terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4 são divulgadas pelo Inpe

Equipamento deve passar por testes durante os três próximos meses.
Satélite feito em parceria com a China foi lançado ao espaço no domingo (7).



O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou nesta terça-feira (9) as primeiras imagens produzidas pelo satélite Cbers-4, desenvolvido em parceria brasileira com a China. O equipamento foi lançado ao espaço na madrugada do último domingo (7).
As imagens captadas são da região de Búzios - no litoral norte do Rio de Janeiro -, mas o material ainda é usado para fazer ajustes nos equipamentos. As fotos foram produzidas pela câmera MUX, que está acoplada ao Cbers-4 e é a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil.
Primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4 são divulgadas pelo Inpe (Foto: Divulgação/ Inpe)Imagens foram registradas sobre o litoral norte do Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação/ Inpe)
O equipamento registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas, para uso em diferentes aplicações, como o monitoramento dos setores agrícolas, florestal e no controle do meio ambiente.
O Cbers tem capacidade de 15 minutos de gravação por dia e viaja a uma velocidade de 4,2 km por segundo. Por dia, o satélite dá 14 voltas no planeta, mas as imagens da câmera só devem ser disponibilizadas e usadas para estudos após um período de testes nos próximos três meses.

As câmeras do Cbers vão enviar imagens de áreas que variam de 120 km a 860 km de extensão. As imagens possibilitarão o mapeamento de áreas agrícolas, geológicas e monitoramento de áreas de desmatamento de quase 90% do território da América do Sul e também da China. Além disso, oInpe deve disponibilizar o material gratuitamente para alguns países da África, por meio de parcerias governamentais.
Primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4 são divulgadas pelo Inpe (Foto: Divulgação/ Inpe)Material foi divulgado pelo Inpe nesta segunda-feira (8). (Foto: Divulgação/ Inpe)
Satélite Cbers4 (Foto: G1/Arte)
Cbers
O satélite Cbers-4 é o quinto equipamento construído em parceria com a China e teve o lançamento antecipado após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro do ano passado.

Inicialmente, o Cbers-4 só seria lançado em 2015. O satélite tem o mesmo formato e mecanismos do Cbers-3, com modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra.

Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado no Brasil pela Agência Espacial Brasileira e desenvolvido pelo Inpe.

Antes do Cbers-4 foram lançados o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e o Cbers-2B (2007). Uma falha no lançador chinês impediu a colocação em órbita do Cbers-3, em dezembro de 2013.
Primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4 são divulgadas pelo Inpe (Foto: Divulgação/ Inpe)Câmera que integra satélite Cbers-4 é a primeira desenvolvida por pesquisadores brasileiros.
(Foto: Divulgação/ Inpe)
Primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4 são divulgadas pelo Inpe (Foto: Divulgação/ Inpe)Cbers-4 passará por testes de calibragem nas câmeras nos próximos três meses. (Foto: Divulgação/ Inpe)

ONGs se organizam para derrubar projeto que revoga Estatuto do Desarmamento

Representantes de organizações sociais prometem uma grande mobilização para amanhã (10) na Câmara dos Deputados. O grupo tentará evitar a aprovação do projeto de lei (PL 3.122/12), que regulamenta aquisição e circulação de armas de fogo e munições no país e revoga pontos polêmicos do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03).

Conhecida como Estatuto das Armas de Fogo, a proposta foi apresentada pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC). Peninha Mendonça argumenta que a redução de 90% no comércio de armas de fogo e munição pós-Estatuto do Desarmamento não refletiu na redução dos homicídios no Brasil.

Em 2004, nos dez meses de 2005 em que vigoraram as restrições à posse e ao porte de arma e durante a campanha de desarmamento, quando se recolheu, aproximadamente, meio milhão de armas, "os índices de homicídio nãoo sofreram redução”, destacou o parlamentar catarinense.

O deputado também citou números do Mapa da Violência 2011. Os dados revelam que, em 2003, foram registrados mais de 50 mil homicídios, “total semelhante ao verificado em 2004 e não divergente dos registrados nos anos seguintes”, completou Peninha Mendonça.

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Segundo ele, a redução do comércio de armas de fogo e munição caiu 90% no país desde a promulgac a o do Estatuto do Desarmamento. Acrescentou que, dos 2,4 mil estabelecimentos especializados registrados pela Poli cia Federal no ano de 2000, sobraram 280 em 2008.

“A redução, comemorada de forma pueril por entidades desarmamentistas, não produziu qualquer diminuição nos índices de homicídio no país. Simples e óbvia, a constatação é que não é a arma legalizada que comete crimes, mas a dos bandidos, para os quais a lei de nada importa”, ressaltou.

A proposta de Peninha Mendonça reduz de 25 anos para 21 anos a idade mínima para porte de armas, retira a exigência de justificativa da Polícia Federal e amplia de seis para nove o número de armas de fogo por cidadão. O projeto também eleva a quantidade de munições permitidas anualmente. Passaria das atuais 50 por arma para 50 munições mensais, podendo atingir 5,4 mil munições por ano caso o comprador tenha o número máximo de armas.

Relator do texto, o deputado Claudio Cajado (DEM-BA) organizou, semana passada, umvideochat para colher sugestões de setores da sociedade civil. Cajado já sinalizou que deve apresentar alternativa ao projeto. Entre outros pontos, ele quer manter em 25 anos a idade mínima para o porte. Organizações como o Instituto Sou da Paz resistem à tentativa de revogação do Estatuto do Desarmamento.

Diretor executivo do Instituto, Ivan Marques é contrário ao texto. Ele disse que um dos pontos mais graves é a mudança nas exigências para o porte. Além da retirada da justificativa, alerta para a exclusão das proibições de porte para quem tem antecedentes criminais ou sofre qualquer tipo de investigação. “É um gatilho muito perigoso”, salientou.

Para Marques, o maior problema é o aumento do número de armas. "Para quê colocar mais armas na mão do cidadão se ele já pode ter seis? O mesmo ocorre com as munições. Para quê tanta bala? Certamente não é para defesa pessoal, porque 5,4 mil munições é muito tiro”, questionou.

Outra crítica das organizações que apoiam o Sou da Paz é o fim dos testes períodicos de análise de capacidade para o portador de arma. Pelas atuais regras, todas as pessoas que têm porte precisam se submeter a exames a cada três anos. “O projeto elimina o teste. O cidadão compra uma arma, faz o teste uma vez, registra e não se preocupa mais com isto”, acrescentou Ivan Marques.
Caso o projeto seja aprovado, uma pessoa com 21 anos pode fazer as provas, que incluem testes psicológicos e análise pericial, para conseguir o porte. “Ele nunca mais vai precisar voltar para registrar ou dizer se ainda tem a arma. Não saberemos se a arma foi doada ou furtada”, avaliou o diretor do Sou da Paz.
Segundo ele, o esforço do grupo é para rejeitar o projeto ainda na comissão especial. O temor é que, com uma composição mais conservadora a partir do próximo ano, a Câmara aprove a proposta. “É um projeto ruim, que pode ficar por conta de uma composiçao mais conservadora. Se o projeto não for aprovado na comissão, ele é arquivado e, caso resgatado, tem de passar pela tramitação normal”, explicou.
Para atingir esse objetivo, os críticos têm apenas a arma do constrangimento, já que a maioria dos integrantes da comissão é a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento.

 

Agência Brasil

 

'Perdi o movimento das pernas', diz agricultor que teve febre do Nilo no PI

Francisco Raimundo de Lima recebeu alta, mas está fazendo fisioterapia.
Ministério da Saúde diz que caso é isolado e descarta risco de epidemia.

Do G1 PI

 

Agricultor do PI é diagnosticado com febre do Nilo e caso é o 1º do Brasil (Foto: Reprodução/TV Clube)Agricultor do PI é diagnosticado com febre do Nilo e caso é o 1º do Brasil (Foto: Reprodução/TV Clube)

O agricultor piauiense Francisco Raimundo de Lima, 52 anos, diagosticado com a febre do Nilo, relatou alguns sintomas da doença. Segundo ele, os primeiros sinais foram febre e dores de cabeça. "Em quatro meses, eu perdi o movimento das pernas e nos últimos dias as dores de cabeça voltaram", disse. O primeiro caso da doença em humanos no Brasil foi confirmado nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Saúde, mas o órgão afirma que trata-se de um fato isolado e não representa risco de epidemia no país.

Morador da zona rural Aroeiras do Itaim, Sul do Piauí, Francisco Raimundo e mais quatro pessoas apresentaram sintomas neurológicos considerados suspeitos, no entanto, apenas os exames realizados no agricultor apresentaram resultado positivo. Ele contraiu a doença e desde agosto está sendo monitorando pela equipe do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela e técnicos do Ministério da Saúde.

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Neurologista Marcelo Adriano Vieira diz que não há uma epidemia  (Foto: Catarina Costa/G1)Neurologista Marcelo Adriano Vieira diz que não há
uma epidemia (Foto: Catarina Costa/G1)

A febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex (pernilongos). A doença é originária do Egito, norte da África, e cerca de 80% dos casos em humanos não apresentam sintomas.

Em entrevista ao telejornal PI TV 1ª Edição, o agricultor acredita que ficará recuperado e voltará a exercer suas atividades. "Se eu for comparar minha saúde agora com o que estava antes, posso dizer que já fiquei bom. Só não estou caminhando, mas sei que vou recuperar os movimentos das  minhas pernas", disse.

Segundo o neurologista Marcelo Adriano Vieira, da Gerência de Epidemiologia da Fundação Municipal da Saúde de Teresina (FMS), o agricultor Francisco Raimundo de Lima poderá se reabilitar e retomar a rotina de antes. O médico ressalta que uma pessoa que teve febre do Nilo se torna imune ao vírus.
"Não há uma epidemia. Em 75 % dos casos a pessoa não sabe que está doente e em 25% dos casos a doença se manifesta como dengue", informou.

Os sintomas graves incluem febre alta, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. As pessoas gravemente afetadas podem desenvolver encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas do cérebro ou da espinal medula). Não existe tratamento específico para a Febre do Nilo. O tratamento do paciente infectado é de suporte e envolve hospitalização, reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) informou que o agricultor chegou a ficar 20 dias internado, mas recebeu alta médica e atualmente está fazendo fisioterapia para tentar recuperar o movimento das pernas.

 

G1

 

 

Servidores param no DF em protesto por atraso nos salários

 

Andhrea Tavares - Repórter do Radiojornalismo Edição: Graça Adjuto

Funcionários da Educação e Saúde do Governo do Distrito Federal, fazem manifestação em frente ao Palácio do Buriti(Wilson Dias/Agência Brasil)

Funcionários da educação e saúde do governo do Distrito Federal fazem manifestaçãoWilson Dias/Agência Brasil

Os servidores da saúde no Distrito Federal estão de braços cruzados hoje (9). O atendimento no Hospital Regional da Ana Norte, Hospital de Base, nos de Samambaia e Ceilândia e em todos os centros de Saúde está prejudicado. Somente as emergências funcionam e as consultas marcadas nos ambulatórios estão suspensas.

O motivo da paralisação é o mesmo que levou os professores a parar as aulas no dia de hoje: o atraso no pagamento dos salários. Para protestar, eles fizeram uma manifestação no Eixinho e no Eixão, próximo ao Hospital de Base, na manhã desta terça-feira, prejudicando o trânsito de veículos na região central.

Em nota, o governo do Distrito Federal informou que todos os esforços foram feitos, em ação conjunta com o governo federal, para que os salários sejam creditados nas contas dos servidores na noite de hoje.

A Secretaria de Saúde explicou que, nos últimos 30 dias, vem quitando todas as dívidas com os fornecedores de empresas contratadas. Até o momento, mais de R$ 80 milhões foram pagos, seguindo as determinações previstas em lei. É necessário que todos os processos sejam analisados antes de se emitir nota de empenho e, assim, fazer os pagamentos. A secretaria garante que nas próximas semanas todos os fornecedores serão pagos.

A situação, porém, tende a se agravar no DF. Quase 30 mil trabalhadores terceirizados das áreas de recepção, merenda, limpeza, conservação, prestadores de serviços nas escolas, em hospitais, administrações regionais e outros órgãos do GDF anunciaram que vão paralisar as atividades a partir desta quarta-feira (10) para reivindicar o recebimento dos salários, do tíquete-alimentação e vale transporte, que deveriam ter sido pagos desde o último dia 5.

 

Agência Brasil

 

Receita Federal em RR abre consulta ao 7º lote do Imposto de Renda 2014

Mais de 3 mil contribuintes serão contemplados com a restituição no estado.
Conforme o órgão federal, o crédito bancário sairá no dia 15 de dezembro.

Do G1 RR

 

Imposto de Renda (Foto: Reprodução Globo News)A restituição do Imposto de Renda será creditada
no dia 15 de dezembro, segundo a Receita Federal
(Foto: Reprodução Globo News)

Está disponível a consulta para o 7º lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2014, que contempla 3.125 contribuintes, em Roraima. Conforme a Receita Federal o valor total de restituição será de R$ 3.144.301,27. O crédito bancário será realizado na próxima segunda-feira (15). Os interessados devem acessar a consulta e a autorregularização de malha fiscal na página do órgão ou ligar para o Receitafone 146.

Na consulta à página da Receita é possível acessar o extrato da declaração, ver os motivos de inconsistências de dados, em caso de 'malha fina', conforme a Receita Federal. Se houver pendências devido a erros ou omissão no preenchimento, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora, utilizando-se o número do recibo da última transmissão.

A Receita disponibiliza, também, aplicativo para tablets e smartphones, com ele será possível consultar diretamente nas bases do órgão federal as informações sobre a liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

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A indenização ficará disponível no banco durante um ano. Caso o colaborador não faça o resgate no tempo determindao, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil (BB) ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. O pagamento será realizado no dia 15 de dezembro.

A Receita Federal informou ainda que não envia e-mail para contribuintes. Assim, e-mail enviado supostamente pela Instituição não devem ser acessados. Em caso de acessos a essas mensagens, há risco de danos ou furto de arquivos do computador do cidadão.

 

G1

 

Relatório da LDO 2015 abre exceção para despesas da PF

 

A Polícia Federal (PF) poderá receber licença do Congresso Nacional para fazer gastos que estavam proibidos pela proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. Entre as despesas que poderão ser liberadas estão o início de construção, ampliação, reforma, aquisição, novas locações ou arrendamentos de imóveis residenciais funcionais em faixa de fronteira. Também poderão ser feitas despesas para aquisição, locação ou arrendamento de mobiliário e equipamento para unidades residenciais funcionais dos delegados agentes da PF, quando necessárias à sua segurança no exercício de atividades diretamente relacionadas com o combate ao tráfico e ao contrabando.

A previsão desses gastos foi incluída no substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) do projeto de LDO de 2015, e que não constava do projeto original enviado pelo governo em abril ao Congresso. Também foi aberta exceção para a aquisição de automóveis para uso do diretor-geral da Polícia Federal. O projeto de lei enviado ao Congresso proibia a destinação de recursos orçamentários para esses tipos de gastos, mas abria algumas exceções, entre elas para representações militares e organizações militares. Essas exceções é que foram ampliadas para a PF pelo relator.

Segurança pública

As despesas para a segurança pública não poderão ser contingenciadas em 2015. A proibição foi incluída no substitutivo do relator.

O senador acrescentou, em relação ao texto original, dez itens que não poderão sofrer limite de empenho. Entre as despesas que não poderão sofrer cortes, agora estão também ações de pesquisa e desenvolvimento e de transferências de tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), despesas para o enfrentamento da violência contra a mulheres e ações para a região de Calha Norte.

O senador incluiu ainda gastos de bolsas estiagem e de proteção de povos indígenas isolados, de desenvolvimento de produtos e de sistemas de defesa, reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz e despesas com o Programa Gestão de Riscos e Resposta a Desastres.

Aumentos salariais

Os integrantes da cúpula dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão enviar ao Congresso Nacional projetos de lei orçamentários que garantam aumentos salariais para as carreiras. A previsão foi incluída no parecer da LDO.

O texto prevê que o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União também estão autorizados a enviar proposições legislativas ao Congresso que tenham por objetivo reajustar os subsídios e as carreiras dos seus agentes públicos. A mudança tem por objetivo atender a demanda da cúpula dos Três Poderes, que articulam a aprovação de propostas para elevar o teto do funcionalismo público, atualmente em R$ 29,4 mil. Uma proposta em tramitação no Congresso eleva os salários do ministro do Supremo Tribunal Federal, teto do funcionalismo, para R$ 35,9 mil. Conforme revelou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no final do mês passado, os parlamentares também querem elevar seus salários de R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil a partir do próximo ano.

A área técnica do Congresso considera que a inclusão da medida na LDO de 2015 tem efeito inócuo do ponto de vista legal, uma vez que já existe previsão orçamentária para a concessão de todos esses reajustes. Mas a avaliação é que a inovação tem por objetivo marcar posição política em favor dos projetos.

A inclusão feita por Vital do Rêgo vai na contramão de outra inovação proposta pelo relator da matéria. No mesmo texto, ele propôs a adoção de uma "trava" para impedir reajustes dos servidores públicos. O novo texto define que nenhuma proposta que supere o limite prudencial fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) possa ser aprovada pelo Congresso. Na prática, a proposta será considerada incompatível e não poderá sequer tramitar no Legislativo.

O principal teto fixado no texto estipula que os órgãos públicos não poderão conceder reajustes se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite. A medida também vale para concessões de vantagem ou reajuste de qualquer tipo. A única exceção ocorre para repasses derivados de sentença judicial ou por determinação legal ou contratual. A medida vale para todo o setor público.

 

Diário do Grande ABC e Estadão Conteúdo

 

Exportação de carne bovina para o Japão pode ser retomada

Notícia foi dada durante encontro em São Paulo nesta segunda-feira (8).
Análise da documentação pelo governo japonês está em fase final.

Do G1 MT

 

Crescem as expostações de carne bovina do Brasil (Foto: Divulgação/Abiec)Mercado do Japão pode ser reaberto para carne
bovina brasileira. (Foto: Divulgação/Abiec)

O Japão pode suspender o embargo à carne bovina brasileira. O vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão, Hisao Harihara, sinalizou que o mercado para a carne bovina brasileira deve reabrir. A análise da documentação brasileira por parte do Ministério da Saúde japonês já está em fase final, de acordo com ele. "Esta é a última etapa para retomarmos as negociações”, disse na tarde desta segunda-feira (8).

A notícia foi dada durante encontro com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, no 1º Diálogo Brasil – Japão sobre Agricultura e Gêneros Alimentícios, que acontece em São Paulo.

Para Geller, com essa notícia o Brasil fecha o ano com saldo positivo na ação que empreendeu para conquistar e reabrir mercados para a carne bovina brasileira. “Isso mostra a confiança dos parceiros na qualidade dos produtos brasileiros e no serviço de Vigilância Sanitária do nosso país”, afirmou o ministro.

Em 2014, cinco países retiraram embargo à carne bovina brasileira: Arábia Saudita, África do Sul, China, Egito e Irã.

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Durante o evento, Geller e Harihara assinaram uma nota de intenções, com o objetivo de ampliar a parceria entre Brasil e Japão na área de agricultura, principalmente na área de infraestrutura e logística. “O principal é investir em modais ferroviários e rodoviários do Centro-Oeste do Brasil, que é referência mundial na produção de alimentos”, disse o ministro.

Mercado crescente
Segundo dados do Mapa, o Japão foi o 7º principal destino das exportações agrícolas brasileiras entre janeiro e novembro de 2014. O Brasil somou US$ 2,29 bilhões, o que representou 37,6% do total exportado pelo Brasil para o país. As exportações agrícolas brasileiras passaram de US$ 817,36 milhões em 2003 para US$ 3,19 bilhões em 2013, o que representou crescimento de 14,6%, em média ao ano.

 

G1

Dilma veta projeto de lei que reduzia contribuição de domésticos ao INSS

Proposta havia sido aprovada em novembro pela Câmara dos Deputados.
Texto sugeria que patrões e empregados passassem a pagar 6% de INSS.

A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente o projeto de lei que reduzia para 6% a alíquota de contribuição previdenciária de patrões e empregados domésticos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão da chefe do Executivo foi publicada na edição desta terça-feira (9) do "Diário Oficial da União".
A proposta vetada por Dilma, de autoria da ex-senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), havia sido aprovada em novembro pela Câmara dos Deputados. No entanto, esse mesmo tema também está sendo discutido pela comissão mista do Congresso Nacional encarregada de regulamentar a PEC das Domésticas.
O pagamento do INSS é uma obrigação tanto para patrões quanto para empregados, mas a legislação atual diz que cada lado tem que pagar uma alíquota diferente.
O texto vetado nesta segunda-feira (8) sugeria a diminuição de 12% para 6% do atual percentual pago pelos empregadores para a previdência social dos domésticos. A proposta previa ainda que os empregados, que atualmente recolhem entre 8% e 11%, passassem a contribuir para o INSS uma alíquota fixa de 6%. O projeto também criava uma guia exclusiva para o recolhimento da contribuição previdenciária.
Ao justificar sua decisão ao Congresso Nacional, Dilma alegou que os ministérios da Fazenda e da Previdência Social defenderam o veto em razão de o projeto de lei ter sido protocolado antes da PEC das Domésticas, que foi promulgada em abril de 2013 e apresentada em 2010.
O texto de Serys Slhessarenko foi protocolado no Senado em abril de 2009. No ano seguinte, foi aprovado pelo Senado, mas só foi votado pelos deputados no mês passado.
Segundo a presidente, neste momento, os parlamentares estão regulamentando, "de forma integral e mais adequada", as mudanças nas regras trabalhistas dos empregados domésticos propostas pela emenda constitucional.
Além disso, Dilma observou que a eventual sanção do projeto de lei geraria um impacto negativo anual de R$ 600 milhões nas finanças da União. A chefe do Executivo ressaltou na justificativa do veto que tamanha renúncia fiscal não é "condizente com o momento econômico atual".
PEC das Domésticas
Após aprovar no ano passado a PEC das Domésticas, os congressistas passaram a analisar a regulamentação de trechos da legislação trabalhista que trata dos direitos e deveres dos empregados.
Em novembro, a comissão mista do Congresso Nacional que discute a regulamentação do trabalho doméstico aprovou parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que rejeita 58 emendas apresentadas pela Câmara dos Deputados ao projeto de lei.
Entre as sugestões barradas pelo relator estão o fim do banco de horas, o pagamento de adicional de 100% para hora extra no período noturno e a obrigatoriedade de contribuição sindical.
Para virar lei, o projeto de lei que regulamenta a PEC dos empregados domésticos ainda terá de ser submetido à votação no plenário da Câmara e, depois, no do Senado. Se for aprovado pelos parlamentares, o texto ainda terá de ser sancionado pela presidente da República.
Fonte: G1 notícias - 09/12/2014 e Endividado

 

Contran: moto nova terá freio ABS ou CBS

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MOSCOU (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o alívio da tensão no leste da Ucrânia ainda está distante, apesar de Kiev ter anunciado que suspendeu as operações de combate contra os rebeldes pró-Rússia.

 

 

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Grumpy Cat, a

Grumpy Cat, a "gata rabugenta", que faturou R$ 261,59 milhões em dois anos, mais do que Nicole Kidman ou Rodrigo Faro

Com seu olhar de inesgotável e profundo desprezo, a Grumpy Cat (ou gata rabugenta, numa tradução livre), tomou a internet de assalto desde que um vídeo em que era acariciada foi publicado pelo irmão da dona no YouTube há dois anos.
Desde então, Tabatha Bundessen, proprietária da gatinha, faturou 64 milhões de libras (R$ 262 milhões), segundo reportagem do tabloide britânico "Express". A título de comparação, o apresentadorRodrigo Faro, uma das celebridades mais valorizadas por marcas no país, afirmou à Folha no final de 2013 que ganhava R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões com merchandising e salário por mês.
′Grumpy Cat′ - Cara de mal-humorada enquanto é acariciada

 

 

O vídeo que catapultou a gatinha vítima de nanismo felino –que lhe deixa com a permanente expressão de desgosto– ao estrelato teve 16,6 milhões de visualizações.
Os fãs pediram mais e receberam o filme "Grumpy Cat′s Worst Christmas Ever", além de dois livros da diva, "Grumpy Cat - Um Livro Azedo" (Ed. Belas Letras, 96 págs., R$ 29,90), e "The Grumpy Guide to Life: Observations from Grumpy Cat" (Ed. Chronicle Books, 112 págs.).
"Ela é irrefreável", disse Bundesen, ao Express. Tabatha conta que pôde largar seu emprego de garçonete dois dias depois da primeira aparição pública de sua gata, que hoje é garota-propaganda de uma marca de ração felina. "O telefone simplesmente não parou de tocar", diz.
O último negócio da gata, que faturou mais do que Nicole Kidman, Cameron Diaz, Matt Damon ou Matthew McConaghey nos últimos dois anos, é a sua própria marca de café gelado, chamada Grumpuccino.
"O que ela alcançou em tão pouco tempo é inimaginável e completamente embasbacante", disse Bundesen.
Fonte: Folha Online - 08/12/2014 e Endividado

 

Casamentos entre pessoas do mesmo sexo chegaram a quase 4 mil em 2013

 

Flavia Villela - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Casamento gay

No ano passado, foram realizados 3.701 casamentos entre pessoas do mesmo sexoMarcello Casal Jr./Agência Brasil

As Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que foram realizados no país, no ano passado, 3.701 casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A maioria dos casais (52%) era formada por mulheres. São Paulo liderou o número de casamentos.

Esta é a primeira vez que a pesquisa investiga o casamento entre pessoas do mesmo sexo, graças à aprovação do Conselho Nacional de Justiça (Resolução nº 175) que possibilita esse tipo de união.

Em média, a idade dos casais homoafetivos foi 37 anos para os homens e 35 anos para as mulheres. Nos registros de casamento entre pessoas de sexo diferente, as idades ficaram em 30 anos para os homens e 27 para as mulheres. A maioria era solteira ao se casar - 82,3% dos casais masculinos e 75,5% dos femininos nunca haviam se casado antes.

O Sudeste foi a região com o maior percentual de casamentos - 65,1%, seguida do Sul, com 14,2%, do Nordeste, com 13,4%, do Centro-Oeste, com 5,8%, e do Norte, com 1,5%. São Paulo detinha 80,8% dos registros.

O superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, e seu companheiro, João Silva, foram os primeiros a ter a união convertida em casamento no estado do Rio de Janeiro, em 2011. Hoje, ele ajuda a transformar em realidade o sonho de centenas de casais homoafetivos. A superintendência promove desde 2011 cerimônias coletivas de casamento e de união estável, que já beneficiaram mais de 500 casais. Em novembro foi celebrada a maior cerimônia desse tipo no porto do Rio.

“Aumenta, cada vez mais, a procura de casais homoafetivos para formalizar a união, para gerar mais segurança à relação, para adotar uma criança, aumentar a família, comprar um patrimônio”, comentou Nascimento. “Não basta ter o direito, é preciso dar à população LGBT condições de acesso a esses direitos, por isso fazemos cerimônias coletivas”, acrescentou. Segundo ele, essas cerimônias também servem para preparar oficiais e escrivães dos cartórios para a nova realidade.

O Supremo Tribunal Federal reconheceu em maio de 2011 a legalidade da união homossexual estável. Desde o ano passado, os casais homoafetivos podem registrar casamento civil nos cartórios do Rio de Janeiro. 

Em todo o país, os casamentos entre pessoas de sexo diferente aumentaram 1,1% em 2013, na comparação com 2012, chegando a 1,1 milhão. O Sudeste concentrou a maior parte - 48,2%.

Também no ano passado, foram concedidos 324,9 mil divórcios em primeira instância e sem recursos ou por escrituras extrajudiciais. O número representou queda de 4,9% em relação a 2012, 16.679 divórcios a menos. A maior incidência foi percebida nos casais com idade entre 40 e 44 anos para as mulheres e 45 e 49 anos para os homens.

 

Agência Brasil

 

Taxa de desemprego no terceiro trimestre fica estável, mostra IBGE

 

Cristiane Ribeiro – Repórter do Radiojornalismo Edição: Marcos Chagas

Carteira de trabalho

Pnad Contínua mostra taxa de desemprego estável no terceiro trimestreArquivo/Agência Brasil

A taxa de desemprego no país ficou em 6,8% no terceiro trimestre deste ano, mostrando estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2014 (6,8%) e ao terceiro trimestre do ano passado (6,9%). Os dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), a pesquisa de emprego do IBGE que abrange todo o país a cada três meses, enquanto a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) investiga as seis principais regiões metropolitanas.

De acordo com o levantamento, o nível de ocupação no período investigado foi 56,8%, também permanecendo estável na comparação com o segundo trimestre deste ano (56,9%) e com o terceiro trimestre de 2013 (57,1%).

Saiba Mais

Entre os meses de julho e setembro deste ano, a pesquisa apontou 6,7 milhões de desempregados no país, contra 6,8 milhões no segundo trimestre do ano, o que significou queda de 1,4% na população desocupada. A Região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa de desemprego (8,6%) e a Região Sul ficou com a menor taxa, 4,2%.

No período apurado, o desemprego de jovens entre 18 e 24 anos de idade foi 15,3%, bem acima da média total de 6,8%. De acordo com o IBGE, o comportamento foi verificado em todas as cinco regiões do país, com destaque para o Sul (10,2%) e o Nordeste (19,1%). Entre as pessoas com idade entre 25 e 39 anos e de 40 a 59 anos, o desemprego foi 6,4% e 3,4%, respectivamente.

A Pnad Contínua do terceiro trimestre de 2014 confirmou que das 92,3 milhões de pessoas ocupadas (69,8%), o número de trabalhadores por conta própria (23,3%) é maior que o de empregados (4,1%) e o de trabalhadores familiares auxiliares (2,8%). A maior concentração daqueles que trabalham por conta própria foi verificada nas regiões Norte (30,2%) e Nordeste (29,4%).

Entre os trabalhadores do setor privado, 78,1% tinham Carteira de Trabalho assinada, o que, segundo o IBGE, representou avanço de 2,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2012. Também houve aumento do número de trabalhadores com carteira assinada em todas as regiões, na comparação com o terceiro trimestre de 2013. As maiores taxas ocorreram no Norte (65,6%) e no Nordeste (63,0%).

Em relação ao gênero, a Pnad Contínua mostra que o Norte apresentou a maior diferença na contratação de homens (71,0%) e mulheres (43,1%), no terceiro trimestre de 2014. A Região Sul ficou com a menor diferença, sendo 71,2% para os homens e 51,8% para as mulheres.

 

Agência Brasil

 

 

Em Lima, negociações sobre mudanças climáticas entram em etapa decisiva

 

Da Andina - Agência Peruana de Notícias

As negociações da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 20) entram em uma etapa decisiva hoje (9) com a instalação do diálogo de alto nível que reunirá o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ministros de vários países.

Delegações de 195 países que participam da COP 20 devem chegar a um consenso até sexta-feira (12) sobre diversos pontos que, dentro de um ano, serão levados à Conferência do Clima em Paris (COP 21) - na qual se espera chegar a um acordo multilateral para enfrentar o aquecimento global.

“Nos próximos dias teremos que redobrar nossos esforços para atender às preocupações de cada um. Esse tem de ser um processo de escuta e não de lições a dar”, disse ontem o comissário europeu do Ambiente, Miguel Arias Cañete.

Os debates tiveram início no dia 1º de dezembro. Os países se mostram divididos sobre alguns dos temas fundamentais, entre eles, os fundos de financiamento para adaptação e mitigação da mudança do clima – que devem iniciar as operações até junho de 2015.

Outro ponto de difícil acordo é a forma com que se medirá o cumprimento de cada país com relação à redução das emissões de gases de efeito estufa. A meta é limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius (ºC) até o fim do século.

No atual nível de emissão de gases, a estimativa é que haja um aumento das temperaturas entre 4ºC e 5ºC para 2100, uma perspectiva que ameaça causar problemas ligados à segurança alimentar e de acesso à água potável, assim como eventos climáticos extremos.

Outro tema de difícil negociação é a diferenciação, entre os países, de responsabilidades com relação ao aquecimento global.

Ainda que as nações industrializadas reconheçam sua responsabilidade no aumento das temperaturas do planeta, atualmente, alguns dos países emergentes figuram entre os principais emissores de gases de efeito estufa, como a China, em primeiro lugar, e a Índia, em quarto.

“Nesse assunto, o mundo de 2015 ou o de 2020 não é mais o de 1992”, destacou Arias Cañete, em referência à convenção da ONU sobre o clima em que houve a diferenciação de responsabilidades em duas categorias de países: os desenvolvidos e os em desenvolvimento.

 

Agência Brasil e Andina - Agência Peruana de Notícias

′Pessoas estão mais ricas, mas vida hoje é mais pobre′, diz filósofo

por ELEONORA DE LUCENA

A vida virou uma carreira. As pessoas estão focadas o tempo todo no seu sucesso profissional. É preciso ganhar o máximo de dinheiro, ter uma família, casa grande -tudo junto. Consumismo, individualismo, carreirismo. A vida contemporânea, apesar dos avanços materiais, é mais pobre.
O diagnóstico é do filósofo canadense Barry Stroud, 79, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). Autor de obras sobre David Hume (1711-1776) e Ludwig Wittgenstein (1889-1951), sua especialidade é o ceticismo como filosofia -basicamente o oposto do que ocorre hoje com o pensamento dominante nos EUA e mundo afora.
Leitor de romances policiais e adepto de caminhadas, Stroud observa com pessimismo a rotina moderna de hiperconexão, que leva à dispersão e à falta de tempo para a reflexão. Aponta para a superficialidade dos jovens superricos, que só sabem comprar carros e barcos. E ataca o crescente poder das finanças.

Divulgação

O filósofo canadense Barry Stroud, professor da Universidade da Califórnia

O filósofo canadense Barry Stroud, professor da Universidade da Califórnia

Nesta entrevista, concedida em Campos do Jordão, onde participou do 16º congresso da Associação Nacional de Pós-Graduação de Filosofia, ele critica a universidade e os filósofos. Ela virou uma corporação. Eles estão se especializando em demasia, tendem a lidar com um universo estreito. "É como uma visão dentro de um túnel", afirma.
Seu livro "Engagement and Metaphysical Dissatisfaction" está em fase de tradução no Brasil (ainda sem prazo para a edição) e há planos de versão para o seu clássico "The Significance of Philosophical Scepticism".
Folha - Qual sua visão do momento atual?
Barry Stroud - Sociedades divididas do ponto de vista econômico estão se dirigindo para extremos. Os ricos estão ficando mais ricos, enquanto os pobres mais pobres. É o que está acontecendo nos EUA e na Europa. O que mudou nos últimos 20 anos é o tremendo poder das finanças, que funcionam um pouco como uma jogatina. O grande produtor de riqueza nesses países não é o real produtor de bens. Há poucas razões para achar que isso não vai continuar, pois falta regulamentação nesses mercados.
Como esse quadro se reflete na maneira como as pessoas pensam no mundo?
Encoraja as pessoas que não têm muito a tentar viver o tipo de vida que eles acham que aqueles que ganham muito dinheiro têm. É focar em ganhar vantagem. Consumismo e individualismo. A pressão para o avanço profissional e o sucesso é muito profunda, principalmente na cultura norte-americana. Sou professor em uma das melhores universidades do mundo. Ensino filosofia, área que não significa ficar rico. Mesmo meus melhores alunos são forçados a pensar neles como iniciantes de uma carreira profissional, são focados no carreirismo em detrimento do verdadeiro assunto de seu estudo. Mesmo entre professores isso ocorre e é terrível. Há uma grande profissionalização na sociedade. Não quero dizer que as pessoas não estejam fazendo trabalhos sérios em suas áreas, na ciência, por exemplo. Mas o que as pessoas que estão fazendo isso pensam de suas vidas? Elas pensam nas suas carreiras profissionais.
Após a Segunda Guerra Mundial o pensamento dominante era diferente. É correto dizer que havia mais solidariedade?
Sim. Muitas pessoas que não eram de classe média prosperaram. Foram consumistas de certa forma, mas havia a ideia de fazer tudo aquilo em conjunto; houve movimentos e avanços sociais. Havia pessoas ricas, mas não tantas comparado ao que existe hoje. Existia mais igualdade, melhor distribuição de riqueza. Mas, nos anos 1960, começou a destruição gradual dos sindicatos afetando os movimentos de classe média que tinham sido inspiradores. Quando comecei a lecionar em Berkeley, grupos iam para o Sul dos EUA para apoiar os negros, ocorriam protestos contra a guerra do Vietnã, havia uma oposição generalizada mobilizando a classe média. Não sei se alguma coisa parecida poderia acontecer agora.
Por quê? O que mudou?
Mais pessoas estão mais preocupadas em olhar para si mesmas. Não estão inclinadas a se engajar em movimento sociais. O Occupy Wall Street foi uma tentativa, mas não havia um alvo reconhecível. Pedir para o mercado financeiro parar o que eles estão fazendo? Eles não param porque há manifestação. É muito difícil achar um tema que possa se transformar em um movimento social forte nos EUA. Eu estava em Berkeley quando do movimento pela liberdade de expressão. Em 1968, durante a guerra do Vietnã, houve protestos enormes, a polícia jogou gás lacrimogêneo, foi uma guerra. Isso é nostalgia. É difícil imaginar isso nos dias de hoje. Estudantes protestam contra isso ou aquilo, mas geralmente são temas locais.
Qual a influência da situação econômica mundial no ceticismo, que é o seu objeto de estudo?
Ceticismo é uma palavra que aparece na vida cotidiana. Não se toma nada como garantido. Na filosofia, tem um significado mais especifico, que não está desconectado do sentido popular do termo.
A ideia, originária dos gregos, era olhar com cuidado para as coisas. Na Grécia, havia os que pensavam que existia uma única maneira de viver -dentro de uma forma muito racional e organizada. Era preciso achar esses princípios e segui-los para ter uma vida de sucesso. Os céticos defendiam a ideia de que não há de fato esses princípios, que são, na maior parte, defensivos. Diziam que alcançavam uma vida diferente daquela forma racional e ordeira. Que isso lhes dava uma certa paz e satisfação que não era atingível em outra concepção de vida -que sempre estabelece que é preciso viver assim ou assado.
Hoje há revistas populares de ceticismo que geralmente são antirreligiosas. Não é disso que se trata o ceticismo no terreno da filosofia. O ceticismo como forma de vida não toma as coisas como garantidas, não há procura de princípios para formas de vida. Falando assim, parece um discurso dos anos 1960. Você vai com o fluxo das coisas. Em certo sentido, o profissionalismo na atual vida norte-americana é o oposto do ceticismo. Hoje o que vigora é o princípio de que o que se deve tentar fazer na vida é ganhar o máximo de dinheiro. Ficar rico, ter uma família, uma casa grande, tudo junto. É a ideia de que a vida é uma carreira, esse é o objetivo. O Brasil é provavelmente o maior lugar para viver a vida que eu conheço. Aqui mais filósofos e historiadores estão interessados em conhecer o ceticismo.
Como se encaixa nesse pensamento dominante a ideia do empreendedorismo?
É o objetivo definitivo do norte-americano: ser um empreendedor. Isso envolve risco e ousadia e é inatingível para a maioria das pessoas. Bill Gates teve ideias brilhantes quando era estudante em Harvard. Não se importou em concluir a faculdade; saiu para colocar suas ideias em prática. Aí surge o pensamento de que não é preciso ter educação. Mas quantas pessoas são como ele? O empreendedorismo é parte disso tudo. Agora está no setor financeiro. Você tem que ser um executivo rico de um fundo como prova o sucesso. É o empreendedorismo financeiro no lugar do empreendedorismo de negócios produtivos.
Existe também a ideia de que o indivíduo é o único responsável pelos seus fracassos, sem considerar a situação social, econômica e política, certo?
Exato. Essa é a mentalidade norte-americana. É o que falam para as pessoas pobres, com baixa escolaridade, muitas vezes negros e hispânicos. Que é responsabilidade delas. Vejam o que eu fiz!
Houve alguma mudança nessa mentalidade após a crise?
Difícil dizer. As pessoas com muito dinheiro não podem dizer que sofreram muito com a recessão de 2008 porque os seus bancos foram resgatados com o dinheiro público. Muitas pessoas perderam seu dinheiro, suas casas e ficaram desempregadas. Estão desesperadas. Como seria possível colocar essas pessoas juntas? Qual seria o foco? De outro lado, há pessoas prosperando nos EUA. É o que se vê nos filmes, que apresentam o modelo para se viver. Olhe para essa casa!
Como o sr. analisa o movimento filosófico pelo mundo?
A filosofia, que é um vasto campo com uma longa história, também está ficando muito profissionalizada. Envolve temas como conhecimento, natureza das coisas, modos de viver, organização da sociedade, política. A filosofia que está sendo feita em universidades quem mais pagaria para ver filósofos filosofarem? seguiu os princípios de organização das ciências. E as ciências tomaram o caminho da especialização. Pessoas trabalham nessa pequena parte da física ou nessa pequena parte do cérebro. Avanços são obtidos assim. Não acho que isso funcione tão bem na filosofia. Professores organizam suas carreiras para produzir o máximo que puderem para demonstrar que são muito ativas. É como a filosofia e outras humanidades estão funcionando. As pessoas escolhem uma pequena área para trabalhar. Um fica especializado em Jane Austen e escreve livros sobre ela. A profissionalização é boa, mas leva a estreitar os assuntos. Pior: as pessoas ficam nesses universos estreitos e não precisam saber de mais nada para fazer o que fazem. É como uma visão dentro de um túnel.
O problema está nas universidades?
Estou na mesma universidade há mais de 50 anos. Foi o único emprego que eu tive. Vi que ela mudou tremendamente. Virou uma corporação. A GM é uma corporação e faz carros. O que a universidade faz? Na universidade, estudantes entram e saem, mas o foco é na corporação, não naquele produto. Mas temos que ter estudantes com sucesso. O que são eles? São aqueles que passam pela universidade e pegam bons empregos, pois obtêm conhecimento técnico. A universidade tem cada vez mais a função de ser um lugar por onde os alunos passam quatro anos para entrar no mercado de trabalho.
Mas os alunos não estão aprendendo?
Sim. Porque muitos sabem o que eles querem saber quando terminarem o curso. Estão aprendendo habilidades. Isso se enquadra no carreirismo. Não é que tenha havido um tempo em que não havia o carreirismo. Mas hoje parece que ele é a única coisa.
Filósofos ganham dinheiro nos EUA?
Na universidade o salário é bom. Não há praticamente outros lugares para trabalhar como filosofo. A lógica, um segmento da filosofia, fez parte da revolução dos computadores. Alguns de meus alunos de lógica, nos anos 1960, foram por esse caminho, não como filósofos, e fizeram muito dinheiro. Foram parcialmente fundadores da revolução dos computadores. Nesse sentido, aquele foi um bom tempo para ser filosofo.
O fato de as pessoas hoje estarem sempre conectadas muda a forma de pensar?
Drasticamente. A atenção das pessoas é menor hoje, elas leem menos. Quase nenhum dos meus colegas lê livros em papel. Suponho que muitos dos meus alunos nunca tenham segurando um livro. As pessoas leem na tela. Outro dia um colega me disse que ninguém lê livros se pode dar um Google. É perturbador. Além disso, o foco é na cultura visual. Na filosofia, as pessoas dão palestras com Power Point. Não uso isso.
Em geral, há menos tempo para a reflexão?
Sim. As pessoas gastam tempo nenhum em reflexão. Raramente se vê pessoas sozinhas andando sem estar com fones de ouvido, telefones. Vejo isso da janela do meu escritório no campus. Conto quantos estão sozinhos sem falar ao telefone. O número é muito pequeno.
O sr. está otimista ou pessimista?
Sou pessimista. As pessoas vivem melhor do que há 50 anos. Os negros, apesar de ainda estarem pior do que os brancos, vivem melhor. Mas, na vida contemporânea nos EUA, a maioria das pessoas têm vidas menos ricas do que as que viviam confortavelmente há 50 anos. Suas vidas são menos ricas -não economicamente. As pessoas pensam em preencher suas vidas com coisas, não têm interesses variados, veem TV -que é terrível. Ler livros, ver pinturas, escutar música olhar a paisagem, caminhar pela natureza -tudo isso trazia uma vida mais rica do que ficar em frente à TV, falar ao celular, entrar em redes sociais. A amizade mudou. Hoje é clicar no computador. Amizade não é mais uma coisa rica, de falar, olhar e fazer coisas junto.
Minha filha trabalhou numa empresa de desenvolvimento de programas de computador. Muitos de seus colegas têm em torno de 20 anos e ganham muito dinheiro. Perguntei a ela o que eles fazem com tanto dinheiro. Ela me disse: apenas compraram o que seriam brinquedos. Mas brinquedos grandes: vários carros, barco, sem falar nas traquitanas tecnológicas. Trabalham muito; não têm tempo para viajar. São apenas crianças grandes com a chance de fazer o que quiserem. E o que eles fazem é comprar objetos. É uma vida superficial.
Fonte: Folha Online - 09/12/2014 e Endividado

 

Pelé recebe alta após 15 dias de internação

 

Da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

Pelé

Pelé recebeu alta no início da tardeArquivo/Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, 74 anos, recebeu alta no início da tarde de hoje (9) do Hospital Israelita Albert Einstein, na zona sul da capital paulista. Pelé foi internado no dia 24 de novembro, quando os médicos constaram que ele estava com infecção urinária.

No dia 13 de novembro, foi submetido, no mesmo hospital, a uma cirurgia para retirada de cálculos renais. No dia anterior, havia sido internado após passar mal. Durante os exames, constatou-se que o problema era causado por cálculos renais, ureterais e vesicais, o que causa obstrução do fluxo urinário. Ele teve alta no dia 15, dois dias depois da operação.

Em 2012, o ex-jogador também internou-se no Albert Einstein para uma cirurgia no quadril. No procedimento, foi retirada parte do osso e colocada uma prótese de titânio e cerâmica. Antes da operação, Pelé sentia dores constantes no quadril.

 

Agência Brasil

 

Liberdade de expressão é tema de mostra em São Paulo

 

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

Na semana do Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro, uma exposição traz para São Paulo cartazes produzidos em todo o mundo inspirados em liberdade de expressão, igualdade de gênero, democracia e combate à pena de morte. A mostra Poster for Tomorrow – Os Direitos Humanos em Cartaz, que reúne mais de 100 trabalhos vencedores de concurso internacional, será aberta no próximo sábado (13), na Caixa Cultural São Paulo.

Exposição

A mostra Poster for Tomorrow – Os Direitos Humanos em Cartaz, que reúne mais de 100 trabalhos vencedores de concurso internacionalDivulgação

A origem da exposição está na cidade de Paris, onde um grupo de designers quis chamar a atenção da sociedade para problemas relacionados aos direitos humanos, em 2009. Foram convidados artistas de diversos países para elaborar cartazes com essa temática. A mobilização mundial foi reunida em um concurso, que acumula seis edições. Todo ano, as 100 melhores obras de cada edição são expostas em vários países.

A mostra brasileira é inédita no mundo porque apresenta uma seleção de obras produzidas e premiadas desde o início do projeto. A curadora do evento Ruth Klotzel conta que “o público terá ainda acesso a projeções digitais de cartazes em um painel, no qual serão exibidas diariamente as obras de todas as edições”, um total de 600. “Além disso, nós agregamos informação com pequenos textos sobre os temas, como o direito à moradia e a pena de morte”, completa. Mapas e gráficos integram o projeto e mostram desde dados sobre a escolaridade no mundo até a participação da mulher na vida pública.

Na abertura do evento, às 11h, haverá uma conversa informal com o presidente Hervé Matine, da Organização Não Governamental 4 Tomorrow, organizadora do concurso, e de Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, torturado e morto nas dependências do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em 1975, durante a ditadura militar. Segundo Klotzel, Ivo tem a missão de representar a liberdade de expressão, um dos destaques na mostra.

“Outra novidade é a ambientação, que nas exposições mundo afora não tem. Colocamos cor nas paredes, não há cartaz dentro de moldura nem vidro, eles são colocados com imã, sem aquela áurea de obra de arte inatingível”, ressalta Klotzel.

O cartaz é uma peça de fácil reprodução, pode ser divulgado, reimpresso e espalhado pela cidade. A curadora relembra que “o cartaz foi a primeira peça de comunicação urbana, remontando à idade média, já que veio substituir o mensageiro do rei”. Portanto esse formato teria uma vocação urbana e democrática. “A gente luta para que o cartaz esteja mais nas ruas, temos aqueles publicitários, mas o ideal é que ele sirva a um interesse público e não somente comercial”, finaliza.

A exposição é gratuita e fica em cartaz até 1º de março de 2015. No primeiro dia, além do bate-papo com Hervé Matine e Ivo Herzog, acontece o lançamento do catálogo e uma visita guiada.

 

Agência Brasil

 

Serasa: inadimplência cai em novembro comparada a outubro

 

Da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

A inadimplência do consumidor caiu 1,2% em novembro ante outubro, segundo levantamento divulgado hoje (9) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 10,9%. No acumulado de janeiro a novembro deste ano ante o mesmo período de 2013, o índice fechou com elevação de 5,6%.

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Inadimplência cai em novembro segundo a Serasa ExperianImagem de Arquivo/Agência Brasil

Segundo os economistas da Serasa, a alta da inadimplência em novembro deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado, decorre das maiores dificuldades do consumidor em pagar as suas contas em dia, tendo em vista os aumentos sucessivos das taxas de juros ao longo desse período e o enfraquecimento gradual do mercado de trabalho, com queda do nível de emprego em alguns setores, especialmente o industrial.

Por outro lado, o recuo da inadimplência em novembro, em relação ao mês de outubro, é explicado pela menor quantidade de dias úteis, 20 e 23, respectivamente, causando impacto principalmente no número de cheques devolvidos, pela segunda vez, por insuficiência de fundos.

O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 12,9% de janeiro a novembro deste ano em relação ao mesmo período de 2013. O valor médio dos cheques sem fundos e títulos protestados também teve crescimento de 6,3% e 0,8%, respectivamente. O valor médio da inadimplência com os bancos caiu 3,7%.

 

Agência Brasil