tucano Pedro Pereira protocolou na Assembleia projeto que possibilita ao Estado reaproveitar servidores inativos da Polícia Civil, Superintendência de Serviços Penitenciários e Instituto-Geral de Perícias.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 12 de outubro de 2015.

Governo Sartori tem avaliação negativa

Dos quatro maiores municípios do Estado, somente em Caxias do Sul o governador tem aprovação maior


Menos de um ano após ter vencido as eleições estaduais, o governo José Ivo Sartori enfrenta forte crise de imagem nas grandes cidades gaúchas. Dos quatro maiores municípios do RS, somente em Caxias do Sul o governo Sartori consegue um índice de aprovação superior ao de não aprovação. O fato de a pesquisa medir a avaliação do governo estadual nos quatro maiores centros urbanos, com forte influência sobre a formação da opinião pública do RS, pode ser tomado como indicador claro de baixa popularidade do governo Sartori. A pesquisa, feito pelo Correio do Povo em parceria com o Instituto Methodus, é a primeira avaliação do atual governo gaúcho publicada em um jornal de grande circulação no Estado.
Em Porto Alegre, Sartori registra os seus piores índices: 80,4% dos moradores da Capital não aprovam o governo do Estado, enquanto somente 19,6% o aprovam. Em Canoas e Pelotas temos praticamente o mesmo resultado, com desaprovação na casa de 73% e uma aprovação na casa de 26% em ambas as cidades. Somente em Caxias do Sul temos um quadro levemente favorável a Sartori, que é ex-prefeito da cidade: 52,7% dos eleitores aprovam o seu desempenho como governador, contra 47,3% que não aprovam.
Segundo Jefferson Jaques, diretor do Instituto Methodus, “Sartori repete o fenômeno do governo Yeda Crusius, que teve drástica corrosão de sua popularidade logo no primeiro ano do seu mandato”. A imagem negativa do governador, que corresponde a soma dos índices de ruim e péssimo, foi de 65,9% em Porto Alegre, 59% em Canoas e 57,8% em Pelotas. Só em Caxias do Sul esse índice foi sensivelmente menor, 31,3%. Entretanto, mesmo nessa cidade o governo não consegue registrar bons índices de imagem positiva, que corresponde a soma de ótimo e bom, que ficou em 25,7%. em Caxias do Sul, a avaliação do governo é preponderantemente regular, que aparece com 42,9%, o que significa certa neutralidade, tolerância, mas não uma imagem positiva do governo.
Em Porto Alegre, o ótimo e bom do governo foi de somente 8%, em Canoas 10,2%, e em Pelotas 11,3%. Na maioria das cidades pesquisadas, a nota média de Sartori foi muito próxima da nota média apresentada pela presidente Dilma, sempre próximo de três: Sartori obteve 3,2 de média em Porto Alegre, 3,5 em Canoas e 3,7 em Pelotas. Caxias do Sul, a cidade que deu menor nota média para o governo da presidente Dilma Rousseff, foi justamente a que deu maior nota média ao governo de Sartori, 5,1.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 7 de outubro de 2015.

Governo teme que Renan seja atingido


O governo teme a turbulência política que toma conta da Câmara chegue ao Senado devido à citação do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), na delação premiada do lobista Fernando Baiano. Renan foi apontado como beneficiário de propina em contratos da Petrobras. O presidente do Senado nega a acusação. Às voltas com risco de abertura de processo de impeachment, o governo tenta concluir o ajuste fiscal, aprovar a criação da CPMF e a prorrogação da desvinculação de Receitas da União (DRU) no Senado.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 19 de outubro de 2015.