domingo, 2 de novembro de 2014

França tem protestos violentos após morte de ambientalista

Rémi Fraisse foi morto em confronto com a polícia
França tem protestos violentos após morte de ambientalista | Foto: Georges Gobet / AFP / CP
França tem protestos violentos após morte de ambientalista | Foto: Georges Gobet / AFP / CP
Violentos episódios eclodiram na França, neste sábado, durante manifestações em Nantes (oeste) e Toulouse (sudoeste), após a morte seis dias atrás do jovem ambientalista Rémi Fraisse em um confronto com a polícia. Cerca de 20 pessoas foram detidas nas duas cidades, onde os choques deixaram vários feridos e continuavam no início da noite. 

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, condenou duramente a escalada "deliberada", que ele classificou de "insulto à memória de Rémi Fraisse". As duas manifestações reuniram cerca de 600 pessoas, segundo a polícia. 

Convocados por movimentos radicais e anticapitalistas, os atos foram organizados "contra a violência policial" para denunciar a morte do jovem militante de 21 anos, que chocou o país. Rémi Fraisse foi morto durante confrontos com forças da ordem no último fim de semana, no canteiro de obras de um polêmico projeto de barragem, em Sivens, no sudoeste do país. A obra foi suspensa. Essa morte é a primeira a ocorrer em uma manifestação reprimida pela polícia na França metropolitana desde 1986. A investigação apontou que o rapaz morreu vítima da explosão de uma granada ofensiva lançada pelos gendarmes. 

Pelo menos cinco manifestantes foram feridos. A prefeitura informou que dois homens das forças policiais também ficaram feridos, um deles atingido por uma garrafa de ácido. Até o fim da tarde, 16 pessoas haviam sido detidas. Já em Toulouse, pelo menos oito pessoas foram presas, segundo a prefeitura, acrescentando que há "um ferido leve" entre os 300 policiais e gendarmes mobilizados para acompanhar o protesto. Atos em memória de Rémi Fraisse foram realizados em outras cidades francesas, como Lille (norte), Bordeaux (sudoeste) e Montpellier (sul).

PMDB e PT entre tapas e beijos


Pérola do Facebook - Pensamento de Vladimir Lenin


Cheio deles. Parabéns !

PT e PMDB brigam por setor energético

Ministro Edison Lobão avisou a parentes e aliados que deixará o cargo
Lobão deve deixar Ministério de Minas e Energia | Foto: Valter Campanato / ABr / CP
Lobão deve deixar Ministério de Minas e Energia | Foto: Valter Campanato / ABr / CP
Integrantes do PMDB e do PT abriram a disputa pelo controle do setor energético no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Peemedebistas do Senado querem manter o Ministério de Minas e Energia, que comandam desde 2005. O atual ministro, Edison Lobão, avisou a parentes e aliados que deixará o cargo para retomar, a partir de janeiro de 2015, seu mandato de senador pelo Maranhão. O PT defende a saída de Lobão, especialmente após o nome do ministro aparecer na delação premiada à Justiça Federal feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Além disso, querem que o ministério, ao qual estão subordinadas a Petrobras e a Eletrobras, componha um “núcleo duro” da Esplanada com diálogo direto com os responsáveis pela formulação da política econômica.

O argumento dos petistas é que o ministério ganhou peso estratégico devido à crise hídrica que tem afetado o nível dos reservatórios, a geração de energia e os problemas de caixa das distribuidoras. Também as denúncias de corrupção na Petrobras assumiram um alto grau de importância. O partido acredita que retirar o PMDB do comando do ajudaria a transmitir a imagem de que o governo está interessado em apurar as denúncias de corrupção na Petrobras. Dessa forma, a Pasta precisaria estar mais próxima do Palácio do Planalto, atuando em sintonia com os futuros titulares da Fazenda e da Casa Civil.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) afirmou que, no próximo governo, a Pasta não pode ser vista como um “ministério qualquer”. “Precisa fazer parte do núcleo mais importante do governo”, argumentou. Não por acaso, um dos nomes cotados pelo partido para assumir o posto hoje ocupado por Lobão, afilhado político de José Sarney (PMDB-AP), é o do governador da Bahia, Jaques Wagner. Próximo à Dilma e fortalecido no PT por ter eleito seu candidato ao governo estadual ainda no primeiro turno, Wagner deverá ter papel de destaque no próximo mandato. O chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, que foi secretário de Minas e Metalurgia quando a petista comandou o ministério, é outro cotado.

O PMDB, no entanto, está decidido a lutar pelo ministério. O principal argumento é o de que Dilma precisará do partido, caso queira garantir o mesmo apoio político que teve no Senado em seu primeiro mandato.

Apoio é moeda de troca no Senado

A partir do próximo ano, com uma oposição mais forte no Senado, com a presença dos tucanos Aécio Neves (MG), José Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE) e de Ronaldo Caiado (Dem-GO), o governo precisa garantir apoio na Casa. Como as condições da economia em 2015 não são das melhores, o respaldo no Senado para aprovação de medidas previstas pelo Executivo, algumas impopulares, é fundamental. O PMDB do Senado precisa ser bem tratado pelo governo.

Entre os nomes que o PMDB quer ver no ministério de Minas e Energia estão o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o líder do governo na Casa, Eduardo Braga (AM), que é engenheiro elétrico. A bancada dos senadores quer manter os três ministérios da sua “cota” além de Minas e Energia, a Previdência e o Turismo, esse último cota do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os deputados da sigla, por sua vez, controlam a Agricultura. O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, é indicação pessoal do vice de Dilma, Michel Temer.

Desde o início do governo Dilma, o PMDB se ressente da perda de espaço na área. A petista foi a primeira ministra de Minas e Energia de Lula e responsável pelo modelo de gestão do setor. No final do governo Lula, o partido chegou a ter praticamente uma “porteira fechada” no setor. Contudo, tão logo assumiu, Dilma acabou com o monopólio e indicou pessoas de sua confiança para uma gestão compartilhada de PT e PMDB. 

O PMDB do Senado até toparia perder Minas e Energia, desde que a compensação viesse em uma pasta de igual “envergadura”, como Cidades, Transportes ou Integração Nacional. 

Prêmio Jovens Insipiradores entrevista Bel Pesce: É fundamental aprender com seus erros

Publicado em 30/10/2014

Bel Pesce, de 26 anos, é um fenômeno. A menina do vale formou-se em cinco faculdades pelo MIT, já trabalhou no Google, na Microsoft e tem dois livros publicados. Em entrevista exclusiva ao Prêmio Jovens Inspiradores, ela conta sua trajetória e dá dicas para futuros empreendedores sociais.