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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Tempo quente e úmido provoca pancadas de chuva nesta quarta no RS

Último dia de fevereiro terá instabilidade pelo Estado

Porto Alegre terá períodos de sol e chuva nesta quarta | Foto: Alina Souza

Fevereiro se despede com certa instabilidade no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira. Segundo a MetSul Meteorologia, o tempo quente e úmido volta a provocar pancadas de chuva na maioria das regiões, especialmente durante a tarde. A precipitação deve ser bastante irregular pelo Estado.

O dia terá sol e nuvens com períodos de maior nebulosidade no território gaúcho. Pontos isolados podem receber chuva forte e até um temporal passageiro. A Metade Norte deve concentrar a maior instabilidade.

Com pancadas, a temperatura não aumenta muito nesta quarta que inicia com marcas agradáveis e pela tarde, o Estado terá um pouco de calor.

Porto Alegre terá sol, mas com previsão de chuva durante o dia. A Capital ficará com marcas entre 18°C e 31°C.

Mínima e Máxima

Chuí 18°C | 27°C

Rio Grande 19°C | 28°C

Santana do Livramento 18°C | 29°C

Pelotas 18°C | 30°C

Santiago 21°C | 32°C

Uruguaiana 20°C | 33°C

São Miguel 18°C | 34°C

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Chuva provoca quedas de luz e alagamentos em Porto Alegre

EPTC informou bloqueios em ao menos 24 ruas ao longo da noite

EPTC informou bloqueios em ao menos 24 ruas ao longo da noite | Foto: Ricardo Giusti

Fortes rajadas de chuvas atingiram Porto Alegre, na noite desta terça-feira, e causaram transtornos nas principais ruas da cidade. O temporal, que teve início por volta das 19h, provocou alagamentos em diversos pontos do Centro, que registrou o maior volume de chuva, com 36mm, até 20h30min. Cerca de 25 mil chegaram a ficar sem luz, conforme a CEEE.

No viaduto da Conceição, no sentido centro-bairro, carros enfrentaram acúmulo de água e pedestres ficaram isolados na calçada. No Bom Fim, semáforos ficaram desligados e provocaram transtorno no trânsito. No Instituto de Educação, na avenida Osvaldo Aranha, os motoristas enfrentaram alagamentos e falta de luz na via. O Parque da Redação ficou às escuras.

Problemas também foram registrados na Cidade Baixa, onde faltou luz. A EPTC chegou a bloquear ruas e avenidas, como a Farrapos com a Santo Antônio e a José de Alencar com a Padre Cacique. Segundo levantamento da EPTC 24 ruas chegaram a ser bloqueadas, 14 totalmente e 10 parcialmente.

Correio do Povo

Por falta de quórum, AL não vota projeto que reestrutura IPE

Oposição pediu para que governo ouça os servidores sobre mudanças que estão sendo propostas

Por falta de quórum, AL não vota projeto que reestrutura IPE | Foto: Marcelo Bertani / Agência ALRS / CP

Por falta de quórum, a Assembleia Legislativa não votou a PLC 206/17, que reestrutura o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS) na tarde desta terça-feira. Vinte minutos depois do início do debate, o deputado Nelsinho Metalúrgico (PT) pediu a segunda verificação na Casa, e foi registrada apenas 27 deputados presentes, um a menos que mínimo exigido para prosseguimento da análise da matéria.

O projeto do governo foi encaminhado com urgência ao Poder Legislativo com outras três propostas que alteram a organização e o funcionamento do IPE. Ao projeto de lei complementar, foram apresentadas duas emendas. Uma delas estipula prazo de 180 dias para que o governo gaúcho envie ao Parlamento novo projeto estabelecendo as normas de funcionamento do IPE Previdência. A outra institui critérios para a escolha dos membros do Conselho de Administração do órgão. As emendas são de autoria do deputado Bombeiro Bianchini (PPL) e da deputada Manuela D'Ávila (PCdoB), respectivamente.

Segundo líder do governo, deputado Gabriel Souza (PMDB), os projetos têm por finalidade atualizar a legislação estadual e adequá-las às normas federais. A oposição cobra mais tempo para que as matérias sejam debatidas. O deputado (PT) fez um apelo para que governo ouça os servidores sobre as mudanças que estão sendo propostas.

Correio do Povo

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A venda do Grupo RBS, por Lúcio Machado Borges*

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Anda correndo alguns boatos de que o Grupo RBS será vendido, mas a direção da empresa nega. Há bem pouco tempo, havia um rumor parecido em relação a operação da empresa em Santa Catarina. A empresa negava, mas acabou sendo vendida.

Não assisto a RBS TV, não escuto a Rádio Gaúcha e não leio a Zero Hora por causa do seu forte viés marxista. Se o grupo for vendido, espero que o primeiro jornalista que mandem “caminhar” seja o Antônio Carlos Azedo, da Rádio Gaúcha. Para mim, não é “Macedo”, é “Azedo” mesmo. É o mais esquerdopata da emissora. Para mim, gosto demais de dois grandes jornalistas da Rádio Gaúcha que são a Giane Guerra e o Daniel Scola. Ambos não possuem perfil marxista. A Giane sempre faz matérias ligadas a economia e ao empreendedorismo. O Daniel Scola jamais utiliza termos esquerdopatas ou do “sociologuês”, como “lago Guaíba”, “risco de morte” ou chamar uma invasão de “ocupação”.

*Editor do site RS Notícias

Presidente do IPE deixará cargo no dia 15

Decisão segue diretriz do PP estadual de sair de governo antes das eleições

Otomar Vivian seguirá orientação do PP para desembarcar do governo | Foto: Karine Viana / Piratini / RS

O presidente do IPE, Otomar Vivian (PP), revelou nesta terça-feira que deixará o cargo que ocupa no governo de José Ivo Sartori (PMDB). A declaração ocorreu após a sessão na qual deputados discutiram projetos que reestruturam o Instituto, dividindo as áreas de Previdência e Saúde, além de outras modificações. Não houve votação por falta de quórum pela segunda semana seguida.

• Calendário eleitoral força mudança no secretariado

“A pedido do deputado Luiz Carlos Heinze (pré-candidato do PP ao Piratini), transmitido ao diretório estadual, três pessoas deixarão o governo no dia 15: o deputado Pedro Westphalen (secretário dos Transportes), o deputado Ernani Polo (secretário da Agricultura) e eu”, disse, com exclusividade à Reportagem do Correio do Povo. Westphalen e Polo retornaram já nesta terça-feira para a Assembleia.

Otomar não informou se irá concorrer. Pessoas ligadas ao ex-deputado – que já teve passagem pela Administração do IPE – comentam que não há disposição e que a saída seria em respeito à decisão partidária, que agendou o desembarque para o dia 15.

Sua atual passagem pelo Instituto, segundo interlocutores do governo Sartori, qualificou a articulação em torno dos projetos que estão trancando a pauta no Legislativo.

Correio do Povo

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Mais informações:
Luis Borges
e-mail: luisaugustoborges@gmail.com
Fone: (51) 9 8039-0049

Raquel Dodge pede inclusão de Temer em investigação no STF sobre Odebrecht

Inquérito apura favorecimento da empreiteira pela antiga gestão da Secretaria de Aviação Civil

Raquel Dodge pediu inclusão de Temer em investigação no STF | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta terça-feira ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a inclusão do presidente Michel Temer no rol de investigados no inquérito que apura o suposto favorecimento da empreiteira Odebrecht pela antiga gestão da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Entre 2013 e 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o órgão foi dirigido pelos atuais ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Ambos já são investigados no caso.

Na manifestação, Raquel Dodge divergiu do entendimento do ex-procurador Rodrigo Janot, que, no ano passado, decidiu não incluir Temer na investigação, por entender que o presidente tem imunidade constitucional enquanto estiver no cargo. Segundo a procuradora, a Constituição impede somente o oferecimento da uma eventual denúncia contra os investigados.

De acordo com depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, para tratativas de um repasse de R$ 10 milhões como forma de ajuda de campanha para o PMDB.

“A investigação penal, todavia, embora traga consigo elevada carga estigmatizante, é meio de coleta de provas que podem desaparecer, de vestígios que podem se extinguir com a ação do tempo, de ouvir testemunhas que podem falecer, de modo que a investigação destina-se a fazer a devida reconstrução dos fatos e a colecionar provas. A ausência da investigação pode dar ensejo a que as provas pereçam”, argumenta a procuradora-geral da República.

Marun

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, questionou a possibilidade de continuidade de uma investigação contra Temer sobre fatos anteriores ao mandato de presidente da República. “Pelo que eu sei, neste momento, o presidente só pode ser efetivamente atingido por qualquer coisa acontecida no exercício do seu mandato”.

O ministro também defendeu a inocência de Temer, a quem classificou como um “homem honrado”. “Se querem investigar, investiguem. Mais uma vez chegarão à conclusão de que nada efetivamente atinge a pessoa do presidente, que é um homem honrado, com um patrimônio conforme a renda auferida em décadas de trabalho”, disse Marun, em entrevista coletiva no início da noite de hoje, no Palácio do Planalto.

Agência Brasil

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Segovia é substituído por Rogério Galloro na Polícia Federal

Comando da PF foi alterado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann

Segovia foi substituído no cargo após cerca de três meses | Foto: Fátima Meira / Futura Press / Estadão Conteúdo / CP

Em seu primeiro dia à frente do novo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o ministro Raul Jungmann decidiu mexer no comando da Polícia Federal, substituindo Fernando Segovia por Rogério Galloro no cargo de diretor-geral da corporação. Ex-diretor executivo da PF, Galloro é o atual secretário nacional de Segurança Pública. Segovia, por sua vez, ficou cerca de três meses no cargo.

Desde o início do mês, quando concedeu uma entrevista a Agência Reuters afirmando que, no inquérito em que Temer e outros acusados são investigados pela PF, os "indícios são muito frágeis", sugerindo que o inquérito "poderia até concluir que não houve crime", Segovia vinha sofrendo críticas e sendo alvo de questionamentos.

Ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso uma medida judicial para que Segovia se abstivesse de “qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso”.

Na semana passada, Fernando Segovia disse ao ministro Barroso, que conduz o inquérito sobre Temer no STF, que não pretendeu “interferir, antecipar conclusões ou induzir o arquivamento” do inquérito sobre o presidente Michel Temer. Ao ministro, Segovia ressaltou que suas declarações foram "distorcidas e mal interpretadas”, que não teve intenção de ameaçar com sanções o delegado responsável pelo caso e também se comprometeu a não dar mais declarações sobre a investigação.

Agência Brasil e Correio do Povo