Do total, R$ 7 bi foram gastos com mobilidade, R$ 6,2 bi com aeroportos, estádios R$ 8 bi e R$ 996 com entornos
Gastos com estádios somaram R$ 8 bilhões | Foto: Adrian Dennis / AFP / CP memória
O Tribunal de Contas da União (TCU) consolidou as fiscalizações relacionadas às obras preparatórias para a Copa do Mundo, nos meses de junho e julho de 2014. A conta final da Copa do Mundo foi fechada em R$ 25,5 bilhões, de acordo com o relatório consolidado. Do total, R$ 7 bilhões foram gastos em mobilidade urbana e R$ 8 bilhões em estádios. Já as obras relativas a aeroportos custaram R$ 6,2 bilhões e as obras de entorno dos estádios custaram R$ 996 milhões.
O ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do processo, destacou que melhorias precisam ser feitas no planejamento de grandes eventos e citou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Rodrigues fez recomendações à agência para que esteja preparada para os grandes eventos antes do início deles.
“Foram verificados atrasos nos cronogramas de execução dos projetos. De acordo com as informações prestadas em 7 de outubro pela Anatel, foram cancelados os projetos relacionados à aquisição de furgões adaptados e de suprimentos para impressoras portáteis, respectivamente. Entre os 32 projetos restantes, 21 foram concluídos e 11 estão em execução”, explicou Rodrigues.
Os problemas de sinal de telefones celulares dentro dos estádios também foram lembrados. O TCU também pediu que a Anatel faça capacitação de “atualização e treinamento” de seus profissionais, “em especial quanto às tecnologias de comunicações móveis, tendo em vista as dificuldades de fiscalização online nos sistemas das operadoras”.
O relatório lembrou ainda que das 26 obras previstas em aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), apenas 14 foram entregues antes do início da Copa e 12 ainda estão em execução.
“Nas obras que ainda não foram finalizadas, a Infraero relatou problemas de execução com as empresas contratadas, culminando, inclusive, na possibilidade de rescisão contratual, além da necessidade de repactuação de cronogramas, com a respectiva celebração de aditivos, se necessário, devido a ocorrência de eventos não previstos nos contratos”, segundo o relatório.
Agência Brasil e Correio do Povo
Banco Central volta a aumentar taxa básica de juros
Autoridade financeira busca manter inflação sob controle com sequência de incrementos na Selic
O Banco Central manteve a trajetória de alta nos juros e voltou a subir a taxa Selic nesta quarta-feira. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, intensificar o ajuste dos juros com um aumento de 0,5 ponto percentual, definindo a taxa base em 11,75%.
Em outubro, o BC iniciou a atual política de aumentos, após seis meses de estabilidade na Selic. A partir de dezembro de 2011, a taxa passou a ser reduzida sucessivamente pelo Copom até atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor patamar da história. A Selic foi mantida nesse nível até abril do ano passado, quando o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros básicos para conter a inflação.
A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de 2 pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta).
Correio do Povo
O QUE MUDOU NA POLÍTICA DO ESTADO DO RIO ENTRE 2010 E 2014! E SUA PROJEÇÃO PARA 2016 NA CAPITAL!
1. A eleição presidencial de 2014 praticamente repetiu os candidatos de 2010, apenas mudando Serra por Aécio no PSDB. Dilma e Marina repetiram suas candidaturas.
2. Em 2010, a candidata a presidente do PT, Dilma Rousseff, recebeu 43,76% dos votos no primeiro turno. Em 2014, Dilma recebeu 35,62% dos votos. Uma queda de 8,14 pontos, ou 18,6%. Em 2010, Marina Silva alcançou 31,52% dos votos. Em 2014, foram 31,07%, praticamente o mesmo porcentual de votos. Em 2010, Serra chegou a 22,52% dos votos. Em 2014 Aécio subiu para 26,93% dos votos, um crescimento de 4,41 pontos, ou 19,58%. Em 2010, o Rio foi um dos 18 Estados em que Dilma venceu a eleição no primeiro turno. Em 2014 Dilma venceu a eleição no primeiro turno em 15 Estados.
3. Na eleição para governador, em 2010, Sérgio Cabral venceu com maioria absoluta no primeiro turno, com ampla vantagem sobre Gabeira: mais do triplo de votos válidos: 66% contra 20,6%. Depois veio Peregrino, candidato de Garotinho, com 10,8% dos votos. A soma de Gabeira e Peregrino não chegou à metade de Cabral. Os demais tiveram votação desprezível. Em 2014, o quadro foi muito diferente no primeiro turno. Pezão alcançou 40,5%. Os dois candidatos evangélico-populares –Crivella e Garotinho- somaram 40%, seguidos dos candidatos do PT e PSOL, que somaram 19%.
4. Esses resultados expressam perdas substanciais para o PT, mas com o crescimento do PSOL, o vetor à esquerda recuperou sua votação de duas e três décadas atrás: 20%. O voto popular retoma o patamar dos anos 1980, quando Brizola somava 40% dos votos, mas agora com base evangélica. No segundo turno, Crivella + Garotinho ampliaram os votos de 40% para 44%. A vitória de Crivella na Baixada/São Gonçalo, assim como em Campo Grande/Santa Cruz, reproduziu a hegemonia que Brizola tinha nessas regiões. Pezão recebeu os votos do centro e da direita, que não apresentaram candidatos, apoiando-o no primeiro e no segundo turno. Estima-se em 15 pontos agregados.
5. As projeções –POR VETOR POLÍTICO- para as eleições municipais em 2016 na Capital mostram o seguinte quadro pelo voto popular e pela esquerda. Sendo Romário candidato popular, ele estará no entorno dos 25% das intenções de voto, mesmo patamar de Freixo, do PSOL. O PMDB terá obrigatoriamente candidato. Dilma fará força para que o PT entregue seu tempo de TV ao PMDB como gratidão pelo apoio que teve de Pezão e Eduardo Paes. Não será fácil nesse conturbado quadro nacional - ético e econômico.
6. O PT estará numa sinuca de bico. Se lançar candidato próprio correrá o risco de ter um resultado pífio, afundando de vez. Se apoiar o candidato do PMDB, seu eleitor próprio votará em Freixo. O caminho sugerido pelo telefonema de Freixo à Dilma no final do primeiro turno será o PT oferecer um candidato à vice, orgânico e compatível com Freixo, quem sabe Molon, e entregar a Freixo seu tempo de TV, tornando-o ainda mais competitivo.
7. O PMDB -entrando no clássico ciclo de desgaste de material e não tendo os adversários favoráveis que teve em 2010, 2012 e 2014- terá que construir sua candidatura desde agora, unificando o nome e trabalhando visibilidade e imagem. Do outro lado, o PSDB tenderá a ter candidato próprio, seja pelo constrangimento que teve com os apoios de Pezão e Eduardo a Dilma, seja pela busca dos votos de Aécio. O DEM não tomará qualquer decisão antes de se completar, ou não, seu possível processo de fusão.
8. Resta aguardar a posição pessoal de Marina, hoje a maior força eleitoral do Rio: terá candidato próprio? Apoiará Freixo, tornando essa candidatura favorita? Bem, será uma eleição para arquitetos políticos. A maquete experimental é essa.
Ex-Blog do Cesar Maia
Atlético Nacional e River empatam primeiro jogo da final da Sul-Americana
Berrío fez para os colombianos, mas Pisculichi empatou para os argentinos
Atlético Nacional não conseguiu aproveitar as chances criadas | Foto: Luis Acosta / AFP / CP
A primeira decisão da final da Copa Sul-Americana terminou 1 a 1, nesta quarta-feira, no Estádio Atanasio Girardot, na Colômbia. O Atlético Nacional abriu o placar com Berrío na primeira etapa, mas Pisculichi deixou tudo igual na volta do vestiário. A partida de volta acontece na próxima quarta-feira, no Monumental de Núñez. Se ocorrer um novo empate, a decisão irá para a prorrogação e eventual disputa de penalidades.
Os donos da casa criaram as principais chances da primeira etapa, explorando, principalmente, as costas do lateral-esquerdo adversário. Apesar da superioridade e chegadas fáceis ao ataque, o primeiro gol saiu somente aos 34 minutos, na jogada mais utilizada pelos comandados de Juan Carlos Osorio. Berrío recebeu em profundidade e chutou cruzado para abrir o placar.
Sem a mesma intensidade que o esquema exige, os colombianos não conseguiram repetir as infiltrações no segundo tempo. Apesar de voltar melhor para a etapa final, foi o Atlético Nacional que quase marcou. Aos 16 minutos, Pérez, que recém havia entrado, cabeceou e acertou o travessão de Barovero.
Quatro minutos depois, Pisculichi, que fez o gol da vitória contra o Boca Juniors na semifinal, arriscou de fora da área e contou com a falha do goleiro Armani para empatar o duelo e deixar o River Plate invicto na competição.
A próxima partida acontece na quarta-feira, no estádio Monumental de Núñez, às 22h15min. Se acontecer mais um empate, independente do resultado, o jogo irá para a prorrogação. Se persistir a igualdade no placar, a taça será decidida nos pênaltis.
Correio do Povo
Representações contra Sossella devem ser julgadas em 15 dias
Presidente da Assembleia negou irregularidades e chorou em depoimento
Sossella permaneceu todo o dia no TRE ouvindo testemunhas contra e a favor | Foto: Samuel Maciel
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidirá nas próximas duas semanas o rumo das representações contra o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gilmar Sossella (PDT) e quatro de seus assessores. Segundo a representação do Ministério Público Eleitoral, o deputado e assessores praticaram abuso de poder, captação ilícita de recursos e conduta vedada pela legislação eleitoral durante a campanha que resultou na reeleição de Sossella para o parlamento.
Durante seu depoimento, nessa quarta-feira, Sossella emocionou-se e chegou a chorar. Ele negou ter cometido irregularidades. O deputado pedetista permaneceu na audiência durante todo o dia. Ouviu o relato de 15 testemunhas de acusação e mais de 30 testemunhas chamadas em sua defesa. Acompanhado por advogados, o presidente do Legislativo preferiu não manifestar-se sobre o caso à imprensa.
Peças fundamentais na representação do MP, as testemunhas de acusação confirmaram à Justiça o teor das denúncias que deram origem à ação. Segundo os depoimentos, estagiários e funcionários da AL teriam sido pressionados a adquirir, contra sua vontade, convites para jantar de arrecadação no valor de R$ 2,5 mil cada para apoiar a campanha de Sossella.
Financiamento de campanha era tratado durante expediente na Casa
As testemunhas de defesa afirmaram, no entanto, que a adesão ao financiamento de campanha era espontânea. Parte delas, contudo, admitiu ter tratado do assunto durante atividades de trabalho, no expediente da Casa Legislativa. Segundo o secretário judiciário do TRE-RS, Rogério da Silva de Vargas, as punições possíveis, para o caso de condenação, podem ser multa, que varia de R$ 5 mil a R$ 100 mil, além da cassação do registro ou do diploma e decretação de inelegibilidade.
Defensor de Sossella, o advogado Décio Itiberê disse que pedirá anexação de novas provas de defesa e sustentou a tese de que há intenção política, por parte dos depoentes, de atacar a imagem do deputado, autor de medidas impopulares na Administração da Assembleia.
Correio do Povo
“Não vejo clima de fim de festa”, diz Bressan
Zagueiro disse que grandeza do Grêmio é motivação para jogo contra Flamengo
Bressan garante motivação para jogo contra Flamengo | Foto: Lucas Uebel / Divulgação Grêmio / CP
O Grêmio vai encarar o Flamengo no próximo domingo, às 17h, em um jogo que vale mais para cumprir tabela no encerramento do Brasileirão. Apesar de não ter conseguido o objetivo de chegar à Libertadores, o zagueiro Bressan garante que não vê um clima de “fim de festa” no grupo. O defensor destacou ainda que os jogadores tem que encontrar motivação para a partida.
• Felipão fecha treino em preparação para enfrentar Flamengo
“Não vejo clima de fim de festa. Quando se representa o Grêmio no Campeonato Brasileiro contra um clube grande como o Flamengo, a motivação tem que estar aí. Temos que buscar o lugar mais alto na tabela, que hoje é o quinto lugar. Então temos que ser o quinto colocado”, avaliou o zagueiro.
Sobre os motivos que levaram o Grêmio a não alcançar os objetivos na temporada, Bressan aponta a troca de treinador no meio do ano. O zagueiro, no entanto, elogia Felipão e projeta uma temporada melhor para o Tricolor em 2015.
“O Brasileiro é o campeonato mais disputado do mundo. A gente não começou tão bem e acredito que faltou essa gordura de pontos para quando fôssemos enfrentar o times da parte de cima da tabela. O ano de 2015 começa nesse jogo. Temos que dar sequência no ano que vem a coisas boas que já começamos. Podemos colher esses frutos no ano que vem”, encerrou.
Correio do Povo