domingo, 2 de novembro de 2014

Obama apela ao voto das mulheres a três dias de eleiçõe

Barack Obama fala à imprensa na Casa Branca (Michael Reynolds/EPA/Agência Lusa)

O presidente norte-americano, Barack Obama, volta a defender melhores condições econômicas para as mulheres (Michael Reynolds/EPA/Agência Lusa)Michael Reynolds/EPA/Agência Lusa

O presidente norte-americano, Barack Obama, voltou hoje (1º) a defender melhores condições econômicas para as mulheres, no momento em que o voto do eleitorado feminino é considerado crucial para os democratas nas eleições de terça-feira (4).

"Neste momento, as mulheres constituem quase metade da nossa força laboral", disse Obama em sua mensagem de rádio semanal, acrescentando que nunca houve tantas mulheres como principal sustento da família. "Devemos escolher políticas que beneficiem as mulheres porque isso beneficia a todos", destacou.

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Obama disse ainda que as mulheres merecem um salário justo e que em 2014 ainda há mulheres que ganham menos do que os homens quando fazem o mesmo trabalho. "Neste país, não há cidadãos de segunda classe e também não deveria haver nos locais de trabalho", considerou.

Nessa sexta-feira, em discurso na Universidade de Rhode Island, Obama já tinha apelado ao voto feminino. Ele lembrou as medidas favoráveis às mulheres que foram adotadas desde que chegou à Casa Branca, em 2009.

Na mensagem de rádio, o presidente norte-americano destacou que a economia nacional avançou muito nos últimos seis anos. "Nos últimos 55 meses, as nossas empresas criaram 10,3 milhões de novos empregos. Pela primeira vez em seis anos, a taxa de desemprego está abaixo de 6%. Na quinta-feira passada [30], ficamos sabendo que nos últimos seis meses a nossa economia cresceu ao ritmo mais rápido desde 2003", acrescentou.

Obama admitiu, no entanto, que nem todos sentem os benefícios de uma economia em crescimento. "Temos, por isso, de aproveitar este momento e tomar as decisões corretas para que todos os que trabalham possam progredir".

Nas eleições de terça-feira, será renovada toda a Câmara de Representantes, que deverá continuar liderada pelos republicanos, e um terço do Senado, onde os conservadores precisam conquistar mais seis lugares para tirar a maioria dos democratas.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

As semelhanças entre o boliviarismo venezuelano e o governo petista no Brasil

Na VEJA, o jornalista Miguel Otero, dono do último jornal que ainda faz oposição ao regime de Nicolás Maduro (e que é duramente perseguido), mostra as semelhanças entre o bolivarianismo venezuelano e o governo petista no Brasil. ‪#‎ADComunicação‬

Na VEJA, o jornalista Miguel Otero, dono do último jornal que ainda faz oposição ao regime de Nicolás Maduro (e que é duramente perseguido), mostra as semelhanças entre o bolivarianismo venezuelano e o governo petista no Brasil. #ADComunicação

Ebola: auxiliar de enfermagem espanhola sai do isolamento

A auxiliar de enfermagem espanhola que se curou de uma infeção do vírus ebola saiu hoje (1º) do isolamento no Hospital Carlos II, depois de conhecidos os resultados negativos das últimas análises feitas.

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Segundo informou o hospital em comunicado, as análises confirmaram que não há qualquer vestígio do ebola nos fluídos corporais, o que permite que a paciente deixe o isolamento e passe para um quarto normal no 5º andar da unidade.

O hospital divulgou também as primeiras imagens da paciente, no momento em que se encontrou com os colegas de trabalho e a equipe médica que a atendeu nas últimas semanas.

Ela vai continuar em observação, apesar de já receber visitas dos parentes e poderá, segundo fontes do hospital, ter alta nos próximos dias.

A auxiliar de enfermagem foi a primeira pessoa infectada com o ebola fora de África e venceu o vírus no dia 21 de outubro, tendo permanecido isolada.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

BRASIL SEM BRASILEIROS!, por Aileda de Mattos Oliveira

Quando problemas nacionais ou de políticas públicas não são levados em conta pelo povo, mesmo que lhe atinjam diretamente, fica evidente não haver apreço pela terra; não haver elo afetivo entre povo e país. Inexiste identidade nacional.

Infeliz Brasil! Governos desqualificados; parte do povo de idêntica espécie! Geneticamente, filhos da mesma mãe: a malandragem!

Individualizado ou coletivamente considerado, desde o Segundo Império já era objeto de espanto de estrangeiros residentes no Rio de Janeiro, que o viam sem sintonia com o país, desvinculado da realidade nacional.

Não entendiam, por que nos tumultuados dias que antecederam e sucederam a passagem do regime monárquico ao republicano, fosse, apenas, espectador dos cenários que, a cada passo, se modificavam. Afirmavam que o Brasil não tinha povo. E ainda não tem, na sua totalidade.

SETENTA E CINCO ANOS DEPOIS, 1964, o Brasil permanecia sem brasileiros. Apenas, parte esclarecida da sociedade, combativa e consciente, compreendia que, sem disciplina e obediência às leis constitucionais, o país não poderia sobreviver.

Parte de um todo, a comunhão entre sociedade escolarizada e instituições foi-se fragilizando, à medida que os meios de informação sucumbiam ao charlatanismo comunista guevariano que impregnava as mentes de oportunistas cantores, compositores, atores, alguns sem voz, sem inspiração, sem capacidade interpretativa. Porém, assimilavam chavões antimilitaristas, antinacionalistas, mas, pró-militares cubanos, quesitos exigidos pelas emissoras para aceitá-los em seu meio, transformado num organismo tribal.

A sociedade mostrou que suas convicções se sustentavam em raízes superficiais, e deixou-se levar pelo embalo de melodias cujo subentendido das letras não percebia, mas de maneira manipulada, repetia. Deixou-se levar por políticos agarrados a qualquer facção que lhes oferecesse farelos de poder.

CENTO E VINTE E CINCO ANOS DEPOIS, 2014, define-se a existência de dois Brasis: um trabalhador, lutando em favor do desenvolvimento do país, cumpridor de seus deveres de contribuinte; e outro, deitado à sombra do primeiro. Neste outro, políticos ineptos e corruptores, além da parte da população estúpida e corrompida.

Não lhe abriram a porta de entrada da educação técnica de qualidade, nem por ela manifesta vontade de entrar. Basta-lhe o assistencialismo que o mantém no ócio e na ignorância. Mas, que importa, se o primeiro Brasil lhe sustenta a indústria de filhos e a compra do cabresto que lhe pôs a máfia maldita?

Hipnotizado pela esperteza, pela malandragem do indivíduo, levado ao Executivo da nação, sem ínfimas condições de governá-la, fez dele o seu modelo.

Agora, comprou-lhe a alma a encarnação do Mal, a quem o Destino, cúmplice, presenteou com a reeleição para que termine de dilacerar o que restou do repasto das hienas.

Vocês, não brasileiros, meros ocupantes do território, é tarde para pedirem ajuda ao “Padim Ciço”! Vocês, descendentes de Silvério dos Reis, mantiveram a herança da traição como arma de seus votos! Todos aliados do Inferno petista! Que nele se danem, pois!

(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)

 

Burkina Faso: presidente demissionário está exilado na Costa do Marfim

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

A Presidência da Costa do Marfim confirmou hoje (1º) que o presidente demissionário de Burkina Faso, Blaise Compaoré, está exilado no país desde que pediu demissão do cargo, em meio aos protestos que exigiam a sua saída.

“O presidente da República informa à população da Costa do Marfim e à comunidade internacional que o presidente Blaise Compaoré, sua família e parentes próximos foram acolhidos pelo país”, diz comunicado.

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O presidente demissionário chegou à Costa do Marfim nessa sexta-feira (31) à noite.

Falando em nome do presidente costa-marfinense, o chefe de gabinete Alassane Ouattara, que divulgou o comunicado, manifestou-se muito preocupado pela crise que Burkina Faso atravessa.

“O presidente da República espera que esse país irmão regresse, o mais rapidamente possível, à paz e à estabilidade”, acrescenta.

Compaoré pediu demissão do cargo depois de três dias de protestos violentos nas ruas do país exigindo a sua saída, após 27 anos no poder, onde chegou depois de ter protagonizado um golpe de Estado.

O líder do regime de transição em Burkina Faso, o tenente-coronel Isaac Zida, anunciou, em nota, a reabertura das fronteiras aéreas, fechadas desde sexta-feira. As fronteiras terrestres continuam fechadas.

 

Agência Brasil e Agência Lusa

Justiça condena político cassado a ressarcir despesas com nova eleição

A Justiça do Paraná confirmou, pela primeira vez, sentença que condenou um político cassado a ressarcir a União pelos custos com novas eleições. No caso concreto, Richard Golba, ex-prefeito de Cândido Abreu (PR), foi condenado a pagar R$ 46,7 mil pelas despesas com a organização do pleito. Com base no mesmo entendimento, a Advocacia-Geral da União (AGU) cobra na Justiça R$ 3,2 milhões de candidatos barrados que insistem em disputar eleições, mesmo depois de condenados por fraudes ou outras irregularidades.

Nas eleições municipais de 2008, Golba tentou a reeleição. Ele não conseguiu registro de candidatura, pois teve as contas rejeitadas no primeiro período em que governou a cidade, entre 1998 e 1999. Mesmo com o registro rejeitado, ele continuou a campanha e foi eleito. Em seguida, o Tribunal Superior Eleitoral manteve a candidatura dele barrada e determinou a realização de novas eleições.

De acordo com entendimento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, a União não pode arcar com prejuízos causados pelo ex-prefeito, que concorreu por sua conta e risco.

Conforme o Artigo 186 do Código Civil, não pode a União arcar com um prejuízo que adveio de ato do réu. Baseado neste dispositivo, a decisão estabelece que "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". Ressalta que, "dessa forma, encontram-se preenchidos os três requisitos da responsabilidade civil: ato ilícito, nexo causal entre esse ato (continuar concorrendo ao pleito eleitoral com o registro indeferido) e dano que acarretou a necessidade de realização de eleições suplementares”.
Para recuperar os custos de novas eleições,  a AGU entrou com 84 ações de cobrança. Em quatro processos, houve pagamento do prejuízo com novas eleições. Seis acordos de pagamento foram fechados. A Justiça Eleitoral determina eleições suplementares quando o candidato vencedor obtém mais de 50% dos votos válidos.

 

Agência Brasil

 

Exposição mostra esportes olímpicos sob olhar da arte naïf

 

Paulo Virgílio Edição: Graça Adjuto

O Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil (MIAN) inaugura a exposição "Memória Olímpica pelo Olhar Naïf". A mostra conta com cerca de 40 telas, tendo os Jogos Olímpicos como tema.(Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil inaugura a exposição Memória Olímpica pelo Olhar Naïf (Tânia Rêgo/Agência Brasil) Tânia Rêgo

Entre os vários museus de arte do Rio de Janeiro, há um que abriga a maior coleção do mundo de um gênero bem específico, a arte naïf [ingênua, em francês], aquela produzida por artistas sem formação acadêmica, também chamados de primitivos modernos. Instalado desde 1994 em um casarão do bairro do Cosme Velho, na zona sul da cidade, o Museu Internacional de Arte Naïf (Mian) tem cerca de 5 mil obras de pintores de quase todos os estados brasileiros e de mais de 100 países. 

Desde ontem (1º), o Mian oferece ao público parte de seu vasto acervo, com uma exposição que apresenta os esportes olímpicos na visão dos artistas do gênero. Selecionadas pela curadora Jacqueline Finkelstein, as 40 telas que integram a mostra Memória Olímpica pelo Olhar Naïf foram divididas em categorias, que abrangem os esportes aquáticos, ao ar livre, de quadra e os considerados “paixões nacionais”, como a capoeira, recentemente incluída nas Olimpíadas.

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Entre os destaques estão as obras que retratam alguns dos atletas brasileiros medalhistas em Jogos Olímpicos e Pan-Americanos nos anos de 2007, 2008 e 2012. De acordo com Jacqueline, a seleção contemplou apenas obras do acervo nacional do museu. “A temática do esporte, especialmente, está muito bem representada no acervo do Mian devido à realização, em 2001 e 2002, de importante exposição no Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça, com obras sobre as diversas modalidades de esportes olímpicos”, explica a curadora, filha do fundador do museu, o colecionador Lucien Finkelstein (1931-2008)

O Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil (MIAN) inaugura a exposição "Memória Olímpica pelo Olhar Naïf". A mostra conta com cerca de 40 telas, tendo os Jogos Olímpicos como tema.(Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Exposição, com cerca de 40 telas, tem os Jogos Olímpicos como tema (Tânia Rêgo/Agência Brasil)Tânia Rêgo/Agência Brasil

A exposição também traz um viés sensorial, por conta de uma instalação com raquetes, bolas de tênis, fitas de ginástica olímpica, chuteiras e outros objetos esportivos que podem ser tocados pelos visitantes. O objetivo é utilizar a arte naïf como ferramenta de difusão dos Jogos Olímpicos e de formação de um público interessado em arte e esporte.

“Arte naïf não é um estilo de pintar e sim de ser, de sentir, de transpor para a tela certa maneira de pintar como se viesse diretamente do coração. Pode-se dizer que ninguém aprende a ser um pintor naïf - ou nasce assim, ou não o será jamais”, define Jacqueline Finkelstein. Para ampliar o conhecimento sobre o gênero e a visitação ao museu, o Mian desenvolve projetos voltados para escolas particulares e públicas. Um deles, o Naïf para Nenens, traz um público novo ao museu: bebês a partir de 3 meses e seus pais, avós, babás e madrinhas.
Situado ao lado da estação do Trem do Corcovado, o museu se beneficia da vizinhança para receber um fluxo de turistas, mas não está limitado a esse tipo de visitante.  “Sejam os visitantes cariocas, ou turistas brasileiros e estrangeiros, é cada vez maior a curiosidade que a arte naïf e a sua casa vêm causando. Muitos vêm de seus países já orientados a visitar-nos, em geral por indicação de outros amigos que nos visitaram e recomendaram”, conta Jacqueline Finkelstein, também diretora do Mian.

A exposição Memória Olímpica pelo Olhar Naïf fica em cartaz até fevereiro de 2015 e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 17h. Os ingressos custam R$ 12, a inteira, e R$ 6, a meia-entrada, para estudantes, idosos, menores de 18 anos e portadores de necessidades especiais. Crianças com menos de 5 anos e idoso com mais de 80 anos não pagam. 

 

Agência Brasil