quinta-feira, 30 de junho de 2022

Taxa de desemprego recua para 9,8% em maio, melhor taxa desde 2015

 


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Número de pessoas ocupadas é o maior da série histórica 

A taxa de desemprego no país ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio deste ano, a menor taxa para o período desde 2015. O resultado representa uma melhora em relação à taxa de 11,2% registrada no trimestre encerrado em fevereiro, que serve de base de comparação. Ainda assim, o país tem 10,6 milhões de pessoas em busca de uma oportunidade de emprego.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad Contínua Mensal), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE.

Recorde de pessoas ocupadas

A pesquisa revela que o número de pessoas ocupadas chegou a 97,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012. Houve um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano.

"Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2022. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas", explica Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

Na última terça-feira, dia 28, o Ministério do Trabalho e Previdência divulgou que foram criadas 277 mil vagas de emprego com carteira assinada em maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo analistas, o resultado apontou para um mercado de trabalho forte em termos de contratação em meio à reabertura econômica, mas frustrante em relação aos salários, que não estão fazendo frente a inflação.

Além disso, as pesquisas Pnad e Caged não são comparáveis. Os números do Caged são coletados via informações das empresas e englobam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Perspectivas

Apesar da melhora do mercado de trabalho ao longo do primeiro semestre deste ano, motivada pela reabertura econômica e principalmente pela retomada do setor de serviços, analistas temem uma desaceleração da geração de postos de trabalho no segundo semestre. 

Isso porque a combinação de inflação, juros elevados e riscos políticos impactam a atividade econômica, o que dificulta o otimismo dos empresários no que se refere à contratação de profissionais.

Fonte: economia.ig - 30/06/2022 e SOS Consumidor

Airbnb proíbe festas e eventos em acomodações

  por Natalie Vanz Bettoni

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Empresa também anuncia que deve eliminar limite de 16 hóspedes, instituído na pandemia CURITIBA

O Airbnb anunciou nesta terça (28) que festas e eventos estão permanentemente proibidos em acomodações listadas na plataforma. Até então, a restrição tinha caráter temporário, instituída em agosto de 2020 para conter o avanço da pandemia de Covid-19.

"Com o tempo, o banimento de festas se tornou muito mais do que uma medida de saúde pública. Ele se tornou uma política de base da comunidade para apoiar nossos anfitriões e seus vizinhos", afirmou a empresa em comunicado.

 

Segundo o Airbnb, denúncias de perturbações decorrentes de festas diminuíram 44% desde a instauração da medida. Em 2021, mais de 6.600 usuários tiveram suas contas suspensas por tentativa de violar a proibição.

O Airbnb conta com o Canal de Apoio ao Vizinho, que pode ser utilizado para denúncias de festas e irregularidades à plataforma.

Além disso, o limite de 16 hóspedes por acomodação —também decorrente da pandemia— será removido nos próximos meses. A empresa afirmou que há locais que, por definição, são capazes de receber confortavelmente e com segurança mais de 16 pessoas.

"A remoção deste limite contribui para permitir que esses anfitriões recebam um número maior de hóspedes, de acordo com o limite permitido na acomodação, utilizando a casa de forma responsável, ao mesmo tempo em que cumprem a proibição de festas", explicou a plataforma.

Fonte: Folha Online - 28/06/2022 e SOS Consumidor

Venda casada disfarçada infla contas da banda larga

 por Maria Inês Dolci

É possível que você esteja pagando por serviços digitais não contratados

Você verifica todos os meses as faturas de suas operadoras de telecomunicações? Não? Então talvez esteja pagando por serviços digitais não contratados. Quem passou por isso e reclamou ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) das operadoras, ouviu, muitas vezes, a explicação de que estes serviços seriam gratuitos. E que o preço ficaria igual, com ou sem estes adicionais. Alguém aí acredita nisso?

Não conheço companhia que ofereça gratuitamente serviços ou produtos. Se eles aparecem na conta detalhada, com preços individuais e somados, como a empresa pode argumentar que não custem nada para o consumidor? O pior é que, além de cobrar o que não seria devido, as teles fazem os consumidores perder tempo precioso para cancelar serviços.

 

O nome disso é venda casada, ainda que disfarçada. Não por acaso, no ano passado, quatro de cada dez reclamações feitas à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) se referiam a conflitos na conta.

A questão é muito simples: se eu contratei acesso à internet por banda larga, somente isso poderá ser cobrado. As teles não são proibidas de me oferecer outros serviços, evidentemente, mas isso deve ser feito com total clareza, sem truques.

Essa forma de ataque aos direitos do consumidor é bem sutil, para dificultar a reação de quem não tiver amplos conhecimentos sobre contratos. Então, sejamos bem didáticos: uma pessoa contrata um serviço por R$ 150, e depois descobre que paga R$ 100 pelo que contratou e R$ 50 por coisas que nem imaginava. O certo seria pagar somente R$ 100. Se o preço real for R$ 150, não deve ser disfarçado por penduricalhos na conta.

Na fatura, deveria estar discriminado o valor total do serviço contratado, sem subterfúgios como supostos descontos. E muito menos com a inclusão do que não foi pedido nem autorizado.

Causa estranheza que estes problemas se repitam, e que a agência reguladora não use sua autoridade para coibi-los. Erros frequentes configuram práticas, não equívocos. São formas de burlar a vontade dos clientes, arrancando mais dinheiro deles.

Sem essa de serviços digitais gratuitos que acompanham o que verdadeiramente foi adquirido pelo consumidor. Quando identificar uma situação como esta, entre em contato com a empresa, reclame e denuncie ao Procon mais próximo. Também formalize sua reclamação na plataforma consumidor.gov e junto à Anatel.  

Fonte: Folha Online - 28/06/2022 e SOS Consumidor

Bolsonaro sanciona texto que obriga cartório a oferecer serviço online unificado

 por Marianna Holanda

Governo vetou 12 dispositivos da medida, mas sem alterar objetivo principal; cartórios têm até 2023 para oferecer novo serviço

BRASÍLIA

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou, com vetos, nesta terça-feira (28) o projeto que obriga cartórios a oferecer serviço online.

A proposta, originária de uma medida provisória (MP 1085/2021), teve 12 vetos, mas nenhum modifica o objetivo principal, que cria plataforma unificada —Serp (Sistema Eletrônico de Registros Públicos)— para prestar serviços digitais para a população até 31 de janeiro de 2023.

 

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça. A sanção e os vetos do presidente serão analisados pelo Congresso Nacional. O texto envolveu grande disputa e teve mais de 300 emendas parlamentares apresentadas. Ao final, teve apoio expressivo na Câmara, com 366 votos contra 8.

A digitalização já é realidade em 95% dos serviços, segundo nota divulgada pela Anoreg (Associação dos Notários e Registradores) no final de maio. A centralização dos pedidos será a principal novidade do Serp.

A medida cria o sistema eletrônico que tem como objetivo digitalizar os atos e procedimentos dos serviços de cartórios. A população poderá acessá-los pela internet.

O texto também prevê que seja possível enviar e receber documentos e títulos, além de expedir certidões e fornecer informações eletronicamente. Haverá uma central nacional de registros de títulos e documentos públicos, que ficará responsável por armazenar os atos.

Há atualmente mais de 13 mil cartórios em todo o Brasil.

Esse sistema será operado nacionalmente por pessoa jurídica sem fins lucrativos e será custeado por um fundo, que receberá aportes das contribuições pagas pelos cartórios.

Embora a medida fixe o prazo máximo de implementação do sistema eletrônico, o cronograma de trabalho e os detalhes de cada etapa ainda serão regulamentados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Os cartórios que não quiserem aderir ao SERP precisarão adotar infraestrutura própria que se comunique com o sistema e, consequentemente, com os demais cartórios. A interconexão será obrigatória.

A criação da plataforma deverá ser bancada pelos próprios cartórios por meio do FICS (Fundo para a Implementação e Custeio do Sistema Eletrônico dos Registros Públicos), e cada ofício recolherá uma cota para bancar o serviço.

Segundo o então secretário de Política Econômica do Ministério da Economia e hoje ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse à Folha em dezembro, como os cartórios "terão redução gigantesca em custos administrativos, necessidade de espaço físico, pessoal e material administrativo, isso vai compensar a criação desse fundo (FICS)".

Folha procurou no começo de junho o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) para saber se as mudanças acarretariam em um aumento dos preços, mas ales não se manifestaram.

Os preços hoje são tabelados pelos estados.

A tendência, porém, é que a digitalização diminua o trabalho de intermediários. Em vez de solicitar encaminhamentos a despachantes, por exemplo, o próprio usuário poderá fazer a matrícula de um imóvel ou solicitar uma certidão. De acordo com as entidades, é possível que o preço total do serviço caia.

Dentre os vetos na medida, estão dispositivos que determinam que a atividade de tabelião de notas é compatível com a de leiloaria e que sua atividade de mediação, conciliação e arbitragem seriam remuneradas conforme tabelas de emolumentos estaduais.

O governo fala em reserva de mercado para justificar retirar trecho do texto final, no primeiro caso. Já no segundo, alega que o Estado não pode estabelecer tabela de emolumentos, porque as atividades não são serviços públicos.

Bolsonaro também vetou trecho que extingui o patrimônio de afetação —segregação dos bens de incorporador para atividade específica, com objetivo de garantir a continuidade e entrega de unidades em construção a futuros compradores, mesmo em caso de falência.

O governo diz que a medida contraria interesse público. "Pois extingue o patrimônio de afetação quando do registro da compra e venda, ou seja, em momento anterior à entrega do imóvel, retirando da competência do incorporador a sua obrigação de entrega pronta e gerando um possível passivo de indenizações por obras inacabadas, o que pode trazer fragilidade ao ambiente de negócios", diz no Diário Oficial da União.

Fonte: Folha Online - 28/06/2022 e SOS Consumidor

ANS anuncia a suspensão da venda de 70 planos de saúde no país

 Medida é resultado do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as operadoras a partir de reclamações assistenciais

Rio - A partir de quinta-feira, 30, 70 planos de saúde terão as vendas suspensas no país. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou nesta segunda-feira, 27, que a decisão foi motivada pelo elevado número de reclamações contra a cobertura assistencial efetuadas no 1º trimestre de 2022. Ao todo, oito operadoras foram afetadas. Entre elas, Amil e Unimed.    

A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor de saúde e atua na proteção dos consumidores. Foram contabilizadas mais de 37,5 mil denúncias e reclamações no período entre janeiro e março.    

A proibição, que começa a valer a partir de quinta-feira, afeta 1.453.044 beneficiários, pois os planos das operadoras citadas pela ANS só poderão ser comercializados novamente quando as operadoras comprovarem melhoras nos serviços.  

Monitoramento da Garantia de Atendimento:  

O Monitoramento da Garantia de Atendimento é o acompanhamento periódico do acesso dos beneficiários de planos de saúde às coberturas contratadas. Os resultados são divulgados trimestralmente. As reclamações recebidas pela ANS consideradas no Monitoramento se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial. A partir dessas informações, as operadoras são classificadas em faixas, possibilitando uma análise comparativa entre elas e acarretando a suspensão da comercialização dos planos mais reclamados das operadoras identificadas em risco.  

Quando uma operadora possui produto com comercialização suspensa em decorrência do Monitoramento da Garantia de Atendimento, ela não pode registrar nenhum novo plano que seja análogo aos que estiverem na lista de suspensão e nem receber novos beneficiários nos planos de saúde com comercialização suspensa por esse motivo (com exceção de novo cônjuge ou filho e de ex-empregados demitidos ou aposentados).

A cada trimestre, as operadoras são reavaliadas e, aquelas que deixarem de apresentar risco à assistência à saúde, nos moldes do referido monitoramento, são liberadas para oferecer os planos para novas comercializações, desde que os planos não estejam com a comercialização interrompida por outros motivos.  

Veja a lista completa de planos suspensos:

- UNIMED VERTENTE DO CAPARAÓ - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA
485570201 NACIONAL ADESAO POS - ENF   - UNIMED NORTE/NORDESTE-FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO
468492133 EMPRESARIAL PP ESPECIAL  

- AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A.
462796102 Amil Blue IV Nacional PJ QP
467747121 STAR - CE
472823148 Amil 200 QP Gr. Munic. BR Copart R PJCE
472840148 Amil 700 QP Nacional R Copart PJCE
472930147 Amil 400 QC Nacional R PJCA
472931145 Amil 400 QP Nacional R Copart PJCA
472932143 Amil 400 QP Nacional R PJCA
472936146 Amil 400 QC Nacional R Copart PJCE
472937144 Amil 400 QC Nacional R PJCE
472940144 Amil 400 QP Nacional R PJCE
475231157 Amil 200 QC Gr. Munic. RM RJ PJCE a
475739164 NEXT (Amil Fácil 50) Mun São Paulo QC PJCA
475741166 NEXT Mun São Paulo QC PJCE
476547168 Amil 200 QP Gr. Munic. RM SP R PJCE e
477099164 NEXT PLUS RM RJ QC PJCE
478086178 Amil 500 QP Nacional Copart R ADM a
478088174 Amil 400 QC Nacional Copart R ADM a
481730183 Amil 350 QC Nac R Copart S/Obst PJ
481734186 Amil 350 QP Nac R PJ
481895184 Amil Fácil 50 QC SP Plus BX Jundiaí GM Copart PJA
483754191 Amil Fácil S60 QC SP GM PJ
483758194 Amil Fácil S60 QC SP BX Jundiaí GM PJ
483761194 Amil Fácil S60 QC SP BX Jundiaí GM Copart S/Obst PJ
483762192 Amil Fácil S60 QC RJ GM PJ
483773198 Amil Fácil S80 QP SP RJ DF PR PE GM Copart PJ
483778199 Amil S380 QC Nac R PJ
483779197 Amil S380 QC Nac R Copart PJ
483780191 Amil S380 QP Nac R PJ
483781199 Amil S380 QP Nac R Copart PJ
483802195 Amil S450 QP Nac R PJ
483803193 Amil S450 QP Nac R Copart PJ
483808194 Amil S450 QC Nac R PJ
483814199 Amil S750 QP Nac R PJ
485421207 Amil S750 QP Nac R PJA
485427206 Amil S380 QP Nac R PJA
485429202 Amil S380 QC Nac R PJA
486041201 Amil Fácil S40 QC SP GM Copart PJ
486042200 Amil Fácil S40 QC SP GM PJ
486046202 Amil Fácil S40 QC GRU Região GM PJ
486834200 Amil E85 QC SP RJ DF GO GM Copart PJ
488422211 Amil Fácil S60 QC SP Mais GM PJ
488720214 Amil Fácil S80 QP SP RJ DF PR PE GM2 PJ

- UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DO RIO DE JANEIRO
489258215 Unimed Ômega Plus S
483647192 Unimed Singular
468245129 UniPart Alfa 2
467691122 Unimed Alfa 2
467689121 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
467687124 Unimed Delta 2
467683121 Unimed Alfa 2
467669126 Unimed Beta 2
467665123 Unimed Personal Quarto Coletivo 2
449970041 Unimed Personal Quarto Coletivo
401809985 Unimed Delta
401808987 Unimed Delta

- ESMALE ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAUDE LTDA.
487355206 MOBI 3011E11
482589196 PREMIUM PROMO DF CP - AD - Enf
469161130 PREMIUM PROMO Continua após a publicidade  

- SANTO ANDRÉ PLANOS DE ASSISTENCIA MÉDICA LTDA.
470021130 MEDICAL IND 200
461072095 ORION
456479071 DIAMANTE
456407073 RUBI
474742159 PRIME 300
455072062 PERSONAL REFERENCIADO - BIOVIDA SAÚDE LTDA.
477621176 BV-SÊNIOR/Enf/SP/ABC

- SAÚDE BRASIL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA.
488313216 ADVANCE I
488314214 CLASSIC II
488315212 CLASSIC I
489286211 CLASSIC I PLUS ASSOCIATIVO

Fonte: O Dia Online - 28/06/2022 e SOS Consumidor

Saque-aniversário do FGTS: prazo para nascidos em junho termina nesta quinta

 


Acaba nesta quinta-feira (30), o prazo para o trabalhador nascido em junho aderir ao saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A migração para o saque-aniversário é opcional e deve ser informada à Caixa. Ao escolher a modalidade, o trabalhador pode retirar uma parte do saldo das suas contas do FGTS.

Por um lado, pode ser bom ter um dinheiro a mais em um cenário de inflação alta corroendo a renda, mas, por outro, quem escolher o saque-aniversário perde a possibilidade de sacar o valor integral do fundo se for demitido.

O que continua igual é o acesso à multa rescisória de 40% sobre o valor depositado pelo empregador em caso de desligamento sem justa causa, além da possibilidade de saque para aposentadoria, compra da casa própria ou doença grave.

O prazo para aderir ao saque-aniversário e ter acesso a parte do saldo depositado nas contas neste ano termina sempre no último dia do mês de nascimento do trabalhador.

O saque fica disponível por três meses, a partir do primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador. Por exemplo, quem nasceu em junho pode sacar do começo do mês até 31 de agosto (último dia útil do mês).

Confira o calendário do saque:

— Janeiro (de 3 de janeiro à 31 de março)
— Fevereiro (de 1º de fevereiro à 29 de abril)
— Março (de 2 de março à 31 de maio)
— Abril (de 1º de abril à 30 de junho)
— Maio (de 2 de maio à 29 de julho)
— Junho (1º de junho à 31 de agosto)
— Julho (1º de julho à 30 de setembro)
— Agosto (1º de agosto à 31 de outubro)
— Setembro (1º de setembro à 30 de novembro)
— Outubro (3 de outubro à 30 de dezembro)
— Novembro (1º de novembro à 31 de janeiro de 2023)
— Dezembro (1º de dezembro à 28 de fevereiro de 2023)

Quem optar pelo saque-aniversário e depois mudar de ideia terá que esperar 24 meses para a mudança fazer efeito. Já quem preferir ficar no modelo tradicional de acesso ao FGTS, chamado agora de saque-rescisão — e ter direito a sacar o saldo integral em caso de demissão — não precisa fazer nada.

Como aderir 

Quem quiser optar pelo saque-aniversário deve fazer a adesão pelo aplicativo do FGTS ou pelo site fgts.caixa.gov.br. Lá você clica em “Meu FGTS”, em seguida acessa a aba “Saque-Aniversário”. Você deve então ler e concordar com os termos e condições e clicar em “Aderir ao saque aniversário”.

Com base no seu atual saldo, o sistema da Caixa Econômica também permite que você faça uma simulação de quanto irá receber pelo saque-aniversário.

Quantia

A quantia liberada todo ano para quem migra para o saque-aniversário depende do saldo somado de suas contas no fundo de garantia (para quem tiver mais de uma). Há sete faixas de pagamento. Para trabalhadores com saldo acima de R$ 500, é acrescida uma parcela adicional fixa em reais, além de um percentual do fundo, conforme a tabela abaixo.

Consultas

Para saber quanto dinheiro do FGTS você tem disponível para saque, é só acessar o site da Caixa ou o aplicativo FGTS. No site da Caixa, você precisa confirmar o número do seu NIS (Número de Identificação Social) ou o CPF e clicar em “cadastrar senha”. O NIS (também chamado de NIT) e o PIS/Pasep são o mesmo número, a diferença é que eles são gerados em bases de dados diferentes. Veja aqui como consultar seu número do NIS, NIT e PIS/Pasep.

Depois de cadastrada a senha, você deve ler o regulamento, clicar em “aceito” e preencher todos os campos com os dados pessoais. Por último, crie uma senha com até oito dígitos, com letras e números, e confirme. Você será direcionado para a tela de login novamente. Preencha os campos com NIS ou CPF, insira a senha cadastrada e acesse.

No aplicativo FGTS, você precisa baixar o app, selecionar a opção “cadastre-se” e preencher todos os dados solicitados: CPF, nome completo, data de nascimento e e-mail. Depois, deve cadastrar uma senha de acesso, numérica, com seis dígitos. Para quem já usava o aplicativo, pode repetir o mesmo número de senha que usava antes. Depois de incluir seus dados, é só clicar no botão “não sou um robô”.

Você vai receber um e-mail de confirmação no endereço de e-mail informado por você. Acesse-o e clique no link que foi enviado. Após o cadastramento, abra o app e informe o CPF e a senha cadastrada. Após o login, aparecerão algumas perguntas adicionais sobre a sua vida funcional. Após responder essas perguntas você deve ler e aceitar as condições de uso do aplicativo, clicando em concordar.

Se não tiver acesso ao site da Caixa ou ao aplicativo FGTS, você também pode ligar para o número 0800 724 2019 ou, em último caso, ir até uma agência do banco. Se você é cliente da instituição financeira, pode acessar o extrato do FGTS no internet banking no computador ou no aplicativo Caixa pelo celular ou tablet.

O Sul

Estados acordam nova regra para o diesel, que terá carga menor no Rio Grande do Sul a partir do dia 1º de julho

 


Uma reunião extraordinária do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), realizada na terça-feira (28), definiu uma nova regra para o ICMS do diesel, que será adotada também pelo Rio Grande do Sul já a partir do próximo dia 1º de julho.

Com a nova regra, deixam de vigorar os preços de referência para o cálculo do ICMS (preço de pauta) que estavam congelados desde novembro de 2021 e passa a vigorar a média dos últimos cinco anos até maio.

De acordo com o convênio ICMS 81/2022 firmado pelos Estados, que já está publicado, essa média é móvel e será recalculada a cada mês e reduzirá a carga tributária do diesel no Estado que já tinha a menor alíquota praticada pelos Estados.

No caso do Rio Grande do Sul, o preço de referência para cálculo do ICMS, que está em R$ 4,84, cairá para R$ 3,90. Assim, o ICMS por litro do diesel S-10, hoje, deve cair de R$ 0,58 para R$ 0,47. Como o preço na bomba no Estado, na média, está próximo a R$ 7,50, em valores efetivos, significa que, em vez de 12%, a alíquota no Estado estará próxima a 6,2% de ICMS sobre o diesel.

Segundo o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, ao considerar a média dos últimos cinco anos, o efeito sobre o preço de pauta (R$3,90) fica bem menor do que o cobrado nas bombas neste momento (R$ 7,50) porque está descolado do momento atual, sem os efeitos inflacionários e da crise econômica mundial de junho de 2022.

“É por isso que a alíquota efetiva que será cobrada pela Receita Estadual com esse convênio será metade do que a alíquota prevista na legislação do ICMS do Estado para o diesel, que é de 12%”, explica o secretário.

“É mais uma etapa que confirma que os Estados não estão, de maneira nenhuma, se apropriando de um ICMS maior por conta da inflação dos combustíveis. Ao contrário, as alíquotas aqui têm baixado tanto nominalmente quanto efetivamente quando comparadas ao preço da bomba, estando em 50% do seu valor real.”

Em relação aos demais combustíveis, o governo gaúcho segue aguardando definições com os demais Estados sobre a conciliação presidida pelo ministro Gilmar Mendes e reuniões do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda até sexta-feira (1º) para que o movimento seja uniformizado.

O Sul

Kit de Pincéis de Maquiagem Real Techniques - Everyday Essentials 5 Peças

 


Cuidar com carinho do seu visual é muito importante para melhorar sua autoestima e se sentir mais confiante e preparada para enfrentar todos os desafios do dia a dia. Para isso você pode contar com a ajuda do Kit de Pincéis de Maquiagem Real Techniques Everyday Essentials, um conjunto indicado para uso profissional diário que permite criar vários tipos de maquiagem e dar um acabamento perfeito de acordo com seu estilo preferido. Este kit é composto de 5 peças, sendo 1 pincel para aplicar blush, 1 pincel para contorno facial, 1 pincel para iluminar o rosto, 1 esponja para aplicação de bases e pó e 1 pincel para aplicação de corretivo e sombra.

Link para comprar: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/kit-de-pinceis-de-maquiagem-real-techniques-everyday-essentials-5-pecas/p/233577700/PF/PDMM/?campaign_email_id=3478&utm_campaign=email_280622_ter_beleza&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-233577700

Bolsonaro dá carta branca para nova presidente da Caixa fazer mudanças

 


Nomeada nessa quarta-feira (29) como nova presidente da Caixa, Daniella Marques tem dito a aliados ter recebido carta branca do presidente Jair Bolsonaro para apurar as denúncias de assédio sexual e fazer mudanças na diretoria do banco público, de acordo com o colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

A ideia de Daniella é criar um comitê de crise para apurar as denúncias contra seu antecessor, Pedro Guimarães, feitas por funcionárias da instituição financeira. A executiva também já identificou três diretores próximos de Guimarães, e pretende trocá-los.

Em conversas reservadas, a nova presidente da Caixa tem dito que seu objetivo será “preservar” a imagem do banco, a qual ela reconhece que foi bastante arranhada pelas denúncias contra Guimarães, reveladas pelo Metrópoles e em apuração pelo Ministério Público Federal.

Bastidores da escolha

Braço direito do ministro da Economia, Paulo Guedes, Daniella foi sugerida para assumir a caixa por diferentes integrantes do governo. Entre eles, o advogado-geral da União, Bruno Bianco, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Bianco, aliás, participou das reuniões que Bolsonaro teve com integrantes da área de comunicação do governo e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na noite de terça-feira (28), no Palácio da Alvorada, para discutir como reagir às denúncias contra Guimarães.

Segundo relatos, logo após receber o agora ex-presidente da Caixa no Alvorada, o presidente ligou para Daniella Marques ainda na noite de terça a fim de sondá-la para o cargo. Nesta quarta, os dois também conversaram no Planalto, com as presenças de Guedes e Guimarães.

Desde que foi anunciada, a nova presidente da Caixa também recebeu ligações de integrantes da cúpula do Congresso Nacional em apoio. A esses parlamentares ela tem dito estar resolvendo os trâmites burocráticos e que sua posse deve acontecer na próxima terça-feira (5).

O Sul

Bolsa cai mais de 11% em junho, no maior tombo desde março de 2020; dólar fecha em alta e avança 10%

 


O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, terminou o mês de junho com a maior queda mensal desde o fatídico mês de março de 2020, que ficou marcado pelo impacto inicial da pandemia do coronavírus no mercado financeiro global. Naquele mês, o indicador teve queda de 29,9%, como mostra levantamento da Economatica.

No fechamento desta quinta-feira, o Ibovespa teve um recuo de 1,08%, a 98.542 pontos.

Com o resultado, a queda mensal em junho foi de 11,50%, o que supera o resultado de abril deste ano (-10,1%). Além disso, a bolsa passou a acumular queda de 0,13% na semana e de 5,99% no ano.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,96%, a 99.622 pontos.

O que está mexendo com os mercados?

O Ibovespa teve novo pregão contaminado pelo mau humor dos mercados no exterior, em meio aos temores de recessão global, e com os agentes financeiros monitorando o andamento da PEC dos Combustíveis em Brasília.

No Brasil, o foco continuava sobre a tramitação da PEC no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da proposta, anunciou nesta quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões.

O texto da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra prevê ampliar o Auxílio Brasil e conceder um “voucher” a caminhoneiros.

Além disso, o Banco Central admitiu que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. De acordo com a instituição, a probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho.

Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e seria oficialmente cumprida se o índice oscilasse entre 2% e 5%. Para 2023, o Banco Central estimou que a probabilidade de superar o teto do sistema de metas avançou de 12% para 29%.

Ainda nos indicadores econômicos, uma boa notícia: a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio. A falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros.

No mercado interno, destaque para s empresa de diagnósticos médicos Fleury, que acertou a aquisição do rival Hermes Pardini, no mais novo passo da consolidação vista no setor de saúde brasileiro.

O acionistas do Pardini receberão cerca de 1,21 ação ordinária do Fleury mais aproximadamente 2,15 reais para cada ação ordinária que detinham da companhia. As companhias esperam que a transação traga aumento de competitividade no setor de saúde e medicina diagnóstica “com complementaridade geográfica e presença nacional (…) e reforço do crescimento orgânico e inorgânico”.

No exterior, o foco permanece nos temores de uma recessão global, com os investidores em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA após várias autoridades do Federal Reserve (Fed) defenderem aumentos mais rápidos dos juros para reduzir a inflação elevada.

Porém, dados divulgados nesta quinta mostram que os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em maio em meio à escassez de veículos motorizados, enquanto preços mais altos forçaram cortes nas compras de outros bens, outro sinal de que a recuperação do crescimento econômico no início do segundo trimestre está perdendo força.

Já a inflação manteve tendência ascendente em maio, com o índice PCE subindo 0,6% no mês passado e 6,3% nos 12 meses até maio.

O consumo mais lento provavelmente será bem recebido pelo Fed, que está procurando domar a inflação através de um aperto agressivo da política monetária. O banco central dos EUA este mês aumentou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, maior alta desde 1994.

Dólar

O dólar subiu nesta quinta-feira (30), em meio a temores globais de recessão e incertezas fiscais domésticas, e fechou junho com alta acumulada de mais de 10%.

A moeda norte-americana subiu 0,78%, vendida a R$ 5,2327.  Na máxima, chegou a ser cotada a R$ 5,2705. Na mínima, marcou R$ 5,1875.

A sessão foi marcada pela volatilidade devido à formação da Ptax de fim de mês e trimestre. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve como referência para algumas operações financeiras.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 1,38%, vendida a R$ 5,1922. Com o resultado desta quinta, o dólar acumulou alta de 10,13% em junho. No ano, ainda tem desvalorização de 6,14% frente ao real.

O Sul