segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

CANDIDATURA DE GUSTTAVO LIMA ESTÁ NAS MÃOS DE BOLSONARO

 

Ministros sírios pedem suspensão de sanções dos EUA em primeira visita ao Catar

 O Catar também solicitou a remoção das sanções, mas a comunidade internacional espera para ver como as novas autoridades exercerão seu poder



Ministros sírios pediram aos Estados Unidos que suspenda as sanções contra Damasco, durante sua primeira visita ao Catar desde a queda do presidente Bashar al-Assad.

O Ministério das Relações Exteriores do Catar informou em comunicado que o primeiro-ministro do país se reuniu com o ministro interino das Relações Exteriores da Síria, Asaad Al Shaibani, com o ministro da Defesa, Murhaf Abu Qasra, e com o chefe da Inteligência, Anas Khattab.

O líder do Catar, Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, “reiterou a posição do Estado em apoio à unidade, soberania e independência da Síria”, de acordo com o documento. Um diplomata sírio em Doha e um funcionário do Catar haviam informado anteriormente à AFP sobre a chegada de Shaibani.

O Catar abriga a maior base militar dos Estados Unidos na região. Ao contrário de outros países árabes, o país nunca restabeleceu laços diplomáticos com a Síria de Assad, que foi derrubado em dezembro por uma aliança de grupos rebeldes.

Depois de se reunir com o ministro de Estado do Catar, Mohamed bin Abdulaziz Al Khulaifi, Shaibani reiterou seu pedido de suspensão das sanções dos Estados Unidos contra a Síria. O chefe da diplomacia síria descreveu as medidas como uma “barreira e um obstáculo à rápida recuperação”.

No fim de dezembro, o Catar também solicitou a rápida remoção das sanções contra a Síria. No entanto, a comunidade internacional espera para ver como as novas autoridades exercerão seu poder.

O ministro das Relações Exteriores da França, que visitou Damasco na sexta-feira, disse neste domingo que “o futuro da Síria pertence aos sírios”. “Desse ponto de vista, o objetivo de soberania expresso tanto pela autoridade de transição quanto pelos representantes da sociedade civil (...) é sólido”, disse Jean-Noël Barrot à rádio francesa RTL, acrescentando que é "essencial" que nenhuma potência estrangeira "enfraqueça ainda mais" o país.

Khulaifi disse que o novo governo apresentou “um roteiro claro para a Síria em um futuro próximo e as medidas a serem tomadas pela liderança e pela administração política da Síria”.

Shaibani havia indicado na sexta-feira que visitaria o Catar, os Emirados Árabes e a Jordânia nesta semana, após a sua primeira viagem oficial à Arábia Saudita. "Esperamos que essas visitas ajudem a apoiar a estabilidade, a segurança, a recuperação econômica e a construção de boas parcerias", publicou no X.

O Catar fechou sua missão diplomática em Damasco e retirou seu embaixador em julho de 2011, meses depois que as forças de Assad começaram a reprimir os protestos pró-democracia.

AFP e Correio do Povo

Festa de réveillon no Rio vira alvo de processo por falta de comida, segurança e superlotação

 Fotos e vídeos feitos pelos participantes do evento mostram a cozinha suja, com lixo acumulado, restos de comida pelo chão e botijões de gás expostos

Uma festa de réveillon na Ilha da Gigoia, no Rio de Janeiro, pode terminar em processo. Um grupo de cerca de 30 pessoas registrou boletim de ocorrência por se sentir lesado pela organização do evento. Os consumidores relatam superlotação, falta de estrutura e segurança. O Estadão procurou a organização da festa, mas não obteve resposta.

Fotos e vídeos feitos pelos participantes do evento mostram a cozinha suja, com lixo acumulado, restos de comida pelo chão e botijões de gás expostos. Além disso, há imagens das bandejas de comida totalmente vazias, brigas dentro da piscina, e o ambiente superlotado. Um vídeo feito durante a virada mostra fogos de artifício sendo detonados sob uma lona, com risco potencial para os participantes.

O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca) e, segundo a Polícia Civil, os denunciantes serão ouvidos para esclarecer o caso.

A festa foi realizada no restaurante "La Ilha" e participantes adquiriram ingresso do produtor Bruno Pacheco. Os consumidores pagaram entre R$ 300 e R$ 600 nos ingressos do evento. Na propaganda, publicada no Instagram, os organizadores prometem bebida liberada com vários tipos de cerveja, gin, whisky, vodka, água tônica, estação de drinks, entre outras. Fazem propaganda ainda de comidas: coxinha, enroladinho, mini pizza, camarão, comida japonesa, massas, frios e frutas.

Segundo ela, logo na chegada ao evento já houve um cenário de caos devido à superlotação, com pessoas quase caindo na água. Após entrar no evento, o quadro se agravou:

"Eram praticamente duas mil pessoas para um espaço que comportava no máximo 600 pessoas. Não tinha segurança suficiente eram seis seguranças para duas mil pessoas, não tinha bombeiro, não tinha guarda-vidas, não tinha água nos banheiros, não tinha papel higiênico", descreve ela. "Meia noite estouraram os fogos de artifício em cima de lona, a ponto de explodir e pegar fogo naquele local."

Amayris relata que as pessoas nem sequer conseguiam deixar o local, porque os barqueiros "sumiram".

A advogada Carolina Fernandes, que é uma das profissionais que representa o grupo, afirma que tanto o restaurante quanto o produtor da festa serão acionados para responder na esfera cível e também criminal. Carolina afirma que, de acordo com o relato dos clientes, pessoas passaram mal e não receberam atendimento médico devido. Não havia macas nem bombeiros no local, e pessoas tiveram que aguardar por atendimento no chão. Havia a promessa de área kids para receber as crianças no evento, o que não foi oferecido.

"No caso dos produtores, há indícios da má gestão, descumprimento das ofertas divulgadas e falhas na organização do evento, o que pode configurar crimes como estelionato, onde vai ficar comprovada a intenção de enganar os consumidores com promessas que sabiam que não poderiam ser cumpridas", explica.

Além do crime de estelionato, a equipe de advocacia pretende acionar os organizadores por oferecerem perigo para saúde em um ambiente sem devida segurança, alimentação de má qualidade, entrega de produtos estragados. De acordo com Carolina, caso seja comprovada a intoxicação alimentar, os organizadores também serão acionados por lesão corporal.

"No âmbito cível, além de solicitar a restituição integral dos valores pagos, nós vamos requerer a indenização por danos morais e materiais, considerando não apenas os prejuízos financeiros, mas também o abalo emocional e os riscos à saúde enfrentados pelos participantes. Nosso pedido na justiça busca a reparação efetiva para cada pessoa lesada e responsabilização dos envolvidos, para que situações como essa não se repitam", afirma.

O Estadão procurou o PROCON-RJ, mas ainda não obteve resposta.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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Equador entra em campanha eleitoral em meio à violência do narcotráfico e disputas

 Com 16 candidatos presidenciais, campanha será realizada até a meia-noite de 6 de fevereiro, três dias antes das eleições



A campanha para as eleições gerais de fevereiro no Equador começou neste domingo, 5, em meio a uma guerra contra organizações do tráfico de drogas e disputas de poder lideradas pelo presidente Daniel Noboa, o favorito para a reeleição.

Com 16 candidatos presidenciais, incluindo a esquerdista Luisa González, que disputou a eleição antecipada de 2023 com Noboa, e o líder indígena Leônidas Iza, a campanha será realizada até a meia-noite de 6 de fevereiro, três dias antes das eleições.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) conclamou os candidatos a realizarem uma campanha “de tolerância e respeito mútuo que promova o debate racional, uma cultura de paz e a coexistência democrática”.

Apesar do desgaste político causado por fatores como a violência do narcotráfico que mantém a população com medo e uma seca severa que resultou em apagões por até três meses consecutivos e até 14 horas por dia, Noboa continua liderando as intenções de voto com 33%.

González, advogada de 47 anos e partidária do ex-mandatário socialista Rafael Correa (2007-2017), que lidera a principal força de oposição, está logo atrás, com 29%, de acordo com uma pesquisa realizada no final de dezembro pela empresa Comunicaliza.

Neste domingo “damos um novo passo juntos no caminho para #RevivirEcuador. Um país unido, corajoso e cheio de esperança está prestes a renascer”, disse González na rede social X, antes de lançar sua campanha em Quito e no porto de Guayaquil, uma das principais cidades atingidas pelo crime e para a qual Noboa tem mantido as Forças Armadas nas ruas desde o ano passado.

Tensões com a vice-presidente

O movimento pró-governo ADN realizará uma caravana em Guayaquil, embora não se saiba se Noboa, que está em uma disputa com sua vice-presidente Verónica Abad, participará.

O governo acusa Abad de desacato ao tribunal por não ter assumido a função de conselheira na embaixada na Turquia, caindo em uma suposta ausência temporária do cargo.

No sábado, Noboa nomeou Cynthia Gellibert, secretária (ministra) da Administração Pública, como vice-presidente interina até 22 de janeiro.

Mas Abad lançou um desafio. “Assumirei a presidência (...) por mandato expresso na lei”, disse ela na rede X.

"Devo atender a esta responsabilidade enquanto o presidente Daniel Noboa participa como candidato presidencial na campanha eleitoral, cuja candidatura é firme e não pode ser renunciada", acrescentou.

De acordo com o governo, o presidente não é obrigado a tirar licença de campanha porque não se trata de uma reeleição, já que ele venceu as eleições antecipadas em 2023 para completar o mandato do ex-governador Guillermo Lasso.

Em terceiro lugar, com quase 3%, está Iza, presidente da maior organização indígena do Equador, que participou das revoltas que derrubaram três líderes equatorianos entre 1997 e 2005. Com cerca de 1%, os demais candidatos vêm em seguida, incluindo a ambientalista Andrea González.

Em meio à violência do narcotráfico, o candidato presidencial de esquerda Pedro Granja relatou ameaças contra sua vida há dois meses.

Mais de 30 políticos foram assassinados no Equador desde 2023, incluindo o candidato presidencial Fernando Villavicencio (centro), que foi baleado ao sair de um comício em Quito na véspera do primeiro turno daquele ano.

AFP e Correio do Povo

Governo reforça efetivo da Força Nacional no Paraná após ataque a indígenas

 Conflito ocorreu na área da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá, que ainda está em fase de conclusão da demarcação

O Ministério da Justiça e Segurança Pública reforçou em 50% o efetivo da Força Nacional nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, após ataques contra indígenas da comunidade Avá-Guarani. Na última sexta-feira, 3, quatro indígenas foram baleados e hospitalizados. A pasta informou em nota que o efetivo está em operação desde sábado, 4, mas não divulga o número exato de agentes no local por motivos de segurança.

A Polícia Federal (PF) também disse, em nota, que abriu inquérito para apurar a autoria e responsabilidade criminal dos envolvidos. Na manhã deste sábado, 4, foi realizada uma perícia no local do conflito. A PF informou que forças de segurança pública federais, estaduais e municipais estiveram no local para evitar a ocorrência de novos episódios de violência.

Os ataques ocorreram na área da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá, que ainda está em fase de conclusão da demarcação. De acordo com entidades indígenas, a violência contra os Avá-Guarani vem escalando desde o dia 29 de dezembro. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) disse em nota que homens armados têm invadido a comunidade todas as noites, lançado bombas e queimado barracos.


Correio do Povo

Prefeito petista, ao deixar o cargo, desafia Zucco e toma invertida do povo

 


Conserto dos taludes do Arroio Dilúvio começa nesta segunda-feira; veja o local das obras

 Com investimento de mais de R$ 8 milhões, estimativa é de que reparo esteja pronto até o fim do ano



As obras de recuperação do talude do Arroio Dilúvio devem começar na manhã desta segunda-feira, 6, segundo o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). As intervenções, que terão como primeiro ponto a esquina da Ipiranga com a rua São Manoel, causarão o bloqueio de duas faixas da avenida no trecho que receberá as melhorias.

A recuperação de cada trecho levará de quatro a seis meses para ser concluída. A expectativa é de término até o fim do ano, com investimento de mais de R$ 8 milhões. O talude é a estrutura responsável por conter o transbordo do Dilúvio em caso de cheia do curso d’água. Ao todo, 11 trechos da estrutura cederam entre julho de 2023 e maio de 2024. Destes, dois já foram reconstruídos e nove serão refeitos e reforçados em 2025.

“O talude faz parte do canal de transporte d’água. É como se, por exemplo, em uma rua, tivéssemos uma tubulação rompida. É preciso realizar o conserto antes de melhorar o pavimento - que, neste caso, é a ciclovia, que foi interditada nos pontos de fragilidade”, explica o diretor-geral adjunto do Dmae, Darcy Nunes dos Santos.

Trânsito

Conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), duas faixas da avenida Ipiranga serão bloqueadas no sentido Centro/Bairro, entre as ruas Bernardo Pires e São Manoel, para a reconstrução do primeiro trecho do talude. A orientação é de que os motoristas antecipem os seus deslocamentos e prefiram vias alternativas, como as avenidas Bento Gonçalves e Protásio Alves.

Trechos do talude que passarão por obras

  1. Em frente a uma concessionária automotiva, na esquina da rua São Manoel;
  2. Em frente à concessionária de energia elétrica, próximo à rua Vicente da Fontoura;
  3. Em frente a um laboratório, próximo à rua Santana;
  4. Em frente a um restaurante, próximo à rua Lício Cavalheiro;
  5. Em frente à uma revendedora automotiva, próximo à rua Vicente da Fontoura;
  6. Em frente ao antigo Ginásio da Brigada Militar, próximo à rua Silva Só;
  7. Planetário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
  8. PUCRS, próximo à parada de ônibus do campus (sentido centro/bairro);
  9. PUCRS, próximo à rua Prof. Cristiano Fischer (sentido centro/bairro).

Correio do Povo

Grande tempestade com nevascas atinge centro dos EUA

 Ao menos 60 milhões de pessoas devem ser afetadas



Uma tempestade de inverno atingiu neste domingo uma grande faixa do centro dos Estados Unidos, à medida que um sistema de nevascas abundantes avançava para o leste, o que paralisou os transportes e outras atividades de Kansas City a Washington. Ao menos 10 estados foram colocados sob alerta de tempestade nesta tarde, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (NWS, sigla em inglês), enquanto áreas do sul do país enfrentavam possíveis tornados e ameaças de temperaturas baixas.

Segundo a rede de TV CNN, estima-se que mais de 60 milhões de pessoas serão afetadas por algum tipo de intempérie, enquanto o site que monitora o tráfego aéreo FlightAware registrava quase 2,2 mil voos cancelados e mais de 25 mil atrasados. Os ventos da primeira tempestade do ano provocaram nevascas em Kansas e Missouri, enquanto os estados situados mais ao leste foram cobertos por vários centímetros de neve.

O governador do Kentucky, Andy Beshear, pediu que os moradores permaneçam em casa, após informar que acidentes de trânsito haviam provocado o fechamento de uma rodovia importante. Uma mistura de chuva, granizo e neve começou a atingir o Kansas na manhã deste domingo. O caçador de tempestades Brian Emfinger alertou na rede social X que as estradas ao redor de Kansas City pareciam uma pista de patinação.

As áreas ao redor de Washington poderão receber até 25 centímetros de neve na madrugada desta segunda-feira, com probabilidade de 'acúmulos significativos, viagens perigosas e fechamento' de estradas, de acordo com o The Washington Post.

À medida que a tempestade se dirige para o sul, espera-se que as temperaturas despenquem, em alguns lugares para até -18ºC, enquanto fortes rajadas de vento aumentarão os riscos à circulação.Também são esperadas tempestades na parte baixa do vale do Mississippi, segundo o NWS.

AFP e Correio do Povo

Jornal do Boris - 6/1/2025 - Notícias do dia com Boris Casoy