Pelo menos 30 mil litros eram transportados no veículo de carga na BR 386
Pelo menos 30 mil litros eram transportados no veículo de carga na BR 386 | Foto: PRF / Divulgação / CP
Um caminhão Scania 112 saiu da pista e vazou mais de cinco mil litros de álcool combustível às margens do Km 138 da BR 386, na manhã deste domingo, em Sarandi, no Norte gaúcho. O condutor, que não se feriu, relatou ter evitado uma colisão frontal contra um Fiat Strada, que tentou fazer uma ultrapassagem em um local indevido – uma curva existente no local. O caminhão caiu para fora da rodovia após bater contra uma das rodas dianteiras do automóvel.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal, 30 mil litros de álcool eram transportados no veículo de carga. Um tanque de cinco mil estourou e vazou por completo. Já um segundo, com dez mil, furou e vazou parte do combustível. As equipes fazem hoje à tarde o transbordo completo da carga para que, só depois o veículo seja removido, o que vai exigir o bloqueio momentâneo da pista.
Equipes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) devem aplicar multa pelo vazamento de álcool. Como o veículo de carga não foi o causador direto do acidente, a tendência é de que a empresa peça o ressarcimento da multa à dona do Strada.
Milhares de pessoas foram aos cemitérios de Porto Alegre neste domingo para homenagear entes queridos. A maior parte das instituições fez programação, com missas, aferição de pressão e campanhas solidárias. O Jardim da Paz, por exemplo, montou uma tenda para doação de cabelos para confecção de perucas para crianças com câncer. No espaço, ainda estava o programa Galera da Medula e um mural com mensagens dos visitantes.
“Temos que pensar também na vida”, observou o gerente do cemitério Gerci Perrone Fernandes se referindo às parcerias com as entidades. Apesar da chuva, que inviabilizou o lançamento de pétalas pela manhã, muitas pessoas mantiveram a tradição de visitar os túmulos, levar flores e fazer orações. A aposentada Zaira Arrentche, 83 anos, foi de guarda-chuva à sepultura do marido morto há 24 anos. “Venho todos os anos. É minha obrigação”, disse.
A diarista Rejane Santos Rodrigues, 48 anos, também levou flores para os dois filhos sepultados no Jardim da Paz. Porém, antes das orações fez uma boa ação. Cortou dois palmos do cabelo para doar. “É ótimo poder ajudar”, disse. O mesmo fez a dona de casa Adriana Silveira Bittencourt, 32 anos. “É uma forma de levar esperança para outras pessoas”, salientou. Conforme uma das fundadoras do movimento Cabelaço, Paula Luttjohann Rodrigues, uma média de 300 médias é doada por mês. “Fazemos vários eventos para arrecadar e esta foi a primeira vez no Dia de Finados”, declarou.
Até o meio da manhã, dezenas também já haviam se cadastrado e recebido informações sobre doação de medula. “Tentamos conscientizar até porque a doação de medula é mais simples”, destacou o coordenador do projeto, Sérgio Santos.