segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Pela 1ª vez desde fundação, PT não elege nenhum prefeito no ABCD; PSDB elege 11 na Grande SP

Divulgação

Os candidatos Carlos Grana (PT) e Paulo Serra (PSDB), durante campanha em Santo André

Os candidatos Carlos Grana (PT) e Paulo Serra (PSDB), durante campanha em Santo André

 

PAULA REVERBEL
RENATA AGOSTINI
CAROLINA LINHARES
ANGELA BOLDRINI
RODRIGO MENEGAT
DE SÃO PAULO

 

Pela primeira vez desde sua estreia nas eleições municipais, em 1982, o PT ficou sem nenhuma cidade do ABCD paulista. No balanço da eleição, O PSDB ficou com três prefeituras do conjunto e o PV ficou com Diadema.

Santo André foi o único município do grupo que levou um candidato petista ao segundo turno, mas o atual prefeito, Carlos Grana (PT), foi derrotado por Paulo Serra (PSDB), que teve 78,2%. O tucano já foi secretário de Mobilidade de Grana antes de migrar ao partido atual.

São Bernardo elegeu o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que teve 59,8% dos votos contra o deputado Alex Manente (PPS).

Diadema reelegeu Lauro Michels (PV), que obteve 57,7% na disputa contra Vaguinho (PRB). O tucano José Auricchio Jr. havia sido eleito em São Caetano do Sul ainda no primeiro turno.

Desde a gestão de Gilson Menezes, que iniciou seu mandato em 1983 em Diadema, o PT sempre deteve a gestão de ao menos uma cidade.

Em São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo , o PT sofreu dupla derrota. Após ficar fora do segundo turno, apoiou Manente. A ação acabou se tornando uma espécie de "apoio maldito" ao candidato do PPS. São Bernardo é administrada há oito anos pelo petista Luiz Marinho.

"Houve resgate do legado do presidente Fernando Henrique. Um contraste entre quem consertou o país e quem estragou", afirmou Morando à Folha. Tucanos avaliam que o apoio de João Doria, eleito na capital, ajudou.

De todos os 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, o PT teve uma única vitória. Em Franco da Rocha, Kiko Celeguim se reelegeu com 73,4%.

Em Mauá, única cidade da Grande São Paulo, além de Santo André, em que o PT foi ao segundo turno, o atual prefeito Donisete Braga (PT) foi batido por Átila Jacomussi (PSB), que teve 64,5%. A derrota contraria o histórico do município, que escolheu o PT em quatro das sete eleições disputadas desde a redemocratização.

O PSDB foi o partido que se saiu melhor na região metropolitana –elegeu 11 prefeitos. Depois, estão o PR, com seis municípios; o PSB, com cinco; e o PRB, com quatro.

BANDEIRANTES

Alguns dos candidatos que pertencem a partidos da base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sustentaram, ao longo da campanha, que sua interlocução com o Palácio dos Bandeirantes poderia levar seu município a receber mais recursos do Estado.

Eleito em Guarulhos com 83,5% dos votos, Guti (PSB) afirmou à Folha no último dia 14 que seu convite de filiação veio do vice-governador Márcio França (PSB).

"Ele me convidou para ir ao Palácio conversar com ele e mostrou o plano de ação do PSB", afirmou. Guti prometeu que, com sua eleição, Guarulhos – governada pelo PT nos últimos 16 anos–, passaria a ter "portas abertas para o Governo do Estado".

Ele derrotou o deputado Eli Corrêa Filho (DEM), que perdeu 40 mil votos entre o primeiro e o segundo turno.

Em Osasco, Rogério Lins (PTN), outro aliado de Alckmin, venceu com 61,2% dos votos o prefeito pedetista Jorge Lapas prometendo "reestabelecer" relação da cidade –governada pelo PT durante 12 anos, até a saída de Lapas do partido em março– com o Estado. Lins disse que Alckmin prometeu aumentar investimentos no município.

O resultado do segundo turno foi comemorado no entorno do governador como a confirmação da força dele, assinalada com a vitória de João Doria.

Um interlocutor de Alckmin afirma que ele, ao contrário do que colegas de partido pensavam, é capaz de "conduzir" e deixa para trás a imagem de "picolé de chuchu".

Quem se elegeu na Grande São Paulo

  • Arujá - O candidato José Luiz Monteiro (PMDB) foi eleito no 1º turno
  • Barueri - O ex-prefeito Rubens Furlan (PSDB) foi eleito no 1º turno
  • Biritiba Mirim - O candidato professor Jarbas (PV) foi eleito no 1º turno
  • Caieiras - O candidato Gersinho Romero (PSD) foi eleito no 1º turno
  • Cajamar - A prefeita Paula Ribas (PSB) foi reeleita no 1º turno
  • Carapicuíba - O candidato Marcos Neves (PV) foi eleito no 1º turno
  • Cotia - O candidato Rogerio Franco (PSD) foi eleito no 1º turno
  • Diadema - O prefeito Lauro Michels (PV) foi reeleito no 2º turno
  • Embu das Artes - O candidato Ney Santos (PRB) foi eleito no 1º turno
  • Embu-Guaçu - A candidata Maria Lucia (PSB) foi eleita no 1º turno
  • Ferraz de Vasconcelos - O candidato Zé Biruta (PRB) foi eleito no 1º turno
  • Francisco Morato - A candidata Renata Sene (PRB) foi eleito no 1º turno
  • Franco da Rocha - O prefeito Kiko Celeguim (PT) roi reeleito no 1º turno
  • Guararema - O canditado Adriano Toledo Leite (PR) foi eleito no 1º turno
  • Guarulhos - O ex-vereador Guti (PSB) foi eleito no 2º turno
  • Itapecerica da Serra - O candidato Jorge Costa (PTB) foi eleito no 1º turno
  • Itapevi - O candidato Igor Soares (PTN) foi eleito no 1º turno
  • Itaquaquecetuba - O prefeito Mamoru Nakashima (PSDB) foi reeleito no 1º turno
  • Jandira - O candidato Paulo Barufi (PTB) foi eleito no 1º turno
  • Juquitiba - O candidato Ayres Scorsatto (PR) foi eleito no 1º turno
  • Mairiporã - O tucano Aiacyda (PSDB) foi eleito no 1º turno
  • Mauá - O deputado estadual Atila Jacomussi (PSB) foi eleito no 2º turno
  • Mogi das Cruzes - O tucano Marcus Melo foi eleito no 1º turno
  • Osasco - O candidato Rogério Lins (PTN) foi eleito no 2º turno
  • Pirapora do Bom Jesus - O candidato Raul Bueno (PTB) foi eleito no 1º turno
  • Poá - O candidato Gian Lopes (PR) foi eleito no 1º turno
  • Ribeirão Pires - O ex-prefeito de Rio Grande da Serra Kiko Teixeira (PSB) foi eleito no 1º turno
  • Rio Grande da Serra - O prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) foi reeleito no 1º turno
  • Salesópolis - O candidato Vanderlon Oliveira Gomes (PR) foi eleito no 1º turno
  • Santa Isabel - A candidata Fábia Porto (PRB) foi eleita no 1º turno
  • Santana de Parnaíba - O candidato Elvis Cezar (PSDB) foi eleito no 1º turno
  • Santo André - O tucano Paulo Serra foi eleito no 2º turno
  • São Bernardo do Campo - O deputado estadual Orlando Morando (PSDB) foi eleito no 2º turno
  • São Caetano do Sul - O tucano José Auricchio Jr. foi eleito no 1º turno
  • São Lourenço da Serra - O candidato Arizinho (SD) foi eleito no 1º turno
  • São Paulo - O tucano João Doria foi eleito no 1º turno
  • Suzano - O candidato Rodrigo Ashiuchi (PR) foi eleito no 2º turno
  • Taboão da Serra - O prefeito Fernando Fernandes (PSDB) foi reeleito no 1º turno
  • Vargem Grande Paulista - O candidato Josué Ramos (PR) foi eleito no 1º turno

 

Folha de S. Paulo

PSDB vai governar 24% da população brasileira, índice recorde desde 2000

 

ANDRÉ MONTEIRO
FELIPE BÄCHTOLD
DE SÃO PAULO

 

A eleição de 2016 transformou o PSDB no partido com a maior população governada no país neste século.

Com vitória em 28 das 92 cidades do país com mais de 200 mil eleitores, prefeitos tucanos vão administrar municípios que somam 23,7% da população brasileira —o cálculo não inclui o Distrito Federal, onde não há eleição para prefeito.

É o maior índice para um partido em eleições municipais desde 2000.

Além de São Paulo, onde elegeu João Doria no primeiro turno, os tucanos venceram também em outras 2 das 10 cidades mais populosas do país: Manaus e Porto Alegre.

O PSDB terá no total 803 prefeitos. Em números absolutos de prefeituras, no entanto, permanece atrás do PMDB, que venceu em mais de mil municípios.

Com maior população governada, o partido obtém uma área de influência maior, o que pode facilitar o caminho para a campanha à Presidência de 2018. Os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin ambicionam a indicação do partido.

O PSDB vai ainda administrar as maiores receitas do país: serão R$ 158,5 bilhões anuais, somando as prefeituras conquistadas.

Na eleição municipal de 2012, impulsionado pela vitória conquistada por Fernando Haddad em São Paulo, o PT havia sido o partido com a maior população governada, com 19,9%.

NAS CAPITAIS

O PSDB também será o partido que mais vai governar capitais a partir de 2017. Candidatos tucanos venceram em 7 das 26 capitais.

Candidatos tucanos foram derrotados neste domingo em Cuiabá, Campo Grande e Belo Horizonte.

Partido do presidente Michel Temer, o PMDB será o segundo partido com mais dessas cidades: governará quatro. PSB e PDT, que eram os partidos com mais prefeitos nessas cidades, perderam espaço nesta eleição.

Hoje, governam cinco desses municípios. Agora, pedetistas governarão três cidades e o PSB caiu para duas.

A eleição também marcou as primeiras vitórias em capitais de pequenos partidos, como Rede, PMN e PHS.

As 26 capitais serão governadas por 13 partidos diferentes, uma fragmentação recorde. Atualmente, esses municípios são administrados por dez siglas.

Com a confirmação da derrota em Recife, o PT ficou com apenas uma capital (Rio Branco) —é a primeira vez desde a eleição de 1985 que o partido fica com apenas uma dessas cidades.

O segundo turno também foi de êxito total para os candidatos à reeleição.

Os oito prefeitos que tentavam renovar seus mandatos venceram nas capitais neste domingo. Vinte prefeitos dessas cidades concorreram neste ano e 5 acabaram derrotados já na primeira votação. Sete se reelegeram já no primeiro turno.

Ex-prefeitos que tentavam voltar ao cargo tiveram desempenho muito pior: 7 concorriam no segundo turno e 3 se elegeram, em Aracaju, Curitiba e Goiânia.

Quatro prefeitos eleitos são do mesmo partido que os governadores: São Paulo, Belém, Recife e Rio Branco.

Folha de S. Paulo

Com 50,26% dos votos, Gean Loureiro (PMDB) é eleito prefeito de Florianópolis

Gean Loureiro (PMDB)

Gean Loureiro (PMDB) é eleito para a Prefeitura de Florianópolis com uma diferença de 1.153 votosDivulgação/Gean Loureiro

Com uma diferença de 1.153 votos, Gean Loureiro (PMDB) venceu a disputa à prefeitura de Florianópolis, capital de Santa Catarina. O peemedebista, que já havia vencido o primeiro turno, obteve 50,26% dos votos válidos (111.943), enquanto Ângela Amin (PP) recebeu 49,74% votos válidos (110.790).

Gean Loureiro tem 44 anos e nasceu em Florianópolis. O peemedebista é formado em direito e administração e também mestre em engenharia de produção e doutorando em engenharia do conhecimento. Essa é a segunda vez que ele disputa a prefeitura da capital catarinense.

A primeira vez foi em 2012, quando conquistou 27,37% dos votos e foi para o segundo turno com Cesar Souza Júnior (PSD). Na ocasião, obteve 47,36% dos votos, enquanto o adversário recebeu 52,64%.

Loureiro foi eleito vereador aos 19 anos, sendo o mais jovem eleito para o cargo na cidade. Foram cinco mandatos seguidos de vereador antes de se candidatar – e ser eleito – como deputado federal, em 2010. Em 2014, foi eleito deputado estadual. 

 

Agência Brasil

Rafael Greca é eleito prefeito de Curitiba

O candidato Rafael Greca (PMN) está matematicamente eleito prefeito de Curitiba (PR). Com 94% dos votos apurados, ele já registra 53,37% dos votos válidos. Seu adversário, Ney Leprevost (PSD), registra, até o momento, 46,63% dos votos válidos. Do total de votos apurados, 16% foram de brancos ou nulos.

Rafael Valdomiro Greca de Macedo é curitibano e tem 60 anos. Foi prefeito de Curitiba de 1993 a 1996. Greca é economista e engenheiro urbanista. Além disso, é escritor, poeta, editor e pesquisador de história e membro da Academia Paranaense de Letras.

Em 1999, foi ministro de Esporte e Turismo no início do segundo mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Ficou no cargo até maio de 2000. Quando aceitou um cargo no primeiro escalão do governo FHC, tinha sido eleito deputado federal, sendo o mais votado do Paraná

Em 2002, Greca foi eleito deputado estadual com 51.921 votos. Quatro anos depois, tentou a reeleição mas chegou apenas à suplência. Este ano, concorreu à prefeitura pelo PMN, mas já foi do PMDB, PFL (atual DEM), PDT e PDS (extinto em 1993).

 

Agência Brasil

TSE registra 309 ocorrências e 88 prisões durante votações no país

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou até o momento 309 ocorrências e 88 prisões durante o período de votação neste domingo (30). Na maioria dos casos, a Justiça Eleitoral flagrou cabos eleitorais fazendo propaganda para candidatos, a tradicional “boca de urna”. De acordo com os dados, nenhum candidato foi preso.

Em todo o país, foram registradas 224 ocorrências pelo crime de boca de urna. Somente no Rio de Janeiro foram registradas 24 prisões. Em seguida, aparecem os estados do Rio Grande do Sul (17) e Espírito Santo (10). No Ceará, houve 143 casos de propaganda irregular, mas as ocorrências não terminaram em prisão dos acusados e 15 registros por tentativa de compra de votos.

O segundo turno das eleições municipais ocorre neste domingo em municípios de 20 estados do país. Mais de 32 milhões de eleitores voltam às urnas para a escolha de prefeitos e vice-prefeitos. A votação terminou às 17h maioria das cidades. Por causa do horário de verão, nos municípios de Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia o pleito termina às 19h,  pelo horário de Brasília.

O balanço final de ocorrências será divulgado por volta das 20h30, após a conclusão da votação em todos os estados.

 

Agência Brasil

Santa Maria (RS) teve disputa mais acirrada do país com diferença de 226 votos

A disputa mais acirrada no segundo turno das eleições municipais de 2016 ocorreu em Santa Maria, município da região central do Rio Grande do Sul. O candidato Jorge Pozzobom (PSDB) foi eleito com 50,08% dos votos — uma diferença de apenas 226 votos para o adversário, Valdeci Oliveira (PT), que foi escolhido por 49,92% dos eleitores.

Pozzobom começou a apuração dos votos com uma folga maior em relação a Oliveira e manteve uma diferença de cerca de 2 mil votos durante a maior parte do tempo.

Saiba Mais

No entanto, quando faltavam menos de 10% das urnas a serem apuradas no município, o petista diminuiu a diferença e chegou a ficar a apenas 108 votos atrás do tucano. A apuração dos últimos votos garantiu a vitória ao candidato Pozzobom, que obteve 73.003 votos. Oliveira teve 72.777.

As eleições de 2016 foram históricas para Santa Maria, que viveu pela primeira vez uma disputa de segundo turno entre candidatos a prefeito. Até o último pleito municipal, em 2012, a cidade gaúcha ainda não havia ultrapassado o número mínimo de 200 mil eleitores necessários para ter segundo turno.

Outras disputas

Além de Santa Maria, outros dois municípios tiveram disputas que encerraram com menos de 2% de diferença entre os dois candidatos: Florianópolis e Guarujá.

Na capital catarinense, Gean Loureiro (PMDB) foi eleito com 50,26% dos votos válidos, contra 49,74% da adversária Angela Amin (PP). No Guarujá, no interior paulista, Dr. Valter Suman (PSB) obteve 50,84% dos votos, enquanto a candidata Haifa Madi (PPS) conquistou 49,16% do eleitorado.

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

“É hora de rediscutir o foro privilegiado”

Para Carlos Ayres Britto, ex-presidente do STF, abuso de autoridade também deve ser debatido, mas sem revanchismo

Por Márcio Juliboni

A Operação Métis reacendeu o debate sobre o foro privilegiado dos que ocupam cargos públicos. Para Carlos Ayres Britto, ex-presidente do STF, é o momento de enfrentar com franqueza essa questão. “Gosto muito de uma frase do escritor francês Victor Hugo: ‘Nada é tão irresistível quanto a força de uma ideia cujo tempo chegou.’”, afirma o magistrado.

Ayres Britto interrompeu um almoço de trabalho, na sexta-feira, para atender a O Financista. Leia os principais trechos da conversa:

O Financista: Na sua avaliação, era necessário o aval do STF para a Operação Métis?

Carlos Ayres Britto: Pelos fundamentos perfilados pelo ministro Teori Zavascki, sim. O pressuposto é que se estava rastreando agentes com foro especial. Além disso, tudo se passou no ambiente do Senado. É claro que esse é ainda um juízo preliminar, monocrático. Ainda não houve a discussão do mérito. Mas é um juízo muito sólido. É preciso dizer que o ministro Teori é tecnicamente muito bom. E, no plano subjetivo, sempre muito cauteloso.

O Financista: O episódio reforçou a discussão sobre o foro privilegiado. É preciso revê-lo?

Ayres Britto: A democracia tem esse mérito de, à medida que avança, quebrar todos os tabus e discutir todos os temas. Dentro disso, é hora de se rediscutir o foro privilegiado. Nas monarquias, as relações se dão entre agentes públicos e gente comum. Numa república, não estamos lidando com súditos, mas com cidadãos. A república tende a nivelar todos. É o que está na cabeça do artigo 5º de nossa Constituição: todos são iguais perante a lei. Gosto muito de uma frase do escritor francês Victor Hugo: “Nada é tão irresistível quanto a força de uma ideia cujo tempo chegou.” É provável que haja uma grande redução dos beneficiários do foro privilegiado, restringindo-o aos chefes dos Poderes, por exemplo.

O Financista: Também tramita no Senado um projeto sobre abuso de autoridade. O senhor é a favor de restrições à atuação da PF e dos procuradores?

Ayres Britto: Como disse antes, a democracia derruba todos os tabus. Todos os temas devem ser discutidos. Nenhum consegue se blindar. O problema ocorre quando uma boa ideia é discutida de forma subordinada. Quando é pautada a título de outros interesses, como o revanchismo. E me parece que é este o caso, neste momento.

O Antagonista nas livrarias

Mario Sabino está lançando "Cartas de um Antagonista", pela editora Record. O livro reúne artigos escritos para a nossa newsletter e outros inéditos.
A pré-venda do livro já começou: para reservar um exemplar, clique aqui.

 

O MELHOR DA SEMANA


Lula e sua "conta corrente da propina"

O relatório da PF diz textualmente que o "Amigo" - codinome de Lula - tinha uma "conta-corrente da propina" na Odebrecht. O Antagonista faz questão... [leia mais]

- Lula recebeu os 15 milhões restantes?
- Conta Amigo foi criada por Marcelo Odebrecht
- Odebrecht confirmou propina de Lula
- A conta de Lula
- PF identifica o "Amigo" no indiciamento de Palocci
- PF: Palocci pediu e recebeu 8 milhões de reais para o "Amigo"
- O extrato da conta corrente do Amigo
- A fada Sininho do lulismo está de volta
- A segunda cobertura de Lula
- A PF tem de impedir a fuga de Lula
- ONU decidirá sobre Lula em 2021
- "Um regime amigo que lhe dê asilo"


MO delatou Lula e mais um monte de gente

“Os relatos da colaboração de Marcelo Odebrecht são os que mais implicam políticos de PMDB, PSDB e PT”, diz o Valor. Como publicamos aqui, a planilha "Amigo"... [leia mais

- Outro delator acusa Lula
- Como a Odebrecht pagou Lulinha e Luleco
- Exclusivo: Alexandrino delatou Luleco
- Quem delatou o "Vizinho"
- A conta suíça de Serra
- Odebrecht delata Alckmin
- "Santo" da Odebrecht é Geraldo Alckmin
- MO e seus 50 delatores


Palocci e Mantega atuaram para Odebrecht

No indiciamento, a Polícia Federal também comprovou que Antonio Palocci e Guido Mantega atuaram a mando de Marcelo Odebrecht para que fossem aprovadas medidas fiscais em benefício... [veja mais

- O "caráter diferenciado" do "Italiano"
- Novos emails confirmam "Italiano"

- Palocci quer delatar
- Odebrecht pagou Roberto Teixeira e primo de Bumlai
- Um tom abaixo da expectativa?
- Palocci indiciado
- Palocci sem defesa
- Já deu certo


Renan não será réu em novembro

Cármen Lúcia não pautou para novembro o julgamento do inquérito aberto contra Renan Calheiros no caso da pensão paga a Mônica Veloso pela Mendes Júnior - com isso... [leia mais

- O foro de Renan
- Cármen Lúcia responde ao coronel Renan
- Procuradores repudiam Renan
- Renan repete Lula
- Um caminho para tirar Renan do comando
- Senadoreco chefete
- Renan "homenageia" o Judiciário
- A Constituição de Renan


Teori manda suspender Operação Métis


Teori Zavascki
determinou a suspensão do inquérito da Operação Métis, que prendeu policiais do Senado. O ministro mandou que o processo, que está na primeira instância, seja enviado imediatamente ao Supremo. 

- Teori quer ver os autos
- Métis violou competência do STF
- A íntegra da decisão de Teori na Métis
- Senado quer maletas de volta


PEC do Teto aprovada em segundo turno

O plenário da Câmara aprovou em segundo turno a PEC do Teto. Agora, a proposta segue para o Senado, onde também será apreciada em dois turnos, o que deve ocorrer até 13 de dezembro. 

- 359 votos


MOMENTO ANTAGONISTA

Reveja os vídeos gravados por Claudio Dantas durante a semana:

- O Amigo será preso
- Como você enriqueceu Lulinha
- Cunha não é nada perto de Renan
- Teori nos dá um tapa na cara

Capitais do Norte e Nordeste reelegem 14 de 16 prefeitos

Nas eleições de 2016, 20 prefeitos de capitais tentaram a reeleição e 15 conseguiram se manter no cargo. A maioria das reeleições ocorreram no Norte e no Nordeste do país. Em apenas uma capital de cada região houve troca de comando no Executivo municipal.

No Norte, das sete capitais da região, seis reelegeram seus prefeitos. Apenas Porto Velho trocou de prefeito. Dr. Mauro tentou a reeleição, mas foi derrotado ainda no primeiro turno. Além das outras seis capitais do Norte do país – Rio Branco, Macapá, Palmas, Boa Vista, Belém e Manaus – mais nove reelegeram seus prefeitos.

A Região Nordeste seguiu o mesmo caminho. Das nove capitais nordestinas, oito – São Luis, Maceió, João Pessoa, Natal, Salvador, Teresina, Fortaleza e Recife – votaram pela permanência de seus prefeitos por mais quatro anos. Em Sergipe, Edvaldo Nogueira (PCdoB) venceu a disputa para a prefeitura da capital. O atual prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), ficou em terceiro nas eleições municipais com 9,99% e não disputou o segundo turno.

Alguns dos maiores colégios eleitorais do Brasil, contudo, tiveram uma renovação suas prefeituras. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre trocaram seus prefeitos. Nas regiões Sul e Centro-Oeste não houve reeleição. Na Região Sudeste, apenas Vitória reelegeu seu prefeito, dentre as capitais brasileiras.

Cinco prefeitos de capitais tentaram a reeleição e fracassaram. Nas cidades de Campo Grande, Curitiba, Porto Velho e Aracaju os atuais prefeitos não chegaram a disputar o segundo turno e ficaram em terceiro lugar. Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad ficou em segundo lugar, em uma eleição decidida em primeiro turno.

Agência Brasil

Em primeiro discurso como prefeito eleito, Crivella diz que não quer vingança

O prefeito eleito Marcelo Crivella (PRB) disse que não quer vingança contra os adversários que o atacaram durante a campanha e disse que seu projeto é cuidar das pessoas.

Rio de Janeiro - O senador Marcelo Crivella celebra, em Bangu, a eleição para a prefeitura da capital fluminense, no segundo turno (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - O senador Marcelo Crivella comemora, em Bangu, a eleição para a prefeitura da capital fluminense, no segundo turnoFernando Frazão/Agência Brasil

“Nós não podemos, jamais, cair na armadilha da praga maldita da vingança. O processo eleitoral termina aqui. Acabou. Nós não temos memórias para injúrias, para calúnias, para infâmias. Vocação da política é olhar para a frente. Nós vamos centrar todas as nossas energias para realizar o projeto que propusemos ao povo, que é cuidar das pessoas”, disse Crivella. 

A campanha foi marcada por polêmicas como a revelação de um livro com críticas de Crivella à Igreja Católica e aos homossexuais e também reportagem sobre prisão dele, até então desconhecida, por tentar desalojar uma família de um terreno da Igreja Universal.

Saiba Mais

Crivella discursou na noite deste domingo (30), em ato na sede do Bangu Atlético Clube. Inicialmente, a assessoria do prefeito eleito informou que seria uma entrevista coletiva à imprensa, o que não ocorreu. Crivella apenas discursou para militantes e políticos que o apoiaram, como os candidatos a prefeito derrotados no primeiro turno Índio da Costa (PSD) e Carlos Osório (PSDB), além da deputada federal Clarissa Garotinho (PR), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) e o ex-secretário municipal Rodrigo Bethlem, acusado de desvio de dinheiro público.

Não à legalização do aborto e das drogas

Em um segundo discurso, na quadra esportiva do clube, para os militantes que não puderam acompanhar a primeira fala, Crivella disse que sua vitória representa o não à legalização do aborto e das drogas, bandeiras defendidas pelo candidato derrotado Marcelo Freixo (PSOL). “O povo disse bem alto nas urnas: não à legalização do aborto, não à liberação das drogas. Não, não, não e não. O povo também disse não à ideologia de gêneros nas crianças, de cinco ou seis anos de idade. Não, não e não. Não”, discursou em voz alta, arrancando aplausos da militância.

Crivella venceu a eleição com 59,36% dos votos válidos, totalizando 1.700.030, contra Marcelo Freixo (PSOL), que obteve 40,64%, ou 1.163.662. A abstenção foi de 1.314.950 (26,85%), os votos nulos somaram 569.536 (15,90%) e os votos em branco foram 149.866 (4,18%).

Perfil

Bispo licenciado da Igreja Universal, foi a terceira vez que Crivella concorreu à prefeitura carioca. Engenheiro civil, com pós-graduação na Universidade de Pretoria, em Joanesburgo, África do Sul, também concorreu ao governo estadual em 2006 e 2014. Começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar de escritório e foi taxista. Ficou oito anos no Exército, foi professor universitário e servidor público.

Com 59 anos, Crivella nasceu na capital fluminense e é filho único de pais católicos. Em 2002, foi eleito para o Senado com mais de 3 milhões de votos. Foi reeleito para o período 2011 a 2019. No governo de Dilma Rousseff, foi ministro da Pesca e Aquicultura. O político publicou contos de cunho religioso e um livro sobre projeto que torna produtivas terras abandonadas pelo governo federal, na cidade de Irecê (BA).

Casado com Sylvia Jane há 36 anos, é pai de três filhos e tem dois netos. Crivella chegou a ser considerado um dos principais intérpretes do gênero gospel no Brasil, com cerca de 16 álbuns musicais gravados.

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

linkedin.com

Marco Gomes

Brilhante, Doido, Convencido: como 1% dos empreendedores de mais sucesso...

Eu esperava que o empreendedorismo feito na favela fosse um grande tema neste livro. Há algo sobre...

linkedin.com

Sofia Esteves

Se você é daqueles que acha que inovar é para os gênios, esse post é para...

Sempre que tenho oportunidade, procuro desmistificar a ideia de que inovar é coisa para os poucos...

linkedin.com

Elisa Tozzi

É preciso ter coragem para liderar

Ser um bom líder depende de inúmeros fatores. Mas um deles, segundo o inglês Simon Sinek, é...

linkedin.com

Diogo Antonio Rodriguez

Entenda a PEC 241, conhecida como PEC do Teto

Em todas as discussões sobre política, só ouço falar da PEC 241. O que é? A Proposta de Emenda à...

linkedin.com

Nizan Guanaes

Foto do Brasil hoje não é bonita, mas país vai entrar num rumo positivo

A Bolsa de Valores de São Paulo é uma das que mais subiram no mundo em 2016. O índice Ibovespa se...

Abstenção, brancos e nulos superam votos de eleitos no Rio, em BH e Porto Alegre

Nas três principais capitais em que houve disputa em segundo turno hoje (30), a soma das abstenções e dos votos brancos e nulos superou o total de votos recebidos pelos prefeitos eleitos. Assim como havia ocorrido no primeiro turno em São Paulo, quando o prefeito eleito, João Dória (PSDB), teve menos votos (3.085.187) do que a soma dos brancos, nulos e abstenções (3.096.304), agora, no segundo turno, isso se repetiu no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Porto Alegre.

Em Curitiba, a soma das abstenções, brancos e nulos ficou um pouco abaixo do total de votos recebidos pelo prefeito eleito Rafael Greca (PMN). Greca recebeu 461.736 votos e a soma dos votos nulos (117.920), brancos (44.834) e abstenções (259.399) atingiu 422.153 votos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, não compareceram às urnas 1.314.950 eleitores, 149.866 votaram em branco e 569.536 anularam os votos. Ou seja, 2.034.352 optaram por não votar nem em Marcelo Crivella (PRB), que venceu a disputa com 1.700.030 votos, nem em Marcelo Freixo, que conquistou 1.163.662 votos.

Insatisfação

Para o cientista político da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Geraldo Tadeu Moreira, o crescimento expressivo das abstenções e dos votos brancos e nulos demonstra a insatisfação do eleitorado com a classe política.

“Esse comportamento tem crescido nas últimas duas eleições, 2014 e 2016. É um indicativo de que a insatisfação com o sistema político ocorrida em 2013, com as manifestações de rua, não foi tratada. Estamos com um sistema político com baixa representatividade. As pessoas estão clamando por um conjunto de reformas. Isso fica evidente no comportamento do eleitor”, disse Moreira.

No Rio de Janeiro, especificamente, disse Moreira, o grande número de abstenções, brancos e nulo pode ter ocorrido devido ao fato de Crivella e Freixo representarem extremos opostos na política. “De um lado, o Freixo representa a esquerda e Crivella é de centro-direita. Então, os eleitores de centro, que representam um terço do eleitorado, não se sentiu representado por esses candidatos”.

Belo Horizonte

Na capital mineira, o empresário Alexandre Kalil (PHS) venceu a disputa com 628.050 votos enquanto as abstenções (438.968), os votos brancos (72.131) e os nulos (230.951) somaram 742.050 votos, uma diferença superior a 100 mil votos.

Para a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cientista política e especialista em comportamento eleitoral, Helcimara Telles, além do “desencantamento”, da “descrença” e da “insatisfação” do eleitor com os partidos políticos, o comportamento de candidatos como Kalil, que fizeram campanha com o lema de que não eram políticos, também corroborou para o resultado das urnas.

“Isso já aconteceu no primeiro turno. Não apenas em Belo Horizonte, como em várias capitais. Me parece que isso é uma forte crítica ao sistema político em geral. Não advém apenas de um posicionamento ideológico de um eleitorado a ou b. Além disso, o discurso de negação da política, antipartidário de candidatos outsider, aumenta o desinteresse na política, o desencanto e acaba produzindo esse afastamento”, diz Helcimara.

A especialista também atribui o desinteresse do eleitorado à “espetacularização da corrupção” produzido, segundo ela, pelos veículos de imprensa e parte do Ministério Público Federal.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, o tucano Nelson Marchezan também elegeu-se com menos votos do que o somatório daqueles que deixaram de votar ou preferiram votar em branco ou anular o voto. Marchezan obteve 402.165 votos, enquanto a soma dos votos brancos (46.537), nulos (109.693) e as abstenções (277.521) ficou em 433.751.

Apesar do alto índice de abstenção, isso não é considerado na apuração do resultado final do pleito. Para um candidato ser eleito são computados os votos válidos, que não levam em conta os votos brancos e nulos.

 

Agência Brasil

Marchezan promete gestão econômica e prática em Porto Alegre

O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), disse hoje (30), após a confirmação do resultado do segundo turno, que pretende realizar uma gestão econômica e prática na prefeitura da capital gaúcha. “Quanto maior é o número de secretarias e órgãos, mais distante está o prefeito e as próprias secretarias do problema, da vida real. A gente precisa de uma estrutura enxuta e competente”, afirmou.

Nelson Marchezan Junior

Nelson Marchezan Júnior foi eleito com60,5% dos votos válidos na capital gaúchaDivulgação/PSDB

Nelson Marchezan Júnior obteve 60,5% dos votos válidos e venceu o adversário, Sebastião Melo (PMDB), que teve 39,5%.

O novo prefeito disse que não fará diferença entre técnicos e políticos na formação do novo governo. “Acho que o político que não busca um aperfeiçoamento técnico está perdendo oportunidades na vida e na sua carreira. E um técnico que não tem habilidade política não consegue transformar o seu conhecimento em realidade. Eu tenho apenas um conceito: nós vamos chamar as melhores pessoas que existem.”

O prefeito eleito de Porto Alegre comentou sobre a agressividade das campanhas no segundo turno, mas não descartou a abertura de diálogo com Sebastião Melo e com os partidos que compuseram a chapa do adversário. “Todos nós nos incomodamos com as inverdades que foram, de alguma forma, usadas com a finalidade de vencer uma eleição. Esse é um problema pessoal nosso, mas Porto Alegre está acima dessas questões.”

Adversário

O candidato derrotado, Sebastião Melo, discursou brevemente para militantes e apoiadores. Ele preferiu não fazer uma avaliação da campanha e cumprimentou Marchezan pela vitória. “Quero dizer que a política não começa e nem termina com as eleições. Portanto, desejo a ele sucesso na gestão, porque a cidade de Porto Alegre está acima da disputa eleitoral.”

O peemedebista, que é o atual vice-prefeito da capital gaúcha, disse que trabalhará com o prefeito, José Fortunati, para fazer uma “transição de alto nível” para a nova gestão.

Melo disse ainda que respeita a decisão “soberana” da população. “Esse mesmo povo nos deu três vitórias extraordinárias”, disse, referindo-se às eleições de José Fogaça (reeleito) e José Fortunati nos três últimos pleitos municipais.

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

Edvaldo Nogueira é o novo prefeito de Aracaju

 

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

Edvaldo Nogueira (PCdoB) venceu a disputa para a prefeitura de Aracaju contra Valadares Filho (PSB). Com 98,57% das urnas apuradas, o candidato do PCdoB tem 52,02% dos votos válidos e já não pode mais ser alcançado. Valadares filho tem com 47,98% dos votos válidos.

Edvaldo Nogueira é eleito prefeito de Aracaju

Edvaldo Nogueira é eleito prefeito de AracajuDivulgação/PSB

A disputa foi apertada no segundo turno, assim como havia sido no primeiro. Edvaldo Nogueira foi ao segundo turno com 38,77% dos votos válidos, enquanto Valadares Filho, teve 38,08%. 

Nascido em Pão de Açúcar, em Alagoas, Edvaldo Nogueira tem 55 anos. Em 2000, compôs a chapa de Marcelo Déda para a prefeitura da cidade, conquistando a eleição. No pleito seguinte, em 2004, a mesma composição de chapa foi reeleita. Em 2006, Déda deixou a prefeitura para concorrer ao governo do estado e Nogueira assumiu.

Após dois anos como prefeito, Nogueira concorreu à reeleição e venceu Mendonça Prado (DEM). Antes de chegar à prefeitura, foi vereador em Aracaju entre 1992 e 2000. Filiado ao PCdoB, foi atuante no movimento estudantil e um dos fundadores do partido no estado. É médico cardiologista formado pela Universidade Federal de Sergipe.

 

Agência Brasil

 

 

Zenaldo Coutinho é reeleito para prefeitura de Belém

 

Da Agência Brasil

Zenaldo Coutinho (PSDB) foi reeleito prefeito de Belém

Zenaldo Coutinho (PSDB) foi reeleito prefeito de Belém Divulgação/Zenaldo Coutinho

O candidato Zenaldo Coutinho (PSDB) venceu a disputa para a prefeitura de Belém, com 52,18% dos votos válidos. Edmilson (PSOL) ficou em segundo lugar, com 47,82% dos votos válidos. Até agora, foram apuradas 96,69% das urnas.

Zenaldo Coutinho

Atual prefeito da capital paraense, Zenaldo Coutinho, 55 anos, concorreu à reeleição pela coligação União por uma Belém do Bem, composta por 15 partidos. Na disputa, teve como vice Orlando Reis (PSB). Começou na vida política como vereador, em 1982, aos 21 anos. Após dois mandatos consecutivos no cargo, atuou como deputado estadual do Pará de 1991 a 1999. Como deputado federal, teve quatro mandatos consecutivos, de 1999 a 2012.

Zenaldo teve a candidatura cassada há menos de um mês. O juiz Antonio Claudio Cruz, da 97ª Zona Eleitoral de Belém, entendeu que o tucano divulgou durante o período de campanha vídeos em que aparece inaugurando obras. A defesa do candidato negou as acusações e recorreu da decisão. Com isso, o pleito ocorreu normalmente. Com a vitória nas urnas, Zenaldo poderá assumir a prefeitura, mas terá que deixar o cargo caso a decisão por sua cassação prevaleça em última instância.

 

Agência Brasil

 

 

Luciano é reeleito prefeito de Vitória

 

Da Agência Brasil

Luciano Rezende

Luciano Rezende, do PPS, foi reeleito prefeito de VitóriaDivulgação/Luciano Rezende

Com 99,59% das urnas apuradas, o candidato Luciano (PPS) foi reeleito prefeito de Vitória (ES), após obter 51,07% dos votos válidos. O segundo colocado, Amaro Neto (SD) registra 49,93% do total de votos apurados até o momento. Votos brancos e nulos totalizam 7,6%.

Luciano Santos Rezende tem 54 anos e é o atual prefeito de Vitória. Começou a carreira política em 1995, quando foi eleito vereador pela cidade. Foi reeleito duas vezes para o cargo, no qual permaneceu até 2008. No mesmo ano, disputou a prefeitura de Vitória pela primeira vez, mas ficou em terceiro lugar.

Tentou novamente em 2012 e conseguiu 39% dos votos em primeiro turno.  Antes de ser político, Rezende, nascido em Cachoeiro do Itapemirim (ES), foi atleta de remo. No esporte, foi campeão brasileiro e sul-americano entre as décadas de 1970 e 1980.

 

Agência Brasil

 

Nas 57 cidades onde foi disputado o segundo turno, apenas uma mulher ganhou: Raquel Lyra (PSDB), em Caruaru (PE) http://glo.bo/2f3wcj7 #G1

Apenas uma capital brasileira será governada por uma mulher

G1.GLOBO.COM

 

Você compareceu às urnas neste domingo? http://glo.bo/2fuyvPv #G1#Eleições2016

Abstenções, votos brancos e nulos são quase um terço do eleitorado no 2º turno

G1.GLOBO.COM

 

O 2º turno das eleições pelo país, Enem e mais...http://glo.bo/2f3SRvI #G1#agendadodia


 

 

Tire essa e outras dúvidas no 'Tira-dúvidas de tecnologia'http://glo.bo/2eJ4Bpp #G1 #Instagram

Dá publicar fotos no Instagram pelo PC?

G1.GLOBO.COM

 

Bu! http://glo.bo/2f2KCA4 #G1 #Halloween

Veja visuais assustadores do Halloween no Japão

G1.GLOBO.COM

 

 

Ceta tem acusações de falta de transparência e problemas na parte ambiental ==> http://glo.bo/2ftoP7M #G1

UE e Canadá assinam polêmico acordo comercial

G1.GLOBO.COM

 

Família japonesa chegou no Brasil em 1918; filha mais velha tem 97 anos. 'Alguns estou conhecendo hoje', conta filha de filho mais novo entre os 10 ==> http://glo.bo/2fjygra #G1 #família

Encontro reúne 10 irmãos que há 40 anos não festejavam juntos

G1.GLOBO.COM

 

 

Rui Palmeira é reeleito para prefeitura de Maceió

 

Da Agência Brasil

Rui Palmeira (PSDB) foi reeleito hoje (30) prefeito de Maceió. O tucano venceu a disputa para a prefeitura da capital alagoana contra Cícero Almeida (PMDB). Com 84,64% das urnas apuradas, o atual prefeito tem 59,34% dos votos válidos e já não pode mais ser alcançado. Almeida tem 40,66% dos votos válidos até o momento.

Rui Palmeira é eleito prefeito de Maceió

Rui Palmeira é reeleito prefeito de MaceióDivulgação

Eleito em 2012 em primeiro turno, o advogado Rui Palmeira é o primeiro tucano na prefeitura de Maceió, cargo que seu pai, Guilherme Palmeira, ocupou em 1988. Palmeira é advogado com especialização em direito tributário e finanças públicas. Ele nasceu em Maceió e tem 40 anos.

Sua carreira política começou em 2006, quando foi eleito deputado estadual. Quatro anos depois, elegeu-se deputado federal. Na Câmara dos Deputados, foi vice-líder nacional do PSDB, vice-líder da oposição e integrou as comissões de Finanças e Tributação e de Turismo e Desporto.

 

Agência Brasil

 

 

Clécio Luís é reeleito prefeito de Macapá

 

Da Agência Brasil

Clecio Luiz

Clecio Luís (Rede) é reeleito prefeito de Macapá Divulgação 

O candidato Clécio Luís (Rede) venceu a disputa para a prefeitura de Macapá, com 60,37% dos votos válidos. Gilvam Borges (PMDB) ficou em segundo lugar, com 39,63% dos votos válidos. Até agora, foram apurados 94,81% das urnas.

Clécio Luís

Atual prefeito de Macapá, Clécio Luís, 44 anos, é natural de Belém (PA), mas mudou-se para a capital amapaense ainda jovem. Formou-se em geografia na Universidade Federal do Amapá e, no começo dos anos 1980, iniciou a trajetória política. Foi líder comunitário e militante do movimento sindical e, em 1998, foi secretário estadual de Educação do Amapá. Clécio foi candidato do PSOL à prefeitura de Macapá, em 2012, e venceu a eleição contra o então prefeito da cidade Roberto Góes, do PDT. Em 2016, deixou o PSOL e filiou-se à Rede.

 

Agência Brasil

 

 

Marquinhos Trad é eleito prefeito de Campo Grande

 

Da Agência Brasil

Marquinhos Trad eleito prefeito de Campo Grand

Marquinhos Trad é eleito prefeito de Campo GrandeDivulgação

O candidato Marquinhos Trad (PSD) está matematicamente eleito na disputa para a prefeitura de Campo Grande (MS), com 58,74% dos votos válidos. Rose Modesto (PSDB) ficou em segundo lugar, com 41,26% dos votos válidos. Até agora foram apuradas 98,98% das urnas.

Marcos Marcello Trad, ou Marquinhos Trad, candidatou-se à prefeitura da capital sul-mato-grossense pelo PSD. Ele nasceu em Campo Grande e tem 52 anos. É advogado, formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi presidente da Comissão de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS). Atualmente, é deputado estadual em seu terceiro mandato.

Trad começou na política como vereador em 2004. Foi secretário municipal de Assuntos Fundiários antes de iniciar sua trajetória na Assembleia Legislativa, eleito para o cargo em 2006, sendo o mais votado do estado em 2010. Reeleito em 2014, atualmente preside a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor na Assembleia Legislativa do estado.

 

Agência Brasil

 

Emanuel Pinheiro vence disputa para a prefeitura de Cuiabá

 

Da Agência Brasil

O candidato Emanuel Pinheiro (PMDB) venceu a disputa para a prefeitura da Cuiabá (MT). Com 94,01% das urnas apuradas, Pinheiro está matemáticamente eleito e atingiu 60,44% dos votos válidos e não pode mais ser alcançado por Wilson Santos (PSDB), que tem 39,56% dos votos.

Emanuel Pinheiro vence disputa para a prefeitura de Cuiabá

Emanuel Pinheiro vence disputa para a prefeitura de CuiabáDivulgação/Emanuel Pinheiro

O peemedebista Emanuel Pinheiro tem 51 anos e é advogado. Filho de Emanuel Pinheiro da Silva Primo, que foi deputado estadual e federal por Mato Grosso nas décadas de 1960 e 1970, entrou na política jovem. Foi eleito vereador de Cuiabá pelo PFL (atual DEM) e, aos 23 anos, assumiu a vice-liderança do governo na Casa. Em 1992, foi reeleito vereador e, dois anos depois, tornou-se deputado estadual. Candidatou-se à reeleição em 1998 e conseguiu a vaga na Assembleia Legislativa.

Em 2000, Pinheiro concorreu à prefeitura, mas não foi eleito. Atuou na fundação do PR em Mato Grosso, além de assumir a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), na gestão do então prefeito Wilson Santos (PSDB), em 2005. Ele voltou a um cargo eletivo em 2010, quando foi eleito deputado estadual. Em 2014, foi reeleito com mais de 34 mil votos.

 

Agência Brasil

 

 

Dr. Hildon é eleito prefeito de Porto Velho em sua primeira disputa eleitoral

 

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil

Dr Hildon é eleito prefeito de Porto Velho

Dr Hildon é eleito prefeito de Porto VelhoDivulgação

O candidato Dr. Hildon (PSDB) venceu a disputa para a prefeitura de Porto Velho (RO), com 65,75% dos votos válidos. Léo Moraes (PTB) ficou em segundo lugar, com 34,25% dos votos válidos. Até agora foram apurados 75% das urnas, mas Hildon já está matematicamente eleito.

O empresário Hildon de Lima Chaves, de 48 anos, ou Dr. Hildon, como é mais conhecido, concorreu pela coligação Juntos por uma Porto Velho melhor. O candidato a vice-prefeito é Edgar do Boi, do PSDC.

Dr. Hildon já foi promotor de Justiça e hoje é dono de uma rede de ensino. Esta foi a primeira vez que ele disputou uma eleição.

 

Agência Brasil