quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Fogos iluminam céu de Porto Alegre para celebrar a chegada de 2025

 Show de fogos no Parque da Harmonia e no Guaíba marcaram a virada



Além da tradicional contagem regressiva, um espetáculo no céu. Foi com uma bela queima de fogos que Porto Alegre recebeu em 2025. Após um ano marcado por dificuldades, a população da Capital festejou com música e alegria a abertura do novo ciclo. Foram oito minutos de show pirotécnico no Parque da Harmonia e no Guaíba.

Milhares lotaram o Parque da Harmonia, onde também foi montado o palco de shows organizados pela prefeitura da Capital. Desde a tarde, diversas atrações musicais e culturais divertiram os presentes. Teve som para todas as idades, todas as exibições gratuitas, com destaque para atrações locais e do centro do país, como Estado Maior da Restinga, Lauana Prado, Papas da Língua e Só Pra Contrariar.


A apoteose veio na contagem regressiva. Veio 2025 e a galera explodiu em alegria. Os espumantes estouraram em sincronia com os fogos, que iluminaram por vários minutos a noite da Capital.

Conforme a prefeitura de Porto Alegre, entre 150 mil e 200 mil pessoas acompanham as festividades. No Parque da Harmonia, a programação oficial seguirá até às 3h.



Correio do Povo

Multidão comemora Ano Novo com fogos e shows nacionais em Copacabana

 Programação contou com Caetano Veloso e Maria Bethânia, além de shows de Anitta e Ivete Sangalo



Uma multidão de cerca de 2 milhões de pessoas celebrou a chegada de 2025 nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira.

Além dos tradicionais fogos de artifício, foi realizado shows em três palcos, com grandes nomes da música, como Anitta e Ivete Sangalo. Mas um dos shows mais aguardados foi ouvir Caetano Veloso ao lado de sua irmã Maria Bethânia, duas lendas que realizaram juntas uma turnê que tem lotado estádios em várias cidades do país.

O esquema de segurança foi reforçado em comparação com o ano passado, segundo as autoridades do Rio, com 3.300 policiais mobilizados apenas na praia de Copacabana. A polícia usou detectores de metais, drones e câmeras de vigilância com reconhecimento facial.

Correio do Povo

NOVO SALÁRIO MÍNIMO/ RÉVEILLON DE 2024/ MILEI DEMITE MAIS DE 26 MIL SERVIDORES | 3 EM 1 - 31/12/24

 

Veja os números sorteados na Mega da Virada

 O prêmio este ano é recorde, estimado em R$ 600 milhões



A Caixa Econômica Federal sorteou, na noite desta terça-feira, os seis números da Mega da Virada. O sorteio ocorreu às 20h30 e foi transmitido pelo Facebook e pelo YouTube.

São eles: 50 - 17 - 29 - 57 - 01 - 19.

O prêmio este ano é recorde, estimado em R$ 600 milhões.



Correio do Povo

Juventude disputará amistoso contra o Boca Juniors, diz imprensa argentina

 Partida deve ocorrer antes do início do Gauchão 2025



Juventude disputará um amistoso contra o Boca Junior, da Argentina, na Argentina, no dia 15 de janeiro de 2025. A informação foi veiculada pela imprensa local neste dia 31.

A partida seria disputada no estádio do Boca, San Nicolás, localizado ao norte de Buenos Aires. O clube argentino deve cobrir os custos de viagem e hospedagem da delegação alviverde.

O jogo pode servir de teste final antes de sua estreia no Gauchão contra o Ypiranga, no Alfredo Jaconi.

Correio do Povo

Inter enfrentará a Seleção Mexicana no Beira-Rio

 Partida ocorrerá em 16 de janeiro



No dia 16 de janeiro, o Inter enfrentará a seleção do México, que se prepara para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e no próprio México.

A partida também servirá para os comandados de Roger Machado se prepararem para os desafios de 2025.

Informações sobre os ingressos ficarão disponíveis nos próximos dias, de acordo com o clube Colorado.


Correio do Povo

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Ucrânia em 2025 lutará no “campo de batalha” e na “mesa de negociações”, diz Zelensky

 Ucrânia perdeu, neste ano, sete vezes mais território para a Rússia em comparação com 2023



O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou nesta terça-feira (31) que seu país lutará em 2025 tanto no "campo de batalha" quanto na "mesa de negociações" para encerrar três anos de invasão russa.

"Todos os dias do próximo ano, lutaremos por uma Ucrânia forte. Para que a Ucrânia seja respeitada e ouvida. Tanto no campo de batalha quanto na mesa de negociações", declarou em uma mensagem ao país.

O ano de 2024 foi difícil para a Ucrânia, que perdeu sete vezes mais território para a Rússia em comparação com 2023, segundo análise da AFP.

Para 2025, há temores quanto à possível redução do apoio militar e político dos Estados Unidos com o retorno de Donald Trump à presidência. "Não tenho nenhuma dúvida de que o novo presidente americano deseja e é capaz de alcançar a paz e pôr fim à agressão de Putin", declarou Zelensky em seu discurso.

Na mensagem de Ano Novo desta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, não mencionou explicitamente a guerra na Ucrânia, mas elogiou os soldados russos por sua "coragem".

AFP e Correio do Povo

Prefeitos tomam posse no primeiro dia de 2025

 No Brasil, mais de 81% dos 5.568 prefeitos foram reeleitos para o cargo; no Rio Grande do Sul, este percentual foi de 42% do total de 497



Os 5.568 municípios brasileiros empossam nesta quarta-feira, 1º de janeiro, os prefeitos eleitos em 2024. Entre eles, dos 3.006 que concorreram à reeleição, 2.444 foram reeleitos, o que representa um percentual superior a 81% de sucesso nas urnas, segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O número de mulheres que tomarão posse também subiu em comparação a anos anteriores. No próximo ano, 727 cidades serão chefiadas por mulheres. São 64 prefeitas a mais do que em 2020.

Percentualmente, entretanto, as mulheres no comando das prefeituras brasileiras ainda não chegam na casa dos 15%. O partido que elegeu o maior número de prefeitos é o PSD. A sigla conquistou a maioria de votos em 51% dos municípios, seguido de PP (50%), União Brasil (46%) e MDB (45%).

No Rio Grande do Sul, foi o PP que saiu à frente, conquistando 165 das 497 prefeituras, seguido de MDB, com 125, e PDT, com 50. As prefeitas que tomam posse no RS são 39, só duas a mais do que só duas a mais do que em 2020. Do total dos prefeitos gaúchos, 42% foram reeleitos.

A posse nos maiores municípios gaúchos:

  • Porto Alegre

O prefeito Sebastião Melo (MDB) e sua vice, Betina Worm (PL), tomarão posse em dois atos: o primeiro, às 15h, na Câmara de Porto Alegre, quando também serão empossados os 35 vereadores; e o segundo, às 18h, na Usina do Gasômetro, fechada desde 2017. No evento, Melo dará posse aos secretários que já tiverem sido anunciados.

Eleito com ampla base aliada (11 partidos), o prefeito criou um escritório de transição, logo após a eleição, para tratar da composição de seu governo. A disputa por espaço entre as siglas e a necessidade de fazer um governo sólido pelos próximos anos para garantir um sucessor vão definir a reforma administrativa com o desenho da nova gestão e a indicação de quem comandará pastas importantes, como a Saúde.

  • Caxias do Sul

A posse do prefeito Adiló Didomenico (PSDB) e seu vice, Edson Néspolo (União Brasil), ocorre às 14h, na Câmara de Caxias do Sul. Após, na prefeitura, ocorrerá a oficialização da administração, quando Adiló empossará os seus secretários. Afastado da prefeitura por motivos de saúde, o prefeito – que foi reeleito – anunciou a composição do primeiro escalão de seu novo governo na última quinta-feira, com 18 secretários e nove titulares de autarquias e órgãos do governo.

  • Canoas

O dia da posse do prefeito eleito Airton Souza (PL) começa às 13h com uma visita aos hospitais da cidade, acompanhado do vice Leonardo Busato (União Brasil) e de uma comissão. A posse será às 17h no Teatro do Sesc. A cerimônia de transmissão de cargo, em que Jairo Jorge (PSD) passará comando da prefeitura ao novo prefeito, será às 19h30, em evento fechado. Após, o prefeito deverá empossar o seu secretariado. Ao todo, serão 28 nomes no primeiro escalão de Souza.

  • Pelotas

O prefeito eleito Fernando Marroni (PT) e sua vice, Daniela Brizolara (PSol), tomarão posse às 18h, no Auditório do Sicredi. A transmissão de cargo – da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) para Marroni – assim como a posse dos 27 secretários da nova gestão também acontecerá neste ato. Antes, entretanto, o prefeito eleito e sua vice participarão de ato inter-religioso, promovido pelo Comitê Municipal da Diversidade Religiosa, no mesmo local. A entrada para o evento será livre, e o acesso às acomodações no auditório será por ordem de chegada.

  • Santa Maria

Rodrigo Décimo (PSDB) e sua vice, Professora Lúcia (PP), serão empossados às 16h, no auditório da Universidade Franciscana (UFN). Único entre os eleitos dos cinco maiores colégios eleitorais gaúchos a representar uma continuidade de governo – mesmo com a troca do titular –, Décimo receberá o cargo de Jorge Pozzebom (PSDB) na cerimônia de transmissão, às 19h, no Mercado Vila Belga. Depois, o novo prefeito empossará os 23 novos secretários.

Correio do Povo

Na véspera da virada do ano, Dino libera R$ 370 milhões em emendas para saúde

 Decisão atende a um pedido da Advocacia-Geral da União e se dá no último dia da execução orçamentária de 2024



O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta quarta-feira, 31, o governo Lula a empenhar R$ 370 milhões em emendas de comissão apadrinhadas por senadores e deputados - espólio do orçamento secreto - para garantir o gasto mínimo em saúde previsto na Constituição. A decisão atende a um pedido da Advocacia-Geral da União e se dá no último dia da execução orçamentária de 2024.

O ministro viu "grave colisão entre direitos e obrigações constitucionais". "De um lado, a imperativa adequação das emendas parlamentares ao devido processo orçamentário, de matriz constitucional; de outro, o alcance do piso constitucional de despesas com a Saúde, sendo que o Poder Executivo alega que somente com um determinado montante de ‘emendas de comissão’ isso se torna possível", explicou.

A avaliação final foi a de que é adequada e necessária a continuidade da execução de "emendas de comissão", "com a finalidade exclusiva de permitir o alcance do patamar mínimo constitucional de despesas com Saúde".

No entanto, Dino determinou que as emendas parlamentares que serão empenhadas devem ser ratificadas nas Comissões temáticas sobre Saúde do Senado e da Câmara até o dia 31 de março, sob pena de anulação imediata e automática. Só após a confirmação elas poderão ser executadas - ou seja, pagas.

"Até tal aprovação, não haverá nenhum ato subsequente de execução, que fica expressamente bloqueada a partir de 31 de março de 2025, caso não atendidas as condições elencadas", advertiu.

Ainda de acordo com o despacho, as emendas liberadas para empenho devem atender, se possível, a proporção usual de partilha entre Câmara e Senado. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco deverá ajustar as emendas com o Ministério da Saúde.

A decisão foi assinada após a AGU enviar a Dino um parecer argumentando que valores que estavam bloqueados por ordem do ministro, no bojo da ação que derrubou o orçamento secreto, eram imprescindíveis para garantir o gasto mínimo em saúde previsto na Constituição.

A lei estabelece que o governo tem que gastar pelo menos 15% da receita líquida do ano. Em 2024, ela está prevista para R$ 1.436 bilhões. Assim, o piso da saúde para este ano está em R$ 215,5 bilhões.

Dino determinou nesta terça, 30, que a AGU fizesse o cálculo de qual valor em emendas seria imprescindível para cumprir o piso constitucional em saúde. O braço jurídico do governo Lula respondeu ao questionamento nesta quarta, 31, último dia do ano: R$ 370 milhões, pelo menos.

O órgão diz que o governo se compromete a cancelar o empenho das emendas de comissão caso, eventualmente, seja constatado que o piso constitucional foi atingido sem necessidade das emendas de comissão.

O bate-bola entre o ministro do STF e a AGU se deu com urgência em razão da virada do ano. Nesta quarta, 31, termina o prazo para o empenho dos recursos do Orçamento de 2024 e o dinheiro que não for reservado para pagamento voltará para o Tesouro.

O pedido específico da Advocacia-Geral da União pelos R$ 370 milhões para a Saúde ocorreu após o órgão sugeriu cautela ao governo Lula e o não pagamento - pelo menos por hora - de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares apadrinhadas por líderes partidários. O braço jurídico do Executivo defendeu que o governo adotasse uma "interpretação mais segura" da decisão de Dino que liberou, no domingo, 29, parte das emendas de comissão que estavam bloqueadas desde o dia 23.

Após a emissão do parecer da AGU, a Secretaria de Relações Institucionais informou que, até o dia 23 de dezembro - data estipulada por Dino - foi realizado o empenho R$ 1,7 bilhão em emendas de comissão, dentro do universo de projetos que totalizavam R$ 4,2 bilhões. Segundo a SRI, tais recursos estão distribuídos entre seis Ministérios: Turismo, com R$ 441 milhões empenhados; Cidades, com R$ 335,1 milhões; Saúde, com R$ 330,2 milhões; Esportes, com R$ 307,9 milhões; Integração, com R$ 278,2 milhões e Agricultura, com R$ 83,2 milhões.

O valor informado é ao empenho de parte das 5.449 emendas citadas no ofício subscrito por 17 líderes partidários - o qual foi derrubado pelo ministro Flávio Dino. Segundo o despacho assinado por Dino neste domingo, 29, o ofício dos líderes apresenta uma "nulidade insanável", com "motivos determinantes falsos. O ministro ressaltou que o Poder Executivo está "definitivamente vedado a empenhar o que ali consta".

No despacho assinado nesta quarta, 31, Dino foi categórico ao fazer o esclarecimento solicitado pela AGU. Apontou que são nulos os ofícios, tanto da Câmara como do Senado, que haviam indicado emendas de comissão apadrinhadas por parlamentares.

"Os referidos ofícios são nulos, o que, por óbvio, resulta na impossibilidade de que produzam efeitos jurídicos. Sendo assim, qualquer empenho de "emenda de comissão" que esteja neles indicada, a princípio, é nulo, independentemente da data em que o empenho tenha ocorrido. Em resumo: empenhos de "emendas de comissão" listadas nos ofícios realizados antes de 23 de dezembro de 2024 - nulos; empenhos de "emendas de comissão" listadas nos ofícios realizados após 23 de dezembro de 2024 - nulos", frisou.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo