Colorado pode contar com técnico interino no Gre-Nal deste domingo
Inter deve anunciar saída de Diego Aguirre | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória
Diego Aguirre não é mais técnico do Inter. A saída do profissional foi anunciada no começo da tarde desta quinta-feira, no site do clube. O trabalho do treinador já vinha sendo criticado após a eliminaçãona Copa Libertadores e por conta dos empates contra Ponte Preta eChapecoense no Brasileirão.
O presidente do Inter, Vitorio Piffero, fez um pronunciamento nesta quinta no CT do Parque Gigante e classificou Aguirre como um excelente técnico. O dirigente explicou que a demissão foi decidida ainda na manhã de hoje. "Nós, Pellegrini e eu, chegamos a essa decisão hoje pela manhã. Entendemos que com duas competições no cenário brasileiro precisaríamos de uma mudança. Nós queremos mais do nosso grupo", afirmou.
Piffero confirmou que o auxiliar técnico Odair Hellmann assumirá interinamente o comando da equipe e estará na casamata no clássico Gre-Nal. Embora não tenha falado em nomes para substituir Aguirre, o mandatário colorado comentou que Muricy Ramalho, seu amigo pessoal, seria o principal nome. "O Muricy sempre foi meu ficha 1, mas hoje ele não está habilitado para trabalhar. O contato com Muricy não significa que foi uma falta de respeito com Aguirre, a quem agradecemos o trabalho realizado", acrescentou.
Contratado por convicção do ex-diretor de futebol Luiz Fernando Costa, morto no começo de 2015, Aguirre chegou ao Beira-Rio com o objetivo de conquistar a Libertadores. No começo do trabalho, o técnico recebeu críticas por não montar um time titular e implementar um sistema de rodízio entre os jogadores. A iniciativa deu certo e o Colorado acabou conquistando o Gauchão sobre o Grêmio dentro do estádio Beira-Rio e chegando entre os quatro melhores time da competição sul-americana.
Campanha de Aguirre no Inter
48 jogos
24 vitórias
15 empates
9 derrotas
65 gols a favor
44 sofridos
1 título
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Conta de luz continua alta em agosto
Rio – O consumidor continuará pagando mais caro na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem a bandeira tarifária também será vermelha em agosto para todas as regiões do país. A bandeira vermelha mostra que o custo para gerar energia está elevado, resultando em cobrança de taxa extra.
O sistema de bandeiras começou a valer em janeiro deste ano. Com este sistema, as contas de luz podem ter aumentos mensais se a bandeira for vermelha ou amarela. O sistema funciona como um sinal de trânsito: quando a bandeira é vermelha, o consumidor paga R$ 5,50 a mais por cada 100 kW/h. Se for vermelha, paga R$ 2,50 por 100 kWh. Caso seja verde, a fatura não tem custo adicional.
A bandeira vermelha está em vigor desde o início do ano devido à falta de chuvas que reduziu o volume de reservatórios das principais hidrelétricas do país. Essa situação vem obrigando o governo de manter ligadas todas as termelétricas disponíveis, cujo custo de produção de energia é muito mais elevado. A conta extra pela utilização das termelétricas é um dos itens cobertos pelas bandeiras tarifárias. Outro é a compra, por algumas distribuidoras, de energia no mercado à vista. Essas concessionárias recorrem ao mercado à vista quando precisam de mais eletricidade para atender aos seus consumidores do que aquelas que elas já têm sob contratos. A dificuldade é que, no mercado à vista, a energia também é mais cara.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 1º de agosto de 2015.
Contas públicas à vista
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) anunciou a criação de um portal on-line no qual vai disponibilizar dados importantes das contas públicas fiscalizadas por ele, como as estaduais e as dos municípios. Segundo o presidente do TCE, Cezar Miola, no total, a página terá mais de 26 mil conjuntos de dados e permitirá um maior poder de análise para todos os interessados em conhecer mais sobre licitações de prestação de serviços, compras e obras. Também será possível acompanhar as fases referentes ao desenvolvimento de todos esses serviços, abrindo espaços para que os cidadãos possam alertar acerca de gastos e despesas desnecessárias. As planilhas de custos poderão ser visualizadas a fim de se tomarem as medidas corretivas quando couberem.
Atualmente, com uma série de recursos tecnológicos ao alcance da população, torna-se perfeitamente viável compartilhar informações referentes à gestão pública. Algumas vezes, como já se viu, imprecisões nas prestações de contas ou mesmo em contratos, serviços e convênios por parte dos entes públicos decorrem da falta de estrutura ou de um assessoramento adequado. Em outras, o que se vê é que há realmente problemas sérios no direcionamento de verbas do Erário. Agora, cada caso poderá ser mais bem avaliado, além de também evidenciar as prioridades dos administradores, abrindo espaços para que a sociedade cobre uma melhor qualidade do gasto público, priorizando investimentos em áreas essenciais, como educação, saúde, segurança e saneamento.
Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 19 de julho de 2015, página 2.
CPI convoca ministro da Justiça para depor
Cardozo deve explicar atuação da PF nas investigações sobre a Petrobras
Para poupar ministros mais próximos da presidente Dilma Rousseff e livrar da exposição o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o PT e o governo decidiram sacrificar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Com a anuência do Palácio do Planalto, Cardozo foi convocado a depor na CPI da Petrobras, onde deverá dar explicações sobre a atuação da Polícia Federal (PF) na apuração do esquema de corrupção na estatal.
Em uma lista com 436 requerimentos protocolados, PMDB e PSDB queriam focar nas convocações dos ministros Aluizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), além de Cardozo e Dirceu. Também havia requerimentos para convocar o ex-presidente Lula, mas a oposição descartou convocá-lo ou quebrar seus sigilos, ao menos por enquanto.
O Planalto rechaçava a convocação de Mercadante e Edinho porque isso simbolizaria a exposição direta da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação do governo, os ministros também não teriam o que explicar à CPI porque desconhecem o conteúdo da delação premiada do empreiteiro da UTC, Ricardo Pessoa. O Planalto avisou à CPI que, se os ministros fossem chamados, outros nomes citados por Pessoa também teriam de entrar na lista. Cardozo é visto como uma figura bem articulada e capaz de se sair bem no interrogatório dos parlamentares. Portanto, se alguém teria de ir para o “sacrifício”, o ministro da Justiça representaria um “custo menor”.
O relator da CPI, Luiz Sérgio (PT-RJ), disse acreditar que Cardozo se sairá “muito bem” quando esclarecer supostas escutas instaladas na cela do doleiro sem autorização da Justiça. “Não estou aqui nem para proteger nem para perseguir. O ministro Cardozo é preparado e não tenho dúvida nenhuma de que ele vai se sair muito bem e esclarecer os pontos que hoje mais da metade dos membros da CPI estão questionando quanto à legalidade ou não da operação. Ele vai se sair muito bem, tanto que não me opus, declarou.
O ministro da Justiça foi consultado durante as negociações e informado de que em algum momento teria de falar à CPI sobre a condução das investigações na Operação Lava Jato. “Não vejo nenhum problema em comparece à CPI. Se puder colaborar de alguma forma para a elucidação dos fatos, eu o farei. Comparecer ao Parlamento é sempre uma honra para mim, amenizou Cardozo em nota.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 10 de julho de 2015.
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Cunha coloca na pauta contas de Lula
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já preparou a pauta de votações da próxima semana e incluiu a apreciação das contas governamentais referentes a quatro anos e que ainda não foram votadas pelo Congresso. No retorno do recesso, os deputados analisarão as contas do governo Itamar Franco, o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso e dois anos do governo Lula.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 29 de julho de 2015.
Cunha nega intenção de vingança
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou no sábado, pelo Twitter, que não usará o cargo para se vingar. Um dia antes, Cunha declarou que fará oposição ao governo Dilma Rousseff. Após o anúncio, o Palácio do Planalto divulgou nota dizendo esperar que o gesto não se reflita nas ações de Cunha como presidente da Câmara, “que devem ser pautadas pela imparcialidade e impessoalidade”.
“Não existe pauta de vingança nem pauta provocada pela minha opção pessoal”.
Eduardo Cunha
Presidente da Câmara
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 20 de julho de 2015.
Delator acusa: Eduardo Cunha exigiu propina
Presidente da Câmara teria pressionado lobista
O lobista Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, declarou à Justiça Federal que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria exigido pagamento de propina de 5 milhões de dólares. O valor saiu da compras de navio-sonda. Conforme Camargo, ele se reuniu pessoalmente com Cunha na Base Aérea Santos Dumont, no Rio. Camargo afirmou que Cunha é uma pessoa agressiva do ponto de vista verbal, uma pessoa que tenta lhe constranger, lhe colocar a corda no pescoço, no sentido de pressionar insistentemente.
Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 17 de julho de 2015.