segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Para Comissão, pedido de intervenção é desconhecimento do passado

Declaração foi feita no congresso internacional "Memória: Alicerce da Justiça de Transição e Direitos Humanos"

Manifestantes se concentraram no Parcão pedindo impeachment de Dilma | Foto: Tarsila Pereira

Manifestantes se concentraram no Parcão pedindo impeachment de Dilma | Foto: Tarsila Pereira

A diretora da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Amarílis Tavares, lamentou nesta segunda-feira a ocorrência de manifestações que pedem intervenção militar no país. “Falta conhecimento mais profundo sobre nosso passado autoritário, sobre como os direitos das pessoas, de uma sociedade inteira, foram violados”, avaliou, durante participação em congresso internacional no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca), que ocorre até quarta-feira, com o tema Memória: Alicerce da Justiça de Transição e Direitos Humanos.
A avaliação é referente ao protesto que concentrou, no último sábado, aproximadamente 1,5 mil pessoas, conforme estimativa da Polícia Militar (PM), na Avenida Paulista. Além da intervenção militar, os manifestantes pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, reeleita para mais um mandato no dia 26. Embora considere um equívoco qualquer pedido de retorno ao período autoritário, Amarílis reconhece que esse tipo de expressão ocorre porque o país vive um ambiente democrático.
No segundo dia de congresso, palestrantes de diversos países da América Latina debateram a necessidade de avanços nos processos que levem à verdade, à reparação e à memória de períodos de exceção. A ideia majoritária é a criação de uma consciência social que reivindique o fim definitivo desses fatos. “Preservar a memória coletiva é uma forma de criar uma barreira contra esses crimes”, disse a pesquisadora argentina Maria José Guembe, do Centro de Estudios Legales e Sociales. Além de criar um ambiente interno de estabelecimento da verdade histórica, ela considera que relatos desse período de exceção nos países latinos deve ser compartilhado entre as nações.
Clara Ramírez-Barat, pesquisadora do International Center for Transitional Justice (Espanha), destacou que a memorialização do período autoritário cumpre também o papel de reconhecimento das vítimas como sujeitos fundamentais para o restabelecimento da democracia. “Aumentar a consciência e o reconhecimento da repressão tornam essas atrocidades acessíveis ao público em geral”, declarou. Segundo ela, com a verdade se constrói uma ruptura simbólica com o passado e uma sociedade sobre bases de uma cultura democrática.
Na avaliação da coordenadora do Instituto de Direitos Humanos do Peru, Iris Jave, a Comissão da Verdade peruana, que atuou entre 2001 e 2003, foi importante para impulsionar o surgimento de espaços de preservação da memória. “Abrimos uma janela de oportunidades para que se desse impulso a várias organizações. Até 2012, já tínhamos 103 (espaços)”, destacou.
Amarílis Tavares também aposta no relatório da comissão brasileira, previsto para o fim deste ano, para avançar processos da justiça de transição (procedimentos adotados pelos estados para consolidação da ordem democrática), entre eles o julgamento de torturadores.
Até dia 5, farão palestras Valeria Barbuto (diretora do Memoria Abierta, da Argentina), Ywynuhu Suruí (do povo Aikewara, na região do Araguaia) e Shyamali Nasreen Chaudhury (sobrevivente do genocídio em Bangladesh). Nesta segunda-feira, às 18h, haverá uma ato em memória aos 45 anos da morte de Carlos Marighella, líder da resistência à ditadura brasileira. Além de militantes políticos da época, o ato contará com a presença de Clara Charf e Carlos Marighella Filho, respectivamente viúva e filho do guerrilheiro.

 

Agência Brasil e Correio do Povo

 

Estudantes surdos têm dificuldade para se preparar para o Enem

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

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Sem material específico, estudantes surdos têm dificuldade para se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O motivo principal é o português – segunda língua –, sendo a primeira, a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

No dia da prova, segundo os estudantes, a leitura será a maior dificuldade para aqueles que não têm uma boa formação em português. De acordo com eles, a tradução feita pelos intérpretes é reduzida e insuficiente para garantir a interpretação que o exame exige.

Alunos da Escola Bilingue de Libras e Portugues escrito do DF, falam sobre o Enem. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Estudantes surdos têm dificuldade para se preparar para o EnemFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A estudante Andressa da Silva Fernandes, 18 anos, está no 3º ano do ensino médio na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga, no Distrito Federal. Esta será a segunda vez que fará o Enem.

"No ano passado, fiz o exame do Enem como experiência, e na hora de resolver a prova, não entrendia o contexto, tive muita dificuldade com o português, muitas dúvidas", diz a estudante, acrescentando que a tradução feita pelo intérprete nem sempre era suficiente para que compreendesse o contexto e as nuances dos exercícios.

Andressa quer cursar arquitetura na Universidade de Brasília (UnB). "Não sei como me preparar para o Enem. Tem a preparação aqui na escola, mas não tem material, livro. Os vídeos na internet são orais ou legendados e tenho dificuldade no português. Como vou me preparar? Sou surda", disse.

Katelyn de Sousa Marquez, 18 anos, colega de Andressa enfrenta o mesmo problema. Ela comprou um livro para o Enem, mas acha difícil entender. Katelyn disse que estuda diariamente para o exame, mas pela dificuldade com o idioma, aprende pouco estudando sozinha.

A estudante Katelyn de Sousa, aluna da Escola Bilíngue de Libras e Português escrito do DF, fala sobre o Enem. (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Para a estudante Katelyn de Sousa o Enem  tem muitos textos longos, de difícil compreensãoFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

"O Enem tem muitos textos longos, de difícil compreensão. É muito complicado para mim. E o intérprete não faz a tradução integral das provas, só tira as dúvidas", disse a estudante.

Para os ouvintes as opções de estudo são muitas e vão desde cursinhos, apostilas e livros que podem ser comprados para acompanhar às aulas gratuitas pela internet. O cenário não é o mesmo para os candidatos surdos. As opções são mais escassas.

Ao ser indagado se teve dificultades para encontrar material em Libras, Silon Clay Júnior, 20 anos foi categórico: "Não, tudo em português. Eu sinto que o português não fica claro para mim. Ele precisava ser acessível ao surdo. Sinais como ponto, vírgula, vocabulário que desconheço, entendo pouco do que está ali. Preciso ler mais de uma vez, para ver se percebo o contexto daquele texto", explicou.

O estudante Silon Kley Junior, aluno da Escola Bilíngue de Libras e Português escrito do DF, fala sobre o Enem. (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O estudante Silon Kley Junior, aluno da Escola Bilíngue de Libras e Português Escrito do DF, fala sobre as dificuldades do Enem Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Para o aluno que solicita  atendimento especializado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza serviço de intérprete de Libras e leitura labial. Os aplicadores especializados participam de um alinhamento específico para o exame, com a duração de 32 horas. Esses profissionais atuam em dupla em salas, com até seis participantes.

"Libras tem uma estrutura específica, diferente do português. Pelo processo educacional ineficiente, que quase nunca foi acessível, eles não tiveram o português como segunda língua ensinado como se esperava", explica a professora doutora em linguística pela UnB e itinerante da área de surdez da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga, Sandra Patrícia do Nascimento. De acordo com ela, somente com a Lei de Libras nº 10.436/2002, regulamentada em 2005, que o português passou a ser ensinado mais adequadamente a esses estudantes.

Para a geração que não teve essa formação, segundo a professora, a tradução oferecida atualmente no exame não garante isonomia aos candidatos. A coordenadora pedagógica do ensino médio da escola, Gisele Morisson Feltrini complementa que o ideal para o surdo seria  efetuar prova por meio de vídeo em Libras, feita em computadores e com a presença de intérpretes para auxiliar em caso de dúvidas.

"Comparando, nós ouvintes, a gente vai, volta na questão, responde a primeira, depois pula, vai para a décima. Quando você senta no computador, é possível selecionar as questões, voltar em caso de dúvida", disse.

O Inep informou que a questão está em fase inicial de discussão.

O Enem será  efetuado nos dias 8 e 9 de novembro. O exame tem 8,7 milhões de inscritos e ocorrerá em 1,7 mil cidades brasileiras. Para se preparar para a prova, os candidatos podem acessar o aplicativo questoesenem.ebc.com.br. O banco de questões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) reúne itens de 2009 a 2013. O acesso é gratuito.

 

 

Agência Brasil

 

Mesmo com chuva, captação de água no Cantareira ainda está abaixo do consumo

 

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

reserva técnica do Sistema Cantareira

reserva técnica do Sistema CantareiraDivulgação/Sabesp

Em apenas três dias deste mês de novembro, o acumulado de chuva sobre o Sistema Cantareira superou em mais da metade o volume registrado em todo o mês de outubro, somando 23,9 milímetros ante 42,5 milímetros. Ainda assim não foi o bastante para evitar que o consumo continue sendo maior que o enchimento dos reservatórios.

Segundo a medição diária da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível desse manancial que abastece 6,5 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo caiu 0,2 ponto percentual de ontem (2) para hoje (3), e atingiu 11,9% de sua capacidade. Na última sexta-feira, o nível estava em 12,4% incluindo a segunda cota da reserva técnica que ainda não começou a ser bombeada.

Já o Sistema Alto Tietê – de onde sai a água levada para 4,5 milhões de pessoas apresentou ligeira recuperação em relação à última sexta-feira quando a marca estava em 6,6%. Com 37 milímetros de acumulado de chuva, acima do registrado em todo o mês passado (20,1 mm) a captação subiu para 8,9%, no último sábado e manteve esse nível ontem (2). Mas hoje indica queda de 0,1 ponto percentual.

Nos quatro mananciais restantes do total administrado pela Sabesp as captações diminuíram em relação ao que foi distribuído entre a última sexta-feira e a manhã desta segunda-feira. No Sistema Guarapiranga, a quantidade armazenada hoje era 38,4% ante 39,6% na última sexta-feira e 38,8% ontem. Sobre esse Sistema, o volume de chuva foi pequeno – 5,2 milímetros.

No Sistema Alto Cotia, o nível baixou de 30,1% na última sexta, para 29,7% com o registro de apenas 0,8 milímetros de chuva. No Sistema Rio Grande, de 69,1% para 68,2% com nenhuma ocorrência de chuva e, no Sistema Rio Claro, de 43,5% para 41,4%, com 2,8 milímetros de chuva.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) estão mantidas as condições do tempo que favorecem mais pancadas de chuva entre o final da tarde e a noite, mas que podem ocorrer de forma isolada.

 

Agência Brasil

Lobão e Bolsonaro são presos em protesto; músico é censurado e terá que deixar o Brasil

Com base nos pedidos de intervenção militar dos protestos em SP no último final de semana e nos acontecimentos das décadas de 1960 e 1970, o Terra produziu uma reportagem fictícia para mostrar os efeitos das manifestações em tempos de ditadura. E se o ato antigoverno ocorresse sob o regime militar? O que aconteceria com os opositores? E como ocorreria a repressão?

Lobão e Bolsonaro são presos em protesto; músico é censurado e terá que deixar o Brasil

Procurados pela reportagem, os oficiais negaram todas as apreensões

NOTICIAS.TERRA.COM.BR

 

Dólar fecha acima de R$ 2,50 pela segunda vez em sete dias

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco

dólares

Moeda americana  passa de R$ 2,50 pela segunda vez em  uma  semana Marcello  Casal Jr./Agência  Brasil

Pela segunda vez em sete dias, a moeda norte-americana fechou acima de R$ 2,50. O dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 2,5005, com alta de 0,88%. O valor é o mais alto desde o último dia 27, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,523 e atingido o maior nível desde maio de 2005.

O dólar chegou a iniciar o dia em baixa, mas reverteu a tendência depois das 10h e passou a operar em alta no restante da sessão. A cotação acumula alta de 6,06% em 2014.

Nos últimos meses, as tensões associadas ao cenário internacional e às eleições presidenciais fizeram o dólar disparar. No exterior, o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduziu os estímulos monetários à maior economia do planeta, fazendo o dólar disparar em todo o mundo. Na última quarta-feira (29), o Fed encerrou as injeções de dólares na economia mundial.

No mercado interno, o dólar subiu nas semanas anteriores à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No dia 27, dia seguinte ao segundo turno, a moeda chegou a fechar em R$ 2,523,maior valor em nove anos. Nos dias seguintes, no entanto, a moeda norte-americana passou a oscilar bastante, acumulando sessões de alta e de queda.

O dólar não caiu apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,25% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para os aplicadores internacionais.

Houve perdas nesta segunda-feira também na Bolsa de Valores. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com baixa de 1,25%. A queda foi interpretada por analistas como um movimento de correção depois de a bolsa ter encerrado a última sexta-feira (31) com alta de 4,31%, o maior ganho diário desde 2002.

 

Agência Brasil

 

Chuva deixa zona norte de São Paulo em estado de atenção por uma hora

 

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade

A zona norte da capital paulista entrou em estado de atenção para alagamentos por uma hora, das 16h35 às 17h35, por causa da chuva na região. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no momento não há nenhum ponto na cidade de São Paulo com alagamentos.

Um dos efeitos da chuva foi a interrupção do tráfego na Via Anhanguera (que liga a capital ao oeste do estado) no km 36, sentido de São Paulo, na região de Cajamar (SP). Em direção ao interior, o trânsito está congestionado.

Segundo o CGE, a precipitação foi forte na região metropolitana de São Paulo, principalmente nos municípios de Pirapora do Bom Jesus, Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato, a oeste de São Paulo. Na capital, a chuva foi moderada nos bairros do extremo norte, principalmente Perus, Jaraguá, Brasilândia e Tremembé.

Em razão de um deslizamento de terra, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) interrompeu a circulação na Linha Rubi, entre as estações de Franco da Rocha e Francisco Morato. Ônibus farão o trajeto entre as estações.

De acordo com a equipe de meteorologia do CGE, nas próximas horas, a capital deve registrar variação de nuvens, mas é baixa a probabilidade para novos temporais entre a noite e a madrugada.

 

Agência Brasil

Patrícia Poeta teria sido irônica com William Bonner em sua despedida do "Jornal Nacional"

A despedida de Patrícia Poeta do “Jornal Nacional” tem sido vista com desconfiança pelos jornalistas da Globo. Clique e entenda.

Patrícia Poeta teria sido irônica com William Bonner em sua despedida do "Jornal Nacional"

Patrícia Poeta trata Bonner com ironia em despedida (Reprodução/Globo)

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PRF pune 1,5 mil motoristas no primeiro fim de semana com multas mais altas

 

Da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

PRF

Polícia Rodoviária Federal multou 1,5 mil motoristas no primeiro dia das novas multasArquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Aproximadamente 1,5 mil motoristas foram punidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no primeiro fim de semana de vigência dos novos valores de multas de trânsito. Desde sábado (1º), as multas para condutores flagrados em ultrapassagens forçadas, em local proibido, ou disputando “racha” e fazendo manobras perigosas estão até dez vezes mais altas.

A maior parte – 1,39 mil – foi aplicada a motoristas ultrapassando em situações perigosas ou em locais proibidos. Nesses casos, como faixas contínuas, curvas, trevos, túneis, pontes e acostamentos, a multa aumentou de R$ 127,69 para R$ 957,70. Em caso de reincidência no período de um ano, o valor da punição dobrará.

Saiba Mais

Conforme a PRF, a infração mais comum é a ultrapassagem pela contramão, em pista de faixa contínua. O chefe da Divisão de Planejamento Operacional da PRF, Edson Nunes Souza, explicou que as ações de fiscalização são planejadas de acordo com o número de acidentes registrados nas vias.

“Temos um banco de dados com os locais onde ocorrem mais acidentes. Então, direcionamos as fiscalizações para esses lugares. Dessa forma, conseguimos reduzir infrações e evitar acidentes.”

No sábado e domingo (2), 43 motoristas foram flagrados pela PRF forçando passagem em pistas simples. Esta é infração cuja multa sofreu maior reajuste, passando de R$ 191,54 para R$ 1.915,40. O valor será dobrado em caso de reincidência em 12 meses.

Seis motoristas foram multados pela PRF por praticar "racha" ou fazer manobras perigosas, infrações que também ficaram mais duras. “O número baixo deve-se, principalmente, ao fato de a maioria dos ‘rachas’ ocorrer dentro das cidades e não nas rodovias federais”, explicou Edson Nunes.

Segundo ele, o aumento no valor das multas faz parte de um pacote de alterações nas leis. "A proposta é diminuir as mortes no trânsito em 50% até 2020", salientou Nunes. Acrescentou que as colisões frontais, a maioria causada por ultrapassagens indevidas, são responsáveis por cerca de 34% das mortes em rodovias federais.

 

Agência Brasil

 

Após incêndio em ocupação, sem-teto pedem casas populares

 

Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupam desde a última sexta-feira uma área abandonada há vários anos, em Santa Luzia, São Gonçalo, região metropolitana do Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupam desde a última sexta-feira uma área abandonada em Santa Luzia, São Gonçalo, região metropolitana do Rio Tânia Rêgo/Agência Brasil

Pedreiro desempregado, Arino Cândido Ferreira, 62 anos, chegou hoje (3) à ocupação Zumbi dos Palmares, no município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Há 30 anos, ele vive de favor em um terreno próximo e está em busca de “um cantinho” para morar tranquilamente. Com dificuldade de pagar aluguel, sem emprego fixo e vivendo em habitações precárias, Arino é uma das cerca de 300 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que, desde sexta-feira (31), ocupam uma área abandonada, próxima a uma antiga fábrica de plástico. O terreno estava vazio e até então servia para o depósito de entulho e desmonte de veículos.

Os moradores da Zumbi dos Palmares alegam que o aluguel na região subiu muito com a instalação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), no município vizinho, e com a chegada de obras viárias, o que, na prática, tem empurrado as pessoas para moradias precárias. “O Comperj provoca um desenvolvimento desigual na região. [Os moradores] não ganham com empregos [porque não têm qualificação], o que seria positivo, e sofrem com a especulação imobiliária, que gera aumento expressivo do aluguel”, explica a professora Eblin Farage, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Favelas e Espaços Populares da Universidade Federal Fluminense (UFF), que acompanha a situação.

Com a ocupação, o MTST busca convencer os governos a destinar o terreno para habitações do Minha Casa, Minha Vida. Uma das modalidades do programa prevê o financiamento de projetos apresentados por organizações da sociedade civil, que podem acompanhar a obra e empregar trabalhadores do próprio movimento, na construção. “Essa área tem total condição de ser desapropriada para construção de habitação popular. Isso vai ser uma escolha política dos governos para garantia de direitos”, disse Vitor Guimarães, da coordenação do MTST.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupam desde a última sexta-feira uma área abandonada há vários anos, em Santa Luzia, São Gonçalo, região metropolitana do Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupam desde a última sexta-feira uma área abandonada em Santa Luzia, São Gonçalo, região metropolitana do Rio Tânia Rêgo/Agência Brasil

As famílias que estão na ocupação e as que chegam cotidianamente sonham com o projeto. “Mesmo com a minha idade, de 62 anos nas costas, sem grande leitura, estou pronto para trabalhar, não importa se é plantar ou construir. Não tenho grande leitura, mas minhas mãos estão calejadas [de trabalho], vou vivendo, quero progredir, então, se eu puder arrumar um cantinho para mim e para quem eu puder ajudar, estou agradecendo muito”, disse Arino Cândido. Ele tenta também conseguir um barraco para uma vizinha, que mora sozinha, em uma casa simples, com dois filhos pequenos. “Ela não tem nada, nem fogão, usa tudo meu”, contou.

Construindo barracos de lona na Zumbi de Palmares, terreno onde não há luz elétrica ou água encanada, Maíra Dias da Conceição, 25 anos, também quer mudar de vida. “Não tenho onde morar. Moro de favor na casa da minha mãe e preciso de um canto para criar meus filhos, ter minha casinha. Por isso eu vim para cá, nessa luta, para ter meu barraco”, disse. Ela tem dois filhos, uma menina de 6 anos e um menino de 2, que passam o dia na ocupação.

Os moradores contam que, durante o domingo (2), o local foi alvo de um incêndio durante a noite. Eles acreditam que tenha sido uma tentativa de expulsá-los de lá. Eles também dizem que a Polícia Militar esteve no local, durante o fim de semana, com o suposto proprietário do terreno. Sem a posse confirmada pelo cartório da região, o MTST quer que a prefeitura agilize a documentação do terreno.

O subsecretário de Ordenamento Urbano da prefeitura de São Gonçalo, Alex Poubel, esteve na ocupação hoje, pela primeira vez, e prometeu diálogo direto com os moradores para atender às reivindicações por moradia adequada. “Vamos ajudar”, informou.

 

Agência Brasil

Tucano pede que apoiadores de impeachment de Dilma "deixem o PSDB"

"Vocês é que estão no lugar errado, não eu!", disse Xico Graziano, que ainda foi chamado de "PTralha".

Tucano pede que apoiadores de impeachment de Dilma "deixem o PSDB"

Xico Graziano é ligado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC)

NOTICIAS.TERRA.COM.BR

 

Juiz relata invasão de cachorro na súmula e Corinthians pode ser punido

Artigo 206 do CBJD prevê multa de até R$ 2 mil

O Corinthians pode voltar à mira do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A invasão de um cachorro no gramado da Arena durante o primeiro tempo doduelo com o Coritiba, no sábado, foi relatada pelo árbitro Jean Pierre Goncalves Lima na súmula da partida. "Informo que aos 16 minutos do primeiro tempo, a partida ficou paralisada por 2 minutos devido a entrada de cachorro no campo de jogo", escreveu o juiz.
Segundo o juiz aspirante à Fifa, a entrada do cão no campo paralisou o jogo por dois minutos. Se enquadrado no Artigo 206 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o Timão pode levar multas de R$ 200 a R$ 2.000, por conta de atraso. Tal artigo trata de atraso do início da realização da partida, ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida.
Na semana passada, a procuradoria do STJD denunciou o Timão por conta de bexigas no gramado da Arena Amazônia durante partida disputada contra o Botafogo, no dia 11 de outubro. O árbitro André Luiz de Freitas Castro (GO) relatara na súmula atraso devido aos balões supostamente soltos pela torcida do Corinthians.
Atraso Coxa

Jogadores do Coritiba atrasaram cerca de um minuto seu retorno do vestiário da Arena Corinthians para o início do segundo tempo. A demora dos atletas alviverdes também foi relatada por Jean Pierre na súmula da partida. Vale lembrar que, no intervalo, a equipe paranaense vencia o duelo por 2 a 0. Se enquadrado pelo STJD, o Coxa poderá receber multa de R$ 100 a R$ 1.000.

 

Lancepress e Correio do Povo

Depois de convocar imprensa, Pizzolato cancela coletiva

Ex-diretor do BB disse que imprensa estava publicando "notícias falsas"

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão, tinha prometido fazer seu "desabafo" nesta terça-feira, mas cancelou a entrevista coletiva. Em Módena, o ex-diretor convocou a imprensa para dar a sua versão dos fatos. Fontes próximas a ele indicaram que ele iria defender sua inocência, atacar a decisão do STF e até justificar o uso de documentos falsos para fugir do Brasil. Mas, menos de 24 horas antes do evento, ele cancelou a coletiva sob o argumentando de que a imprensa estava publicando "notícias falsas" sobre suas condições de vida.
Em um e-mail, seu advogado esclareceu que o cancelamento ocorre porque "algumas de suas declarações foram instrumentalizadas" e revelaram notícias "falsas". "Pizzolato não tem nada a adicionar à argumentação jurídica do processo de extradição da Corte de Bolonha", indicou. O advogado Alessandro Sivelli insiste que a recusa da Corte em extraditá-lo é resultado da constatação de que seu advogado não teve seus direitos de defesa respeitados no Brasil e que as prisões brasileiras não garantem seus direitos básicos.
A coletiva de imprensa ocorreria nos escritórios de Sivelle, um de seus três advogados, que estabeleceu regras para o encontro e indicou que os "convidados" aceitariam não perseguir o brasileiro pela Itália.
Ao deixar a prisão, na semana passada, Pizzolato hesitou em falar. Mas quando viu que a imprensa italiana também o aguardava, optou por dar declarações de amor à Justiça italiana, dizer que estava com a "consciência limpa" e garantir que foi alvo de uma injustiça.
Sivelli chegou a dizer que era favorável à "liberdade de imprensa" e que todos seriam chamados para ouvir seu cliente. Pizzolato até hoje não apareceu no endereço que ele indicou para a polícia, em Maranello.
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão. Em outubro de 2013, ele fugiu para a Itália com um passaporte falso de um irmão morto há mais de 30 anos. Em fevereiro deste ano, ele acabou sendo descoberto na casa de um sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália, e levado para a prisão de Módena.
O Brasil pediu sua extradição e o Ministério Público Italiano saiu em defesa do argumento brasileiro. Nesta semana, porém, o Tribunal de Bolonha rejeitou o pedido e liberou Pizzolato. As autoridades brasileiras garantem que vão recorrer da decisão, mas temem que a Corte de Cassação, em Roma, apenas confirme o julgamento. Diante desse cenário, a AGU e o Ministério Público Federal debatem a possibilidade de pedir que os italianos façam Pizzolato cumprir sua pena em uma prisão europeia.
Há menos de um ano, o governo italiano acatou um acordo proposto pelo Brasil para permitir que um brasileiro possa cumprir uma pena numa prisão italiana e vice-versa. Pizzolato pode ser um dos primeiros a usar o tratado. Mas, para isso, a Justiça italiana terá de rever o processo do mensalão.
Documentos obtidos com exclusividade pelo Estadão revelam que, apesar de não ter concedido a extradição de Pizzolato ao Brasil, a Justiça italiana não deu indicações de que considera que o processo do mensalão foi político ou ilegal, como argumentaram os advogados do brasileiro.
Num documento de 7 de abril de 2014, o Ministério Publico italiano apontou que "o dinheiro retirado do ente público foi, ao menos em parte, destinado ao núcleo central da organização criminosa, composto por José Dirceu, José Genoino, Silvio Pereira e Delúbio Soares". O dinheiro serviria para "pagar por campanhas políticas".

 

Estadão e Correio do Povo

 

O Ministério da Saúde pagou, nesta segunda-feira(03/11), emenda parlamentar no valor de R$ 100 mil apresentada pelo senador Alvaro Dias. O dinheiro será usado na compra de equipamentos para o Hospital Nossa Senhora das Graças(Maternidade Mater Dei) de Curitiba. O Ministério da Saúde também empenhou outra emenda apresentada pelo senador, no valor de R$ 39.424,00, para o município paranaense de São João do Ivaí. O empenho é a garantia de pagamento. ‪#‎ADComunicação‬

O Ministério da Saúde pagou, nesta segunda-feira(03/11), emenda parlamentar no valor de R$ 100 mil apresentada pelo senador Alvaro Dias. O dinheiro será usado na compra de equipamentos para o Hospital Nossa Senhora das Graças(Maternidade Mater Dei) de Curitiba. O Ministério da Saúde também empenhou outra emenda apresentada pelo senador, no valor de R$ 39.424,00, para o município paranaense de São João do Ivaí. O empenho é a garantia de pagamento. #ADComunicação

 

MEC autoriza funcionamento de 44 cursos superiores

Entre os autorizados estão cursos de Ciência da Computação, Engenharia Civil, Hotelaria e Agroecologia

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, do Ministério da Educação, autorizou o funcionamento de 44 cursos superiores em instituições públicas e privadas por meio de portaria publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. São três cursos de tecnólogo e os demais de licenciatura e bacharelado. A autorização é o passo necessário para iniciar a oferta de curso de graduação.
A oferta de vagas variam de 25 a 120. Os cursos, as instituições, os endereços onde podem ser ministrados e o número de vagas estão detalhados na Portaria 646, de 30 de outubro de 2014. Entre os autorizados estão cursos de Ciência da Computação, Engenharia Civil, Hotelaria e Agroecologia.
No dia 31 de outubro, o Ministério de Educação reconheceu 209 cursos superiores de bacharelado, licenciatura e tecnológicos, presenciais e a distância. Os cursos são de instituições públicas e privadas.

 

Correio do Povo