sábado, 2 de janeiro de 2016

Aumento da oferta de energia pode estabilizar tarifas em 2016


energia elétrica

A expectativa para 2016 é de melhora na situação hidrológica e aumento da oferta de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de geraçãoArquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A tarifa de energia elétrica foi uma das vilãs da inflação em 2015, com alta de 49% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre janeiro e outubro. A falta de chuvas, que reduziu o nível de água nos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o acionamento de usinas termelétricas, foi um dos principais fatores para o aumento do custo da energia sentido na conta de luz da maioria dos brasileiros.
O cenário deve melhorar para este ano. Na avaliação de Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as tarifas em 2016 tendem a subir em níveis próximos aos da inflação, porque a situação hidrológica deverá ser melhor e poderá haver aumento da oferta de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de geração.
“Isso parece indicar que não vamos ter grandes aumentos no ano que vem, tendendo a subir dentro dos níveis inflacionários”, afirmou o coordenador.
Apesar disso, o sistema de bandeiras tarifárias, que permite o repasse mensal dos custos extras da geração de energia térmica para as contas de luz do consumidor, deve continuar sendo acionado pelo governo, de modo a evitar que as distribuidoras de energia tenham novamente problemas financeiros. “O governo deve deixar as bandeiras hasteadas”, acrescentou Castro.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que as condições hidrológicas e climáticas previstas para 2016, com previsões de chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño nas regiões Sul e Centro-Oeste, devem garantir o atendimento à demanda de energia do Brasil.
Segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado recentemente pelo Banco Central, o El Niño poderá resultar em uma redução nas tarifas de energia elétrica, por causa do aumento do nível dos reservatórios.
O documento constata que uma eventual troca de bandeira vermelha para amarela reduzirá a inflação em 0,18 ponto percentual. Se houver troca de bandeira de vermelha para verde, a redução na inflação será de 0,36 ponto percentual.
Outro fator que pode influenciar positivamente o cenário deste ano é a redução do valor repassado para cobrir a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) . Em 2015, o montante foi calculado em R$ 18,9 bilhões e, para 2016, o repasse deverá ser de R$ 12,1 bilhões, o que, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), poderá gerar um impacto negativo de 4,56% nas tarifas.
Reajustes
Por causa dos custos extras que as distribuidoras tiveram desde o ano passado com a compra de energia termelétrica, a Aneel aprovou, em fevereiro, a revisão tarifária extraordinária, com aumento médio de 23,4%.
Os maiores reajustes foram para as distribuidoras AES Sul (39,5%), Bragantina (38,5%), Uhenpal (36,8%) e Copel (36,4%). Somou-se a isso os reajustes das tarifas que acontecem todos os anos, e são calculados de acordo com a realidade de cada distribuidora.
Além desses aumentos, entrou em vigor, no primeiro dia de 2015, o sistema de bandeiras tarifárias. Em todos os meses do ano, a bandeira acionada foi a vermelha, que indica um custo maior para a geração de energia.
O valor extra cobrado na conta de luz começou em R$ 3 para cada 100 quilowatt-hora consumidos, mas, em março, aumentou para R$ 5,50 para cada 100 kWh. Em setembro, com o desligamento das termelétricas mais caras, o valor passou para R$ 4,50.
Renovação das concessões
Ano passado, o governo prorrogou por 30 anos a concessão de 39 distribuidoras de energia que estavam vencendo entre 2015 e 2017, exigindo como contrapartida o cumprimento de metas de qualidade e de gestão, inclusive econômico-financeira, sem repassar investimentos para tarifas.
Para o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a assinatura dos contratos para prorrogação das concessões representa o início de um novo ciclo tarifário. A expectativa de Braga é que, em 2018, o país consiga chegar a uma tarifa internacionalmente competitiva.


Agência Brasil


Segurados de planos de saúde terão direito a 21 novos procedimentos em 2016

A partir de amanhã (2), beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos vão passar a ter direito a mais 21 procedimentos, que passam a ser obrigatórios. A nova lista inclui o teste rápido de sangue para diagnóstico de dengue e chikungunya, para que os pacientes tenham o resultado na própria emergência, e a ampliação do número de consultas com fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas, entre outros.
O rol é uma lista de tratamentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, baseada nas doenças classificadas pela Organização Mundial da Saúde. Para incluir novos procedimentos (OMS), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revisa a lista a cada dois anos com base em critérios técnicos para inclusão de novos tratamentos.
“Para ser incluída no rol, é preciso que a nova tecnologia tenha um nível de evidência científica satisfatória para comprovar que é segura, que tem eficácia e que vai trazer benefícios aos pacientes. Também consideramos questões epidemiológicas, como no caso da sorologia para dengue, por exemplo”, explicou a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisboa.
Este ano, a elaboração da lista teve apoio do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde e de consulta pública feita pela ANS. A mudança vai beneficiar 50,3 milhões de consumidores em planos de assistência médica e outros 21,9 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.
Sobre o impacto financeiro das mudanças, Raquel Lisboa disse que o aumento é baixo, se comparado aos benefícios. “Nós fazemos a avaliação a posteriori para saber o impacto das mudanças no preço dos planos de saúde, e só o rol costuma ficar em torno de 0,5 a 1%”, informou.
Entre as novidades de tratamento estão o implante de monitor de eventos (Looper) utilizado para diagnosticar perda da consciência por causas indeterminadas, o implante de cardiodesfibrilador multissítio, que ajuda a prevenir morte súbita, o implante de prótese auditiva ancorada no osso para o tratamento das deficiências auditivas e a inclusão do enzalutamida – medicamento oral para tratamento do câncer de próstata.
A ANS ampliou também o uso de outros procedimentos que já eram ofertados, como o tratamento imunobiológico subcutâneo para artrite psoriásica e o uso de medicamentos para tratamento da dor com efeito adverso ao uso de antineoplásicos.
Os usuários vão ter direito a número maior de sessões com fonoaudiólogos. Elas passam de 24 para 48 ao ano para pacientes com gagueira e idade superior a 7 anos e transtornos da fala e da linguagem, de 48 para 96 para quadros de transtornos globais do desenvolvimento e autismo e 96 sessões, para pacientes que têm implante de prótese auditiva ancorada no osso.
Houve ampliação ainda das consultas em nutrição: passam de seis para 12 sessões para gestantes e mulheres em amamentação. Aumentou também o número de sessões de psicoterapia, de 12 para 18 sessões.
Acesse aqui a lista completa de novos tratamentos.


Dilma sanciona LDO 2016 com vetos a reajuste do Bolsa Família



Brasília - Presidente Dilma se reune com governadores contrários ao seu impeachment (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff sancionou com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União de 31 de dezembro e traz, entre os vetos, dispositivo que previa reajuste para os beneficiários do Bolsa Família. A LDO contém parâmetros e estimativas que orientam a elaboração do Orçamento deste ano.
De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015. Ao vetar o trecho da lei, a presidenta Dilma Rousseff justificou que o reajuste não está previsto no projeto de Lei Orçamentária de 2016, que já foi aprovado pelos parlamentares e deve ser sancionado por ela nos próximos dias.
Mudanças estruturais
“Assim, se sancionado, o reajuste proposto, por não ser compatível com o espaço orçamentário, implicaria necessariamente o desligamento de beneficiários do Programa Bolsa Família”, afirmou a presidenta, em mensagem com justificativas dos vetos enviada ao Congresso.
Segundo Dilma, o Bolsa Família passa por aperfeiçoamentos e mudanças estruturais e, caso esse “reajuste amplo” não fosse vetado, prejudicaria famílias em situação de extrema pobreza que recebem o benefício de forma não-linear, em valores distintos.
Outro ponto vetado exigia que a União reservasse um valor mínimo para ações e serviços públicos de saúde, seguindo uma regra que leva em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. De acordo com a mensagem presidencial, a Constituição Federal já prevê, com base na emenda 86, um valor mínimo de aplicação no setor.
A destinação de recursos por parte da União não pode ser inferior a 15% da receita corrente líquida do exercício financeiro em questão. Conforme a justificativa do veto, caso esse valor fosse diferente poderia haver uma “insegurança jurídica” que prejudicaria as ações na área.
Embrapa
A presidenta também decidiu impedir a vigência do dispositivo que ampliava a relação de despesas que não poderiam ter empenhos limitados. Desde 2011, o governo aplica contingenciamento dos recursos de gastos não obrigatórios, visando alcançar a meta de superávit fiscal, que é a economia que o país faz para pagar os juros da dívida pública.
Os parlamentares incluíram dentre as despesas que seriam liberadas desse bloqueio os gastos com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com programas de respostas a desastres naturais, com emendas individuais, além de gastos com oferta de água, reabilitação de barragens, enfrentamento da violência contra a mulher e com os fundos Nacional de Segurança Pública e Penitenciário Nacional.
Ao justificar o veto, Dilma esclareceu que “a exclusão de quaisquer dotações orçamentárias do cálculo da base contingenciável traz maior rigidez para o gerenciamento das finanças públicas, especialmente no tocante ao alcance da meta de superávit primário. Além disso, à medida que se reduzem, nessa base, as despesas discricionárias do Poder Executivo, aumenta proporcionalmente a participação dos poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União na limitação de empenho, o que poderá prejudicar o desempenho de suas funções, uma vez que, de forma geral, suas dotações se destinam ao custeio de ações administrativas”.
O financiamento e o empréstimo, por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, para obras e demais investimentos no exterior, que haviam sido proibidos pelo projeto da LDO 2016, também foram vetados pela presidenta.
Conforme Dilma Rousseff, a medida poderia reduzir a competitividade de empresas exportadoras brasileiras com relação a concorrentes internacionais que “contam com o apoio de instituições públicas dos seus respectivos países”. “O financiamento está vinculado estritamente às exportações e não há, em nenhuma hipótese, remessa de recursos ao exterior”, explicou também.
Mariana
Os parlamentares também pretendiam assegurar que a Lei Orçamentária Anual previsse os recursos necessários para atender a população atingida pelo desastre em Mariana (MG), onde uma barragem se rompeu causando o maior acidente ambiental do país (LINK).
Para vetar esse artigo da lei, a presidenta lembrou que à LDO não cabe tratar deste tema, que tem caráter temporário, e o Fundo Nacional de Calamidades Públicas e Defesa Civil e as ações dos entes públicos de resposta a desastres já estão previstos em uma legislação específica.
“Além disso, o dispositivo determinaria que todo o ônus sobre a situação ocorrida seja atribuído à União, sem qualquer dimensionamento de valor e sem levar em consideração a cooperação compartilhada dos demais entes da Federação, bem como das empresas envolvidas, na solução de questões como a que se apresenta”, acrescentou Dilma.
As alterações feitas por Dilma na LDO de 2016 podem ser mantidas ou derrubadas pelos parlamentares. Em sessão conjunta do Congresso Nacional, os deputados e senadores devem analisar posteriormente esses e outros vetos presidenciais.

















Investimentos em infraestrutura ajudam a conciliar ajuste fiscal e crescimento

Investimentos em infraestrutura têm sido feitos no país desde a década passada para estimular o crescimento do país. De 2003 até agora, dois programas foram implementados para melhorar as condições do setor: os programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e de Investimento em Logística (PIL).
Apesar do agravamento da crise e de 2015 ter sido um ano marcado pela necessidade de ajustes econômicos, a tendência do governo federal é continuar usando os investimentos em infraestrutura para conciliar crescimento com ajuste fiscal, disse o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, logo após tomar posse no cargo, no último dia 21.
“A missão é buscar o equilíbrio fiscal e a retomada do crescimento”, afirmou Simão, ao defender o cumprimento do aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias ajustada e a superação das pendências com o Tribunal de Contas da União, para “começar 2016 com o ajuste fiscal e também com projetos estratégicos, em especial na área de infraestrutura, que estão muito bem encaminhados”.
Enquanto o PAC é tocado majoritariamente por investimentos públicos nos eixos de infraestrutura logística, infraestrutura energética e infraestrutura social e urbana, o PIL tem como foco o investimento privado, voltado especificamente para as concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
PIL
O Programa de Investimento em Logística foi criado em agosto de 2012, com o objetivo de amenizar os gargalos de infraestrutura do país, por meio de concessões à iniciativa privada, para, desta forma, integrar melhor os modais rodoviário, ferroviário, hidroviário, portuário e aeroportuário. Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o PIL busca também o aumento da competitividade da economia brasileira; eficiência no escoamento da produção agrícola; redução dos custos de logística para a indústria; atendimento ao crescimento de viagens nacionais e internacionais e o aumento das exportações.
A segunda etapa do PIL foi lançada em junho de 2015, prevendo aportes de R$ 198,4 bilhões em infraestrutura, a serem feitos pela iniciativa privada. Desste total, R$ 66,1 bilhões serão destinados a rodovias; R$ 86,4 bilhões a ferrovias; R$ 37,4 bilhões a portos e R$ 8,5 bilhões a aeroportos. A previsão de investimentos deste ano até 2018 é de R$ 69,2 bilhões e de R$ 129,2 bilhões a partir de 2019.
Rodovias e ferrovias
Estão previstas concessões de 16 trechos de rodovias e seis de ferrovias. Para o trecho brasileiro da Ferrovia Bioceância, de 3,5 mil quilômetros, serão necessários R$ 40 bilhões em investimentos. A Ferrovia Bioceânica vai atravessar o país e ligar os portos do Açu, no Rio de Janeiro, ao do Ilo, no Peru, conectando o Oceâno Atlântico ao Pacífico. O memorando de entendimento entre Brasil, China e Peru para a obra já foi assinado. A expectativa é que os estudos sejam finalizados em maio do ano que vem.
Estão previstas concessões para dois trechos da Norte-Sul. Um deles liga Anápolis, em Goiás, a Palmas, capital do Tocantins. O segundo trecho da rodovia a ser leiloado tem 895 quilômetros e ligará Anápolis, Estrela d'Oeste, em São Paulo, e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, trecho que em outubro já havia recebido os estudos e agora têm marcadas audiências públicas até fevereiro de 2016.
As concessões ferroviárias abrangerão também 1.140 quilômetros da ferrovia que liga Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, a Miritituba, no Pará, a um custo de R$ 9,9 bilhões. A obra buscará melhorar o escoamento da produção agrícola do Mato Grosso à Hidrovia do Tapajós. Essa obra também já teve os estudos entregues e a previsão é de que a audiência pública ocorra até o final de janeiro.
A Ferrovia Rio de Janeiro-Vitória já teve sua etapa dedicada à audiência pública finalizada e, atualmente, encontra-se na fase de desenvolvimento da modelagem econômico-financeira. Com 572 quilômetros, esse ramal ferroviário tem custo estimado em R$ 7,8 bilhões.
Ainda no âmbito do PIL, já foram preparados estudos de quatro trechos rodoviários (BRs-476/153/282/480/PR/SC; BRs-364/365/GO/MG; BRs-364/060/MT/GO; e BR-163/MT/PA). Além disso, foram autorizados 301 estudos relativos a 11 chamamentos públicos para procedimento de manifestação de interesse, etapa na qual as empresas interessadas no empreendimento se manifestam. Dez deles têm prazo para entrega até o final deste mês. Porém, segundo o Ministério do Planejamento, apenas três serão entregues no prazo (BR-101/SC, BRs-101/232/PE e BRs-101/116/290/386/RS).
Ainda segundo o ministério, em agosto foi autorizada a recuperação de mais 108 quilômetros de estradas; a manutenção de mais 174 quilômetros, além da duplicação da BR-163 em Mato Grosso. Também foi autorizado o início das obras para a nova subida da Serra das Araras na Via Dutra; da travessia de São José do Rio Preto; e da duplicação de 52 quilômetros da Transbrasiliana (BR-153/SP). Foram ainda emitidas licenças ambientais para cinco rodovias federais (BR-040/MG/GO/DF; BR-163/MS; BR-060/153/262/DF/GO/MG; BR-163/MT; BR-050/GO/MG).
Portos e aeroportos
No setor portuário, o PIL já resultou na prorrogação de três arrendamentos que, juntos, corresponderão a R$ 6,6 bilhões em investimentos (Libra – Santos/SP, CSN – Itaguaí/RJ, Santos Brasil – Santos/SP); e na autorização de 11 terminais de uso privado (R$ 3,3 bilhões em investimentos).
No setor aeroportuário, foram autorizadas as concessões de nove aeroportos regionais – entre eles os de Guarujá, em São Paulo, e de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro – e realizados leilões de dois aeroportos (Araras, em São Paulo, e Caldas Novas, em Goiás).
PAC
De acordo com o Ministério do Planejamento, está previsto um novo balanço do PAC para janeiro de 2016. No último balanço, relativo ao primeiro semestre deste ano, já haviam sido empenhados 55,4% do total disponível para o exercício, o que corresponde a R$19,5 bilhões de um total de R$ 35,2 bilhões previstos até 15 de agosto. Tendo como referência a data de 30 de junho, o programa já havia executado R$ 114,3 bilhões em projetos, o que corresponde a 11% dos R$ 1,05 trilhão previstos para serem investidos no período de 2015-2018.
Nos três eixos do PAC – infraestrutura logística, infraestrutura energética e infraestrutura social e urbana – as ações concluídas totalizavam, à época do balanço, R$ 76 bilhões, valor que correspondia a 11% do que era estimado para o período 2015-2018 (R$ 672 bilhões). Deste total, R$ 47 bilhões são relativos às ações concluídas no eixo de infraestrutura social e urbana; R$ 26 bilhões no eixo infraestrutura energética; e R$ 3 bilhões no eixo logístico.



Morre aos 65 anos a cantora norte-americana Natalie Cole

Da Agência Lusa
Natalie Cole
Natalie Cole, que morreu ontem à noite, era filha do músico de jazz Nat King ColeMartial Trezzini/EPA/Agência Lusa
A cantora soul americana Natalie Cole, filha do músico de jazz Nat King Cole, morreu na noite de quinta-feira (31) de insuficiência cardíaca, aos 65 anos, num hospital de Los Angeles. A informação é da AFP, citando a imprensa especializada em celebridades. 
A cantora é lembrada como uma artista que construiu uma carreira por mérito próprio, apesar da filiação, e que lutou contra o uso de substâncias ilícitas.
Mesmo depois de ter concluído com sucesso, nos anos 1980, um processo de desintoxicação do uso de heroína, cocaína, LSD e álcool, Cole viveu com as consequências do uso reiterado dessas substâncias, tendo sido diagnosticada com Hepatite C, uma doença que a obrigou a um transplante renal em 2009.
Apesar de bem-sucedida, a cantora viveu os últimos anos com complicações de saúde decorrentes desse transplante. Natalie Cole, que nasceu em 6 de fevereiro de 1950, morreu no Hospital Cedar Sinai, em Los Angeles.
Seu maior sucesso, Unforgettable, foi gravado em 1991, para o álbum Unforgettable… With Love, e continua a canção com maior reconhecimento internacional de sua carreira musical. A música é um dueto com o lendário cantor e pianista de jazz Nat King Cole, construído em estúdio, a partir de gravações antigas do músico e compositor, que morreu em 1965.
Numa mensagem divulgada hoje (1º) à imprensa, a família de Natalie Cole recordou o legado da cantora que ganhou nove Grammy (prêmio da indústria musical), fazendo referência ao seu maior sucesso musical: “Sentiremos muito a falta de nossa amada mãe e irmã, que permanecerá inesquecível [unforgettable, em inglês] nos nossos corações para sempre”.
“Natalie lutou de forma corajosa e aguerrida e morreu como viveu: com dignidade, força e honra”, acrescentou a mesma nota da família.
Unforgettable… With Love vendeu mais de sete milhões de cópias só nos Estados Unidos e conquistou seis dos nove Grammy que Natalie Cole ganhou ao longo da carreira, um dos quais o de Álbum do Ano.
Com uma carreira musical muito rica, durante a qual lançou mais de duas dezenas de álbuns, Natalie Cole foi também atriz, com participações em várias séries da TV norte-americanas.
Na sua autobiografia, lançada em 2000, intitulada Angel on My Shoulder, Cole revelou que enfrentou depressões depois da morte do pai, que morreu de câncer de pulmão, quando a cantora tinha apenas 15 anos, e do seu filho, que morreu por afogamento numa piscina.
As complicações de saúde levaram ao cancelamento de shows da cantora agendados para o final de 2015.
Em 2010, Natalie Cole deu show em Olhão, no Algarve, no âmbito da programação da iniciativa Allgarve, de promoção da região.

Cortes orçamentários na Policia Federal‏

Publicado em 30 de dez de 2015
REPASSEM E REPUBLIQUEM O VÍDEO À EXAUSTÃO.

Joice Hasselmann - "Pessoal, tem muita desinformação e mentira envolvendo o corte de verbas da Polícia Federal. Os aliados do governo querem vender a tese de que o deputado Ricardo Barros do PP, relator do orçamento resolveu por livre e espontânea vontade e maldade cortar o dinheiro. Mas o que o governo não falou é que Barros é da base governista e que fez uma jogada ensaiada com o senador Humberto Costa para enganar bobo. Espia o que diz quem está dentro do problema."

MORDAÇA - O Código do Silêncio
http://politica.estadao.com.br/blogs/...

"O Império Contra-Ataca mas os delegados federais avisam: Vamos lavar o Brasil a jato!"
NOVO VÍDEO da Polícia Federal onde mandam um recado ao Governo Dilma. A Polícia Federal precisa ter a sua autonomia investigativa e de gestão. O corte de verbas em um momento ímpar no combate à corrupção no país, além de ser imoral, chaga a ser criminoso. É inaceitável que a PF dependa de José Eduardo Cardozo para dar voz às suas reivindicações. Afinal, sabemos que Cardozo, apesar de aparentemente não estar envolvido com o Lava Jato, defende com unhas e dentes esse governo corrupto. E o sucateamento da PF é tudo o que Dilma, Lula querem nesse momento.
https://www.facebook.com/eduardocampo...

DILMA A PRÓDIGA
"Quando Dilma foi a Paris para o COP21, levou 900 integrantes em sua comitiva. Foram 900!! E foram acomodados em hotéis de luxo.
Tudo pago com os seus impostos, é claro."
https://www.facebook.com/eduardocampo...
https://youtu.be/3rbr5-GY7Aw
2013
http://www.implicante.org/blog/jornal...

"A lerdeza mental da oposição é assustadora. Dilma acabou de pagar as pedaladas agora em dezembro de 2015, ou seja, comprovou que "pedalou" para acobertar a crise, usando dinheiro de bancos em SEU ÚNICO BENEFÍCIO (ou seja, de sua campanha), e, com esse ATO DELIBERADO criou um colapso nas contas brasileiras. E não aproveitam. É repugnante."
https://www.facebook.com/ceticismopol...
*
JORGE BARBOSA PONTES
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MARCELO ITAGIBA
https://www.facebook.com/eulutopelorio/
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DADOS PESSOAIS DE LULA SÃO INCLUIDOS EM INQUÉRITO DA LAVA JATO
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A CADA DIA FICA MAIS CLARA A NATUREZA CRIMINOSA DO GOVERNO - LEANDRO RUSCHEL
https://youtu.be/Sog7Fx2Vqc0
A VERDADE SOBRE A CORRUPÇÃO NO BRASIL - MODESTO CARVALHOSA
https://youtu.be/e2RDAQzFx9E
https://youtu.be/SKFli4UENU8
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CRIMES DA DILMA
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LAVA JATO FATIADA PELO STF - JOICE HASSELMANN, REINALDO AZEVEDO, GILMAR MENDES, LEANDRO RUSCHEL E OUTROS
https://youtu.be/tB2L1dEgWIE

LAVA JATO SE APROXIMAVA DA TRAMA DE LULA POUCO ANTES DE SER FATIADA PELO STF
https://youtu.be/X42ccZ351rA

JANOT E A OPERAÇÃO FICA DILMA
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DELCIDIO CITA FACHIN EM GRAVAÇÃO
https://youtu.be/OrtlwAhcsx0
"Gravação do Delcídio, preso: "O Fachin é o Ministro que mais ajuda os presos da Lava-jato"."
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DILMA USA A ABIN PARA ESPIONAR MICHEL TEMER
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PEC 180 DE EDUARDO BOLSONARO - MERITOCRACIA DE VOLTA AO STF - E OUTROS ASSUNTOS
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A IMPRENSA AMESTRADA E O OGRO PILANTRÓPICO CHAMADO LULA
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ESPIONAGEM E TENTATIVA DE SABOTAR A LAVA-JATO - AUGUSTO NUNES E JOICE HASSELMANN
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O Antagonista ouviu de fonte segura que, na volta do recesso, Luís Roberto Barroso vai aprovar o perdão das penas de Delúbio Soares, João Paulo Cunha, Romeu Queiroz e Rogério Tolentino.
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IMPEACHMENT - BARROSO SE DEFENDE COM MAIS MENTIRAS
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AJUDEM A OPERAÇÃO LAVA JATO! - O DESMANCHE DA POLÍCIA FEDERAL POR DILMA, A PRÓDIGA

Publicado em 30 de dez de 2015
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2013
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A IMPRENSA AMESTRADA E O OGRO PILANTRÓPICO CHAMADO LULA
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ESPIONAGEM E TENTATIVA DE SABOTAR A LAVA-JATO - AUGUSTO NUNES E JOICE HASSELMANN
https://youtu.be/d3jiM4S7oDs

O Antagonista ouviu de fonte segura que, na volta do recesso, Luís Roberto Barroso vai aprovar o perdão das penas de Delúbio Soares, João Paulo Cunha, Romeu Queiroz e Rogério Tolentino.
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IMPEACHMENT - BARROSO SE DEFENDE COM MAIS MENTIRAS
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