terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Melania Trump afirma que vai morar na Casa Branca

 Futura primeira-dama rebateu especulações de que poderia se dividir entre as outras residências da família



Melania Trump afirmou que planeja morar na maior parte do tempo na Casa Branca quando retornar a Washington como primeira-dama na próxima segunda-feira (13), rebatendo as especulações de que poderia se dividir entre as outras residências da família.

Quando o atual presidente eleito Donald Trump assumiu o cargo pela primeira vez em 2017, sua esposa não foi morar imediatamente com ele no número 1600 da Avenida Pensilvânia, mas ficou em Nova York até que seu filho Barron, que na época tinha 11 anos, terminasse o ano letivo.

"Estarei na Casa Branca", disse Melania Trump ao programa "Fox & Friends" em uma entrevista transmitida nesta segunda-feira.

"E quando eu precisar estar em Nova York, estarei em Nova York. E quando eu precisar estar em Palm Beach, estarei em Palm Beach", acrescentou.

Os Trump possuem um luxuoso apartamento em Manhattan e uma mansão no complexo de Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida.

Melania Trump esteve ausente durante grande parte da campanha eleitoral de 2024, assim como no julgamento em Nova York no qual seu marido foi declarado culpado de 34 crimes de falsificação contábil.

Mas suas aparições públicas aumentaram no final da campanha e desde que Trump venceu as eleições de 5 de novembro.

Como primeira-dama, Melania pretende impulsionar sua campanha "Be Best" para o bem-estar das crianças, uma causa um tanto indefinida que ela promoveu apenas esporadicamente durante o primeiro mandato do marido.

"Continuarei com o Be Best e também expandirei o Be Best", declarou ao programa. Ela também lançará um filme biográfico, após publicar suas memórias em outubro. A ideia foi dela, disse.

Segundo Melania, suas prioridades são "ser mãe, ser primeira-dama e ser esposa".

Barron, que estuda na universidade em Nova York, "virá visitar", acrescentou. "Talvez algumas pessoas me vejam como a esposa do presidente, mas eu sou independente, me viro sozinha", contou Melania Trump.

"Nem sempre concordo com o que meu marido diz ou faz", acrescentou. "Dou o meu conselho, e às vezes ele me escuta, às vezes não, e está tudo bem".

AFP e Correio do Povo

Previdência Social atualiza valores de benefícios do INSS

 Auxílios e pensões especiais sobem 4,77% ou 7,51%, conforme caso



O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou nesta segunda-feira (13) a tabela com os novos valores dos benefícios pagos pelo órgão em 2025. Dependendo do caso, o benefício foi corrigido pelo reajuste do salário mínimo, de 7,51%, ou pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, de 4,77%.

Os novos valores foram publicados em portaria conjunta dos Ministérios da Fazenda e da Previdência Social no Diário Oficial da União. A portaria também oficializou o teto de R$ 8.157,40 do INSS em 2025 e as novas faixas da tabela de desconto no contracheque, divulgadas na sexta-feira (10).

Os novos valores, referentes a janeiro, só serão pagos a partir do fim deste mês ou do início de fevereiro. Para quem recebe o salário mínimo, o pagamento dos benefícios vai de 27 de janeiro a 7 de fevereiro. O pagamento dos benefícios acima do mínimo com a correção de 4,77% vai de 3 a 7 de fevereiro. A data de pagamento varia conforme o número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador, que aparece após o traço.

Benefícios com reajuste de 7,51%:

• Benefício de Prestação Continuada (BPC) / Lei Orgânica de Assistência Social (Loas): de 1.412 para R$ 1.518 (um salário-mínimo);

• Auxílio-reclusão, pago a famílias de presos de baixa renda em regime fechado: de R$ 1.412 para R$ 1.518 (um salário-mínimo);

• Auxílio a pescadores, mestres de rede e patrão de pesca: de R$ 1.412 para R$ 1.518 (um salário-mínimo);

• Pensão especial para vítimas da talidomida: de R$ 1.412 para R$ 1.518 (um salário-mínimo);

• Pensão especial a dependentes das vítimas da hemodiálise em Caruaru (PE): de R$ 1.412 para R$ 1.518 (um salário-mínimo);

• Benefícios a seringueiros e seus dependentes: de R$ 2.824 para R$ 3.036 (dois salários-mínimos);

• Teto de indenizações do INSS ganhas nos Juizados Especiais Federais: de R$ 84.720 para R$ 91.080 (60 salários-mínimos).

Benefícios e faixas com reajuste de 4,77%:

• Cota do salário-família: de R$ 62,04 para R$ 65;

• Remuneração mensal para ter direito ao salário-família e ao auxílio-reclusão: de R$ 1.819,26 para R$ 1.906,04;

• Pensão especial para pessoas com hanseníase internadas compulsoriamente: de R$ 2.012,32 para R$ 2.128,31;

• Diária para deslocamento a perícia médica ou reabilitação profissional longe da residência do segurado: de R$ 130,10 para R$ 136,31;

• Teto do INSS: de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41.

Agência Brasil e Correio do Povo

Archie Panjabi: Uma Atriz Brilhante e Versátil

 


Archie Panjabi é uma atriz britânica de origem indiana que conquistou o público com suas interpretações poderosas e complexas. Com uma carreira marcada por personagens memoráveis, ela se tornou um rosto familiar na televisão e no cinema.

Início da Vida e Carreira

Nascida em Londres, em 1972, Archie Panjabi sempre teve paixão pela atuação. Seus pais, imigrantes indianos, criaram um ambiente que incentivou suas atividades artísticas. Após se formar em teatro, ela começou sua carreira no Reino Unido, participando de diversas produções teatrais e televisivas.

Ascensão à Fama

A grande oportunidade de Archie Panjabi veio com o papel de Kalinda Sharma na série americana The Good Wife. Sua interpretação da investigadora inteligente, enigmática e com um passado misterioso cativou a crítica e o público, rendendo-lhe um Emmy Award de Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática em 2010.

Kalinda Sharma se tornou um dos personagens mais icônicos da televisão, e Archie Panjabi se consolidou como uma das atrizes mais talentosas de sua geração.

Outros Papéis Importantes

Após o sucesso de The Good Wife, Archie Panjabi continuou a brilhar em diversos projetos. Alguns de seus trabalhos mais notáveis incluem:

  • Blindspot: Na série de suspense, ela interpretou Nas Kamal, uma agente da NSA com um passado obscuro.
  • The Fall: A minissérie britânica a colocou no papel de Stella Gibson, uma detetive astuta que investiga um serial killer.
  • Terremoto: A Falha de San Andreas: No blockbuster de ação, ela contracenou com Dwayne Johnson.

Versatilidade e Reconhecimento

Archie Panjabi demonstrou sua versatilidade ao interpretar personagens diversos, desde mulheres fortes e independentes até figuras mais complexas e ambíguas. Sua capacidade de transmitir emoções profundas e nuances sutis a tornou uma atriz admirada por colegas e críticos.

Ao longo de sua carreira, ela recebeu diversas premiações e indicações, além de ser reconhecida por sua contribuição à indústria do entretenimento.

Legado e Influência

Archie Panjabi deixou um legado importante na televisão, inspirando outras atrizes e abrindo caminho para uma maior representação de atores de origem sul-asiática em Hollywood. Sua carreira é um exemplo de talento, dedicação e perseverança.

Em resumo, Archie Panjabi é uma atriz brilhante e versátil que conquistou o público com suas interpretações poderosas e complexas. Sua carreira é marcada por personagens memoráveis e um talento inegável.

Justiça do Peru anula julgamento contra Keiko Fujimori por caso Odeberecht

 Julgamento contra a filha do ex-presidente Alberto Fujimori e mais de 40 acusados ligados ao seu partido havia começado em 1º de julho de 2024



Um tribunal de justiça do Peru anulou, nesta segunda-feira, 13, por falhas na acusação, um julgamento em andamento por lavagem de dinheiro contra a ex-candidata presidencial Keiko Fujimori, relacionado ao escândalo da Odebrecht, e ordenou o reinício do processo.

O julgamento contra a filha do ex-presidente Alberto Fujimori e mais de 40 acusados ligados ao seu partido Força Popular havia começado em 1º de julho de 2024, sob grande expectativa midiática.

"Conduzir um julgamento com uma acusação deficiente constitui uma porta aberta para a arbitrariedade", afirmou o juiz Max Vengoa ao comunicar a decisão.

Segundo o Terceiro Tribunal Penal Colegiado Nacional, existem inconsistências e falta de objetividade nas acusações apresentadas pelo Ministério Público (MP) contra os acusados.

Neste caso, o MP havia solicitado uma pena de 30 anos e 10 meses de prisão para Keiko Fujimori, de 49 anos.

A decisão da Corte baseou-se em uma recente sentença do Tribunal Constitucional (TC), que anulou a acusação contra o ex-secretário-geral do Força Popular, José Chlimper, um dos coacusados juntamente com Fujimori.

A sentença do TC determinou que o processo retornasse a uma fase intermediária, conhecida como controle de acusação, na qual um juiz verifica se a acusação cumpre os requisitos necessários para avançar para o julgamento oral.

Se o recurso do Ministério Público não for aceito, será necessário revisar a acusação e apresentar uma nova.

Fujimori, líder do Força Popular, principal partido de direita do Peru, pelo qual concorreu à presidência três vezes, é acusada de receber ilegalmente 1,2 milhão de dólares (R$ 7,32 milhões, na cotação atual) da construtora brasileira Odebrecht para financiar suas campanhas de 2011 e 2016. Ela sempre proclamou sua inocência.

O MP a acusa de lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução à justiça e declaração falsa em procedimento administrativo.

O procurador também pediu que Fujimori fosse inabilitada para exercer cargos públicos por 15 anos, o que a excluiria da corrida presidencial de 2026.

Embora em 2011 e 2016 fosse permitido que empresas estrangeiras contribuíssem com campanhas políticas, o Ministério Público processou Fujimori por não declarar o recebimento do dinheiro da Odebrecht.

A defesa da ex-candidata alega que o dinheiro pelo qual se busca puni-la é de origem lícita, portanto "não constitui lavagem de dinheiro", segundo sua advogada, Giuliana Loza.

AFP e Correio do Povo

Dólar opera em baixa e fecha em R$ 6,09

 Outras divisas emergentes pares do real, como os pesos chileno e o rand sul-africano, também escaparam da maré externa de valorização do dólar



Após trocas de sinal ao longo do dia, o dólar à vista se firmou em leve baixa ao longo das últimas horas do pregão, na contramão do sinal predominante de alta da moeda americana no exterior. Operadores afirmam que o real pode ter se beneficiado da entrada de fluxo estrangeiro para retomada parcial de posições em ativos domésticos que haviam sido desfeitas em dezembro.

Outras divisas emergentes pares do real, como os pesos chileno e o rand sul-africano, também escaparam da maré externa de valorização do dólar, apoiadas em grande parte na valorização das commodities. Os preços do minério de ferro subiram na esteira de resultado acima das expectativas da balança comercial chinesa em dezembro. Já as cotações do petróleo avançaram quase 3% e atingiram os maiores níveis desde agosto do ano passado sob o impacto de novas sanções dos EUA à Rússia.

Com mínima a R$ 6,0777 e máxima a R$ 6,1367, o dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 6,0985, em queda 0,06%. Em janeiro, a divisa já recua 1,32% em relação ao real, após ter avançado 2,98% em dezembro e encerrado 2024 com ganhos de 27,34%

Lá fora, o índice DXY - termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes - operava ao redor dos 109,900 pontos no fim da tarde, após máxima aos 110,176 pontos. As taxas dos Treasuries subiram, com o rendimento da T-note de 10 anos superando 4,8%, na máxima do dia, pela primeira vez desde novembro de 2023

Depois de dados fortes de geração e empregos em dezembro, divulgados na sexta-feira, investidores aguardam, na quarta-feira, 15, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) para refinar as apostas para os próximos passos do Federal Reserve. A expectativa de um corte adicional de 25 pontos-base e na taxa básica americana, provavelmente em meados do ano, seguem acima de 40%, mas as chances de manutenção ao longo de 2025 já se aproximam de 35%.

"Depois do payroll mais forte, começou a ganhar força a ideia de que não haja mais redução dos juros pelo Fed no primeiro semestre e quiçá no ano. Isso tende a manter o dólar forte em relação a todas as moedas", afirma Márcio Estrela, consultor da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam).

Com um quadro externo menos favorável ao real, Estrela vê o dólar entre R$ 6,05 e R$ 6,10 ao longo deste primeiro trimestre, depois do que considera um "overshooting" da taxa de câmbio em dezembro, motivado pela quebra de expectativas em relação à política fiscal e por uma retirada expressiva de recursos do país.

"Não espero ver o dólar abaixo de R$ 6. Isso dependeria de Trump não adotar tarifaço, o que não é esperado por nenhum analista, além de um reforço de medidas fiscais aqui dentro", afirma o consultor da Abracam, ressaltando que a perspectiva de mais dois aumentos seguidos de 1 ponto porcentual da taxa Selic, como sinalizado já pelo Comitê de Política Monetária (Copom), contribui, por outro lado, para dar certa sustentação ao real.

Pela manhã, em live da Bradesco Asset, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, reiterou o guidance do encontro mais recente do Copom. Ele observou que o debate fiscal está mais inclinado sobre a trajetória da dívida em relação ao PIB do que ao cumprimento das metas fiscais estabelecidas no arcabouço.

Guillem ressaltou que as intervenções do BC no câmbio em dezembro, quando o BC vendeu US$ 21,575 bilhões em leilões de moeda no segmento spot, não representaram mudança na forma de conduzir a política cambial. "A política cambial da maneira como a gente faz, segue fazendo, fez, é para prevenir as disfuncionalidades na taxa de câmbio", disse o diretor, acrescentado que houve volume incomum de saída de recursos do país em dezembro.

O ING projeta a taxa de câmbio a R$ 6,10 em um mês, a R$ 6,15 em três meses, e a R$ 6,25 em seis e 12 meses. "O dólar/real estabilizou-se em torno da faixa de R$ 6,10 por enquanto, mas o ambiente de dólar forte sugere que uma mudança de tendência é improvável. Os rendimentos mais altos dos títulos dos Treasuries dos Estados Unidos não ajudam", afirma o banco holandês, para quem, no lado interno, a aproximação das eleições de 2026 coloca em dúvida se o governo vai abordar as preocupações do mercado com o cenário fiscal.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Calor predomina no RS nesta terça-feira

 Temperaturas sobem e atingem marcas acima de 35ºC no Estado



O sol aparece em todo o Rio Grande do Sul mais uma vez nesta terça-feira, mas o céu terá nuvens esparsas na maioria das cidades.

Não chove em boa parte dos municípios gaúchos, mas o calor pode trazer pancadas isoladas e temporais localizados da tarde para a noite no Noroeste e no Norte do Estado.

A massa de ar quente ganha força no território gaúcho e as máximas serão mais altas. O calor mais intenso ainda se concentra em cidades do Noroeste e do Oeste do Estado, com marcas em diversas áreas acima dos 35ºC.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

MESMO SOB FOGO CERRADO DE LULA, DO STF E DA MÍDIA, BOLSONARO SEGUE FIRME E FORTE

 



Vídeo de Paulo Moura

Fonte: https://youtube.com/shorts/VuyecomT9nE?si=RQE-UvlD3wiotLym

ESTADO DEMOCRÁTICO DO DINHEIRO - 13.01.25

 Por Marcel van Hatten


 


Tivemos, nesta semana, um dos mais relevantes discursos desta nova era digital em que vivemos. Mark Zuckerberg anunciou que a Meta, que inclui Facebook e Instagram, não fará mais a moderação de conteúdo político nas suas plataformas. Agora, assim como já acontece no X com as notas da comunidade, serão os próprios usuários que avaliarão a veracidade de cada informação postada.


 


A eleição de Donald Trump, segundo Zuckerberg, abriu a possibilidade concreta de retomar a liberdade de expressão não apenas nos Estados Unidos, mas também no restante do mundo. Admitindo que a política de moderação de conteúdo existente até aqui acabou gerando censura, injustiça e até mesmo aumentando a intolerância, na mesma oportunidade, o fundador do Facebook fez referência ao nosso STF quando mencionou “cortes secretas na América Latina” que ordenam a retirada silenciosa de manifestações políticas.


 


Uma parte expressiva da imprensa brasileira preferiu descartar tanto a imparcialidade quanto a independência para abraçar-se ao dinheiro público na vã esperança de manter relevância e as empresas rodando


 


Atividades criminosas, porém, obviamente continuarão a ser combatidas. Tráfico de drogas, abuso infantil e terrorismo seguirão sendo tratadas por Instagram e Facebook de maneira rígida e conteúdos que promovam tais crimes serão imediatamente deletados. Foi o que prometeu Zuckerberg, na esteira também do que tem dito com muita clareza Elon Musk desde que comprou o X. O Facebook, porém, assim como o então Twitter, surgiu para dar voz às pessoas. E esta voltará a ser a tônica da plataforma.


 


A mídia tradicional foi rápida na crítica. Aludindo a supostos “discursos de ódio”, “disseminação de fake news”, “ataques à democracia” e outros conhecidos pretextos usados para defender censura, jornalistas brasileiros e no mundo todo criticaram a fala de Zuckerberg sem dó e sem pudor. A linha editorial era a mesma da Secretaria de Comunicação do governo Lula – ou de qualquer governo de matiz autoritária: a liberdade de expressão é um perigo e a ausência de regulação faz mal à “democracia" (leia-se, ao Regime Lulopetista; ou, ao Sistema). Alexandre de Moraes correu a alertar que a Meta, se quiser operar no Brasil, deverá seguir as leis do nosso país. É claro que ele quis dizer, à la Louis XIV, que "la loi, c’est moi” (a lei sou eu).


 


Mas ninguém resumiu tão bem o espírito da mídia brasileira, bem como dos operadores do sistema, quanto a jornalista Natuza Nery. Em um ato falho maravilhoso, ela resumiu bem o que pensam os jornalistas chapa-vermelha sobre o assunto. “As democracias foram feridas. No Brasil, a gente passou por um problema muito sério e que engajou muita gente”, narrou ela sobre a suposta disseminação virtual de opiniões com as quais Natuza não concorda. E qual foi esse problema? "Foi uma tentativa de arrebentar com o Estado Democrático de Dinheiro”, arrematou.


 


Ato falho? Sem dúvida. Mas um ato falho que cunhou a melhor definição para o regime em que vivemos, operado pelo que venho chamando de sistema Lulopetista-STF: o “Estado Democrático de Dinheiro". Se a verba governamental pingar – e, como pingou! – nos caixas das redes de TV, a vocação jornalística é facilmente substituída pela propaganda governamental mais explícita. Se artistas receberem seus quinhões da Lei Rouanet que estavam congelados nos anos de governo Bolsonaro, a Amazônia, mesmo pegando mais fogo do que nunca, não precisa de musiquinha e encenação. E, obviamente, isso tudo tem muito a ver justamente com a ascensão das redes sociais, representadas sobretudo pelas empresas de Mark Zuckerberg e de Elon Musk.


 


A democracia do piti


Desde que o jornalismo tradicional se viu confrontado com a concorrência virtual, o mundo nunca foi o mesmo. Primeiro, com a internet propriamente dita; na última década e meia, com a popularização das redes sociais. Anunciantes caíram drasticamente na mídia impressa, falada e televisionada, pois o meio virtual também passou a vender espaços publicitários. Assinantes perderam cada vez mais interesse em ler meios tradicionais que perderam a relevância anterior, seja pela profusão de notícias gratuitamente disponíveis na internet, seja pela baixa qualidade média do jornalismo tradicional, exposta também pela concorrência online.


 


Em resumo: de fato, o “Estado Democrático de Dinheiro” está sob ataque. Suas bases estão comprometidas. Mas há quem queira salvá-lo e muitos ainda seguem sobrevivendo dele. Uma parte expressiva da imprensa brasileira preferiu descartar tanto a imparcialidade quanto a independência para abraçar-se ao dinheiro público na vã esperança de manter relevância e as empresas rodando.


 


A guinada anunciada por Zuckerberg, obviamente, gera ainda mais preocupação em quem já perde espaço e relevância há tanto tempo. Vem aí uma nova chance para a revolução digital iniciada neste século, trazendo mais liberdade de expressão e mais exposição tanto do autoritarismo de governos quanto do mercenarismo de jornalistas que preferem defender a censura em lugar de respeitar os princípios que norteiam suas nobres profissões. Que seja, de fato, arrebentado o “Estado Democrático de Dinheiro” pela força do próprio mercado e do respeito às liberdades individuais, a começar pela liberdade de expressão.


Pontocritico.com

PONTO CRITICO - FRASES E EFEITOS

 FRASES DA SEMANA

Dentre as -selecionadas FRASES DA SEMANA- que às 6ª feiras Ari Fusevick publica na Gazeta do Povo acompanhadas de irônicos comentários, porém certeiros, separei DUAS por conta das repercussões que produziram nas REDES SOCIAIS, tidas e havidas, como bem afirma o jornalista J. R. Guzzo, como TERROR DAS DITADURAS EM TODO O MUNDO e, SIMETRICAMENTE, o TERROR DA ESQUERDA, como diz o ótimo jornalista J.R. Guzzo. 

PRESIDENTE DO IBGE

 A primeira e absurda frase saiu da boca do desacreditado presidente do IBGE, Márcio Pochmann, ao afirmar, sem sequer conseguir convencer os petistas mais ferrenhos:  -É inadmissível uma autoridade questionar os dados do IBGE-. Como bem comenta Ari Fusevick,  - Nunca pergunte a uma mulher sua idade, a um homem seu salário, a um petista o que aconteceu com Celso Daniel e ao IBGE de onde eles tiram seus números. 

AR IRRESPIRÁVEL

Vejam que até o jornalista Lauro Jardim, do comprometidíssimo jornal O Globo, disse que o -ar está perto do irrespirável na cúpula do IBGE-. Na semana passada, dois diretores pediram demissão: Elizabeth Hypolito e João Hallak Neto, respectivamente diretora e diretor-adjunto de Pesquisas Econômicas, a mais importante do órgão. E até o fim deste mês também devem sair Ivone Batista e Patrícia Costa, diretora e diretora-adjunta de Geociências. O motivo do adeus é o mesmo nos dois casos: INSATISFAÇÃO TOTAL com a gestão do petista Marcio Pochmann. O descontentamento maior é com a decisão de Pochmann de criar a Fundação IBGE+, considerada dentro do IBGE uma espécie de ORGANIZAÇÃO PARALELA. Essa fundação tiraria o protagonismo do próprio IBGE na condução das pesquisas do país.

FIM DA CENSURA

A segunda frase, contendo verdades, pronunciada por Mark Zuckerberg, dono do Facebook, ou Meta, ao anunciar o FIM DA CENSURA EM SUAS PLATAFORMAS DIGITAIS diz o seguinte: “Países da América Latina possuem TRIBUNAIS SECRETOS que podem mandar que empresas removam conteúdos na surdina”. Aí, Ari Fusevick completou dizendo: - E os gringos seguem sem dar os devidos créditos ao Brasil. Se duvidar, ainda acham que a sede do STF fica em Buenos Aires. Que tal?

O POVO DE VERDADE

Pela primeira vez na história, como refere J. R. Guzzo, o POVO DE VERDADE, na voz de centenas de milhões de pessoas, pode falar e ouvir o que quiser. Não é Musk, nem Zuckerberg que falam nas redes, como os jornalistas falam nos jornais, no rádio e na televisão – e não são eles, na verdade, que deixam a esquerda transtornada. Quem fala na internet é a população, direto, e é a vontade bruta da população que cria o pânico no “campo progressista”. O X, o Facebook, o Instagram e todo o resto das redes sociais provam, minuto a minuto, em tempo real, que a maioria das pessoas não quer o que a esquerda quer – na verdade, quer o contrário.


Em nenhum momento passa pela cabeça da esquerda indagar se não haveria alguma coisa errada em sua fé atual, já que o povo demonstra uma fé oposta nas redes sociais. Sua única reação é gritar: “Fascismo. Não pode. Prende”. É por isso que toda a eleição, hoje em dia, é tratada pela esquerda como uma ameaça mortal à democracia. Quem discorda pode ganhar, como aconteceu com Trump nos Estados Unidos, com Milei na Argentina, com Giorgia Meloni na Itália, e pode acontecer em breve na Alemanha e no Canadá. O que eles querem, cada vez mais, é eleição do tipo Venezuela, ou TSE, as únicas que realmente resolvem. Rede social, nesse caso, é fascismo puro.


Pontocritico.com

FRASE DO DIA - 13.01.2025

 A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras.

- Carlos Drummond de Andrade