domingo, 2 de novembro de 2014

ONU está confiante sobre acordo climático global em 2015

Última tentativa de acordo sobre redução na emissão de gases de efeito estufa ocorreu em 2009
Ban Ki-moon informou que uma proposta do acordo global vai ser firmada no ano que vem, em Paris | Foto: Niels Ahlmann Olesen / Scanpix Denmark / AFP / CP
Ban Ki-moon informou que uma proposta do acordo global vai ser firmada no ano que vem, em Paris | Foto: Niels Ahlmann Olesen / Scanpix Denmark / AFP / CP
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse neste domingo, em Copenhague, na Dinamarca, que o cenário mudou desde a última tentativa de um acordo climático global em 2009, e que metas para a redução na emissão de gases de efeito estufa serão firmadas no ano que vem. “Eu estou confiante”, ressaltou. Ban Ki-moon participou da divulgação da síntese do 5° Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês).

Perguntado sobre o que mudou desde a 15ª Conferência do Clima, em 2009, em Copenhague, quando líderes das nações não conseguiram chegar a um acordo sobre as metas para reduzir o aquecimento global, o secretário-geral da ONU disse que houve evolução significativa. “É importante tentar sempre; às vezes alcançamos o sucesso, às vezes falhamos. Acredito que naquela época, em Copenhague, os líderes não estavam totalmente preparados. De lá pra cá temos construído um amplo diálogo e, a cada encontro, percebemos que eles tem ampliado o seu comprometimento. Os estados-membros já concordaram em estabelecer um acordo. É um bom começo”, disse.

Ban Ki-moon informou que uma proposta do acordo global vai ser firmada durante a 21ª Conferência do Clima no ano que vem, em Paris, e será apresentado em dezembro deste ano, durante a COP 20, em Lima, no Peru. “Até agora estávamos discutindo sem ter uma ideia do que seria o acordo. Agora vamos nos concentrar em apresentar uma proposta até dezembro”, ressaltou.

Comentando os resultados do relatório do IPCC, que mostraram a necessidade urgente da redução na emissão de gases de efeito estufa, o líder das Nações Unidas fez um apelo para que o setor produtivo reduza os investimentos em carvão e combustíveis fósseis e adotem fontes renováveis de energia. “Precisamos migrar para os recursos renováveis”, enfatizou. Ele destacou, ainda, que todos tem responsabilidade pela construção de um mundo mais sustentável. “Cada indivíduo pode participar desse esforço. Um único pingo de água precisa ser usado de uma maneira mais sustentável”.

Agência Brasil e Correio do Povo

IPCC pede fim de gás estufa até 2100

Segundo os especialistas, a influência humana é clara e crescente, com impactos observado em todos os continentes

A concentração de gases estufa na atmosfera alcançou o nível mais elevado dos últimos 800 mil anos. A temperatura média da superfície terrestre aumentou 0,85°C entre 1880 e 2012; a da superfície oceânica, 0,11°C por década no período de 1971 a 2010. Essas são algumas das conclusões anunciadas no relatório síntese divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) no domingo, em Copenhague, Dinamarca. 

Segundo os especialistas, a influência humana no sistema climático é clara e crescente, com impactos observado em todos os continentes. Se não for controlada, a mudança climática aumentará a probabilidade de impactos graves, difusos e irreversíveis para as pessoas e os ecossistemas em todo o planeta. 

Há, no entanto, opções evitar alterações mais bruscas. Os cientistas sugerem que as emissões de gases estufas baixem de 40% a 70% entre os anos de 2010 e 2050, caindo para zero até 2100. Com isso, a elevação da temperatura média global poderia ficar abaixo dos 2ºC. “Nós temos os meios para limitar as alterações climáticas”, afirmou R. K. Pachauri, presidente do IPCC. “Temos pouco tempo antes que a janela de oportunidade para ficarmos dentro de 2ºC de aquecimento se feche. A escolha está em nossas mãos.”

relatório de síntese destila e integra os resultados do Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, produzido por mais de 800 cientistas ao longo dos últimos 13 meses e é considerada a mais abrangente avaliação sobre as mudanças climáticas já realizada.

Correio do Povo

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