8,1% CENTRO
8,1% ESQUERDA
71% não sabe
A plataforma colaborativa Expatistan usa como base informações sobre preços e serviços, coletadas por seus usuários em todo o mundo, para criar um ranking das cidades mais caras para viver.
A lista é atualizada dia a dia, acompanhando os dados mais recentes.
No material, também é possível fazer comparações de custo de vida entre cidades e conferir preços de seis categorias: moradia, alimentação, transporte, cuidados pessoais, vestuário e entretenimento.
Veja abaixo as dez cidades com maior custo de vida no Brasil (cinco municípios) e no mundo (outros cinco) segundo a lista desta segunda-feira (8). O ranking total contemplava 235 cidades (veja a íntegra da lista de segunda-feira e a íntegra com atualização diária ).
As cidades mais caras do mundo, em R$
Posição no ranking internacional:
1º Zurique, Suíça
Silvio Cioffi/Folhapress
Zurique, na Suíça, é a cidade com o custo de vida mais alto no mundo
Aluguel: 8.902*
Combo de fast food: 37
Dois ingressos de cinema: 98
Litro da gasolina: 4,74
Pasta de dente: 9
2º Londres, Reino Unido
Efe
Vista da capital britânica, Londres, o segundo lugar mais caro para se viver
Aluguel: 9.797*
Combo de fast food: 22
Dois ingressos de cinema: 93
Litro da gasolina: 5,39
Pasta de dente: 6
3º Genebra, Suíça
Beatrix Stampfli/Associated Press
Pessoas sentadas na praça "Bourg de Four", no centro de Genebra, Suíça, a terceira cidade mais cara
Aluguel: 9.414*
Combo de fast food: 36
Dois ingressos de cinema: 99
Litro da gasolina: 4,73
Pasta de dente: 15
4º Oslo, Noruega
John Sandoy/Fotolia
Capital e maior cidade norueguesa, Oslo aparece em quarto lugar
Aluguel: 7.152*
Combo de fast food: 33
Dois ingressos de cinema: 81
Litro da gasolina: 5,59
Pasta de dente: 9
5º Hong Kong, Hong Kong
Mike Clarke/AFP
Hong Kong, a quinta cidade com custo mais alto, reúne tradições milenares e o caos da metrópole
Aluguel: 13.792*
Combo de fast food: 12
Dois ingressos de cinema: 56
Litro da gasolina: 5,77
Pasta de dente: 5,88
As cidades mais caras do Brasil 1º Rio de Janeiro
Fabio Teixeira/Folhapress
Vista da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, cidade brasileira mais cara segundo o ranking
98ª posição no ranking internacional
Aluguel: 5.235*
Combo de fast food: 20
Dois ingressos de cinema: 43
Litro da gasolina: 3,15
Pasta de dente: 3,83
2º São Paulo
Daigo Oliva/Folhapress
Vista aérea do Parque Trianon e da avenida Paulista, em São Paulo, segunda cidade brasileira no ranking
109ª posição no ranking internacional
Aluguel: 4.263*
Combo de fast food: 20
Dois ingressos de cinema: 46
Litro da gasolina: 2,90
Pasta de dente: 3,76
3º Brasília
Pedro Ladeira/Folhapress
A arquitetura é um dos atrativos de Brasília, que é a terceira cidade brasileira mais cara a aparecer na lista
139ª posição no ranking internacional
Aluguel: 3.278*
Combo de fast food: 19
Dois ingressos de cinema: 41
Litro da gasolina: 3,12
Pasta de dente: 3,83
4º Belo Horizonte
Fotolia
A capital mineira é a quarta cidade do país a aparecer na listagem internacional
150ª posição no ranking internacional
Aluguel: 2.746*
Combo de fast food: 19
Dois ingressos de cinema: 34
Litro da gasolina: 2,89
Pasta de dente: 3,91
5º Balneário Camboriú
Thiago Momm/Folhapress
Centro de Balneário Camboriú, repleto de prédios, e ao fundo a praia, em Santa Catarina
156ª posição no ranking internacional
Aluguel: 2.478*
Combo de fast food: 19
Dois ingressos de cinema: 40
Litro da gasolina: 2,90
Pasta de dente: 2,88
Fonte: Folha Online - 08/12/2014 e Endividado
Kariane Costa - Repórter do Radiojornalismo Edição: Graça Adjuto
Moradores da Ceilândia, do Guará, de Águas Claras e parte de Taguatinga e do Park Way, no Distrito Federal, enfrentaram problemas hoje (9) de manhã por causa da falta de ônibus. Os funcionários da empresa Marechal, que atende a essas regiões, amanheceram em greve porque não haviam recebido parte dos salários e benefícios atrasados.
No meio da manhã, o depósito foi feito e os ônibus da Marechal começaram a circular. Os funcionários das empresas da Copag e MCS - Transporte Alternativo, que atendem a Samambaia e Santa Maria, iniciaram uma paralisação até que os salários sejam depositados. Os motoristas e cobradores da empresa Alternativa, de Brazlândia, também cruzaram os braços nesta terça-feira.
O diretor do Sindicato dos Rodoviários, João de Jesus, disse que a população não será prejudicada com a greve. “A população não será prejudicada porque a Pioneira e a Urbi rodam nas cidades de Samambaia e Santa Maria, onde essas empresas circulam", acrescentou.
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
A 3ª Câmara Criminal do Tribunal do Júri do Rio manteve a condenação de cinco dos 11 policiais militares envolvidos no homicídio da juíza Patrícia Acioli. A defesa de Sérgio Costa, Jovanis Falcão, Jefferson de Araújo, Júnior Cesar de Medeiros e Carlos Adílio Maciel havia recorrido da decisão que os condenou por homicídio qualificado e formação de quadrilha.
A tese sustentada pelo Ministério Público (MP) do Estado do Rio de Janeiro durante o julgamento no júri foi de que havia provas suficientes que apontavam que os condenados concorreram para o crime. Os jurados acolheram a tese. As defesas recorreram alegando o contrário, mas os desembargadores mantiveram a condenação e o patamar das penas fixadas no primeiro grau.
O texto do acórdão, publicado no dia 4 deste mês, diz que há provas revelando a participação de todos no homicídio de Patrícia Acioli que, em virtude de sua atuação como magistrada, estava criando entraves a práticas criminosas.
Em outubro de 2011, o MP ofereceu denúncia contra os acusados e, em abril de 2012, foram condenados os primeiros réus. O promotor de Justiça na 3ª Vara Criminal de Niterói, Leandro Navega, em atuação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), obteve a condenação de todos os 11 envolvidos no homicídio da juíza. Os outros seis também recorreram da sentença e aguardam julgamento do recurso. Sérgio foi condenado a 21 anos de reclusão; Jovanis, a 25 anos e seis meses; Jefferson, a 26 anos; Júnior Cesar, a 22 anos e seis meses; e Adílio, a 19 anos e seis meses.
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
Quatro policiais militares (PMs) ficaram feridos em confronto com criminosos no Complexo de Favelas do Alemão, no subúrbio do Rio, durante a tarde e noite de ontem (8). O policiamento está reforçado hoje (9) na região, com equipes do Batalhão de Choque e de outras unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A Secretaria Municipal de Educação informou que, de acordo com as coordenadorias regionais de Educação, o funcionamento está normal nesta manhã nas unidades escolares localizadas na região.
A primeira troca de tiros ocorreu na Favela Nova Brasília, por volta das 17h30, quando militares da UPP, que faziam patrulhamento de rotina na comunidade, prenderam três pessoas em um ponto de drogas na localidade conhecida como Divineia. Um deles portava uma bomba de fabricação caseira, além de drogas. Na hora da detenção, os policiais foram atacados por criminosos que estavam escondidos em um beco próximo. Um soldado foi ferido com um tiro na perna, mas está fora de perigo.
Outro confronto foi registrado por volta das 21h30, no Largo da Vivi, na mesma comunidade. De acordo com a UPP, os PMs também faziam patrulhamento de rotina, quando encontraram traficantes armados circulando por uma das ruas da comunidade. Um intenso tiroteio começou e três policiais foram baleados - um de raspão na cabeça e outro na perna. O caso mais grave foi do soldado Deivid Ximenes Rodrigues, 30 anos, atingido com um tiro de pistola no peito. Ele foi levado às pressas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e mais tarde transferido para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio.
Em nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou que no confronto da noite, os policiais da UPP Nova Brasília estavam em patrulhamento na localidade conhecida como Largo da Vivi, quando se depararam com criminosos que fizeram disparos contra a guarnição. Houve revide e na ação três PMs ficaram feridos e foram socorridos para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Um agente sofreu ferimentos provocados por estilhaços, foi medicado e liberado em seguida.
Os outros PMs receberam os primeiros atendimentos na unidade e foram transferidos durante a madrugada para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, onde permanecem em recuperação. Após o confronto, o policiamento no Complexo do Alemão precisou ser reforçado e contou com o apoio de equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Choque (BPChq), do Grupamento Aeromóvel (GAM), do 16º BPM (Olaria) e de outras UPPs. O caso foi registrado na 45ª DP, no Complexo do Alemão.
Da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
O enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas sobre o Ebola, David Nabarro, disse hoje (9) à Agência Lusa que os países vizinhos das zonas mais afetadas pela doença devem estar em alerta e preparados para a entrada de casos suspeitos.
"Quero que todos os países estejam em alerta e preparados porque não se sabe quando o problema pode chegar", disse David Nabarro, após visita de duas semanas à África Ocidental, onde esteve na Libéria, Guiné-Conacri, em Serra Leoa e no Mali.
Ele destacou a importância de manter os níveis de alerta e de prontidão nos países vizinhos. Segundo Nabarro, é importante que os países localizados próximo às regiões afetadas pelo ebola estejam bem preparados para a chegada de pessoas suspeitas de terem contraído o vírus.
David Nabarro lembrou que é preciso manter a atenção e os esforços para eliminar a epidemia. Ele acrescentou que o surto "ainda é forte" e, por isso, as autoridades sanitárias não podem "relaxar". "Enquanto houver infecções, [o vírus] pode propagar-se facilmente até lugares onde ele não existe".
A epidemia de ebola começou há cerca de um ano e já infectou aproximadamente 16 mil pessoas, das quais 7 mil morreram, especialmente na África Ocidental. Os países mais afetados pelo vírus são a Libéria, Serra Leoa e a Guiné-Conacri.
Presidente dos EUA assumiu papel de apresentador de Talk Show
Presidente dos EUA lidou com bom humor em todos os momentos | Foto: Nicholas Kamm / AFP / CP
O presidente americano, Barack Obama, assumiu o papel de apresentador de Talk Show nessa segunda-feira, zombando de si mesmo durante uma entrevista no programa de Stephen Colbert. "O cara é tão arrogante, aposto que ele fala sobre si mesmo na terceira pessoa", disse um sorridente Obama ao assumir o papel de Colbert no programa de canal a cabo Comedy Central.
Obama lidou com bom humor em todos os momentos do programa. Em um trecho, quando Colbert, com seu estilo irônico elogiou os bons números de desemprego no país, o presidente lançou uma longa resposta sobre a necessidade de aumentar o salário mínimo. "Você empregou um monte de gente, principalmente como secretário de Defesa", disse Colbert, em alusão à nomeação recente de um novo chefe do Pentágono, o quarto em seis anos de governo. "Bem, isso impulsionou um pouco os nossos números", rebateu o presidente, que permitiu que Colbert inclusive perguntasse detalhes de sua vida cotidiana.
Quando o apresentador questionou se, ao fim do dia, o presidente deixa suas meias jogadas no chão como qualquer mortal, Obama assentiu. "Faço isso", admitiu. "E gosta do seu trabalho?", perguntou o apresentador. "Adoro o meu trabalho. É um privilégio incrível", disse o presidente. "Mas quando penso nisso, não penso em termos de título. Você pensa em como faz para dedicar-se ao povo americano, e depois, quando volto para casa... Michelle, Malia, Sasha me dão momentos difíceis e ali não há trombetas, elas me provocam sem piedade", acrescentou o presidente.
Colbert, cujo Talk Show completa 10 anos, se tornou uma das figuras mais relevantes dos programas de humor político, cada vez mais frequentes e populares na televisão americana.
Assista ao início do Talk Show:
AFP e Correio do Povo
A Anistia Internacional (AI) denunciou hoje (9) o aumento da violência contra ativistas de direitos humanos na América Latina e exigiu dos governos que tomem medidas para garantir a sua proteção.
No relatório Defender os Direitos Humanos nas Américas: Necessário, Legítimo e Perigoso, a organização registra ataques, repressão e intimidação dos ativistas, "que são constantemente perseguidos e atacados em represália ao seu trabalho", segundo a diretora da AI para o Continente Americano, Erika Guevara.
"Em vários países temos visto um aumento preocupante e vergonhoso da violência e repressão pelo mero ato de defender os direitos humanos e a justiça", declarou Guevara.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) citados pela AI, a Colômbia é um dos países com o índice mais alto de homicídios, com 40 mortos nos primeiros nove meses deste ano. Entre setembro e outubro, uma centena de ativistas foi ameaçada por grupos paramilitares.
A pesquisadora da Anistia Internacional Nancy Tapias Torrado observou que muitos desses homicídios poderiam ter sido evitados "se as autoridades tivessem tratado de forma adequada as denúncias e investigado as ameaças e os atos de intimidação de que essas pessoas foram vítimas".
Participantes de campanhas, advogados, jornalistas, líderes de comunidades e sindicalistas são objeto de agressões em sua luta para defender os direitos e denunciar as injustiças, diz a Anistia, que pede aos chefes de governo da América Latina e do Caribe que "façam mais para proteger e apoiar os defensores dos direitos humanos".
O relatório documenta casos de violência contra pessoas que defendem o direito a recursos naturais, os direitos das mulheres, dos homossexuais, das lésbicas, dos transexuais e bissexuais, os direitos dos imigrantes e dos trabalhadores.
O estudo abrange a Argentina, Bolívia, o Brasil, a Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, a Guatemala, o Haiti, Honduras, a Jamaica, o México, a Nicarágua, o Panamá, Paraguai, Peru, a República Dominicana e Venezuela.
Em Honduras, a AI lembra o assassinato, em 27 de agosto, de Margarita Murillo, que dedicou mais de 40 anos à defesa dos direitos dos camponeses.
Em El Salvador, a organização denuncia a frequente intimidação às atividades de defesa dos direitos da mulher e ao aborto, enquanto no Caribe há clara perseguição aos defensores dos direitos dos homossexuais, bissexuais e transexuais.
Agência Brasil e Agência Lusa
Da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
OMS comemora queda nos casos de malária, especialmente na ÁfricaAhmed Jallanzo/EPA/Agência Lusa/ Direitos Reservados
O número de pessoas mortas pela malária (paludismo) caiu quase a metade entre 2000 e 2013, informou hoje (9) a Organização Mundial da Saúde (OMS), no momento em que se enfrenta o maior surto do vírus ebola na África Ocidental.
Entre 2000 e 2013, a taxa de mortalidade relacionada como o paludismo diminuiu 47% em todo o mundo e 54% na África, segundo o relatório anual da OMS, o que permitiu salvar o equivalente a 4,3 milhões de vidas.
“Esses são os melhores resultados que já tivemos e é uma notícia maravilhosa em termos de saúde pública”, disse, em Genebra, o diretor do Programa da OMS contra a Malária.
Globalmente, ocorreram 198 milhões de casos de malária e 584 mil mortes no ano passado - respectivamente 4,3% e 6,9% menos que em 2012 -, com 90% das mortes na África. As crianças com menos de 5 anos constituem 78% dessas vítimas.
A queda dos casos na África é explicada principalmente pelas medidas de prevenção mais bem aplicadas, sendo que cerca da metade da população em risco, em 2013, teve acesso a mosquiteiros impregnados de inseticida. Em 2004, somente 3% dessa população tinha acesso a essa medida de prevenção.
O aumento dos exames de diagnóstico permitiu a identificação de 62% dos pacientes suspeitos de terem paludismo, com 128 milhões de testes distribuídos na África, em 2013, pela OMS.
A organização conseguiu US$ 2,7 bilhões por meio de financiamentos nacionais e internacionais, pouco mais da metade do que necessitava para as metas fixadas. Muitas pessoas ainda não se beneficiaram da assistência da OMS.
“Estimamos que 278 milhões de pessoas na África vivem em casas com mosquiteiros impregnados com o inseticida e quase 15 milhões de grávidas não têm acesso ao tratamento preventivo”, disse Margaret Chang, diretora-geral da OMS.
No relatório, a organização informa que a pobreza e o baixo nível de educação são fatores determinantes para que falte o acesso aos serviços básicos.
A entidade está preocupada, igualmente, com a propagação do vírus ebola, um forte desestabilizador dos sistemas de saúde, sobretudo na Guiné-Conacri, em Serra Leoa e na Libéria, que ficam privados de certos tratamentos, como a malária, por estarem sobrecarregados devido ao ebola. A malária mata 100 vezes mais que o ebola, que já provocou a morte de 6.331 pessoas, segundo o último balanço da OMS, em 6 de dezembro.
Para a diretora-geral da organização, “reforçar os sistemas de saúde desestabilizados beneficiará a saúde pública mundial, devendo-se concentrar os esforços no controle e na eliminação do paludismo”.
O relatório de 2014 sobre a malária no mundo resume as informações de 97 países onde a doença ainda prevalece.
Homem foi excomungado da Igreja Católica em 2009
Ex-padre suspeito de abusar de crianças é preso em Caçapava do Sul | Foto: Jornal A Palavra / Divulgação / CP
* Com informações de Renato Oliveira
Um ex-padre, de 74 anos, suspeito de cometer abusos sexuais contra crianças e adolescentes, foi preso na manhã desta terça-feira em Caçapava do Sul, Sudoeste do Estado, durante a operação "Silêncio dos Inocentes" da Polícia Civil. Conforme o delegado Fabrício de Santis Conceição, pelo menos seis pessoas teriam sido vítimas quando eram menores de idade.
Segundo informações da Polícia Civil, a prisão ocorreu em uma congregação fundada pelo ex-padre no município, na estrada do Salso. Dois monges da Ordem de Santa Cecília, que estavam na abadia, também foram detidos.
De acordo com o inspetor da Polícia Civil Bruno Alencar, o ex-padre foi excomungado da Igreja Católica em 2009 e expulso da Igreja Anglicana em 2011. Durante a operação, foram apreendidas duas armas, computadores e outras mídias.
A investigação sobre o ex-padre foi aprofundada depois do lançamento de um livro de uma das vítimas, em que relata a prática dos abusos que sofreu juntamente com outras pessoas na época em que eram adolescentes.
Acusação é de divulgar informações enganosas ao mercado.
Petrobras informou que ′que não foi intimada da ação judicial mencionada′.
A empresa norte-americana de advocacia Wolf Popper LLP anunciou nesta segunda-feira (8) que entrou com uma ação coletiva contra a Petrobras em um tribunal no distrito de Nova York, em nome de todos os investidores que compraram ações da empresa entre maio de 2010 e novembro de 2014. A acusação é de violação das normas da Securities and Exchange Commission (SEC) - o órgão que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos e que, no Brasil, seria correspondente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Petrobras tem ações negociadas nos mercados de Nova York, o que justifica o interesse dos EUA nas denúncias.
Segundo a acusação, a Petrobras divulgou aos investidores informações enganosas, "desvirtuando fatos e não informando a cultura de corrupção na companhia que consistiu em um esquema multibilionário de suborno e lavagem de dinheiro" que acontece na empresa desde 2006. Procurada pelo G1, a Petrobras informou que "que não foi intimada da ação judicial mencionada".
A Petrobras também é acusada de ter superfaturado o valor de suas propriedades e equipamentos em seu balanço oficial. Aubda de acordo com a acusação, "quantias superfaturadas pagas em contratos foram contabilizadas como ativos no balanço. Essas quantias foram superfaturados porque a Petrobras inflou o valor de seus contratos de construção".
A Wolf Popper LLP aponta que, em meio às denúncias envolvendo a petroleira e ao reconhecimento de que pode haver reajuste no histórico de demonstrações financeiras da companhia por conta dos contratos superfaturados, as ações ADS da companhia caíram 46% entre setembro e novembro, passando de US$ 19,38 para US$ 10,50.
Documentos solicitados por regulador dos EUA
Em novembro, a SEC já havia solicitado à Petrobras documentos relativos a uma investigação que o próprio órgão dos EUA está fazendo sobre a empresa brasileira.
Em comunicado divulgado na ocasião, a petroleira informou que os documentos seriam enviados "após um trabalho conjunto com o escritório nacional Trench, Rossi e Watanabe Advogados e com o norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher, já contratados pela Petrobras para fazer uma investigação interna independente".
"A Petrobras reitera o seu compromisso de atender as autoridades públicas americanas com o mesmo empenho que vem atendendo as autoridades públicas brasileiras", disse a empresa, sem informar quais documentos a SEC pediu.
No dia 10 de novembro, o jornal britânico "Financial Times" informou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal contra a Petrobras por conta das denúncias de corrupção na companhia.
Denúncias
A Petrobras está no centro das investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal. O esquema, segundo a PF, foi usado para lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, e movimentou cerca de R$ 10 bilhões. De acordo com a PF, as investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio.
Os principais contratos sob suspeita são a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que teria servido para abastecer caixa de partidos e pagar propina, e o da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, da qual teriam sido desviados até R$ 400 milhões.
Fonte: G1 notícias - 08/12/2014 e Endividado
Publicado em 8 de dez de 2014
O colunista de VEJA Reinaldo Azevedo soltou o verbo no "Aqui entre Nós" com Joice Hasselmann sobre os escândalos da Petrobras. Segundo ele, se Dilma tivesse juízo, faria uma faxina na estatal agora. “Rompa com o PT, alegre o PSDB e privatiza logo”, diz Reinaldo.
Publicado em 9 de dez de 2014
Mais uma encrenca e das grandes para a Petrobras. Um escritório americano processa a estatal por enganar os investidores. O que mais falta para a presidente Dilma fazer uma faxina?
Publicado em 9 de dez de 2014
O colunista Lauro Jardim fala sobre o atual desenho da reforma ministerial com o governador Jaques Wagner para o Ministério das Comunicações. A reportagem traz também o pedido dos técnicos do TSE para rejeitar as contas de campanha de Dilma, o fim da votação da LDO, a decisão do PT de lançar ou não candidato próprio para a presidência da Câmara, a queda das ações da Petrobras e o processo de investidores americanos contra a estatal.