quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Depósitos na poupança em novembro superam saques em R$ 2,534 bilhões

O Banco Central (BC) informou hoje (4) que os brasileiros depositaram R$ 2,534 bilhões a mais do que retiraram da caderneta de poupança em novembro. A captação é a menor para o mês, desde novembro de 2011, quando o volume ficou em R$ 30,6 milhões.

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No mês passado, os depósitos na caderneta somaram R$ 139,2 bilhões, enquanto os saques chegaram a R$ 136,7 bilhões. O valor total nas contas passou de R$ 647,5 bilhões, em outubro, para R$ 653,7 bilhões, em novembro. O volume dos rendimentos creditados nas cadernetas dos investidores alcançou R$ 3,6 bilhões.

Do saldo das cadernetas de poupança em novembro, R$ 514,7 bilhões pertencem ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos e R$ 138,9 bilhões à poupança rural.

Pela regra atual, quando a taxa Selic é maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR), que é variável. Essa fórmula está em vigor desde agosto do ano passado, quando a Selic foi reajustada para 9% ao ano. Quando os juros básicos da economia estão iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR.

A fórmula só vale para o dinheiro depositado na poupança a partir de 4 de maio de 2012. Para os depósitos anteriores, o rendimento segue a regra antiga, de 0,5% ao mês mais a TR. Os demais direitos de quem aplica na caderneta foram mantidos, como a isenção de taxa de administração e de impostos.

 

Agência Brasil

 

Congresso deve concluir terça-feira votação sobre o superávit primário

 

O Congresso Nacional retoma na próxima terça-feira (9), ao meio-dia, a votação do projeto de lei que desobriga o governo de cumprir a meta de R$ 116 bilhões de superávit primário fixada para 2014. Deputados e senadores se reuniram por quase 19 horas nesta quarta-feira (3) para votar, na madrugada desta quinta-feira (4), o projeto que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para alterar a forma de calcular esse superávit.

Dos quatro destaques submetidos à votação de madrugada, três foram rejeitados e um ficou para ser votado na próxima terça-feira. Trata-se da Emenda 69, do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), que muda o parágrafo único do artigo 16 da Lei 12.919/2013, para limitar as despesas correntes discricionárias ao montante executado no exercício anterior.

>> Oposição pressiona, mas Congresso aprova alteração da meta fiscal de 2014

Na avaliação do parlamentar, em momento de grave crise fiscal como o atual, a redução das despesas discricionárias poderá auxiliar o governo a atingir melhor resultado primário. Sávio cita o relatório de resultados do Tesouro Nacional apontando, em "outras despesas de custeio" (que são discricionárias, ou seja, de livre gasto pelo gestor) um crescimento de 20% no acumulado de  janeiro a setembro de 2014 em comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Jornal do Brasil

 

Produção de veículos no Brasil cai 9,7% em novembro

Percentual é na comparação mensal e na anual.
No acumulado do ano, queda é de 15,5% em comparação com 2013.

Peter FussyDo G1, em São Paulo

 

indústria Brasil. Robôs soldam carros na fábrica da Ford Motor, em São Bernardo do Campo (Foto: Reuters)Produção e emprego no setor automotivo recuam
(Foto: Reuters)

A produção de veículos no Brasil caiu 9,7% em novembro, na comparação com outubro e também com o mês do ano passado, segundo dados divulgados pela associação de fabricantes (Anfavea) nesta quinta-feira (4).

Em novembro, foram montados no país 264.830 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, ante 293.328 em outubro e 293.189 em novembro do ano passado.

Nos 11 primeiros meses do ano, as fábricas instaladas no território nacional produziram 2.942.358 unidades - uma contração de 15,5% em relação aos 3.481.488 do mesmo período de 2013.

Efeito Argentina
As exportações cresceram 10,5% sobre outubro, para 25.971 unidades. No entanto, o avanço não foi suficiente para amenizar a queda ante o mesmo mês de 2013, que somou 45.234 veículos montados. Principalmente por causa da crise na Argentina, as exportações despencaram 40% entre janeiro e novembro, se comparadas ao mesmo período de 2013.

"Em novembro, o mercado argentino licenciou 38 mil unidades, contra 61 mil no mesmo mês do ano passado, uma queda de quase 38%. Essa queda é importante para nós e afeta o desempenho", afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

Emprego
O nível de emprego no setor automotivo caiu 0,6% em novembro, para 146,2 mil, ante 147 mil em outubro. Mês a mês, a Anfavea considera a situação estável, mas em 1 ano foram fechadas cerca de 12,6 mil vagas no setor, que inclui também máquinas agrícolas. Em novembro de 2013, as fabricantes empregavam 158 mil pessoas no país.

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Segundo Moan, a queda no nível de emprego não configura descumprimento do compromisso firmado com o governo federal em maio de 2012, para receber incentivos fiscais. Na época, trabalhavam no setor 147 mil pessoas.

"Sempre deixamos claro que este compromisso permitiria (a dedução de) planos de demissões voluntárias, pedidos de demissão, fim de contratos de trabalho, além de acordos com sindicatos. Se juntarmos todas estas questões a aposentadorias, neste período de maio de 2012 até novembro de 2014, foram 13,6 mil dos postos de trabalho. Desse modo, poderíamos chegar até 133 mil, então, estamos dentro."

Estoque alto
No final de novembro, 414,3 mil veículos estavam parados nos pátios das montadoras e nas concessionárias, o que representa 42 dias de vendas ao ritmo atual. "O nível de estoque é absolutamente inadequado, mas cada empresa continuará trabalhando no crescimento das vendas e na redução da produção", apontou o presidente da Anfavea.

Projeção para o ano
As montadoras mantiveram a estimativa de contração de 5,4% nas vendas para este ano, mas apontam que tombo pode ser maior. "Se repetirmos o mesmo número de dezembro do ano passado, fecharemos o ano em 3,47 milhões unidades, o que daria uma queda de 7,6% ante 2013", disse Moan.

Já para 2015, a perspectiva é de melhora. De acordo com o executivo, o segundo semestre deste ano já apontou melhora em relação ao primeiro e, caso o nível de vendas continue assim no próximo ano, os números deverão ser maiores que 2014.

 

Auto Esporte

 

Dilma e Alckmin assinam contratos de obras de água e transporte para SP

Acordo prevê o investimento de R$ 3,2 bilhões em obras no estado.
Presidente e governador participaram de cerimônia no Palácio do Planalto.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília

 

Dilma e Alckmin assinam acordo (Foto: Renato Costa/Frame/Estadão Conteúdo)Dilma e Alckmin durante cerimônia de assinatura de acordo no Palácio do Planalto (Foto: Renato Costa/Frame/Estadão Conteúdo)

A presidente da República, Dilma Rousseff, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinaram nesta quinta-feira (4), em cerimônia no Palácio do Planalto, contratos no valor de R$ 3,2 bilhões para obras de abastecimento de água e mobilidade urbana no estado. A Presidência explicou que o dinheiro será repassado à medida em que o governo do estado informar sobre as etapas das obras a serem realizadas.

De acordo com o Ministério das Cidades, do valor total previsto nos contratos, R$ 2,6 bilhões são referentes a obras do Sistema Produtor São Lourenço, responsável por parte do abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo. O restante, R$ 633,6 milhões, são destinados para obras de expansão da Linha 9 da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM).

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Segundo o ministro Gilberto Occhi, que detalhou os números na cerimônia, os R$ 2,6 bilhões serão investidos, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), em 80 quilômetros de obras do sistema São Lourenço, que tem capacidade para atender a 1,5 milhão de pessoas em sete cidades da região metropolitana de São Paulo – Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande. As obras deverão ser concluídas, segundo o governo federal, em 2017.

Nas PPPs, as empresas e consórcios são pagos diretamente pelo governo para realizar uma tarefa e podem, também, obter parte do retorno financeiro explorando o serviço.

Nas obras de expansão da Linha 9 da CPTM, serão investidos R$ 633,6 milhões. Desse valor, R$ 500 milhões são do Orçamento Geral da União – quando o repasse sem a necessidade de pagamento pelo estado – e R$ 133,6 milhões em contrapartida estadual.

Este foi o segundo encontro entre Dilma e Alckmin nas últimas semanas. Após as eleições, o governador de São Paulo esteve em Brasília para discutir com a presidente oito projetos do estado para resolver a crise hídrica – ele disse a jornalistas na ocasião que o estado precisa de R$ 3,5 bilhões para as obras. A obra do Sistema São Lourenço, anunciada nesta quarta, porém, não está incluída no pacote apresentado pelo governador Alckmin.

Valores diferentes
Nesta quarta (3), o "Blog do Planalto", vinculado à Secretaria de Comunicação Social da Presidência, e o site do Ministério das Cidades haviam divulgado a informação de que a União e o governo de São Paulo assinariam contratos no valor de R$ 5,8 bilhões.

Entretanto, contratos de algumas das obras anunciadas pelo governo federal não foram assinados.

Em entrevista coletiva, o ministro Gilberto Occhi afirmou não ter conhecimento das razões da divulgação dos dados de outras obras, mas confirmou que estão em análise na pasta.

"De fato, elas estão em fase final. No momento em que estiver concluída [a análise], tanto a presidenta Dilma como o governador de São Paulo irão agendar a possível assinatura. O que estava acordado era isso [R$ 3,2 bilhões]. Não sei o porquê de ter sido levado à imprensa o que está em negociação", disse.

Diferente do que havia sido divulgado pelo Planalto, não foram assinadas nesta quinta as obras de reforma e modernização das estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); implantação da Linha 13 do Trem de Guarulhos; e o projeto para o BRT Metropolitano entre Praia Grande e São Vicente e Terminais (EMTU).

Período eleitoral
Ao discursarem, a presidente Dilma e o governador Geraldo Alckmin ressaltaram que, passado o período eleitoral, é preciso trabalhar pela população e começar a articular políticas que serão desenvolvidas nos próximos anos.

No discurso, Dilma destacou a “parceria” com o governo de São Paulo e afirmou que União e estado deram “mais um passo” para trabalhar em conjunto ações que possam resolver a crise no abastecimento de água na região.

“É fato que durante a campanha é natural divergir, é natural criticar, é natural disputar. E mesmo em alguns momentos é, diríamos assim, compreensível que as temperaturas se elevem. Mas no entanto, depois de eleito, nós temos de respeitar as escolhas legítimas da população brasileira. E essas escolhas legítimas, elas em um país que preza a democracia, que está em processo, inclusive, de construir cada vez mais,  e de aprofundar a sua democracia que está  ficando cada vez mais madura”, disse a presidente.

Alckmin também destacou a parceria com o governo federal na assinatura dos contratos e afirmou que é preciso entender que o dinheiro de São Paulo não é do PSDB, mas do contribuinte e os recursos do governo federal não são “de outro partido”, mas, da população.

“Eu acho que esses princípios, do interesse público, devem servir para unirmos esforços para fazer mais. Tenho certeza que esse bom diálogo e o bom trabalho com o governo vão continuar e quero reconhecer e agradecer o esforço da presidenta Dilma, republicano e louvável, na análise desses projetos técnicos extremamente importantes para os brasileiros de São Paulo”, afirmou.

Meta de superávit
Após a cerimônia com a presidente, Alckmin foi questionado por jornalistas sobre se concorda com o projeto de lei enviado pelo governo federal ao Congresso que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para este ano e a meta de superávit primário – economia feita pelo governo depois de pagar as despesas, exceto juros da dívida pública.

O governador de São Paulo que a “lógica democrática” é a de que quem ganha a eleição passa a governar e quem perde, a fiscalizar as ações do governo. Na avaliação de Alckmin, a discussão em torno do projeto – que teve o texto-base aprovado na madrugada desta quinta pelo plenário do Congresso é democrática e cabe a quem está no poder trabalhar de forma “republicana”.

“Eu acompanho o meu partido [o PSDB, que é contra a proposta do governo], mas quero destacar aqui o bom convívio. Acho que a gente precisa – e quero deixar claro o objetivo da vida pública – melhorar a vida da população e política se faz com civilidade, com parceria” afirmou.

 

G1

 

Brasil adere a plano internacional de combate ao tráfico de pessoas

 

O segundo Plano de Trabalho contra o Tráfico de Pessoas no Hemisfério Ocidental para o período 2015-2018 foi divulgado hoje (4), em Brasília, durante a 4ª Reunião de Autoridades Nacionais em Matéria de Tráfico de Pessoas. Os governos de 35 países do Continente Americano se comprometerão a seguir o plano, cuja adoção oficial ocorrerá amanhã (5) ao término do evento.

Além da adoção do plano de trabalho, será aprovada a Declaração de Brasília, que reitera a condenação do tráfico de pessoas em todas as suas formas de manifestação e destaca a necessidade de medidas de prevenção e de recursos para políticas públicas, entre outras medidas.

Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o novo plano deve trazer avanços na integração dos países para o enfrentamento do tráfico de pessoas: “quando se fala em combater um crime, precisa ter trabalho de inteligência e de investigação a partir de informações trocadas e de intercâmbio e interação policial”.

Ele  disse que o tráfico de pessoas não é um crime fácil de combater e um dos motivos é o fato de as pessoas exploradas dificilmente denunciarem. “O número de inquéritos abertos é muito pequeno diante daquilo que supomos que seja a realidade. Os números podem dar a impressão de que a incidência do crime é pequena. A parte subterrânea desse crime é percebida mas não se consegue efetivamente mensurar”.

Para a diretora do departamento de segurança pública da Organização dos Estados Americanos, Paulina Duarte, o grande avanço do plano hemisférico é a criação de indicadores com os quais os países se comprometerão a cumprir e que serão avaliados nos fóruns políticos do organismo multilateral.

“O cumprimento dos indicadores em relação a vários itens, especialmente na questão da assistência às vítimas, é um grande avanço. Esse é um crime que ocorre calado. As vítimas não têm voz. Os indicadores vão fazer com que os países trabalhem com medidas de prevenção e de proteção às vítimas. Outro avanço é o compromisso multilateral de trabalhar conjuntamente para a erradicação desse crime hediondo”, disse Paulina.

O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, explicou que o plano traz temas novos com a inclusão das agências de emprego e de mecanismos de empregabilidade para diminuir a situação de vulnerabilidade e a meta de se fortalecer medidas de prevenção com foco no trabalho doméstico e nos fluxos imigratórios.

“O engajamento das empresas é importante para que haja sempre emprego formal e diminua a possibilidade de exploração. Sobre repressão, o plano indica a necessidade de responsabilização não apenas de pessoas físicas, mas também de pessoas jurídicas nos âmbitos civil e criminal. Também há uma garantia de não deportação das vítimas do tráfico de pessoas”, disse Abrão.

O secretário ressaltou que o grande desafio dos países é retirar o crime da invisibilidade. De acordo com ele, em 2012, a Polícia Rodoviária Federal detectou 547 vítimas de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e trabalho escravo. O Ministério da Saúde contabilizou o atendimento a 130 vítimas e o Ministério do Desenvolvimento Social registrou 292 vítimas de tráfico de pessoas.

Esteve presente também a cantora Ivete Sangalo, embaixadora da Campanha Coração Azul, contra o tráfico de pessoas, uma parceria entre o Ministério da Justiça e o Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime.

“Esta reunião é um importante passo para o enfrentamento do tráfico de pessoas, que representa uma violação dos direitos humanos. Este é um crime que representa a terceira maior fonte de lucro para o crime organizado mundial, depois do tráfico de drogas e de armas”, disse Ivete.

 

 

Agência Brasil e Jornal do Brasil

 

EUA dizem que Estado Islâmico criou campos de treino na Líbia

"Algumas centenas" de militantes do "Estado Islâmico" estão a ser treinados em campos situados no leste da Líbia, indicou o general norte-americano David Rodriguez.

 

13:50 Quinta feira, 4 de dezembro de 2014 Última atualização há 48 minutos

Rebeldes líbios que foram combater para a Síria podem ter regressado

Rebeldes líbios que foram combater para a Síria podem ter regressado /  Unit Bektas/Reuters

Os Estados Unidos estão a observar campos de treino que o autodenominado Estado Islâmico (EI) está a criar no leste da Líbia, indicou o general David Rodriguez, do comando norte-americano para África.

"Algumas centenas" de militantes estão a receber treino em campos que os Estados Unidos referem ainda estarem em fase "embrionária".

"Vamos continuar vigilantes para ver que tipo de ameaça pode resultar dali", afirmou o general norte-americano

"Neste momento há sobretudo pessoas a virem receber treino e apoio logístico", acrescentou em Washington, não dando mais pormenores.

Regresso da Síria
Após a queda do regime de Muammar Kaddafi em 2011, várias tribos e milícias têm combatido entre si pela supremacia local. Alguns reivindicam inspiração do EI, outros da Al-Qaeda. O Governo central saído de eleições perdeu o controle de três das principais cidades do país, entre as quais Bengasi, no leste, a segunda maior.

De 2011 para cá muitos combatentes rebeldes saíram do país para se juntarem a grupos jihadistas nos combates na Síria, donde alguns poderão ter entretanto regressado.

A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos tem efetuado desde o verão ataques aéreos contra posições do EI no Iraque e na Síria. O grupo tem dado sinais de pretender estender a sua influência ao Norte de África, onde a Jihad tem sido protagonizada por grupos ligados à Al-Qaeda.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/eua-dizem-que-estado-islamico-criou-campos-de-treino-na-libia=f901171#ixzz3KxTSswnk

 

 

Sapo

 

Corpos de vítimas decapitadas são enterrados em Mogi das Cruzes

Morador de rua e secretária foram sepultados no mesmo cemitério.
Segundo polícia, homem de 23 anos confessou seis homicídios.

Jenifer Carpani e Gladys PeixotoDo G1 Mogi das Cruzes e Suzano

 

Caixão com corpo de Carlos segue para sepultura (Foto: Jenifer Carpani/G1)Caixão com corpo do morador de rua Carlos segue
para sepultura. (Foto: Jenifer Carpani/G1)

Suspeito confessou seis assassinatos, diz polícia de Mogi. (Foto: Jenifer Carpani/G1)Suspeito confessou seis assassinatos, diz polícia
de Mogi. (Foto: Jenifer Carpani/G1)

Duas vítimas decapitadas em Mogi das Cruzes foram enterradas na manhã desta quinta-feira (4) no Cemitério da Saudade, no distrito de Brás Cubas. O suspeito dos crimes é Jhonatan Lopes de Santana, de 23 anos. O ajudante geral foi preso na quarta e, segundo a polícia, confessou seis homicídios e outras três pessoas ficaram feridas em ataques.

O primeiro corpo a ser enterrado foi o de Carlos César de Araújo, de 34 anos, por volta de 9h30. Ele morava nas ruas e foi encontrado decapitado na Avenida Francisco Rodrigues Filho, no bairro do Mogilar, na manhã de quarta-feira.

O auxiliar de jardinagem, Jorge Augusto de Araújo tem 34 anos e era irmão gêmeo de Carlos. Ele contou que reconheceu o corpo do irmão no local do crime. “Foi horrível. Saber que o cara que fez isso está preso não traz tranquilidade. Justiça aqui não há. Mas, nada vai mudar e não vai trazer ele de volta.”

Há 12 anos Carlos saiu de casa para morar nas ruas, dizendo na época que 'passarinho livre tem quem voar'. “Nós respeitamos isso. Ele sempre estava em nossas casas e sempre íamos visitá-lo e sabíamos os passos deles. Ele ficava na região do Mogilar e trabalhava em um ferro-velho.”

Capela do cemitério onde foi feita uma das despedidas para Maria Aparecida (Foto: Jenifer Carpani/G1)Capela do cemitério onde foi feita uma das
despedidas para Maria Aparecida
(Foto: Jenifer Carpani/G1)

Por volta das 11h foi enterrada Maria Aparecida do Nascimento, de 46 anos, mais conhecida como Déde. O velório foi na Igreja de São Benedito, onde ela costumava cantar. A secretária foi atacada em um ponto de ônibus do distrito de César de Sousa também na manhã de quarta-feira. 

Um dos irmãos de Dedé morreu depois de um assalto há cerca de 17 anos. “Meu sobrinho me ligou e disse: 'mataram a Dedé'. Eu nem acreditei. Ela sempre foi uma menina muito boa e não tenho palavras para descrever. Em 17 anos é a segunda perda desse jeito.”

A ajudante geral Eliana Alves, de 43 anos, era amiga de Dedé. Ela diz que a vítima gostava muito de cantar. “Convivia 24 horas com ela. Era uma amiga muito próxima. Ela sempre foi muito importante para todos nós. Era alegre e vivia para a igreja. Liderava o coral e cantava com o coração para Jesus mesmo. Eu estive com ela anteontem, falando sobre as missas de Natal. Perder alguém dói, mas do jeito que foi dói mais ainda.”

Parentes e amigos prestaram rezaram por vítima em igreja de César de Sousa (Foto: Jenifer Carpani/G1)Parentes e amigos rezaram por vítima
em igreja de César de Sousa
(Foto: Jenifer Carpani/G1)

A cabeleireira Sirlei Teresa de Paula Pereira, de 57 anos, também era amiga da vítima de quem lembra com carinho. “Dedé era a minha Dedezinha. Onde ela ia, ela me chamava para eu ir junto. Cantava em todas as paróquias, cantava até sozinha se fosse preciso. A mãe dela está muito forte, eu estava aqui chorando e ela veio e disse para eu não chorar que a Dedé estava em um lugar melhor. Fiquei sabendo quando estava aqui na igreja e estava dando ostia. Via a mãe da Dedé, rezando abaixada. Falaram para ela que a filha tinha sofrido um acidente e ela veio rezar. Depois fiquei sabendo o que aconteceu e fui até o ponto de ônibus. Eu vi tudo e vi que era a Dedé mesmo”, contou chorando, muito emocionada.

Maria do Rosário Coentro, outra vítima, é velada e será enterrada em Itapecirica da Serra às 15h30.

Perfil
De acordo com o delegado seccional Marcos Batalha, ele atacava com golpes de machadinha na cabeça e depois decapitava as vítimas. Em depoimento, segundo a polícia, Jhonatan disse quealvo eram usuários de crack e moradores de rua, mas algumas das pessoas mortas seguiam para o trabalho quando foram atacadas.

Família de suspeito de matar seis pessoas em Mogi das Cruzes e Poá, deixou a casa com medo de represálias (Foto: Jamile Santana/G1)Família de suspeito de matar seis pessoas em
Mogi das Cruzes e Poá, deixou a casa com medo
de represálias (Foto: Jamile Santana/G1)

Vizinhos contaram que Jhonatan era calado e tranquilo. Por medo, a família deixou a casana tarde de quarta-feira.

De acordo com o delegado Seccional, Marcos Batalha, o suspeito não tinha problemas com a Justiça e conflitos familiares. "Pelo menos pelas pesquisas que nós fizemos ele tem uma única passagem criminal por desacato, um crime sem gravidade. Geralmente as pessoas que praticam crimes tão bárbaros, crimes sequenciais, ou seja, diversas mortes, têm histórico de conflito, e acabam  levando para esse lado, da violência. Esse sujeito não tem nada. Nunca passou por dificuldade, não tinha problemas. Nada que justificasse os crimes”, detalhou.

Homem tinha feito machadinha no próprio corpo, segundo a polícia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Homem tinha feito machadinha no próprio corpo,
segundo a polícia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O caso
A Polícia Militar prendeu o ajudante geraldepois que três pessoas foram encontradas decapitadas em Mogi das Cruzes na manhã desta quarta (3). Há ainda outra mulher que foi decapitada em Poá na noite de terça. Na segunda-feira, dois moradores de rua foram atacados também em Mogi. Um morreu e outro está internado no Hospital Luzia de Pinho Melo.
Mais tarde, ele também confessou o assassinato de uma mulher em um local conhecido como "Favela do Gica", no distrito de Brás Cubas no sábado (29), segundo o delegado seccional Marcos Batalha.

Vídeo
Imagens de duas câmeras de monitoramento mostram o ataque a uma das vítimas mortas nesta quarta. Trata-se de um morador de rua. Pedestres e motoristas não reagem diante do crime, ocorrido em uma das ruas mais movimentadas de Mogi das Cruzes, por volta das 6h30.

Ainda de acordo com as informações passadas pelo delegado, o homem tem sinais no corpo relacionados aos crimes. "Logo que ele foi preso, em sua residência, ele apresentava dois sinais feitos por ele próprio no corpo: o desenho de um machado no braço, próximo ao ombro, e um na perna feito com uso de uma agulha, com o número 36". Segundo Batalha, o homem disse que tinha o compromisso de matar 36 pessoas. "Ele disse que tirou as ideias de vídeos de decapitações do Talibã", acrescentou.

O delegado afirmou que o Jhonatan estava consciente em todos os crimes. "Ele disse que se não tivesse sido preso continuaria matando. Ele achou que todas as vítimas eram moradores de rua e disse que eles não pagam impostos, vivem às custas dos outros e que não acha isso certo."

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Vítimas
Durante a tarde, a Polícia Civil divulgou uma lista com os nomes das vítimas. De acordo com o levantamento feito pela polícia até agora, a primeira vítima foi identificada como Flávia Aparecida de Paula Honório. Ela foi decapitada em um local conhecido como "Favela do Gica", no distrito de Brás Cubas, no sábado. Na segunda-feira (1º), o suspeito esfaqueou e queimou um morador de rua, que não foi identificado, na Avenida Francisco Rodrigues Filho, no bairro do Mogilar,  e deixou outro gravemente ferido.

Na noite de terça-feira (2), a vítima foi Kelly Caldeira da Silva que foi decapitada em Poá. Nesta quarta-feira, ele atacou três pessoas em diferentes pontos de Mogi das Cruzes. Uma das vítimas foi o morador de rua identificado pela polícia como Carlos César de Araújo que estava na Avenida Francisco Rodrigues Filho. Outra foi Maria do Rosário Coentro, encontrada na Avenida Antonio de Almeida, no Rodeio. A terceira, Maria Aparecida do Nascimento, foi atacada na Avenida Francisco Rodrigues Filho, na Vila Suíssa.

No começo da noite de quarta, Batalha relatou mais um caso: um morador de rua ferido procurou a polícia dizendo ter sido atacado no domingo (30) em frente ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Ele contou ter sido agredido com uma machadinha. Ferido, foi ao hospital. A vítima disse ter reconhecido Jhonatan em reportagens e procurou a polícia.

Além disso, o ajudante geral é suspeito de ter tentando matar uma criança de 3 anos.

Prisão
Os policiais militares chegaram ao suspeito, de 23 anos, depois da ligação de uma testemunha. "Recebemos a informação da sequência de crimes e uma testemunha viu as características do veículo e denunciou pelo 190. Com a placa chegamos ao endereço do proprietário do veículo e possível autor dos crimes. Havia marcas de sangue no veículo", explicou a tenente Christiane Rocha Chenk em entrevista ao G1. "No começo ele tentou resistir à prisão, mas depois também encontramos roupas com marcas de sangue e ele confessou os crimes e disse que era para evitar um mal maior. Estamos verificando se houve ajuda de outras pessoas", detalhou.

Carro do suspeito de decapitação em Mogi das Cruzes e Poá (Foto: Jenifer Carpani/ G1)Testemunha anotou placa de carro e levou polícia
ao suspeito. (Foto: Jenifer Carpani/ G1)

A testemunha que viu um dos crimes deu entrevista ao G1, mas por medo preferiu não se identificar. "Estava indo trabalhar, quando cheguei perto vi os braços se agitando, achei que ele estava mexendo em um dos carros estacionados. Ele estava atrás de um caminhao, acho que para as câmeras não pegarem. Quando cheguei perto vi ele terminando de arrancar a cabeça dela. Fui pra cima dele. Ele disse para eu sair fora e me mostrou a machadinha. Fui para trás ele entrou no carro verde e saiu. Corri para anotar a placa."

 

G1

 

Brasil tem 1.364 casos de chikungunya, diz Ministério da Saúde

Até o dia 15 de novembro, 1.364 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 1.293 foram transmitidos dentro do próprio país (casos autóctones). Outros 71 casos foram importados, ou seja, os pacientes foram infectados

G1

Até o dia 15 de novembro, 1.364 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 1.293 foram transmitidos dentro do próprio país (casos autóctones). Outros 71 casos foram importados, ou seja, os pacientes foram infectados durante viagens a outros países. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (2).

Houve 759 casos de transmissão interna na Bahia, 531 no Amapá, 2 em Minas Gerais e 1 no Mato Grosso do Sul.

Do total de casos, 125 foram confirmados por exame laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico. De acordo com o Ministério, quando há transmissão intensa em determinada região, o diagnóstico pode ser feito pela observação dos sintomas, caso o paciente tenha tido contato com outras pessoas infectadas.

Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.

Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como as pessoas pegam o vírus?
Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.

O chikungunya tem subtipos diferentes, como a dengue?
Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya é único. Uma vez que a pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Quem já pegou dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya: apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, tratam-se de vírus diferentes.

Quais são os sintomas?
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.

Segundo Barbosa, é importante observar que o chikungunya é "muito menos severo que a dengue, em termos de produzir casos graves e hospitalização".

Tem tratamento?
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

De acordo com Tauil, da SBI, os serviços de saúde brasileiros já estão preparados para identificar a doença. "Provavelmente quem vai receber esses casos são reumatologistas. Já escrevemos artigos voltados para esses profissionais, orientando-os a ficar atentos a pessoas provenientes de áreas em que há transmissão", diz o infectologista. Pessoas que apresentarem os sintomas citados e estiverem voltando de áreas onde existe a transmissão do vírus, como o Caribe, devem comunicar o médico.

Apesar de haver poucos riscos de formas hemorrágicas da infecção por chikungunya, recomenda-se evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) nos primeiros dias de sintomas, antes da obtenção do diagnóstico definitivo.

Como se prevenir?
Sobre a prevenção, valem as mesmas regras aplicadas à dengue: ela é feita por meio do controle dos mosquitos que transmitem o vírus.

Portanto, evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado.

Que medidas preventivas o governo brasileiro adotou?
Desde o ano passado, quando foram confirmados os primeiros casos de chikungunya no Caribe, o Ministério da Saúde começou a elaborar um plano de contingência do vírus para o Brasil. "Existe a possibilidade de transmissão em todo local que há mosquitos vetores", explica o secretário Barbosa.

O plano consiste em promover uma redução drástica da população de mosquitos nos arredores de onde os casos são identificados e orientar médicos, assistentes e profissionais de laboratórios de referência sobre como reconhecer um caso suspeito. Atualmente, seis laboratórios do país são capazes de fazer o teste para detectar o novo vírus.

Em 2010, o Brasil já tinha recebido três casos da doença do exterior: dois surfistas que foram infectados na Indonésia e uma missionária, na Índia.

Aedes Aegypti pode transmitir dengue e chikungunya (Foto: Douglas Aby Saber / Fotoarena)

 

Rondônia Direta

 

Dieta mediterrânea mantém juventude genética, diz pesquisa

  • Foto: Thinkstock

Seguir uma dieta mediterrânea pode ser a receita para uma vida longa, porque estes alimentos parecem manter as pessoas geneticamente mais jovens, dizem pesquisadores dos EUA.

A mistura de vegetais, azeite, peixe fresco e frutas pode impedir o nosso código de DNA de despedaçar, à medida que envelhecemos, de acordo com um estudo publicado no British Medical Journal.

Enfermeiros que se submeteram à dieta apresentaram menos sinais de envelhecimento em suas células.

Os pesquisadores, de Boston, acompanharam a saúde de cerca de 5 mil enfermeiros ao longo de mais de uma década.

A dieta mediterrânea tem sido repetidamente ligada a ganhos de saúde, como a redução do risco de doença cardíaca.

Embora não esteja claro exatamente o que a torna tão boa, seus principais componentes - abundância de frutas e legumes frescos, bem como aves e peixes, em vez de carne vermelha, manteiga e gorduras animais - têm, todos, efeitos benéficos sobre o corpo, bem documentados.

Os alimentos ricos em vitaminas parecem fornecer um tampão contra o estresse e danos de tecidos e células. E, de acordo com este recente estudo, a dieta mediterrânea ajuda também a proteger o nosso DNA.

'Não conclusivo'

Os pesquisadores analisaram minúsculas estruturas chamadas telômeros, que permitem salvaguardar as extremidades dos cromossomos, onde o ódigo de DNA fica armazenado.

Estas tampas de proteção evitam a perda de informação genética durante a divisão celular.

À medida que envelhecemos e nossas células se dividem, os telômeros ficam mais curtos - a sua integridade estrutural enfraquece, o que pode fazer com que as células parem de se dividir e morram.

Especialistas acreditam que o comprimento dos telômeros oferece uma janela para o envelhecimento celular.

Telômeros mais curtos têm sido associados a uma ampla gama de doenças relacionadas à idade, incluindo doenças cardíacas e uma variedade de tipos de câncer.

No estudo, os enfermeiros que em grande parte seguiram uma dieta mediterrânea apresentaram telômeros mais longos, mais saudáveis.

Nenhum componente específico da dieta se destacou como o melhor, o que, segundo os pesquisadores, reforça a importância de se ter uma dieta bem equilibrada.

Especialistas independentes disseram que as descobertas são interessantes, mas não são conclusivas.

David Llewellyn, pesquisador sênior de epidemiologia clínica na Universidade de Exeter, disse:

"Todos os estudos observacionais têm o potencial de produzir estimativas enganosas, e não devemos assumir que a associação com o comprimento dos telômeros é necessariamente causal".

"Dito isto, este grande e bem conduzido estudo é consistente com a hipótese de que as intervenções dietéticas podem levar a melhorias substanciais na saúde".

A Fundação Britânica do Coração disse: "Esses resultados reforçam os nossa recomendação de que manter uma dieta equilibrada e saudável pode reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas."

 

BBC Brasil

Emprego informal no Brasil cai de 55% para 40% em dez anos

Comércio

A redução do emprego informal foi observada em todos os setores, com destaque para o comércioTânia Rego/Agência Brasil

A informalidade do emprego no país caiu de 55% para 40% durante os últimos dez anos, segundo pesquisa encomendada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo. A redução do emprego informal foi observada em todos os setores econômicos brasileiros. Os dados foram apresentados hoje (3) na capital paulista.

A maior queda ocorreu no comércio, cuja participação do emprego informal caiu 18 pontos percentuais em dez anos, passando de 54% para 36%. Na década, o comércio despontou como principal setor em termos de participação no emprego, superando o setor agrícola.

Os setores que mais concentraram trabalhadores informais foram o agrícola, de construção civil e empregos domésticos. Tiveram concentração média de informalidade os setores de alojamento, alimentação, comércio, transporte, armazenagem, comunicação e indústria. As áreas que tradicionalmente, empregam menos trabalhadores informais são administração pública, educação, saúde e serviço social.

Nesse parâmetro, nota-se uma migração dos trabalhadores para setores que concentram mais empregos formais. Há dez anos, 63% dos trabalhadores concentravam-se em setores de alta informalidade e, agora, o percentual caiu para 35%. Alguns setores com menor informalidade empregavam 14% da força de trabalho, passando para 43% atualmente.

No varejo, os subsetores farmácia, combustíveis, eletroeletrônico e alimentos conseguiram apresentar a maior redução da informalidade. De acordo com a pesquisa, essa queda se deve às medidas voltadas ao aumento da arrecadação fiscal, como a substituição tributária, ao fortalecimento da fiscalização e às mudanças nas estratégias das empresas, como a ampliação dos meios de pagamento eletrônico e o crescimento dos shopping centers.

Os setores que não reduziram significativamente a informalidade foram a construção e o vestuário. Eles mantiveram características da produção em cadeia, que ainda permitem práticas ou modelos de negócios informais em uma parcela relevante do mercado, mostra o levantamento. 

 

 

Agência Brasil

 

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Congresso aprova R$ 248 milhões para aposentados da Varig e Transbrasil

por GABRIELA GUERREIRO e MÁRCIO FALCÃO

O Congresso aprovou nesta quarta (3) projeto que destina R$ 248,3 milhões para que o Ministério da Previdência Social pague parte de uma dívida com o fundo Aerus, de trabalhadores da Varig e Transbrasil.
No dia 26 de setembro deste ano, o Tribunal Regional Federal em Brasília determinou que a União honre a folha de pagamento mensal dos aposentados e pensionistas do fundo.
A conta é de R$ 35 milhões por mês e beneficia mais de 10 mil aeronautas e aeroviários.
DISPUTA
Há oito anos os aposentados e pensionistas do Aerus brigam na Justiça pelo recebimento integral dos benefícios do Aerus.
Um grupo de aposentados e pensionistas estava acampado há quase 20 dias no Salão Verde do Congresso, o principal da Casa, para pressionar os congressistas pela aprovação do projeto. No primeiro semestre, eles também permaneceram por meses no mesmo local, mas a votação ocorreu somente nesta quarta.
Com a votação do projeto, que segue para sanção da presidente Dilma Rousseff, o Congresso deve analisar na noite desta quarta a proposta que permite ao governo não cumprir a meta de superavit fiscal deste ano.
O projeto altera a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2014 para liberar o Executivo de cumprir a meta de poupança para este ano.
Em sua ofensiva para votar o quanto antes a manobra fiscal, o governo condicionou a liberação de verbas aos redutos eleitorais dos congressistas à aprovação do projeto. Faltam 19 dias para o fim das atividades legislativas deste ano.
O governo tenta a aprovação da matéria em plenário desde a semana passada, mas tem enfrentado resistência da oposição, que recorre a vários expedientes regimentais para atrasar a votação.
Fonte: Folha Online - 03/12/2014 e Endividado

 

Pensão alimentícia tem incidência sobre vencimento, mas não alcança verba rescisória

A 3ª Câmara de Direito Civil do TJ deu provimento parcial ao recurso de um homem, que pedia minoração de pensão alimentícia a dois filhos, para afastar a incidência da obrigação sobre eventuais verbas rescisórias percebidas pelo alimentante. O demandante requereu redução da pensão alimentícia por não possuir condições financeiras para arcar com o valor atual, fixado em 30% do salário-mínimo.
Segundo os julgadores, não há indícios suficientes de que o recorrente não possa cumprir a obrigação alimentar no patamar arbitrado sem prejuízo do seu sustento, sobretudo porque não foi noticiado gasto extraordinário que comprometa sua renda. Assim, a câmara manteve os alimentos fixados em primeiro grau, excetuados os descontos sobre FGTS e INSS na hipótese de o pai vir a ser demitido de seu emprego.
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 03/12/2014 e Endividado

Economistas preveem inflação alta e crescimento baixo para 2015

O ano de 2015 será de inflação ainda alta e crescimento baixo, estimam economistas ouvidos hoje (4) pela Agência Brasil. Eles ressaltam que o novo ciclo de alta de juros adotado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) demorará de seis a nove meses para ter impacto sobre os preços. Já a atividade econômica tende a arrefecer com o aperto monetário. Ontem (3), o Copom elevou em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros, que chegou a 11,75% ao ano.

Para os economistas, um cenário mais positivo só começará a se desenhar em 2016. O aperto fiscal sinalizado pelo futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que substituirá Guido Mantega no próximo ano, também contribuirá para a economia menos aquecida. Apesar das perspectivas, os analistas consideram os ajustes acertados e preveem novas altas da Selic até o primeiro trimestre do ano que vem.

Saiba Mais

“Podemos dizer que é como dar um antibiótico para a pessoa que está com uma infecção, no caso, a inflação. É uma medida extrema, em um momento em que a pessoa está bastante afetada pela doença. A ideia é que é um mal necessário”, assinala o economista Gilberto Braga, professor de Finanças do Ibmec. Braga explica porque uma medida como a elevação na Selic demora a ter o efeito esperado, de desaquecimento da economia e consequente redução na inflação.

“Quem já contratou um empréstimo, por exemplo, não recontratará para pagar mais caro. A alta afeta só as novas operações”, salenta. Ele aposta em aumentos até que a Selic esteja um ponto percentual acima do patamar atual, mas não descarta que a taxa chegar a 13%. “Vai depender da calibragem dos aumentos. A equipe econômica tem passado a impressão de jogo duro”, diz o professor.

A economista Alessandra Ribeiro, da Consultoria Tendências, faz previsão diferente, de novos aumentos mais suaves para a taxa básica. Segundo ela, a consultoria está redefinindo a curva de juros, após o anúncio de ontem e aposta em altas da Selic de 0,25 ponto percentual, cada, nas reuniões do Copom em janeiro e março. O motivo é que, na nota divulgada depois da decisão sobre a nova Selic, o BC informou que o esforço da política monetária “tende a ser implementado com parcimônia”.

Alessandra destaca que, além da demora natural para o ajuste nos juros ser sentido na economia real, em 2015, a inflação deve continuar pressionando, em função dos preços administrados, que ficaram represados por muito tempo este ano. “Há uma conta a pagar de energia elétrica, gasolina e transporte público. Por isso, a inflação fica muito próxima do teto da meta ainda no ano que vem”, afirma Alessandra, destacando que a projeção da consultoria é fechamento em 6,4%.

Quanto ao crescimento, a previsão de Alessandra é que o cenário será ligeiramente melhor que o deste ano, prejudicado pela Copa do Mundo e pelas eleições de outubro. “Nossa projeção de crescimento é 0,9% no ano que vem, que é muito baixa. Para este ano, é zero mesmo. Para 2016, 1,6%”, adianta a economista. Concluído no fim de novembro, o mais recente boletimFocus, pesquisa semanal do BC nas instituições financeiras, prevê inflação de 6,49% e crescimento de 0,77% para 2015. Para 2014, a estimativa é que o país cresça 0,2% e a inflação feche em 6,43%.

 

Agência Brasil

 

Norte é região com mais idosos inadimplentes, diz estudo da Serasa

Um em cada cinco idosos da região Norte do país está inadimplente, mostra estudo inédito realizado pela empresa de informações financeiras Serasa Experian. De acordo com o levantamento, 19,1% das pessoas com mais de 60 anos da região têm dívidas atrasadas há mais de 90 dias com valor superior a R$ 200.
A média do país é de 12,7%, o que equivale a 28,5 milhões de habitantes. No Nordeste e no Centro-Oeste, o número de idosos com pendências financeiras cai para 13,3%. No Sudeste, o percentual é de 12,3%, enquanto o Sul apresenta a menor taxa, de 11%.
Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa, o resultado reflete a baixa renda observada na região Norte. "Norte e Nordeste têm inadimplência maior porque a correlação do calote com a renda per capita é muito forte. Se fosse fazer o estudo com jovens e adultos, ia dar praticamente o mesmo resultado", diz.
De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2013, a região Norte tem rendimento médio mensal domiciliar de R$ 2.285, enquanto no Nordeste o valor cai para R$ 1.988. No Sul, a renda média domiciliar sobe para R$ 3.336, no Sudeste é de R$ 3.378 e no Centro-Oeste, de R$ 3.525.
O percentual maior de inadimplência entre idosos nas duas regiões está ligado também à dificuldade de formação de poupança, afirma Rabi.
"Quando a renda é baixa, as pessoas têm dificuldade de fazer uma reserva financeira. Quando renda aumenta, a taxa de poupança cresce", afirma. "Então se ocorre uma conjuntura econômica desfavorável, como o aumento da inflação e do desemprego, quem tem renda mais elevada consegue utilizar essa aplicação financeira e honrar seus pagamentos. Quem não possui essa reserva não tem para onde correr."
Em relação aos Estados, o Amazonas registra o maior percentual de idosos inadimplentes: 24,1%, seguido pelo Amapá, com 21,2%. Na última colocação, com menos idosos inadimplentes, está Minas Gerais, com 10,3%.
A cidade com mais idosos inadimplentes é Manaus (AM), com 28,9%, seguida por São Luís (MA), com 25%. Já São Paulo reúne o menor percentual: 11,3%.
CONTAS EM DIA
Quem está com dívidas atrasadas deve tentar renegociá-las logo, afirma Rabi, da Serasa. E essa urgência tem a ver com o ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic, promovido pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central).
"Estamos em um contexto de aumento de juros. O devedor deveria sentar o mais rapidamente possível com o credor e aproveitar o momento em que os juros não subiram tudo. Vai ser uma renegociação mais barata do que esperar para fazer lá na frente, quando os juros aumentarem", afirma.
E mesmo quem está com as finanças em dia deve tomar cuidado com os gastos de fim de ano, para não se endividar. "É preciso colocar tudo na ponta do lápis para saber se vai ter capacidade de comprar todos os presentes. Todo começo de ano a inadimplência sobe e atinge seus piores momentos, pois os gastos se somam ao IPVA (imposto sobre veículos), IPTU (sobre prédios) e material escolar", ressalta.
Fonte: Folha Online - 03/12/2014 e Endividado

 

Receita quer informar via celular contribuinte pego na malha fina

por JULIA BORBA

A Receita Federal pretende notificar por mensagem de celular o contribuinte que for pego na malha fina.
Segundo a Folha apurou, o sistema do fisco está sendo aperfeiçoado para informar também o momento em que a declaração chegar à base de dados, quando as pendências forem resolvidas ou quando a restituição for depositada na conta bancária.
Apesar de o projeto estar em andamento, e de a ideia inicial prever funcionamento dessas opções em 2015, ainda há dúvida se as novidades estarão disponíveis a tempo.
Os alertas estão sendo planejados para funcionar no formato "push" de quem tiver baixado o aplicativo da Receita no celular. Esse formato é aquele em que o próprio aplicativo emite a notificação, em sua formatação oficial.
Esse modelo, comumente utilizado por jogos ou veículos de comunicação, por exemplo, facilita a identificação da procedência da mensagem. Diferentemente de mensagens de texto, que podem ser falsas.
NOVIDADES
Oficialmente, a Receita informou que, para o ano que vem, a novidade será na área de "mobilidade".
Trata-se da possibilidade de o usuário começar a declaração em um computador, continuar em outro e enviá-la do celular, por exemplo.
Essa maior flexibilidade será possível graças à criação de uma base de dados única para salvar as alterações do preenchimento.
De acordo com a Receita, quem começar a declaração em um dispositivo móvel também poderá ter acesso ao arquivo de declaração de 2014, para facilitar preenchimento dos campos, ou acesso ao rascunho de 2015, outra ferramenta nova já disponível no site da Receita.
O rascunho permite que o cidadão vá preenchendo a declaração ao longo do ano. Assim, quem costuma declarar muitos recibos médicos, por exemplo, poderá fazer o registro disso na declaração antecipadamente.
Algumas limitações ainda persistirão no novo sistema.
Por exemplo, a declaração retificadora ainda não poderá ser feita em aparelhos móveis. Por isso, quem precisar corrigir uma informação após a conclusão do envio terá de usar um computador tradicional ou laptop.
A visualização em telas pequenas também não tem a mesma qualidade das telas maiores. Para facilitar a navegação, a Receita vai oferecer dois tipos de visualização. A versão completa, melhor para quem acessa a declaração a partir de computadores ou tablets, e outra reduzida, adaptada às telas menores.
Fonte: Folha Online - 04/12/2014 e Endividado

O Brasil é o país que apresenta o maior número de policiais mortos no mundo‏

 

 

 

 

Apple registra patente que gira iPhone durante queda para evitar danos

A Apple patenteou uma tecnologia que pode ser capaz de girar o iPhone em pleno ar quando o aparelho estiver em queda livre.
O objetivo é proteger as partes mais sensíveis do aparelho, como a tela de vidro e o sensor da câmera, de sofrerem danos ao chocar-se com o solo ou outra superfície qualquer.
Segundo o documento da patente, registrada na terça-feira (2), a invenção permitirá que o dispositivo identifique automaticamente uma situação de queda, determine qual parte do aparelho fará o iminente contato com o solo e, assim, altere o seu centro de gravidade, girando-o para que o choque ocorra com uma parte mais resistente de sua carcaça –a lateral ou a traseira, por exemplo.
A tecnologia fará uso de sensores que detectam se o dispositivo está caindo e calculam dados como velocidade de queda e tempo restante para o choque. A partir disso, o sistema aciona um mecanismo de proteção configurado para alterar o centro de massa do objeto com base nos dados processados –tudo antes que o celular chegue ao solo.
Segundo a página "Apple Insider", na prática, um motor de vibração normal de um iPhone já é capaz de mudar a rotação do aparelho durante queda livre. Se a velocidade de rotação for potencializada, será possível controlar efetivamente o ângulo de "aterrissagem" do celular.
O site cita também que, apesar de não estar presente nos iPhones 6 e 6 Plus, o tipo de motor de oscilação que tornaria isso possível foi utilizado em versões anteriores do smartphone, o que significa que a patente "poderia ser projetada facilmente para um próximo modelo".
Fonte: Folha Online - 03/12/2014 e Endividado

 

Maior empresa do pré-sal está sem dinheiro e perde sócios

por DAVID FRIEDLANDER e JULIO WIZIACK

Criada pela Petrobras para construir e alugar as sondas bilionárias para exploração do pré-sal, a companhia Sete Brasil enfrenta uma situação dramática.
Não tem dinheiro para os compromissos de curto prazo, dois sócios minoritários acabam de abandonar o projeto e o escândalo de corrupção na Petrobras bate à sua porta.
As dificuldades da Sete, que tem hoje um dos maiores contratos com a Petrobras, no valor de US$ 25 bilhões (R$ 64 bilhões), já comprometeram os ganhos que os acionistas esperavam obter.
A última reunião entre eles, na quinta (26), virou um encontro para "lavar a roupa suja" com a Petrobras.
A Sete tem entre seus sócios a Petrobras, os bancos BTG Pactual, Bradesco e Santander, e vários fundos de pensão ligados ao governo como Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e, Previ (Banco do Brasil). Além deles, há sócios minoritários em cada uma das sondas –conhecidos como operadores. A Sete confirmou que dois deles deixaram o negócio: Petroserv e OAS/Etesco. Eles participavam da construção de cinco das 28 sondas. A Sete procura substitutos.
É mais um problema para a empresa que, pela segunda vez em dois meses, pode atrasar pagamentos aos estaleiros que fazem as sondas.
A Sete precisa de US$ 900 milhões (R$ 2,3 bilhões) para pagar contratos que vencem entre dezembro e fevereiro e não tem dinheiro em caixa. Em outubro, a companhia atrasou pela primeira vez o pagamento e foi socorrida pela Caixa Econômica com cerca de R$ 900 milhões.
Esses empréstimos de emergência elevam os custos do projeto e reduzem a taxa de retorno anual dos sócios.
Na reunião da semana passada, alguns acionistas reclamaram que, desde sua entrada no empreendimento, em 2011, o ganho anual caiu de 30% para 20%.
Para resolver os problemas financeiros, a Sete tenta receber ainda este ano um primeiro empréstimo de US$ 5 bilhões, do BNDES e do UK Export Finance, da Inglaterra, que ainda não saiu por desavenças com aqueles sócios operadores que se recusavam a assinar os contratos de financiamento porque queriam sair do negócio.
Estrangulada pelos gastos mais urgentes, a Sete agora pede R$ 800 milhões ao Banco do Brasil. É um terço do que precisa no curto prazo, para não atrasar seus pagamentos.
MEDO
Segundo a Folha apurou com três executivos que participaram da última reunião, os acionistas criticaram a Petrobras pela indicação de Pedro Barusco, primeiro diretor de operações da Sete.
Ex-executivo da estatal, Barusco confessou participação no suposto esquema de corrupção da Petrobras. Na Sete, estruturou todos os contratos para construção de sondas. Essas operações estão passando por auditoria, com ajuda de escritórios de advocacia contratados.
O medo é que Barusco tenha superfaturado os contratos da Sete, replicando o esquema da Petrobras. Além de comprometer o projeto, o "efeito Barusco" pode arranhar a imagem dos acionistas privados.
OUTRO LADO
Por meio de sua assessoria, a Sete Brasil informou que está honrando os pagamentos com os recursos ainda disponíveis no caixa enquanto negocia a obtenção de linha de curto prazo para fazer frente aos compromissos que passaram a vencer a partir de 25 de novembro.
A empresa diz que tem um plano de financiamento prevendo, além da injeção de capital do acionista, a obtenção de linhas de curto prazo para fazer frente ao investimento até que haja a liberação dos recursos de longo prazo.
A Petrobras não quis se manifestar.
Fonte: Folha Online - 04/12/2014 e Endividado

 

 

Confiança do empresário do comércio cai 1% em novembro

 

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 1% na passagem de outubro para novembro deste ano. Essa foi a terceira queda consecutiva do indicador na comparação mensal. Já na comparação com novembro do ano passado, houve um recuo de 11%. Os dados foram divulgados hoje (4) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação mensal, a queda de 1% foi puxada principalmente pela piora de 2% da confiança do empresário do comércio no momento atual. A avaliação sobre a economia caiu 4%, enquanto as opiniões sobre o setor comercial e própria empresa recuaram 1,4% e 1,2% respectivamente.

As expectativas do empresário em relação aos próximos meses pioraram 0,5%, devido ao menor otimismo em relação ao futuro da economia (-1,5%) e do setor (-0,5%). A confiança em relação ao futuro do  próprio negócio, no entanto, melhorou 0,2%.

As intenções de investimentos também caíram (0,8%), já que os empresários esperam contratar menos (-0,5%) e investir menos na empresa (-1,3%) e em estoques (-0,9%).

 

Agência Brasil

 

Farc e governo colombiano superam divergências e retomam diálogo

 

O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) chegaram nessa quarta-feira (3) a acordo em Cuba para retomar as conversações de paz dentro de uma semana. Eles classificaram como “ultrapassada” a crise provocada pelo sequestro de um general pelos rebeldes.
“Consideramos que a crise está ultrapassada. Decidimos que a próxima rodada de negociações será feita  entre 10 e 17 de dezembro”, anunciaram as duas partes, em comunicado lido em Havana por representantes de Cuba e da Noruega, países que coordenam o processo de paz colombiano.
As delegações expressaram igualmente o seu desejo “de avançar para uma contenção do conflito, com o objetivo de alcançar um acordo o mais rapidamente possível sobre essa matéria”. Nesse sentido, as partes decidiram criar um “mecanismo permanente” que será encarregado de “facilitar a resolução de eventuais crises futuras”.
Após uma primeira reunião na terça-feira (2), as delegações de Bogotá e das Farc reuniram-se ontem novamente para estabelecer as bases de uma retomada do diálogo suspenso no dia 16 de novembro após o sequestro pelos rebeldes do general Ruben Alzate e de duas pessoas que o acompanhavam na província de Choco, na Costa do Pacífico.
Exigida pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, como pré-requisito para a retomada das conversações com as Farc, a libertação dos três prisioneiros foi aceita pelos guerrilheiros, que os entregaram em uma missão humanitária no domingo (30).
Em Bogotá, Juan Manuel Santos comemorou o anúncio da retomada do diálogo e desejou uma resolução rápida e total do “conflito armado, para salvar vidas, evitar sofrimento e ter, ao fim de 50 anos, finalmente paz no país”.

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Agência Brasil e Agência Lusa

 

ANS alerta para venda de cartões pré-pagos de saúde

Cartilha adverte que estes tipos de serviços não garantem os mesmos benefícios e direitos existentes em convênios médicos por não serem regulamentados
Rio -  O anúncio é atraente: por parcelas de apenas R$ 18,90 por mês, é possível ter acesso a consultas médicas e exames da rede particular de saúde. Para o consumidor desavisado, pode parecer uma oportunidade barata para substituir o plano de saúde. Mas este tipo de serviço representa um risco quando o usuário precisa fazer tratamentos e exames mais complexos.
Terça-feira, a Agência Nacional de Saúde (ANS) lançou uma cartilha em que esclarece a diferença em relação aos planos de saúde. Os serviços de cartões de desconto e pré-pagos parecem um convênio médico, mas não são. Funciona da seguinte forma: o contratante recebe um cartão e, mediante o pagamento de uma mensalidade, pode fazer consultas e exames na rede particular, com preços mais baixos do que os valores cobrados normalmente.
Antes da consulta, o cliente faz recarga do cartão, da mesma forma que acontece na telefonia celular. A Vale Saúde, por exemplo, oferece consultas a R$ 63 e exames com desconto. Além do valor da mensalidade e da consulta, o cliente paga uma taxa de R$ 2,50 no momento da recarga.
Na internet, empresa anuncia cartões pré-pagos a preços baixos Foto:  Divulgação
A ANS esclarece que estes serviços não são regulamentados pela agência, por isso o cliente não terá os mesmos direitos que um usuário dos planos de saúde. Se ele precisar ficar internado no hospital ou de fazer um exame mais complicado, por exemplo, os cartões não oferecem cobertura.
“Todos os avanços que a sociedade conseguiu com a regulamentação dos planos não estão garantidos neste serviço. Os planos tem rol de cobertura atualizado de tempos em tempos. Estes cartões têm limite financeiro. Se você tiver doença que precisa de um tratamento de alto custo, a cobertura acaba”, explica Rafael Vinhas, gerente-geral de Estrutura e Operação dos Produtos da ANS.
Ele alerta ainda que as operadoras de planos de saúde não estão autorizadas a comercializar cartões e devem ser denunciadas, se isso ocorrer. “As operadoras não podem ter qualquer tipo de participação na venda desses cartões”, diz Vinhas.
Tabela comparativa entre planos Foto:  Arte O Dia
Simulação feita pela Proteste, entidade de defesa dos direitos do consumidor, mostra que o barato pode sair caro se o usuário dos cartões precisar de serviços mais complexos. Uma conta feita para uma paciente de 35 anos, por exemplo, que precisa de três consultas e um exame de endoscopia mostrou que, pelo cartão pré-pago, a fatura no final do mês sai por R$ 535,48. Se os procedimentos fossem cobertos pelo plano de saúde, o valor seria de R$ 341,87 (56%).
Fonte: O Dia - IG Notícias - 03/12/2014 e Endividado

 

 

Compra de material escolar antecipada evita alta de 8%

por STEPHANIE TONDO

 

Sindicato do setor estima aumento no início do ano. Saída é pesquisar preços e buscar ofertas
Rio - A temida lista de material escolar vai pesar mais no orçamento das famílias a partir de janeiro. Projeção do Sindicato das Livrarias e Papelarias do Distrito Federal (Sindipel) mostra que o preço dos livros e materiais vai subir até 8% em 2015. No Rio de Janeiro, a categoria teve aumento de 10,49% entre dezembro de 2013 e o mês passado, variação acima da inflação média para a cidade, de 8,62% no mesmo período. Para economizar, a saída é antecipar as compras e aproveitar a concorrência para conseguir preços mais baixos.
“Estou até com medo de receber a lista de material da escola do meu filho. Todo ano o preço sobe. E depois eu passo o ano inteiro pagando o material que meu filho já até gastou”, critica a empresária Laura Leite, 37 anos.
Economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz afirma que todo ano os preços sofrem reajustes. “Em cima desse aumento acumulado de quase 10,5% no Rio, haverá outros movimentos no início do ano”, explica.
Por isso, o ideal é que os pais façam as compras antes que os estoques nas papelarias e livrarias sejam renovados e tenham os preços reajustados. É o caso da médica Juliene Martins, 37, que já começou a buscar os materiais que sabe que a escola vai pedir. “Acredito que os preços devam ficar mais altos, então me antecipei”, conta ela, que é mãe de duas filhas.
Outra dica é pesquisar para encontrar as melhores ofertas. “A concorrência pode ajudar a segurar o aumento e o consumidor pode se valer disso para conseguir melhores condições de pagamento”, diz Braz.
Além disso, ele sugere que os pais não cedam aos pedidos dos filhos no que se refere aos personagens da moda. Mochilas, cadernos e lancheiras com a temática de desenhos animados, como Monster High, Ben 10, Galinha Pintadinha e Peppa, entre outros, costumam ser muito mais caros.
“Em vez disso, os pais podem comprar um caderno simples e customizar. Os supermercados entraram recentemente no segmento de material escolar e têm preços competitivos, pois compram em grande escala”, informa André Braz.
Outro gasto que costuma deixar os pais indignados é a famosa taxa de material das escolas. Para o consultor financeiro e CEO do MoneyGuru, Stanlei Bellan, essa cobrança deve ser avaliada de forma crítica. “O consumidor tem o direito de comprar o material onde quiser. Deve prestar atenção ainda na quantidade usada ao longo do ano. Se achar que muita coisa não está sendo aproveitada, deve pedir uma prestação de contas à escola”, sugere o especialista.
Inflação e dólar motivaram aumento
A expectativa de aumento de 8% no preço do material escolar é motivada pela alta da inflação e pela oscilação do dólar, segundo o Sindicato das Livrarias e Papelarias. Mas a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) critica ainda a alta tributação desses artigos no país.
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgou que canetas, por exemplo, têm 47% de taxas embutidas. Itens como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%, enquanto caderno e lápis são taxados em 35%.
Segundo a associação, há projetos que tramitam há mais de cinco anos na Câmara que poderiam reduzir ou eliminar os impostos sobre o material escolar. “Em um país que diz tratar a educação como prioridade, é contraditório haver elevada carga tributária sobre canetas, borrachas, lápis, apontadores, cadernos e outros materiais. É fundamental lembrar que ainda nos dias de hoje há estudantes que não completam o Ensino Básico, pois famílias de menor renda têm dificuldades em formar seus filhos”, argumenta Rubens Passos, presidente ABFIAE.
Internet ajuda a economizar
Hoje em dia, o consumidor conta com uma ferramenta eficiente para pesquisar preços, sem precisar sair de casa: a internet. Para o consultor financeiro Stanlei Bellan, vale a pena comprar o que estiver mais barato em cada site. “O consumidor pode até gastar alguns minutos a mais, mas as pequenas economias fazem uma boa diferença no mês, ainda mais em janeiro”, argumenta.
Segundo o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), o preço de um mesmo produto na internet pode variar até R$ 80. Os itens mais procurados nos sites são cadernos, fichários, lápis de cor, papel sulfite, merendeiras e mochilas. Na hora de comparar os preços com os valores encontrados nas lojas físicas, é importante considerar gastos com transporte, combustível e estacionamento, além de lanches e compras por impulso. No fim das contas, a economia pode ser ainda maior.
Fundador da Sua Lista Escolar, loja online especializada na venda de itens escolares, Marcelo Azevedo recomenda que os pais tomem alguns cuidados antes de fechar a compra. “Consulte na internet se o site tem reclamações, pesquise nas redes sociais e órgãos de defesa do consumidor (Procons) sobre possíveis problemas”, diz.
Outra dica é buscar relatos de clientes que já tiveram experiências de compras nessas lojas. “Quando a loja for segura, um cadeado aparecerá na barra de navegação”, ensina Azevedo. Por fim, é importante verificar se a loja oferece canais de atendimento ativos e se o site tem informações como Razão Social, CNPJ, endereço e telefone.
Fonte: O Dia - IG Notícias - 03/12/2014 e Endividado

 

 

Direitos do consumidor quando médicos do plano de saúde entram em greve

por Giselle Tapai

Com uma certa frequência, os médicos paralisam o atendimento a pacientes de planos de saúde para reivindicarem melhores condições de trabalho e remunerações mais justas. Mas, como fica o consumidor nessas situações? E se ele perder a consulta que estava marcada há meses, quais os seus direitos? No post abaixo explico o que pode ser feito para que ninguém seja lesado
As paralisações no atendimento feito por médicos, como forma de repúdio ao baixo valor pago pelos planos de saúde por consulta, têm se tornado cada vez mais constantes no país e afetado a vida de milhares de pessoas.
Em alguns casos, o atendimento é paralisado apenas por algumas horas, mas há episódios em que o consumidor fica desassistido por mais de uma semana. Nestas situações, o usuário do plano de saúde não deve se desesperar porque o plano tem que se responsabilizar.
O paciente tem o direito de ir normalmente ao consultório ou ao laboratório, pagar pela consulta ou exame e ser reembolsado integralmente pelo plano de saúde, que deixou de prestar a ele os serviços que já estavam pagos na mensalidade. Mas, é importante que o consumidor tenha em mãos o recibo de tudo o que pagou para cobrar depois.
É bom saber também que, em casos de paralisação, o consumidor não precisa ir necessariamente a um médico conveniado ao seu plano.
O paciente pode optar pelo que for melhor financeiramente e logisticamente falando. Se, por ventura, aquele médico com o qual iria se consultar cobrar muito caro no particular, o cliente pode ir a outro profissional que cobre mais barato e não necessariamente faça parte da rede credenciada.
Mas, pagar pelo atendimento não é a única saída. Existe a opção de buscar atendimento judicial para que o atendimento seja cumprido.
Muita gente se sacrifica para pagar o plano de saúde todo mês e não tem uma quantia extra para desembolsar para ter direito a uma consulta ou exame. Por isso, existe a alternativa de entrar com um pedido de liminar, que costuma ser julgada rapidamente em casos de saúde. Então, o plano é obrigado a prestar o serviço devido sob a pena de ter que pagar indenizações por danos morais e materiais ao cliente.
Fonte: Info Money - 02/12/2014 e Endividado

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