quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Meus irmãos podem me excluir da herança do meu pai?

8 cuidados de beleza que toda mulher tem que ter depois dos 30 anos


REVISTADONNA.CLICRBS.COM.BR|POR REVISTA DONNA

DISCURSO DE CESAR MAIA, NA CÂMARA MUNICIPAL SOBRE A COMISSÃO DA VERDADE‏



DISCURSO DE CESAR MAIA, NA CÂMARA MUNICIPAL do Rio de Janeiro (10), SOBRE O RELATÓRIO DA COMISSÃO DA VERDADE:

1. Hoje a Comissão da Verdade entregou o seu relatório. Todos nós esperávamos um relatório que mostrasse a memória do absurdo que aconteceu durante o regime autoritário, citando mortes, desaparecimentos, torturas, identificação dos responsáveis diretos por essas atrocidades, essas barbaridades.  Infelizmente, Senhor Presidente, não foi isso que aconteceu. Infelizmente a Comissão da Verdade ficou fora do que se esperava dela.

   2. Uma lista ampla de nomes como se as responsabilidades por aqueles atos fossem as mesmas. Como o Presidente Castelo Branco pode ter responsabilidade direta ou indireta por mortes ou torturas? Eu falo com a autoridade de quem foi preso ficou ao todo quase dois anos na prisão. Portanto, antes e depois do AI-5. Fui condenado duas vezes, cumpri uma pena na prisão e fui exilado. Eu falo também com autoridade de quem participou diretamente do grande Ato de Conciliação Nacional, que foi a Assembléia Constituinte de 1987/1988. 

  3. Eu lembraria que o Presidente Geisel, na época da repressão mais dura era o Presidente da Petrobrás e, quando assumiu a Presidência, conduziu pelo governo, o processo de democratização. E ministros e nomes diversos, e claro, misturados com torturadores. Não é justo.

   4. Senhor Presidente, o pior de tudo é que o relatório da Comissão da Verdade propõe a revisão da Lei de Anistia. O que eles querem com isso? A lei de Anistia foi uma lei de pacificação nacional. Aqui no Brasil, nós não temos a situação como se tem, por exemplo, no Chile, de um forte grupo pinochetista, com referencia a um ditador.   Desde a Emenda Constitucional nº 11, patrocinada pelo Ministro Petrônio Portela, que esse processo foi de desaceleração até a pacificação política.

     5. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal têm posição firmada a respeito. Nesse domingo, o Ministro Marco Aurélio Mello reafirmou que a Lei de Anistia não pode ser revista. Então, para que propor a revisão da Lei de Anistia? O que quer a Comissão da Verdade? O que quer esse relatório? Provocação? Para quem, por que, para que? Quer transformar conflitos em posições irreconciliáveis, confrontos? Quer que a gente volte aos anos 30, 40, 50, à guerra fria, onde as posições políticas se confrontavam e se tornavam irreconciliáveis? 

     

6. Repito: o que quer esse relatório da Comissão da Verdade?  Ele vai mais longe, ele pede a extinção das Polícias Militares. O que tem a Comissão da Verdade com as Polícias Militares? É uma discussão de Segurança Pública. Mas esse não é o escopo, o fito, o objetivo, o foco da Comissão da Verdade.   Agora, esse relatório da Comissão da Verdade puxa setores democráticos, setores de centro em direção aos setores de mais a direita pelas provocações e excessos.

  7. Como vão reagir as pessoas, as famílias, quando lerem nomes de quem nem indiretamente têm a ver com o processo de tortura?  Senhor Presidente, o relatório da Comissão da Verdade, em todos os países, vinha acompanhado de duas palavras: memória e reconciliação. Assim foi no Peru, Chile, na Argentina, na Guatemala, em El Salvador etc. Era sempre: memória e reconciliação. Quanto a esse relatório da Comissão da Verdade, ele busca o quê? Busca o estressamento das relações políticas no Brasil? Acabar com a Lei de Anistia? O que é isso? É estranho extinguir a Polícia Militar por uma proposta da Comissão da Verdade, que nada tem a ver com isso.

   8. Ora, Senhor Presidente, esse é um fato político que terá repercussões – não tenho dúvidas. Espero que as principais lideranças civis e militares, inclusive as que serviram nos governos militares, tenham a condição e a capacidade de acalmar as reações e de levar a que eventuais injustiças não de pretexto aos radicais. Que segurem aqueles que estão permanentemente buscando pretextos para tirar o Brasil do quadro atual de pacificação política de consenso em torno da democracia.  Eu tenho absoluta certeza que essas extravagâncias, no relatório da Comissão de Verdade, não terão respaldo de nenhum partido político com representação parlamentar. De nenhum! 
Obrigado, Senhor Presidente.

IMPUNIDADE!

(Para a CNV e a ‘senhora’ que confessa se orgulhar do passado)
Aileda de Mattos Oliveira (9 dezembro de 2014)

26 de junho de 1968. Há quarenta e seis anos e seis meses, um atentado consumado por ativistas da VPR destroçou o corpo de um jovem e, psicologicamente, a sua família. Parceiros do COLINA, onde se acoitava e atuava na luta armada contra o Brasil a, hoje, presidente Dilma, eram todos apátridas, ateus, entreguistas.
Indigente intelectual e moral, servil a ordens externas, esses três aspectos já embargariam o seu acesso à dirigente da Nação, caso o Brasil tivesse instituições sadias e cônscias, e povo instruído e participante.
Alma sinistra, nunca se sensibilizou com a dor que atingiu pais e irmãos do jovem vitimado pela ideologia macabra, sua religião. Explica-se, assim, a sua afinidade com terroristas que defendeu num irresponsável discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU.
O atentado ceifou a vida do soldado do Exército que cumpria sua missão de sentinela no QG do II Exército. Foi, na certa, contabilizado como mais um alvo atingido na trajetória de destruição do País, em que esta criatura se iniciou há mais de quatro décadas.
Niilista, aprimorou-se nas prioridades que a sua desvairada ambição pelo poder, objetiva. Visa, agora, à estratégia de terra arrasada, pela eliminação dos patrimónios jurídico e geopolítico da nação: a Constituição e a Soberania Nacional.
Lutava e luta pela implantação do miserável comunismo no Brasil, e ir pelos ares um jovem e transformá-lo em irreconhecíveis despojos, não passa, na sua visão conturbada, de mero acidente de percurso.
Incapaz, dissimula os fracassos de seu governo, como “vítima de torturas na ditadura militar”. Faz crer uma posição de destaque que nunca teve no seu grupo armado. Por isso, a parte da sociedade que lhe apontou o caminho da rua deseja que mostre, já, as sequelas, as tais “marcas heroicas conquistadas na luta pela democracia”.
Há uma diferença, gélida criatura, as marcas deixadas pelo fanatismo dos seus irmãos em credo ficaram expostas no chão, restos do soldado e cidadão Kozel, fotografadas, divulgadas, enquanto as suas permanecem ocultas pela mentira do fato.
À ‘Comissão da Fraude Comunista’ não interessa este nem outros casos fartamente divulgados nos jornais da época e, hoje, pelos meios virtuais. Mas o povo brasileiro, da parcela pagadora, começa a indagar como os seus parceiros foram sempre as únicas vítimas? Estranha que numa guerra só houvesse mortes do lado acusador, o mesmo que mantém omissos os meios de informação.
Mário Kozel Filho estava no lugar certo, cumprindo o seu dever de recruta. Terroristas tentaram invadir o QG com truculência. O muro foi a barreira; a fuga dos celerados não foi notada. O solidário soldado manteve a norma dos militares em situações similares: socorrer os feridos na camioneta, que logo explodiu. Recebeu em recompensa ao gesto humanitário a própria destruição.
Incompreensível é o Destino. Zomba das pessoas de bem. No poder, os criminosos de ontem. Indenizações, nos bolsos dos responsáveis pela morte horrível do militar. Mas, o Destino ignora detalhes.
Se houver alguém capaz de governar com DECÊNCIA este País, o nome de ‘Soldado Mário Kozel Filho’ terá que encimar o portal de uma escola pública de Ensino Fundamental, e os seus alunos serem ensinados que os comunistas agradecem com morte violenta a quem lhes estende a mão.
Fontes: “A verdade sufocada”; “Orvil”.
(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sul lidera ranking de diagnósticos de depressão no Brasil

IBGE ressalta, no entanto, que dados não indicam maior números de casos

Foram diagnosticados com depressão 12,6% da população do Sul no Brasil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A região lidera o ranking nacional de diagnóstico da doença, assim como os casos de câncer em pessoas com mais de 18 anos. A pesquisa aponta que 3,2% da população do Sul do País apresentou a doença em 2013.
De acordo com o IBGE, os números são expressivos comparados a outras regiões, mas não indicam que o Sul tem mais casos. Isso porque nem toda a população das diversas regiões tem acesso a profissionais da saúde de maneira igual, segundo o instituto.
A região Sudeste teve 8,2% dos diagnósticos de depressão em pessoas com mais de 18 anos; seguida pela região Centro-Oeste, com 7,2%; Nordeste, com 5%, e Norte, com 3,1%. Em segundo lugar nos diagnósticos de câncer ficou a região Sudeste, com 2,1%; seguida pela região Centro-Oeste, com 1,6% e Norte e Nordeste, empatadas com 0,9%.
O Sul lidera o ranking de doenças crônicas em oito dos 12 itens pesquisados pelo IBGE em 2013. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira aponta que a região tem mais casos de problemas crônicos na coluna, além da depressão, da artrite ou reumatismo, da asma, de doença do coração, Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (DORT), câncer e insuficiência renal.
Dados Nacionais
No Brasil, a depressão é a quarta doença crônica que é mais diagnosticada, com 7,6%. A hipertensão é a que mais apresenta casos, com 21,4%; seguida por problema crônico de coluna e colesterol, com 18,5% e 12,5%, respectivamente.
Cerca de 42% dos pacientes com depressão são atendidos em consultórios particulares ou clínicas, e 33,2% recorrem a unidade básica de saúde. Segundo a PNS, pessoas entre 60 e 64 anos têm mais chances de apresentar os sintomas, 11,1% dos depressivos estão nesta faixa etária.

 

 

Correio do Povo