domingo, 30 de junho de 2019

Glenn Greenwald publica supostas mensagens da Lava Jato com “erro de edição” e datas incorretas


Reprodução | Kaitlyn Flannagan | Observer

Nesta sexta-feira, o The Intercept divulgou novos conteúdos sobre supostas conversas atribuídas a procuradores do Ministério Público Federal a respeito do então juiz da Lava Jato Sergio Moro, que atualmente ocupa a função de ministro da Justiça e Segurança Pública.

Em seu Twitter, Glenn publicou uma prévia das próximas mensagens que seriam divulgadas pelo Intercept.

No entanto, no print publicado em sua página (confira o arquivo salvo aqui), uma frase é atribuída ao procurador Ângelo Goulart Vilella, representante do MPF que chegou a ser preso em 2017.

Algum tempo depois, Glenn excluiu a publicação e fez um novo tweet alterando o nome do procurador para Ângelo Augusto Costa.

Questionado pelos seguidores, Glenn declarou que a alteração nos nomes “foi um erro de edição apanhado pela checagem de fatos antes da publicação”.

Além disso, na matéria do Intercept também existiam diálogos com datas incorretas.

No site, há até uma mensagem vinda do futuro – 28 de outubro de 2019, que em seguida foi corrigida para 28 de outubro de 2018.

BREVE ANÁLISE DO CASO

Integrantes do The Intercept alegam que as conversas são transcritas a partir de uma fonte original.

Contudo, ações assim deixam evidente que qualquer material pode ser inserido/editado/tirado de ordem ou contexto.

O tal ‘erro de edição’ relatado por Glenn deixa muito claro para o público que é fácil tirar conversas de contexto, omitir vírgulas, mudar nomes, etc.

A ausência de zelo ao tratar o material e a pressa para divulgar os matérias, evidência a vulnerabilidade dessas acusações.

Além disso, os conteúdos divulgados pelo site mostram que os procuradores demonstram total respeito por Moro, que na suposta ocasião apenas demonstraram preocupação com a imagem de isenção que poderia ser arranhada perante a opinião pública, como bem pontuou o Leandro Ruschel.

De qualquer maneira, se os diálogos veiculados de fato aconteceram, o The Intercept entrou em contradição, pois acabou revelando que não havia conluio entre Moro e procuradores.

Isso prova claramente que eles não formavam um time.


Conexão Política

Bolsonaro cala esquerda colonizada

A Merkel, que condenou ações de direitos humanos e ecologia de seu governo, e a Macron, que ameaçou não assinar acordo comercial por diferenças ambientais, presidente respondeu à altura e tratado saiu

José Nêumanne


Esquerda reclamou da reação irritada do presidente às malcriações de Merkel e Macron, mas a UE terminou cancelando suas queixas ao assinar acordo com Mercosul. Foto: Ludovic Marina/AFP

O PT e seus asseclas preferenciais na rapina dos cofres de nossa República miserável torceram o nariz para a reação ríspida de Bolsonaro às críticas intrometidas e mal educadas da alemã Merkel e do francês Macron. A turminha que confunde diplomacia com se curvar à arrogância colonialista e racista dos brancos europeus logo reclamaram do efeito maléfico que a reação do presidente brasileiro, ao cumprir seu óbvio papel de defender a soberania nacional, poderia produzir jogando água no chope do eventual acordo Mercosul-União Europeia. Mas, depois de 20 anos de puxa-encolhe e vaivém, o acordo saiu, com perspectivas de US$ 100 bilhões de novos negócios que beneficiarão o Brasil. E agora? Direto ao assunto. Inté. Só a verdade nos salvará.

Para ver vídeo no YouTube clique aqui


Estadão

Moro sobre vazamentos: ‘O que se tem é um balão vazio, cheio de nada’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, usou o Twitter neste sábado (29) para se pronunciar sobre os mais recentes vazamentos do site “The Intercept Brasil”. Segundo ele, o que se tem até o momento “é um balão vazio, cheio de nada”.

“A matéria do site, se fosse verdadeira, não passaria de supostas fofocas de procuradores, a maioria de fora da Lava Jato. Houve trocas de nomes e datas pelo próprio site que as publicou, como demonstrado por O Antagonista”, escreveu Moro.

O dono do Intercept, Glenn Greenwald, havia publicado no Twitter uma frase atribuída ao procurador Ângelo Goulart Villela, preso em 2017. Depois, o site mudou o nome para Ângelo Augusto Costa. Na versão final, ficou somente Ângelo. Na matéria do site, havia também uma mensagem com data do futuro – 28 de outubro de 2019 – que depois foi alterada para 28 de outubro de 2018.

“Isso só reforça que as mensagens não são autênticas e que são passíveis de adulteração. O que se tem é um balão vazio, cheio de nada. Até quando a honra e a privacidade de agentes da lei vão ser violadas com o propósito de anular condenações e impedir investigações contra corrupção?”, questionou em seguida.

Sergio Moro

@SF_Moro

· 20h

A matéria do site, se fosse verdadeira, não passaria de supostas fofocas de procuradores, a maioria de fora da Lava Jato. Houve trocas de nomes e datas pelo próprio site que as publicou, como demonstrado por OAntagonista.

Sergio Moro

@SF_Moro

Isso só reforça que as msgs não são autênticas e que são passíveis de adulteração. O que se tem é um balão vazio, cheio de nada. Até quando a honra e a privacidade de agentes da lei vão ser violadas com o propósito de anular condenações e impedir investigações contra corrupção?

64,7 mil

12:39 - 29 de jun de 2019

Informações e privacidade no Twitter Ads

18,5 mil pessoas estão falando sobre isso

Sobre o novo vazamento

O portal de esquerda “The Intercept Brasil” divulgou novos trechos de conversas supostamente vazadas de aplicativos de mensagens atribuídas a procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Nesses novos trechos, profissionais do MPF teriam criticado o trabalho do então juiz federal.

Segundo o site, os procuradores estariam preocupados às vésperas do convite para Moro assumir o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro. Eles teriam citado supostas “violações éticas” do juiz e demonstrado receio de que sua entrada na pasta pudesse “enfraquecer” a Operação Lava Jato.

A procuradora Monique Cheker, por exemplo, teria escrito em um grupo intitulado “BD” que “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”. Ângelo Augusto Costa, procurador do MP em São Paulo, teria dito ainda que “não confiava” no então juiz.

Em outro grupo intitulado “Filhos do Januario 3”, também de acordo com o “The Intercept”, a procuradora Jerusa Viercili, da força-tarefa em Curitiba, teria escrito: “Acho péssimo [a ida do juiz ao ministério]. Só dá ênfase às alegações de parcialidade e partidarismo”. Outra procuradora da força-tarefa, Laura Tessler, citada anteriormente em outras conversas vazadas pelo portal, teria concordado.

O ministro da Justiça e Segurança Pública não confirmou a veracidade de nenhuma das mensagens divulgadas até o momento. Segundo ele, os vazamentos são criminosos e podem ter sido adulterados.

Procuradora nega veracidade

O site “O Antagonista” divulgou, logo após o suposto vazamento, que Monique Cheker negou a veracidade das mensagens. “Sobre a parte em que o The Intercept diz que escrevi: ‘Desde que eu estava no Paraná, em 2008, ele (Sergio Moro) já atuava assim. Alguns colegas do MPF do PR diziam que gostavam da pro atividade dele, que inclusive aprendiam com isso’, esclareço que, conforme pode ser obtido publicamente dos meus assentos funcionais, durante praticamente todo o ano de 2008 eu trabalhei como procuradora de contas do Ministério Publico junto ao TCE do Rio de Janeiro, cargo que assumi em 2006. Nunca tinha ouvido falar do ex-juiz Sergio Moro, muito menos tive contato com alguém do MPF/PR. Tomei posse no MPF em dezembro de 2008, com lotação numa cidade do interior do Paraná. Da posse, seguiu-se logo o curso de ingresso e vitaliciamente em Brasília, e o recesso judicial, e só fui conhecer alguém do MPF/PR que já tinha trabalhado com o ex-juiz Sergio Moro, ou menção a esse nome, tempos depois”, disse ela.

“Não reconheço os registros remetidos pelo The Intercept, com menção a minha pessoa, mas posso assegurar que possui dados errados e alterações de conteúdo, pelos motivos expostos acima”, completou.


Jovem Pan

A justificativa que é confissão de Greenwald

Ao justificar-se sobre a troca do nome do procurador Ângelo Goulart Villela numa das mensagens publicadas por seu site, Glenn Greenwald afirma que “foi um erro de edição apanhado pela checagem de fatos antes da publicação”.

Jornalistas de verdade não “editam” reproduçōes de provas. Checagem existe apenas nos textos das reportagens.

A justificativa de Greenwald é, na verdade, uma confissão de que o Intercept pode adulterar o conteúdo do que exibe como documentos.


O Antagonista

FRASE DO DIA–30.06.2019

Se você espera por condições ideais você nunca fará nada.

Eclesiastes

Onda de calor não dá trégua na Europa

Temperaturas recorde causaram mortes, grandes incêndios e picos de poluição

Fenômeno é inédito para mês de junho e matou cinco pessoas

Fenômeno é inédito para mês de junho e matou cinco pessoas | Foto: Miguel Medina / AFP / CP

A Europa sofre neste sábado com as temperaturas elevadas, no sexto dia de uma onda de calor que já provocou temperaturas recorde no continente, mortes em três países, grandes incêndios e picos de poluição. O fenômeno, inédito para um mês de junho por sua amplitude e precocidade - os meses mais quentes no hemisfério norte são historicamente julho e agosto -, matou cinco pessoas (duas na Espanha, duas na Itália e uma na França).

O intenso calor, procedente do Saara, seguia em direção à região norte da França. Paris se preparava para o dia mais quente da semana, com máxima prevista entre 36 e 38 graus, de acordo com o Météo-France. Recorde absoluto desde o início do registro de dados meteorológicos no século XIX, o termômetro atingiu na sexta-feira 45,9 graus no departamento de Gard, sul do país.

A temperatura chegou 44,1 graus em agosto de 2003 no mesmo departamento, ano em que a onda de calor matou 15.000 pessoas. Neste sábado, o governo reduziu o nível de alerta de "vermelho", ativado nos quatro departamentos do sul da França, para "laranja", que afeta 80 departamentos, contra os 75 da véspera. Quase 60 incêndios foram declarados no país, que arrasaram mais de 600 hectares e dezenas de casas.

Na Espanha, a temperatura poderia alcançar 40 graus neste sábado em Madri e no sul do país, cenário de vários incêndios. As chamas atingiram na sexta-feira à noite a área de Almorox (centro) e devastaram 1.600 hectares, de acordo com os bombeiros. O fogo também afetou Madri e Toledo, a 60 km de distância. Na Catalunha (nordeste), um grande incêndio foi controlado neste sábado, de acordo com o governo regional, que ainda monitora alguns focos. "As condições continuam sendo extremas hoje e as próximas horas serão decisivas", afirma um comunicado.

Na Alemanha, Berlim registrava 29 graus no início da tarde. Em algumas regiões do país, a temperatura deve alcançar 36 graus no decorrer do dia. De acordo com os serviços especializados, a média de temperatura de junho superou na sexta-feira em 4ºC a do período internacional de referência 1981-2010.

A Itália também vivia a onda de calor, mas com temperatura menos sufocantes: 35 C na Toscana e no Lacio (oeste) e 34 graus em Piamonte e na Lombardía (norte). Na sexta-feira a temperatura chegou a 40ºC no Piamonte italiano. Na quinta-feira, os termômetros atingiram 38,9ºC na República Tcheca e 38ºC na Alemanha.


AFP e Correio do Povo


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SÉRIE

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ESPAÇO PENSAR+

Eis o texto do pensador Percival Puggina - O BRASIL SOB ATAQUE- :

Vários meios de comunicação evidenciam engajamento num trabalho que visa a alterar a percepção e afetar o discernimento do leitor. No Estadão do dia 24/06, um artigo bem típico, indaga: “Há uma luz promissora no horizonte? Claro que não. Sejamos realistas porque o contexto atual é kafkiano. Não se trata de uma fábrica de crises, mas de uma usina de desvarios”... E, mais adiante conclui que nada de bom pode acontecer, restando-nos a longa espera pelo “fim da atual administração”. Mas como? Aos seis meses de mandato? “Usina de desvarios” ante um governo consciente de suas responsabilidades, após sucessivas gestões de Lula e Dilma?

          Claro que há um estresse muito grande e incômodo na política nacional. Não esqueçamos, porém, que ele entrou na cena pelas mãos, pés e voz do Partido dos Trabalhadores, seguido de seus anexos e movimentos sociais, numa prática política centrada na desqualificação moral dos adversários. Sou testemunha viva e atenta disso. Durante décadas, em mais de uma centena de debates, denunciei tal conduta, justificada como parte da “luta política”. Em nome dela, aliás, a agressividade não ficava apenas na retórica. Incluía invasão de propriedades, destruição de lavouras e de estações experimentais, bloqueio de transporte, queima de pneus, leniência e justificação ideológica da criminalidade e, ainda, esse gravíssimo subproduto do aparelhamento da Educação brasileira: professores militantes levando alunos a rejeitar a atividade empresarial de seus pais, criando terríveis animosidades nas relações familiares. Isso é violência, que o digam as vítimas.

          Pois há, então, quem sinta saudade disso, da corrupção, das “articulações” de Lula e das “habilidades” de Dilma. Há gosto para tudo, mas querer nunca mais conviver com isso é justa e meritória aspiração de uma sociedade que busca recuperar os valores perdidos, e que, quando se mobiliza, o faz de modo ordenado e civilizado. É a autodefesa de uma parcela majoritária da nação que passou a se posicionar politicamente, venceu a eleição de 2018 e sabe o que rejeitar porque convive com as consequências daquilo que rejeita.

          Parte da imprensa brasileira ainda não percebeu: quanto mais atacar a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, quanto maior relevo der à atividade criminosa dos hackers a serviço dos corruptos (bandidos sob ordens de bandidos), quanto mais ansiar pelo silêncio das redes sociais, quanto mais desestimular e minimizar as manifestações de rua, mais estará reforçando, aos olhos de muitos, a obrigação cívica de proteger aqueles por quem se mobiliza. É tiro no pé. Principalmente quando salta aos olhos que, na perspectiva de tais veículos, membros do STF podem criticar o Legislativo e o Executivo; membros do Legislativo podem criticar o Executivo e o STF; o Chefe do Executivo a ninguém pode criticar; e os cidadãos têm que cuidar de suas vidas e deixar de incomodar as instituições.

          Não há fundamento para o rigor com que o Presidente e o governo vêm sendo tratados. Não há um só ato que tenha causado prejuízo ao país. Bem ao contrário, todos os movimentos e iniciativas visam a diminuir o prejuízo herdado e a fazer as necessárias reformas. Bolsonaro já deixou evidenciado a todos que, se não é o príncipe perfeito com que pretendem aferi-lo alguns formadores de opinião, também não é o ogro que a fantasia destes, de modo maldoso, quis criar e exibir ao mundo.

                    Por fim, a sociedade entendeu que condutas voltadas a derrotar o governo, desacreditar o governo, derrubar o governo, são funestas ao país e àqueles que mais precisam que tudo dê certo. Não há parto sem dor. Ou as instituições fazem o que devem e o Brasil nasce diferente e melhor em 2020, ou será um lugar muito ruim de viver! A aposta no quanto pior melhor beira à delinquência. Ou à sociopatia.


Pontocritico.com

G20 alerta para riscos ao crescimento global por tensões geopolíticas

Texto final traz temas como livre circulação de informações entre países e combate à corrupção

Documento final frisa compromisso por um mercado livre, justo e aberto entre os países

Documento final frisa compromisso por um mercado livre, justo e aberto entre os países | Foto: Alan Santos / PR / Agência Brasil / CP

A versão final do documento com as conclusões da cúpula do G20, ocorrida em Osaka, no Japão, destaca que a recuperação do crescimento da economia global está ameaçada pela intensificação de tensões geopolíticas e comerciais.

O documento atesta que "o crescimento global parece estar se estabilizando, e se estima em geral uma recuperação moderada neste ano e em 2020", mas em seguida reconhece que "o crescimento continua baixo" e que "as tensões geopolíticas e comerciais se intensificaram". O texto afirma o compromisso dos líderes do G20 em "lidar com os riscos e manter-se de prontidão para tomar novas atitudes".

O texto reafirma também o "compromisso de usar todas as ferramentas políticas para alcançar o crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo". Entre os desafios, foi citado o envelhecimento da população mundial, "a exigir mudanças estruturais em políticas fiscais e trabalhistas". Sem citar a palavra "protecionismo", o documento frisa o compromisso por um mercado livre, justo e aberto entre os países.

A reunião do G20 ocorreu em meio a uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o que tem afetado os mercados globais. Após uma reunião entre os presidentes dos dois países, neste sábado, ambos concordaram em retomar negociações, numa aparente trégua na disputa tarifária.

Outros temas de destaque no documento final do G20 foram a livre circulação de informações entre os países, por meio da inovação digital; os investimentos em infraestrutura; o combate à corrupção e o reforço ao empoderamento das mulheres. "A igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres são essenciais para se alcançar um crescimento econômico sustentável e inclusivo", diz o documento.

Meio ambiente

Um dos temas de maior atenção ao longo da cúpula do G20, o aquecimento global também teve grande destaque no documento final, que ressalta a busca por inovações que resultem na redução das emissões de gases e a geração de energia limpa.

O texto reafirma o compromisso dos países do G20 em cumprir o Acordo de Paris relativo às mudanças climáticas. Em um de seus parágrafos, porém, o documento final atesta a posição dos Estados Unidos de se retirar do acordo, sob a alegação de que prejudica seus cidadãos, conforme decisão tomada pelo presidente Donald Trump desde que assumiu o cargo, em 2016.


Agência Brasil e Correio do Povo


AGUARDANDO O REMÉDIO
XVIII- 178/18 - 28.06.2019

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AGUARDANDO O REMÉDIO

Neste final de semana estamos dando adeus ao primeiro semestre de 2019. E, por incrível que possa parecer, o Brasil segue profundamente DEBILITADO, na UTI, com a sua economia entrevada, aguardando que o Congresso Nacional se digne aprovar o poderoso REMÉDIO popularmente conhecido como REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

ANDAR SEM AJUDA DE APARELHOS

É sempre importante esclarecer que este importante REMÉDIO, independente da composição, concentração e posologia, não tem capacidade de cura das múltiplas doenças que se espalham pelo corpo todo do nosso empobrecido Brasil.  O que o medicamento proporciona, de forma garantida, é a real possibilidade do paciente andar sem a ajuda de aparelhos.

SEGUNDO SEMESTRE

Pois, lamentavelmente, mesmo sabendo que a saúde do DOENTE BRASIL está pra lá de debilitada, nem mesmo os primeiros 180 dias do ano foram suficientes para fazer com que os congressistas aprovassem o necessário e poderoso REMÉDIO. Mais: vamos entrar no SEGUNDO SEMESTRE sem saber se os falidos Estados e Municípios vão entrar no texto da REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Pode?

DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA 2019

Enquanto aguardamos a chegada do padre que está incumbido da EXTREMA-UNÇÃO do terminal paciente Brasil, o Ministério da Economia informou, nesta semana, que o DÉFICIT TOTAL DA PREVIDÊNCIA DE 2019 (somando os trabalhadores da iniciativa privada, que se aposentam pelo INSS, e os servidores públicos -APENAS OS FEDERAIS- civis e militares) será de R$ 314,9 BILHÕES. Ou, 4,4% do PIB. Que tal?

DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL

Como o DÉFICIT (ROMBO) é financiado por emissões de títulos de dívida federal, as projeções para a evolução da DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL (DBGG), cuja trajetória de crescimento começou em 2014 (51,5% DO PIB), deve alcançar o pico no atual governo, chegando a 82,2% do PIB em 2022. EM 2018 a dívida ficou em 77,8% e deve encerrar 2019 na casa dos 80%.

Atenção: caso a REFORMA SEJA APROVADA, a trajetória de alta só começará a ser revertida a partir de 2023, ficando em patamares próximos de 71% em 2028.

CONTINUAR INSISTINDO

Pois é, da mesma forma como comecei o ano de 2019 estou encerrando hoje este PRIMEIRO SEMESTRE dando, quase que diariamente, ênfase total na REFORMA DA PREVIDÊNCIA, sempre mostrando -ipisis literis- tudo aquilo que o Ministério da Economia revelou nesta semana. E, pelo visto, vou continuar insistindo na mesma tecla SEGUNDO SEMESTRE afora. Haja paciência...


ESPAÇO PENSAR+

Eis o texto do pensador Percival Puggina - O BRASIL SOB ATAQUE- :

Vários meios de comunicação evidenciam engajamento num trabalho que visa a alterar a percepção e afetar o discernimento do leitor. No Estadão do dia 24/06, um artigo bem típico, indaga: “Há uma luz promissora no horizonte? Claro que não. Sejamos realistas porque o contexto atual é kafkiano. Não se trata de uma fábrica de crises, mas de uma usina de desvarios”... E, mais adiante conclui que nada de bom pode acontecer, restando-nos a longa espera pelo “fim da atual administração”. Mas como? Aos seis meses de mandato? “Usina de desvarios” ante um governo consciente de suas responsabilidades, após sucessivas gestões de Lula e Dilma?

          Claro que há um estresse muito grande e incômodo na política nacional. Não esqueçamos, porém, que ele entrou na cena pelas mãos, pés e voz do Partido dos Trabalhadores, seguido de seus anexos e movimentos sociais, numa prática política centrada na desqualificação moral dos adversários. Sou testemunha viva e atenta disso. Durante décadas, em mais de uma centena de debates, denunciei tal conduta, justificada como parte da “luta política”. Em nome dela, aliás, a agressividade não ficava apenas na retórica. Incluía invasão de propriedades, destruição de lavouras e de estações experimentais, bloqueio de transporte, queima de pneus, leniência e justificação ideológica da criminalidade e, ainda, esse gravíssimo subproduto do aparelhamento da Educação brasileira: professores militantes levando alunos a rejeitar a atividade empresarial de seus pais, criando terríveis animosidades nas relações familiares. Isso é violência, que o digam as vítimas.

          Pois há, então, quem sinta saudade disso, da corrupção, das “articulações” de Lula e das “habilidades” de Dilma. Há gosto para tudo, mas querer nunca mais conviver com isso é justa e meritória aspiração de uma sociedade que busca recuperar os valores perdidos, e que, quando se mobiliza, o faz de modo ordenado e civilizado. É a autodefesa de uma parcela majoritária da nação que passou a se posicionar politicamente, venceu a eleição de 2018 e sabe o que rejeitar porque convive com as consequências daquilo que rejeita.

          Parte da imprensa brasileira ainda não percebeu: quanto mais atacar a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, quanto maior relevo der à atividade criminosa dos hackers a serviço dos corruptos (bandidos sob ordens de bandidos), quanto mais ansiar pelo silêncio das redes sociais, quanto mais desestimular e minimizar as manifestações de rua, mais estará reforçando, aos olhos de muitos, a obrigação cívica de proteger aqueles por quem se mobiliza. É tiro no pé. Principalmente quando salta aos olhos que, na perspectiva de tais veículos, membros do STF podem criticar o Legislativo e o Executivo; membros do Legislativo podem criticar o Executivo e o STF; o Chefe do Executivo a ninguém pode criticar; e os cidadãos têm que cuidar de suas vidas e deixar de incomodar as instituições.

          Não há fundamento para o rigor com que o Presidente e o governo vêm sendo tratados. Não há um só ato que tenha causado prejuízo ao país. Bem ao contrário, todos os movimentos e iniciativas visam a diminuir o prejuízo herdado e a fazer as necessárias reformas. Bolsonaro já deixou evidenciado a todos que, se não é o príncipe perfeito com que pretendem aferi-lo alguns formadores de opinião, também não é o ogro que a fantasia destes, de modo maldoso, quis criar e exibir ao mundo.

                    Por fim, a sociedade entendeu que condutas voltadas a derrotar o governo, desacreditar o governo, derrubar o governo, são funestas ao país e àqueles que mais precisam que tudo dê certo. Não há parto sem dor. Ou as instituições fazem o que devem e o Brasil nasce diferente e melhor em 2020, ou será um lugar muito ruim de viver! A aposta no quanto pior melhor beira à delinquência. Ou à sociopatia.

FRASE DO DIA
Se você espera por condições ideais você nunca fará nada.

Eclesiastes

Porto Alegre tem taxa de prematuridade acima da média do país

Na Capital, o índice de nascimentos de bebês prematuros é de 12,6%, no Brasil é de 12,4%

Dados foram apresentados no lançamento da Frente Parlamentar

Dados foram apresentados no lançamento da Frente Parlamentar | Foto: Guilherme Testa

Porto Alegre possui uma taxa de prematuridade de 12,6% acima da média do Brasil e do Rio Grande do Sul. O nascimento de bebês prematuros no país corresponde a 12,4% – o índice é o dobro dos países da Europa – e no Estado chega a 12%. Nascem no país um total de 931 prematuros por dia, o equivalente a 40 por hora, de acordo com o Ministério da Saúde.

Os dados foram apresentados nessa sexta-feira pela diretora executiva da Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, Denise Suguitani, que participou do lançamento da Frente Parlamentar da Prematuridade realizada na Câmara de Vereadores.

Prevenção

O ciclo completo de uma gestação dura cerca de 40 semanas e o bebê que nasce com menos de 37 semanas é considerado prematuro e pode apresentar características como baixo peso, pele fina, brilhante e rosada, cabelo bem ralo e orelhas finas e moles. A cabeça é desproporcionalmente maior do que o corpo e a criança tem poucos reflexos de sucção (mamar) e deglutição (engolir).

Segundo Denise, a prematuridade tem que ser trabalhada desde a prevenção, e a temática deve ser inserida no cuidado pré-natal. Ela defendeu ainda uma discussão com relação à licença maternidade estendida às mães de bebês prematuros. “É importante a capacitação das equipes de UTI Neonatal dos hospitais para um melhor atendimento dos bebês prematuros”, completou.

O vereador Mendes Ribeiro (MDB), proponente da Frente, afirmou que a prematuridade de bebês está ligada a 53% dos óbitos no primeiro ano de vida, respondendo por, pelo menos, 12 mil mortos por complicações logo após o parto. “Este é um tema que precisa ser tratado com atenção por todas as esferas da administração pública”, frisou.

Conforme o parlamentar, os prematuros são propensos a doenças graves ou morte durante o período intraparto e neonatal. Com o tratamento e os cuidados adequados, os riscos e possíveis deficiências podem ser reduzidos”, acrescentou Mendes Ribeiro.


Correio do Povo


RIO DE JANEIRO

Justiça do Rio suspende demolições de prédios na Muzema

Vagas de emprego em Porto Alegre–30.06.2019

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Auxiliar de Serviços Gerais
Salário: R$ 848.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Ctmserv
Descrição: 01 Vaga de auxiliar de serviços gerais ( limpeza) carga horaria 06 horas trabalhada de segunda a sábado de 08 as 14 20% insalubridade + Auxilio refeição + Vale transportes. Registrado em carteira + Plano odontológico e uniforme e epi inicio imediato-

EU QUERO ESSA VAGA

Atendente
Salário: A combinar
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Housing Lojas
Descrição: Atua com atendimento ao cliente, recepciona, apresenta os produtos e organização do local. Faz a recepção de mercadorias e esclarecimento de dúvidas. Zela pelo bom atendimento, eficiência e produtividade

EU QUERO ESSA VAGA

Recepcionista
Salário: R$ 1273.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Recepção, atendimento ao público.

EU QUERO ESSA VAGA