BINGO!
Enquanto alguns especuladores colocam em -SUSPEITA- o futuro do nosso empobrecido Brasil, com total convicção continuo mais do que -CONVENCIDO- de que o ano de 2025 carrega na sua imensa bagagem os ingredientes necessários para garantir fortes turbulências à frente. A propósito, vale lembrar o editorial que escrevi em 30 de outubro de 2022, quando o TSE confirmou a -vitória- de Lula como presidente. Na ocasião -SEM ERRAR- projetei, COM ABSOLUTO SUCESSO, que a partir daí o Brasil passaria a construir o mesmo RETUMBANTE FRACASSO ECONÔMICO E SOCIAL até então experimentado pela VENEZUELA e pela ARGENTINA. Bingo!
J. R. GUZZO
Hoje, como se vê, inúmeros jornalistas e/ou analistas políticos e econômicos expressam tudo aquilo que previ lá atrás. É o caso, por exemplo, do excelente jornalista J. R. Guzzo, no seu texto publicado na Gazeta do Povo: - A passagem do ano marca a conclusão da primeira metade do governo Lula-3. É, ao mesmo tempo, um retrato do que vem por aí: mais do mesmo. Governos, ao contrário do que acontece muitas vezes no futebol, dificilmente viram o jogo no segundo tempo. A terceira passagem de Lula na presidência tem sido um FRACASSO EM CORRENTE CONTÍNUA antes mesmo de começar; como não passa pela cabeça do presidente e do PT, e nem pelas decisões que tomam todos os dias, a noção de que estejam fazendo um governo espetacularmente ruim, não há perspectiva de que queiram mudar de rota. Vão continuar errando.
SILVIO RIBAS
Outro que vai na mesma toada é o jornalista Silvio Ribas, como pode ser comprovado no seu artigo publicado também na Gazeta do Povo, no qual compara o BRASIL DO FRACASSO com a ARGENTINA EM FRANCA FASE DE RECUPERAÇÃO:
- Enquanto o Brasil de Lula amarga uma alta inflacionária, desvalorização da moeda nacional e a irresponsabilidade fiscal transformada em regra, a Argentina de Milei dá exemplo de como a redução do tamanho do Estado e a política de austeridade fiscal podem tirar um país do fundo do poço. Um dos maiores indicadores dessa tendência é que o peso argentino fecha o ano de 2024 com a maior valorização em termos reais no mundo: 44,2% enquanto o REAL teve desvalorização perto de 30%, ou seja, num patamar próximo ao da Venezuela.
- No campo da SEGURANÇA PÚBLICA, enquanto o argentino endurece o combate ao crime, o brasileiro tenta emplacar uma política de desencarceramento e interferir nas polícias estaduais para abrandar o tratamento dado pelos policiais aos criminosos.
- Enquanto o argentino vê o APARATO ESTATAL como um meio autoritário de CONFISCAR RIQUEZAS, inibir a prosperidade pessoal e ainda criar privilégios para uma minoria, o brasileiro enxerga no GASTO PÚBLICO a alavanca fundamental para impulsionar o crescimento econômico e promover justiça social.
- O Brasil sofre grave crise de confiança em razão do crescente descontrole das contas públicas, que estão exigindo medidas duras e urgentes, parte das quais começaram a andar.
- Uma das marcas essenciais da gestão Milei está no corte radical dos gastos públicos, além de privatizações e do enxugamento estrutural do Estado, dentro do plano econômico batizado de "motosserra".
- Para investimentos estrangeiros, Milei aposta em liberalização radical enquanto Lula aposta em estabilidade institucional, diversidade de parceiros e incentivos sustentáveis. O sucesso ou o fracasso de cada uma dessas posturas terá impacto político imediato.
Resumo: enquanto Milei dá exemplo de recuperação na Argentina, Lula mergulha Brasil em crise.
ALEXANDRE GARCIA
Também na Gazeta do Povo, o jornalista Alexandre Garcia diz o seguinte:
- está começando a segunda metade do governo Lula e o Datafolha fez uma pesquisa, que está na Folha de São Paulo do dia 1º, mostrando que mais de 60% dos entrevistados acreditam que o governo está no RUMO ERRADO. E não é só o poder Executivo. É também o Legislativo, que é o poder mais importante, o mais poderoso, o que está em primeiro lugar na Constituição e o que representa o povo.
- o Legislativo está encolhido e não age naquelas coisas que são aspirações do povo nesse momento. Do poder Judiciário a gente nem fala. No topo do Judiciário parece que não existe mais a Constituição da qual eles são guardiões. Tudo isso leva a um pessimismo.
- o Estado pensa que ele é uma entidade que precisa ser louvada como se fosse tempos de reis absolutos, de absolutismo, com o topo do Judiciário impondo coisas que são proibidas pela Constituição, como censura, contrariando a liberdade de expressão, sem observar o amplo direito de defesa, o devido processo legal, o juiz natural, essas coisas.
E aí o resultado é que na pesquisa menos da metade dos brasileiros está achando que pode dar certo. Só 47% acham isso. Será que isso não impressiona os agentes do Estado brasileiro, os agentes públicos, aqueles que estão começando um mandato agora -- os prefeitos e vereadores -- e aqueles cujo mandato vai para a segunda metade - os governadores, o presidente da República, os deputados e os senadores.
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