Em Israel existe o Museu do Holocausto. No dia 12 de abril é lembrado em todo o país o “Dia do Holocausto”, para que a população do país jamais se esqueça das atrocidades de que foram vítimas do regime nazista na Segunda Guerra Mundial.
O “Dia do Holocausto” é relembrado na televisão e fazem um minuto de silêncio. Nas escolas, nos serviços, etc. São passados nesse dia, filmes e documentários, que tratam deste tema.
A tradição surgiu em 1953, cinco anos após a criação do Estado de Israel, dezoito anos após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Dia 27 de janeiro, segundo a ONU, é o Dia Internacional do Holocausto. A data instituída pela ONU trata somente das vítimas dos nazistas, enquanto que a data israelense (12 de abril), foca especificamente nos judeus.
A ideia é ensinar as novas gerações a não esquecer o genocídio de seis milhões de judeus, um terço de todos os judeus do mundo e dois terços de todos os judeus da Europa na época. Apesar de terem se passado mais de 70 anos, desde o fim da Segunda Guerra, a população judaica continua menor do que era às vésperas do holocausto. Hoje, há cerca de 14 milhões de judeus pelo mundo. Dois milhões a menos que em 1939.
Atualmente, 44% dos judeus moram em Israel. A segunda maior comunidade judaica fica nos Estados Unidos, seguido de França e Canadá. Na América Latina, o país com o maior número de comunidades judaicas é a Argentina, com 150 mil. O Brasil é o lar de cerca de 120 mil.
Em Israel, ainda há 170 mil sobreviventes do holocausto e há pelo menos, mais de 150 mil pelo mundo. Em Israel, a maior parte dos sobreviventes vivem abaixo da linha de pobreza. Nos últimos dois anos, 26 mil sobreviventes do holocausto morreram em Israel.
*Editor do site RS Notícias