segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"O socialismo nunca passou de um sonho", diz Alceu Collares

Ex-governador do Estado vai completar 86 anos

Ex-governador do Estado vai completar 86 anos | Foto: André Ávila

Ex-governador do Estado vai completar 86 anos | Foto: André Ávila

  • Flávia Bemfica / Correio do Povo

Às vésperas de completar 86 anos, o ex-governador Alceu Collares (PDT) esbanja vitalidade e conhecimento. Afastado dos mandatos eletivos, lamenta certa incompreensão dos companheiros de sigla no que diz respeito às suas ideias sobre o atual momento político, mas nada que lhe "perturbe a vida". Ele, que governou o Estado entre 1991 e 1995, está na política desde a década de 50, conquistou o primeiro mandato em 1964, um dos anos mais agitados da história do país e foi o primeiro prefeito eleito de Porto Alegre após a redemocratização, em 1985. Collares é o segundo entrevistado da série "A Voz da Experiência", que ouve de ex-governadores suas impressões a respeito do atual momento político.

Correio do Povo: O senhor apoiou o governador Tarso Genro na campanha de 2010, apesar de seu partido compor uma chapa adversária. O que o PDT gaúcho deve fazer na eleição de 2014? O senhor acredita na viabilidade da candidatura do deputado Vieira da Cunha?

Alceu Collares: Se o Vieira vai ou não vai, nós temos é que ter candidatura própria. Se não chegarmos ao segundo turno, aí apoiamos o Tarso.

CP: Qual a sua avaliação da atual administração estadual?

AC: É indiscutível que o Tarso é uma das pessoas melhor preparadas a assumir o cargo. Mas não está tendo sensibilidade, competência ou assessoria para tratar de frente com problemas cruciais. Principalmente com a dívida, a forma como está encaminhando a questão é equivocada. O governo diz que pode obter crédito. Crédito pressupõe débito, e débito significa pagamento. Aí, acumula. A Dilma conhece isso profundamente. E se não mexer nisso, não tem como recompor o equilíbrio financeiro do Estado.

CP: O senhor acredita que a presidente Dilma será candidata à reeleição?

AC: A Dilma concorre à reeleição e ganha. O candidato não vai ser o Lula, apesar de ele ser um fenômeno de liderança que o mundo na verdade não conheceu. O Lula tem qualidades que vêm da intuição, uma forma refinada do conhecimento humano. O intuitivo guia as massas sem o conhecimento tradicional porque o conhecimento dele vem de sua vivência. O Brizola era um intuitivo. Mas tenho a impressão de que o mundo está se constituindo de tal forma que essas figuras estão se extinguindo. Quanto à Dilma, ela é a mais preparada entre todas as mulheres que hoje estão no cenário internacional.

CP: Mas os protestos que sacudiram o país neste ano tiveram consequências sobre a popularidade da presidente...AC: A Dilma atacou os problemas da infraestrutura e da saúde. O PAC é o instrumento mais forte que existe no sentido de tentar resolver os gargalos que impedem o país de se colocar entre os mais desenvolvidos. E ninguém até agora foi capaz de analisar a justa dimensão deste projeto da Dilma para a saúde (o Mais Médicos). É uma revolução. É que a pressão contra as forças progressistas, de esquerda, continua. Alguns dizem que não existe mais direita e esquerda. Eles deviam ler Norberto Bobbio. À direita, são conservadores, alguns reacionários. E, à esquerda, são os transformadores.

CP: O senhor apoiou os recentes protestos nas ruas?AC: As bandeiras são corretas. Mas minha preocupação com esta juventude que eu defendi e que está na rua é que ela está contra tudo e contra todos. Se for um projeto de destruição, de quebrar tudo, ao longo da história da humanidade já vimos que nunca produziu nada. É preciso elaborar a força das ideias. O quadro partidário está muito enfraquecido, e têm muita culpa aquelas maiorias no Congresso que fazem o que não devem. Agora, o neoliberalismo está morrendo, está esperneando, e o grande risco é de que haja sua retomada. Não somos contra os bancos, as financeiras, as classificadoras de risco. Somos contra as mentiras que eles contam.

CP: Os protestos são reflexo da crise internacional?

AC: As crises são um somatório. No Brasil, o que mais me angustia é a desproporcionalidade da representação política, que vem da época da ditadura. Todas as tentativas de reformulação política e eleitoral que possam ser submetidas a um plebiscito sem alteração da representação política não terão nenhum significado. Há três fatores que, se não forem alterados, a situação não muda: a desproporcionalidade, as altas taxas de juros e a dívida dos estados.



Correio do Povo

BOLETIM DO HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

RISTE REALIDADE COM MUITO HUMOR....... BRASILINDIO
BOLETIM DO HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS
  
O Senador José Sarney, 83 anos, passa bem e já desvia dinheiro público sem ajuda de aparelhos. 
 
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

UM GOVERNO DE CÍNICOS... (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

Depoimento do médico Carlos França, de Maricá-RJ!cid:328A55C1C9DA48F293B3B93C9ADE38EB@UsuarioPC


Sr Padilha e Sra Dilma, esta é a minha unidade de saúde UBS Itaipuaçu - Maricá-RJ,
 há 6 anos governada pelo seu partido. É uma casa adaptada com infiltrações
 e mofo. Quando chove, cai água nas salas de atendimento, o arquivo médico
 inunda e os prontuários...
Falta de tudo, luvas, remédios básicos, mas sobra dedicação
para um salário bruto de R$ 2.400,00.

Sabe Padilha/Dilma, não falta médico que queira fazer saúde pública,
isto é mais uma das mentiras de sua ditadura da informação,
onde o governo se apóia na premissa "UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES TORNA-SE    VERDADE".

A minha sala de atendimento não possui ventilador, o de teto é apenas enfeite.

O verão de regiões litorâneas beira os 42 graus, a água potável é disponibilizada à temperatura
ambiente (Itaipuaçu do seu governo não possui rede de água e esgoto).
Já prescrevi as medicações em qq tipo de papel por falta de receituário oficial.

Apesar de tudo trabalho e me esforço bastante. Em Maricá a saúde foi devastada pelo atual governo,
o aparelho de RX está quebrado há 1 ano.
O ecocardiograma e ultra-som foram roubados (SIC Gestor Público), ECG funciona 1 mês
e fica 3-4 meses em manutenção.
Há 8 meses temos a debandada de especialistas, devido ao salário irrisório sem benefícios legais
 (férias, décimo-terceiro salário, horas extras, insalubridade, etc).

Perdemos endócrino, cárdio, reumato, oftalmo, neuro, nefro, pneumo, ortopedista, etc.

Então Padilha/Dilma, a saúde pública que os Srs. querem oferecer à população mais humilde é esta?

As suas mentiras não vão conseguir se sustentar por tanto tempo...

"Não faltam médicos! Falta governo!"

Sou médico do SUS, não fujo a luta... Mas não faço milagres sem infra-estrutura."

 
Foto: Seria muito melhor....

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Curso de Facebook e Mídias Sociais

Posted: 06 Aug 2013 06:49 AM PDT
Curso de Facebook e Mídias Sociais ONLINE, descubra todas as vantagens que as mídias sociais podem oferecer com este curso grátis. Lançado no dia 04 de fevereiro de 2004, sob propriedade da empresa Facebook Inc…, o Facebook é um serviço de rede social com 1 bilhão de usuários/contas ativas, o que torna o Facebook o maior serviço de rede social do mundo. Por de trás do grande sucesso deste projeto, está Mark Zuckerberg e seus […]

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Vídeos Motivacionais A Águia e a Galinha

Publicado em 22 de jul de 2013
http://www.planobasico.com.br - Vídeos Motivacionais A Águia e a Galinha - A Fábula da Águia e da Galinha

A Fábula da Águia e da Galinha
Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Deus nos faça pensar sempre a respeito. Vídeos Motivacionais A Águia e a Galinha

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Muito Obrigado!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

O coelho cego (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

Numa manhã, um coelho cego estava descendo para a sua toca quando dá um encontrão numa grande cobra que ali estava.

- Desculpe-me - disse o coelho. Não tinha a intenção de trombar com você, é que eu sou cego!

- Não há problema - responde a cobra - a culpa foi minha, não percebi você chegar; é que eu também sou cega! Mas, por outro lado, que tipo de animal é você?

- Bem, não sei muito bem, sou cego, nunca me vi! Talvez você me consiga examinar e descobrir que tipo de bicho sou eu...

Então a cobra examinou o coelho e disse:

- Bem, você é macio, tem longas e sedosas orelhas, uma cauda que parece um pompom e um pequeno nariz. Você deve ser um coelho!

O coelho ficou tão contente que dançou de alegria.Então a cobra disse que também não sabia que tipo de animal ela era e o coelho concordou em tentar descobrir. Após ter examinado a cobra, o coelho respondeu:

- Você é dura... fria... escorregadia... é viscosa... anda sorrateiramente... inspira medo... e não tem testículos, mas parece masculina...Você deve ser a Dilma Rousseff...!

 
 !SAUDAÇÕES PETISTAS!(ou melhor: PTralhistas...)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Judiciário ... Vergonha nacional (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

 Judiciário ... Vergonha nacional




 TRISTE JUDICIÁRIO

MARCO ANTONIO 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será?
Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes.
O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos.
Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda. Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionários, com a média aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!! Mesmo assim, em um só contrato, sem licitação, foram destinados quase R$2 milhões para serviço de secretariado.
Não é por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotação orçamentária foi de R$940 milhões. O dinheiro foi mal gasto. Só para comunicação e divulgação institucional foram reservados R$11 milhões, para assistência médica a dotação foi de R$47 milhões e mais 45 milhões de auxílio-alimentação. Os funcionários devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de água mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil. Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas. À conservação dos jardins — que, presumo, devem estar muito bem conservados — o tribunal reservou para um simples sistema de irrigação a módica quantia de R$286 mil.
Se o passeio pelos gastos do tribunal é aterrador, muito pior é o cenário quando analisamos a folha de pagamento. O STJ fala em transparência, porém não discrimina o nome dos ministros e funcionários e seus salários. Só é possível saber que um ministro ou um funcionário (sem o respectivo nome) recebeu em certo mês um determinado salário bruto. E só. Mesmo assim, vale muito a pena pesquisar as folhas de pagamento, mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas. A média salarial é muito alta. Entre centenas de funcionários efetivos é muito difícil encontrar algum que ganhe menos de 5 mil reais.
Mas o que chama principalmente a atenção, além dos salários, são os ganhos eventuais, denominação que o tribunal dá para o abono, indenização e antecipação das férias, a antecipação e a gratificação natalinas, pagamentos retroativos e serviço extraordinário e substituição. Ganhos rendosos. Em março deste ano um ministro recebeu, neste item, 169 mil reais. Infelizmente há outros dois que receberam quase que o triplo: um recebeu R$404 mil; e outro, R$435 mil. Este último, somando o salário e as vantagens pessoais, auferiu quase meio milhão de reais em apenas um mês! Os outros dois foram “menos aquinhoados”, um ficou com R$197 mil e o segundo, com 432 mil. A situação foi muito mais grave em setembro.
Neste mês, seis ministros receberam salários astronômicos: variando de R$190 mil a R$228 mil.

Os funcionários (assim como os ministros) acrescem ao salário (designado, estranhamente, como “remuneração paradigma”) também as “vantagens eventuais”, além das vantagens pessoais e outros auxílios (sem esquecer as diárias). Assim, não é incomum um funcionário receber R$21 mil, como foi o caso do assessor-chefe CJ-3, do ministro 19, os R$25,8 mil do assessor-chefe CJ-3 do ministro 22, ou, ainda, em setembro, o assessor chefe CJ-3 do do desembargador 1 recebeu R$39 mil (seria cômico se não fosse trágico: até parece identificação do seriado “Agente 86”).

Em meio a estes privilégios, o STJ deu outros péssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenças judiciais. Foi condenado pelo CNJ. Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteção do Estado, o que é ignóbil. Não, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsória. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva à viúva como pensão. Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos. O estudante, estagiário no STJ, estava numa fila de um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ. Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando já estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar. O presidente daquela Corte avançou em direção ao estudante, arrancou o seu crachá e gritou: “Sou presidente do STJ e você está demitido. Isso aqui acabou para você.” E cumpriu a ameaça. O estudante, que dependia do estágio — recebia R$750 —, foi sumariamente demitido.
Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilégios são legais. E devem ser. Mas são imorais, dignos de uma república bufa. Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade devem achar que é uma intromissão indevida examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem até usar o seu poder legal para coagir os críticos. Triste Judiciário. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independência com a gastança irresponsável de recursos públicos, e autonomia com prepotência. Deixou de lado a razão da sua existência: fazer justiça.
MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP).
UM ARTIGO DESTE QUILATE ACABA COM QUALQUER ESPERANÇA DE VIVERMOS NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
QUANDO A JUSTIÇA É DESACREDITADA ESTAMOS NUM FIM DE UMA ERA. ALGUMA COISA VAI ACONTECER.
POBRE PAÍS. POBRE POVO ENGANADO PELA DEMAGOGIA E POR LADRÕES DA COISA PÚBLICA.
PARABÉNS PELA CORAGEM MORAL
PROFESSOR ANTÔNIO VILLA.