quarta-feira, 31 de julho de 2024

Israel realiza bombardeio “seletivo” em subúrbio de Beirute contra comandante do Hezbollah

 Uma fonte próxima ao movimento islamista Hezbollah indicou que duas pessoas morreram, mas que seu alvo designado, o comandante Fuad Shukr, havia sobrevivido

"As Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque seletivo em Beirute contra o comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams e muitos outros civis israelenses", indicou o Exército israelense em nota 

Israel realizou, nesta terça-feira, 30, um bombardeio "seletivo" em um subúrbio de Beirute contra um comandante do Hezbollah, que considera "responsável" pela morte de 12 jovens na região das Colinas de Golã, anexada pelo Estado israelense.

"As IDF [sigla em inglês para Forças de Defesa de Israel] realizaram um ataque seletivo em Beirute contra o comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams e muitos outros civis israelenses", indicou o Exército israelense em comunicado.

Uma fonte próxima ao movimento islamista Hezbollah, apoiado pelo Irã, indicou que duas pessoas morreram nesse bombardeio, mas que seu alvo designado, o comandante Fuad Shukr, havia sobrevivido.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou uma "flagrante agressão" e um "ato criminoso", e pediu que a comunidade internacional faça "pressão para obrigar Israel a deter sua agressão e suas ameaças e a aplicar as resoluções internacionais".

O Irã, que apoia o Hezbollah, criticou o que classificou de "ação implacável e criminosa da gangue criminosa sionista".

A Rússia, por sua vez, considerou que essa operação constitui "uma grave violação do direito internacional".

Israel e Estados Unidos acusaram o Hezbollah do bombardeio de sábado na cidade drusa de Majdal Shams, no planalto sírio das Colinas de Golã anexadas por Israel.

O grupo libanês, aliado do movimento islamista palestino Hamas, negou seu envolvimento nesse ataque.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu na segunda-feira uma dura resposta à agressão, que aumentou os temores de que a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza se estenda para o Líbano e a região.

A vingança "proibida"

"Estas crianças são nossos filhos [...] O Estado de Israel não vai e não pode deixar que isso aconteça. Nossa resposta virá e será dura", advertiu Netanyahu.

Os líderes drusos da cidade indicaram, no entanto, que rejeitavam qualquer resposta, devido à doutrina que rege sua comunidade, cuja religião vem do islã.

"A tragédia é imensa", afirmaram. Mas, uma vez que a doutrina drusa "proíbe o assassinato e a vingança em qualquer forma, rejeitamos o derramamento de sangue sob o pretexto de vingar os nossos filhos", acrescentaram.

Desde que a guerra começou em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, os enfrentamentos entre o Exército israelense e o Hezbollah na fronteira entre Israel e Líbano são quase diários.

Um civil israelense morreu nesta terça pela queda de um foguete no norte do país, informaram os serviços de resgate, e o Exército afirmou que respondeu a uma série de projéteis lançados do Líbano.

Anteriormente, o Exército israelense havia assinalado que, durante a noite, atingiu "uma dezena de alvos terroristas do Hezbollah", incluindo um depósito de armas e várias infraestruturas, em "sete regiões do sul do Líbano, e que tinha matado um integrante do movimento armado.

Em resposta, Hezbollah anunciou ter bombardeado um quartel de Beit Hilel, no norte de Israel, com foguetes katyusha e drones explosivos.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) expressou nesta terça-feira "preocupação com a crescente ameaça de conflito generalizado em toda a região" e "pediu veementemente a todas as partes e à comunidade internacional que trabalhem urgentemente para reduzir as tensões".

Várias companhias aéreas, incluindo a Air France e a alemã Lufthansa, suspenderam seus voos para Beirute.

Retirada de Khan Yunis

Na Faixa de Gaza, o Exército israelense continuou com sua campanha de bombardeios contra o Hamas, que Israel, Estados Unidos e União Europeia consideram uma organização terrorista.

As localidades de Khan Yunis e Rafah, no sul da Faixa, bem como o campo de deslocados de Al Bureij, no centro, e a Cidade de Gaza, no norte, foram alvos de bombardeios aéreos e disparos de artilharia.

Desde 22 de julho, as forças israelenses realizam uma operação na área de Khan Yunis, que até agora deixou cerca de 300 mortos, segundo a defesa civil de Gaza.

A guerra em Gaza começou quando milicianos islamistas mataram 1.197 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.

O Exército israelense estima que 111 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, incluindo 39 que estariam mortas.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já matou pelo menos 39.400 pessoas em Gaza, também civis na maioria, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.

AFP e Correio do Povo

Senado dos EUA aprova projeto de lei para proteger crianças na internet

 Texto apoiado por republicanos e democratas exige que as plataformas estabeleçam diretrizes para proteger menores de conteúdos considerados problemáticos e perigosos



Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta terça-feira, 30, uma série de medidas para proteger crianças na internet, a primeira legislação significativa em relação ao setor tecnológico no país em anos.

"É um dia excepcional. O Senado cumpriu a promessa feita a todos os pais que perderam um filho devido aos perigos das redes sociais", comemorou o líder do Partido Democrata no Senado, Chuck Schumer.

Este projeto de lei deve agora ser aprovado na Câmara dos Representantes, onde sua validação é mais incerta e na qual os legisladores estão de férias parlamentares até setembro.

O texto, apoiado por senadores republicanos e democratas, exige que as plataformas estabeleçam diretrizes para proteger menores de idade de conteúdos considerados problemáticos e perigosos, sobretudo a exploração sexual, o assédio on-line e a promoção do suicídio e de transtornos alimentares.

Também colocaria limites à capacidade dos usuários de se comunicarem com crianças através de mensagens, além de impôr maiores controles parentais nas redes sociais.

As gigantes Microsoft, X e Snap se manifestaram a favor da legislação, enquanto a Meta (proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp) e TikTok não demonstraram apoio explícito.

A iniciativa também reforça as normas de privacidade para menores e proíbe a publicidade on-line direcionada às crianças.

Entretanto, o projeto enfrenta oposição de associações que defendem os direitos das minorias (particularmente a comunidade LGBTQIA+) e a liberdade de expressão, que temem que essas leis reforcem o isolamento de alguns adolescentes.

AFP e Correio do Povo

ATO CONSUMADO

 ATO CONSUMADO

Por mais que o assunto principal deste momento está centrado na INDISCUTÍVEL -FRAUDE ELEITORAL- que resultou na -sinistra reeleição- do DITADOR venezuelano NICOLÁS MADURO, tudo leva a crer que estamos diante de um ATO CONSUMADO, onde os revoltados com a FALTA DE TRANSPARÊNCIA já estão na mira das -AUTORIDADES- totalmente comprometidas com a vontade estabelecida pelo -SISTEMA-.



LULA CHUTOU O BALDE

Portanto, voltando as atenções para o nosso empobrecido Brasil, que para desespero daqueles que têm noção do quanto o SOCIALISMO/COMUNISMO tem compromisso com o CAOS ECONÔMICO E SOCIAL, vejam que o até então CALADO ex-ministro Paulo Guedes, que chefiou a Pasta de Economia durante o governo Jair Bolsonaro, resolveu sair do SILÊNCIO e, sem meias palavras, disse que ao retirar o -TETO DE GASTOS e ADOTAR O NOVO ARCABOUÇO FISCAL-,  Lula -CHUTOU O BALDE-, como referiu a Revista Oeste, na edição de 26 de Julho. 



ENDIVIDAMENTO EM BOLA DE NEVE

De forma cirúrgica e muito precisa, Guedes acusou o governo Lula de aumentar o tamanho do Estado, o que, segundo ele, caminha celeremente para o TOTALITARISMO. Mais: argumentou, precisamente, que o excesso de gastos pressiona o aumento de impostos e gera um ENDIVIDAMENTO EM BOLA DE NEVE. 



CUMPRINDO À RISCA

Assim que assumiu, Lula TIROU O TETO, TIROU TUDO E FALOU: -VOU TIRAR O TETO. VOU FAZER O QUE EU QUISER.-  Pois, como todos sabem, Lula -VEM CUMPRINDO À RISCA TUDO QUE FALOU-.


Eis aí a consequência direta, nítida e irretocável: o RESULTADO NOMINAL –que considera o pagamento de juros da dívida– do setor público consolidado foi deficitário em R$ 1,108 trilhão no acumulado dos últimos 12 meses até junho.


O valor equivale a 9,92% do PIB e é RECORDE na série histórica, iniciada em 2002. É maior que o saldo negativo de R$ 1,062 trilhão (9,56% do PIB) registrado nos 12 meses encerrados em maio de 2024.


Viva!


Pontocritico.com

Catar faz alerta contra 'escalada perigosa' após assassinato de líder do Hamas

 País abriga o gabinete político do Hamas desde 2012

Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em um ataque em Teerã atribuído a Israel 

O Catar condenou nesta quarta-feira o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque em Teerã atribuído a Israel, um ato que chamou de "crime atroz" e fez uma alerta contra uma "escalada perigosa" na região.

O Catar, que abriga a liderança política do grupo islamista palestino, do qual Haniyeh era integrante, classificou o assassinato de "crime atroz" e considerou que constitui "uma violação flagrante do direito internacional e do direito humanitário", segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

O reino afirmou ainda que o assassinato pode "afundar a região no caos e minar as possibilidades de paz".

Catar, Estados Unidos e Egito atuam como mediadores nas negociações para uma trégua na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro catari, Mohammed bin Abdelrahman al Thani, questionou a continuidade da mediação.

"Os assassinatos políticos e o fato de que os civis continuam no alvo em Gaza [...] nos levam a perguntar como uma mediação pode ter sucesso quando um lado assassina o negociador do outro lado", escreveu na rede social X. "A paz exige interlocutores sérios", insistiu, no momento em que as negociações para uma trégua em Gaza não mostram sinais de progresso.

O Ministério das Relações Exteriores do Catar reafirmou "a posição firme do Estado do Catar, que rejeita a violência, o terrorismo e os atos criminosos, incluindo os assassinatos políticos, independente das razões e dos motivos".

O Catar abriga o gabinete político do Hamas desde 2012, quando o movimento fechou seu gabinete em Damasco.

A imprensa iraniana informou que o ataque que matou o líder do Hamas atingiu "residências especiais para veteranos de guerra no norte de Teerã", onde ele estava.

Ismail Haniyeh compareceu à cerimônia de posse do presidente iraniano, Masud Pezeshkian, em Teerã.

AFP e Correio do Povo

Como vai ser o clima no mês de agosto no Rio Grande do Sul?

 Último mês do chamado inverno meteorológico não terá nem El Niño nem La Niña com períodos de calor e outros de frio

Rio Grande do Sul costuma ter um aumento dos temporais devido a maior variação de massas de ar frio e quente na comparação com junho e julho e à medida que se aproxima a primavera 

O que esperar do clima em agosto no Rio Grande do Sul? O oitavo mês do ano é o terceiro e último do trimestre do inverno climático, a despeito da estação fria terminar pelo critério astronômico apenas na segunda metade de setembro. Gradualmente, alguns traços climáticos da primavera começam a aparecer. O mês, assim, é o que costuma ter temperatura média mais alta no trimestre climatológico de inverno, sendo menos frio nas normais históricas que junho e julho.

Em Porto Alegre, a temperatura mínima média do mês é de 11,6°C, acima das de junho (11.3°C) e julho (10,4°C). A média máxima mensal é de 21,8°C, superior às médias de junho (20,3°C) e de julho (19,7°C). A precipitação média mensal é de 120,1 mm, a menor entre os meses da estação, uma vez que junho tem média de chuva no mês de 130,4 mm e julho 163,5 mm.

O clima de agosto não é um mês ordinário. Costuma ser marcado por toda a sorte de extremos no tempo, seja na temperatura como em precipitação no Sul do Brasil.

O mês, no passado, já teve grandes enchentes, como as que castigaram a Metade Norte do Rio Grande do Sul em 1965. E grandes nevadas, como a enorme de 1965 no Sul do Brasil, a de 1984 que trouxe neve até em Porto Alegre, e a mais recente de 2013, a maior neste século até agora no Sul do Brasil.

Nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e no Planalto Sul Catarinense, agosto é um mês de queima frequente do campo e que é usada como controversa técnica, o que traz fumaça nas cidades destas regiões e avança não raramente para outras áreas dos dois estados, como o litoral.

La niña impacta o clima em agosto?

De acordo com o último boletim da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, publicado no começo desta semana, a anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central-Leste (região Niño 3.4) está em 0,1°C.

O valor está na faixa de neutralidade (-0,4°C a +0,4°C). Já o Pacífico Equatorial nos litorais do Peru e do Equador, a denominada região Niño 1+2, estava na última semana com anomalia da superfície do mar de -7,6°C. Ou seja, o Pacífico Equatorial passa por resfriamento junto à costa da América do Sul.

A tendência é que o quadro de neutralidade no Pacífico se mantenha em agosto, ou seja, a MetSul não projeta que seja declarado um evento de La Niña durante o mês. Apesar disso, a tendência é de resfriamento e o Pacífico Central-Leste deve apresentar valores de anomalia de temperatura da superfície do mar negativos pela primeira vez desde o fim do El Niño.

Como será a chuva em agosto

Agosto é tradicionalmente um mês mais chuvoso ao Sul do Brasil, sobretudo no Rio Grande do Sul, uma vez que o Paraná nesta época tem regime de precipitação que se aproxima mais do clima do Centro do Brasil com menos precipitação.

Diferentemente do ano passado, o clima neste agosto não terá a influência do El Niño que favorece excesso de chuva. Sob uma condição de neutralidade, como de agora, não há uma tendência predisposta para chuva acima ou abaixo da média e podem ocorrer sinais mistos.

A tendência é que agosto neste ano tenha precipitação perto ou acima da média na maioria das áreas do Sul do Brasil com maiores volumes de chuva no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mas mesmo nestes dois estados a chuva pode ficar abaixo da média, como em pontos mais a Oeste e ao Sul.

E a temperatura? Clima gelado ou quente em agosto?

Agosto é um mês de grande variabilidade térmica no Sul do Brasil com dias frios a muito frios e outros de temperatura alta é até calor. São normais radicais mudanças de temperatura em curto período em alguns dias gelados que, no passado, trouxeram até nevadas fortes.

A tendência no Sul do Brasil é de um mês de agosto sem frio persistente ou que possa ser considerado frio. Não repetirá o absurdo agosto de 2012 com altíssima frequência de dias de calor e vários por demais quentes, mas terá jornadas de temperatura alta.

Desenha-se um mês mais ao Sul do Brasil em dois tempos. Grande parte da primeira metade do mês deve ser mais quente com alguns dias de calor, até forte para esta época do ano, ao passo que perto da metade do mês, entre a segunda e a terceira semana, e em parte da segunda quinzena, podem ser registrados dias mais frios. No final do mês, poderia voltar a aquecer na última semana.

No começo do mês, na primeira semana de agosto, uma massa de ar muito quente vai se instalar no Nordeste da Argentina, Sul do Brasil e no Paraguai, o que vai trazer dias de temperatura muito alta no Sul do Brasil.

Começa a época dos temporais

Estados mais ao Sul do Brasil, principalmente o Rio Grande do Sul, costumam ter um aumento dos temporais a partir de agosto pela maior variação de massas de ar frio e quente na comparação com junho e julho e à medida que se aproxima a primavera. Há um incremento, em especial, das ocorrências de granizo, mas cresce também o risco de vendavais e de episódios de chuva muito intensa em curto período com alta frequência de raios.

O mês ainda tem um histórico de ciclones extratropicais mais intensos nas latitudes médias do Atlântico Sul, o que favoreceu fortes incursões de ar polar e episódios de neve do passado que foram expressivos. Em agosto deste ano, entretanto, como é normal, ciclones vão se formar no Atlântico Sul. A tendência é que estes ciclones se formem mais ao Sul em um ano até agora com muito menos ciclogênese nas latitudes médias que no ano passado.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Governo do RS aprova reestruturação de carreiras na Assembleia Legislativa

 Projeto é o mais robusto dos textos que compõem a reforma administrativa de Eduardo Leite; Executivo promete diálogo com classes não contempladas



Os deputados estaduais do Rio Grande do Sul aprovaram o projeto do governo Eduardo Leite que reestrutura diversas carreiras de servidores públicos da administração direta e indireta do Estado, prepara contratações temporárias e concede reajuste de 12,49% aos agentes da segurança pública (veja principais pontos). O texto é o mais robustos dos três que compõem a reforma administrativa de Eduardo Leite (PSDB). Foram 48 votos favoráveis e 2 contrários.

O impacto aos cofres públicos pode ser de até pouco mais de R$ 8 bilhões até 2027. A estimativa da Secretaria de Planejamento é que seja de 4% do valor da folha de pagamento. O valor total dependerá das contratações temporárias de 2.731 vagas para a Brigada Militar e 300 para o Corpo de Bombeiros Militar, que foram autorizadas, mas não garantidas e nem serão feitas todas de uma vez. Já a reposição de 12%,49 para agentes da segurança, essa sim garantida pela aprovação do projeto, será feita escalonadamente em janeiro e outubro de 2025 e outubro de 2026. Ainda haverá contratações temporárias de 2.731 vagas para a Brigada Militar e 300 para o Corpo de Bombeiros Militar.

Uma votação determinante que balizou a votação foi a do requerimento de preferência do governo, que garantiu a apreciação do texto original do Palácio Piratini por 29 votos a 20. Assim, as 37 emendas propostas antes e durante a sessão sequer foram votadas. Duas delas foram retiradas.

A tarde foi de intensas articulações no Parlamento gaúcho. O Executivo colou o secretariado em campo para negociar votos e possíveis concessões com deputados. Estiveram presidente os chefes das pastas de Planejamento (Danielle Calazans), Saúde (Arita Bergmann), Logística e Transportes (Juvir Costella), Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Fabricio Peruchin) e o adjunto da Casa Civil, Gustavo Paim. A fim de tranquilizar classes de servidores que não foram contempladas no projeto, o governo prometeu rodadas de negociações ainda durante esta semana para que pudesse votar o texto original sem a oposição de parte do funcionalismo.

Por outro lado, os aliados de Eduardo Leite eram pressionados de todas as partes envolvidas, ou não no processo. As associações de servidores, apesar de reivindicar melhorias na proposta, alegavam pela aprovação das galerias. Já as federações ligadas ao empresariado pediam a rejeição do texto. Assim também fizeram bancadas de partidos ligados à ideologia liberal, como o Novo e o PL, preocupados com o impacto financeiro. Já os deputados à esquerda, ligados ao trabalhismo, buscavam maiores índices de reajuste e inclusão de mais classes do funcionalismo. Ainda havia os parlamentares ligados à segurança pública, insatisfeitos com a reposição salarial proposta, apesar de votarem favoravelmente para garantir o mínimo de valorização aos agentes.

Apesar de prometer futuras concessões, o governo não aceitou alterações no presente projeto. "Conversamos com inúmeros deputados, categorias e entidades. Esse é o projeto possível. As categorias talvez quisessem algo a mais, mas temos compromisso com o equilíbrio fiscal e ao mesmo tempo prestar um bom serviço para o cidadão. Temos perdido muitos servidores por ausência de estruturação de carreiras. Se para muitos não é o ideal, é o que é possível no momento. Trabalhamos com o requerimento de preferência, sem votar as emendas. O texto foi muito bem trabalhado e construído ouvindo categorias e deputados", afirmou Gustavo Paim, secretário-adjunto da Casa Civil.

Correio do Povo

Oposição se mobiliza na Venezuela após protestos que deixaram 12 mortos

 Oposição afirma ter provas da sua vitória na eleição



Aos gritos de "Liberdade!", milhares de opositores saíram às ruas da Venezuela para reivindicar a vitória nas eleições presidenciais de Edmundo González Urrutia, que fez um apelo contra a repressão do povo após protestos que deixaram pelo menos 12 mortos e centenas de presos.

Apoiadores de González Urrutia e da líder opositora María Corina Machado se concentraram na terça-feira (30) em Caracas e em outras cidades venezuelanas para contestar o resultado do pleito de domingo, que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao governo, concede um terceiro mandato ao chavista Maduro.

"Devemos permanecer nas ruas, não podemos permitir que nos roubem os votos tão descaradamente. Isso precisa mudar", disse a administradora Carley Patiño, de 47 anos, à AFP.

Liderada por María Corina Machado, a oposição afirma ter provas da sua vitória. Ela afirma possuir cópias de 84% das atas, que provariam a fraude, e as publicou em um site. A comunidade internacional pressiona por uma recontagem transparente dos votos.

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, pediram a apresentação das atas de votação "de forma imediata", ressaltando que as eleições na Venezuela representam "um momento crítico para a democracia no hemisfério".

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, seguiu a mesma linha nesta quarta-feira e pediu "acesso imediato às atas de votação de todas as seções eleitorais". "Até que as autoridades publiquem as atas e as mesmas sejam verificadas, os resultados anunciados não poderão ser reconhecidos".

Para o Carter Center, as eleições presidenciais não seguiram "parâmetros e padrões internacionais de integridade eleitoral".

"Não pode ser considerada democrática", afirma um comunicado divulgado pelo Centro Carter, convidado pelo CNE para observar as eleições.

O Peru reconheceu González Urrutia como o presidente eleito "legítimo" da Venezuela, o que levou o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Yván Gil, a anunciar na rede social X o rompimento das relações com o Peru.

A presidência do Peru anunciou "lamentar" a decisão e destacou que Caracas a tomou "diante da impossibilidade de demonstrar de forma confiável sua atribuída vitória eleitoral, exibindo todas as atas com verificação internacional, como solicitam os países e múltiplas organizações internacionais".

Pedido de calma

Durante a manifestação em Caracas, González Urrutia pediu que os militares mantenham a calma. "Senhores das Forças Armadas: não há razão para reprimir o povo da Venezuela, não há motivo para tanta perseguição", disse.

Maduro responsabilizou González Urrutia e Machado pela violência nas manifestações e garantiu que "a justiça vai chegar".

"Responsabilizo o senhor, González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos delinquentes, pelos feridos, pelos mortos, pela destruição", disse na terça-feira.

"A justiça será feita contra diabos e demônios. Haverá justiça. Saia da sua guarida, senhor covarde!", gritou o presidente mais tarde referindo-se a Urrutia e María Corina, diante de centenas de apoiadores que se concentraram em frente ao palácio presidencial Miraflores.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, também atribuiu os protestos pós-eleitorais a González Urrutia e María Corina Machado, que segundo ele "deveriam ser detidos".

"María Corina e Edmundo devem ser detidos. Não negociamos com o fascismo, aplicamos todo o rigor das leis da República", disse durante uma sessão da Assembleia Nacional.

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, e o responsável pela diplomacia da UE pediram respeito à manifestação pacífica dos opositores.

"Número alarmante"

A ONG de defesa dos direitos humanos Foro Penal contabiliza pelo menos 11 civis mortos nos protestos, incluindo dois menores de idade.

"Preocupa-nos o uso de armas de fogo nestas manifestações. O fato de terem ocorrido 11 mortes em um único dia é um número alarmante", considerou Alfredo Romero, diretor da Foro Penal.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, também relatou a morte de um militar e anunciou que 749 pessoas foram detidas.

A ONG "Encuesta Nacional de Hospitales" informou que 84 civis ficaram feridos nos protestos, enquanto o Ministério da Defesa mencionou que 23 militares sofreram ferimentos.

O líder opositor Freddy Superlano foi detido na terça-feira preso hoje, no que a oposição chamou de "escalada repressiva". O seu partido, Vontade Popular, denunciou a "torturas" para "obrigá-lo a confessar o falso plano montado pelos porta-vozes do regime".

As Forças Armadas, principal apoio do governo, expressou "lealdade absoluta e apoio incondicional" a Maduro, declarou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, que respaldou a tese de golpe contra o presidente.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, pediu que aqueles que questionam e denunciam uma fraude eleitoral "não metam o nariz" nos assuntos internos da Venezuela os que questionam e, inclusive, denunciam fraudes nas eleições.

Na Cidade do México, centenas de venezuelanos denunciaram a "fraude" eleitoral.

Antes de romper relações com o Peru, Caracas expulsou o corpo diplomático deste país, assim como os da Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai, em resposta ao que considera "ações intervencionistas" desses países.

Seis colaboradores de María Corina estão refugiados há seis semanas na embaixada argentina. A líder de oposição denunciou um cerco policial à sede diplomática. A Argentina afirmou que se trata de "assédio" contra sua sede diplomática.

AFP e Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2755 (30/07/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&oq=meg&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqDggBEEUYJxg7GIAEGIoFMgYIABBFGDwyDggBEEUYJxg7GIAEGIoFMgYIAhBFGDkyDggDEEUYJxg7GIAEGIoFMgYIBBBFGDsyDQgFEAAYgwEYsQMYgAQyEwgGEC4YgwEYxwEYsQMY0QMYgAQyEAgHEAAYgwEYsQMYgAQYigUyDQgIEAAYgwEYsQMYgAQyDQgJEAAYgwEYsQMYgAQyBggKEAAYAzIQCAsQABiDARixAxiABBiKBTIQCAwQABiDARixAxiABBiKBTINCA0QABiDARixAxiABDINCA4QABiDARixAxiABNIBCDMxOTNqMGo0qAIOsAIB&client=ms-android-americamovil-br-revc&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8

Eduardo Leite celebra "passo fundamental" para reconstrução do RS com aprovação de projeto na Assembleia

 Texto prevê a reestruturação de diversas carreiras de servidores públicos da administração direta e indireta do Estado



governador Eduardo Leite classificou como "um passo fundamental" para reconstrução do Rio Grande do Sul a aprovação do projeto que prevê reestruturação de diversas carreiras de servidores públicos da administração direta e indireta do Estado.

O texto, um dos três que compõem a reforma administrativa do tucano, recebeu sinalização positiva dos deputados estaduais por 48 a 2 em sessão na Assembleia Legislativa na noite desta terça-feira.

https://x.com/eduardoleite_/status/1818419530521362777?s=48

"A reconstrução do Rio Grande do Sul não será feita apenas com tijolos, cimento e concreto: a reconstrução se dará com pessoas. A aprovação pela Assembleia do projeto de reestruturação e aprimoramento de carreiras é um passo fundamental para a nossa recuperação enquanto Estado", publicou em suas redes sociais.

O impacto aos cofres públicos pode ser de até pouco mais de R$ 8 bilhões até 2027. A estimativa da Secretaria de Planejamento é que seja de 4% do valor da folha de pagamento. O valor total dependerá das contratações temporárias de 2.731 vagas para a Brigada Militar e 300 para o Corpo de Bombeiros Militar, que foram autorizadas, mas não garantidas e nem serão feitas todas de uma vez.

"Além de reconhecer e valorizar os servidores, estamos criando melhores condições para contratação e retenção de talentos fundamentais para o funcionamento da máquina pública. Tudo isso está sendo feito de maneira responsável com o caixa do Estado", complementou o governador.

Correio do Povo

No retorno do frio, confira alimentos para manter o corpo aquecido e nutrido

 Especialista sugere ingredientes importantes para a saúde no inverno

Sopas e cremes se destacam por serem quentes e ricos em vitaminas 

Passado o veranico, o frio característico do inverno gaúcho está de volta. Embora as temperaturas não estejam tão baixas quanto já estiveram antes, a queda brusca dos termômetros e o alto índice de umidade ajudam a intensificar a sensação de frio.

A professora de Nutrição da Fadergs Rochele Boneti explica como a mudança no tempo afeta as refeições durante o período. “Com o metabolismo mais acelerado e demandando mais energia no inverno, essas necessidades são levadas ao nosso hipotálamo – estrutura com função de manter o equilíbrio do corpo –, o que faz com que desejemos comidas mais quentes e ricas em carboidratos e proteínas.”

Embora nessa época haja a necessidade de consumir mais de calorias, a professora aponta que é preciso diferenciar o que é fome e o que pode ser caracterizado como vontade de comer. “No frio, somos tentados a ingerir determinados tipos de alimentos desnecessários, sobretudo com uma sensação de necessidade do que chamamos de ‘comfort foods’”, reflete Rochele.

Dietas restritivas, com baixo teor calórico, não são aconselhadas, uma vez que a demanda por energia aumenta durante a estação, além de poder trazer deficiências em micronutrientes e minerais essenciais para a época.

Então, para enfrentar o frio e as mudanças fisiológicas que ele determina no organismo, nada melhor do que uma combinação nutritiva, saudável e que ajuda a se manter aquecido. “Sopas e cremes, como de moranga e de cenoura, destacam-se por serem quentes e ricos em vitaminas, nutrientes e minerais necessários para o bom funcionamento do organismo”, destaca a professora.

“Além deles, ingredientes com propriedades termogênicas, como pimenta, canela e gengibre, auxiliam no controle da temperatura corporal”, aconselha, acrescentando ser “fundamental manter uma rotina equilibrada e completa para repor as energias e aproveitar o que a época oferece de melhor”.

Em um período de maior proliferação de vírus e bactérias, uma alimentação saudável também pode servir para garantir a imunidade elevada. Folhas verdes, ricas em ferro, e as frutas características da estação, como limão, laranja e bergamota, são importantes por suas características antioxidantes e por serem fontes de vitamina C, que aumenta a produção dos defensores do sistema imunológico.

Correio do Povo