sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

CGU detecta contratação de parentes em gastos do governo com entidades entre 2017 e 2022

 A auditoria ainda apontou deficiências na avaliação de contratos, com ausência de relatórios básicos em quase todos os casos analisados



A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades em parcerias entre o governo federal e Organizações da Sociedade Civil (OSC) de 2017 a 2022. O relatório revelou que R$ 13,34 bilhões foram transferidos em quase 11 mil contratos, sendo que muitos apresentaram problemas como contratação de parentes de parlamentares e ausência de chamamentos públicos. A CGU ressaltou que mais de um terço das OSCs beneficiadas sequer possuía funcionários registrados no período.

Entre os casos apontados, 130 parcerias, totalizando R$ 73,7 milhões, envolveram entidades ligadas a familiares de políticos ou servidores públicos federais, sendo R$ 18,5 milhões direcionados a parentes de até segundo grau, o que é ilegal. Também foram registrados 984 indícios de favorecimento, incluindo contratações de empresas pertencentes a dirigentes das OSCs ou seus familiares, somando R$ 36,7 milhões e R$ 30 milhões, respectivamente.

O relatório também apontou falhas graves em processos seletivos, com 1.140 contratações de gestores das OSCs sem concorrência e pagamentos que totalizaram R$ 32,4 milhões. Esse tipo de prática aumentou ao longo dos anos, com casos saltando de 159 em 2017 para 316 em 2021. A CGU enfatizou que a ausência de critérios claros pode comprometer a integridade das parcerias.

Além disso, foi destacado que 96,5% das parcerias foram realizadas sem chamamento público. Embora o procedimento não seja obrigatório para todos os tipos de contratos, mas os auditores reforçam que “o chamamento público contribui para a escolha da organização mais capacitada para a execução do objeto, bem como para que sejam observados os princípios da impessoalidade, da moralidade e da economicidade”. A CGU também alertou que 35,7% das OSCs analisadas não tinham funcionários registrados, recebendo juntas R$ 900,3 milhões.

Outro problema foi a contratação de parentes nas equipes das OSCs. A autonomia dessas organizações, segundo a CGU, deve respeitar princípios de publicidade e impessoalidade, principalmente quando envolve recursos públicos. As falhas nos processos de seleção resultaram em falta de transparência.

A auditoria ainda apontou deficiências na avaliação de contratos, com ausência de relatórios básicos em quase todos os casos analisados. Das 48 parcerias verificadas, 32 não tinham relatórios de acompanhamento, 44 careciam de pesquisas de satisfação, e 43 não apresentaram registro de visitas fiscais às ações executadas.

Entre as recomendações, a CGU sugere a integração de sistemas para melhorar o controle, reavaliação das normas sobre chamamentos públicos e inclusão de regras mais específicas sobre qualificação técnica das OSCs.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta quinta-feira, dia 26 de dezembro

 Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Timemania, Quina, +Milionária e Dia de Sorte


A Caixa Econômica Federal realizou nesta quinta-feira, 26 de dezembro, os sorteios de número 3.278 da Lotofácil, 2.185 da Timemania, 6.616 da Quina, 210 da +Milionária e 1.006 da Dia de Sorte. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Lotofácil

O concurso 3.278 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 3.200.000,00 teve os seguintes números sorteados:

05 - 06 - 07 - 08 - 11 - 12 - 13 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - 22 - 24 - 25

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.


Timemania

O concurso 2.185 da Timemania com prêmio estimado em R$ 900.000,00 teve os seguintes números sorteados:

07 - 12 - 13 - 26 - 31 - 67 - 78

Time do coração: Cascavel/PR

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.


Quina

O concurso 6.616 da Quina com prêmio estimado em R$ 10.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:

04 - 05 - 15 - 23 - 26

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.


+Milionária

O concurso 210 da +Milionária com prêmio estimado em R$ 30.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:

10 - 11 - 26 - 33 - 43 - 47

Trevos sorteados: 02 - 03

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.


Dia de Sorte

O concurso 1.006 da Dia de Sorte com prêmio estimado em R$ 600.000,00 teve os seguintes números sorteados:

03 - 09 - 17 - 20 - 21 - 24 - 27

Mês da sorte: Dezembro

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.


O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:



Correio do Povo

Pesquisa: 49% dos brasileiros acreditam que país vai melhorar em 2025

 Levantamento foi realizado pelo Ipespe para a Febraban e ouviu 2 mil pessoas



Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 49% dos entrevistados disseram acreditar que, em 2025, o Brasil irá melhorar. O resultado é o mesmo em relação ao levantamento de outubro, mas dez pontos abaixo do registrado na pesquisa de dezembro do ano passado, que somou 59%.

Já a percentagem dos entrevistados que disseram que o país irá piorar passou de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior, de 17%.

O levantamento da Febraban, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil pessoas, nas cinco regiões do país.

A pesquisa mostrou ainda que, para a maioria (66%), o país melhorou em 2024 (40%) ou ficou igual (26%) em relação a 2023. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano.

Já a percepção de piora do ano corrente em relação ao ano anterior, que era 20% em dezembro do ano passado, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando, em dezembro de 2024, para 32%, um aumento de 12 pontos em relação a dezembro de 2023.

“Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano. De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação”, destacou o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe.

Agência Brasil e Correio do Povo

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Informações do Produto

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O que aconteceu no tsunami de 2004 no sudeste asiático

 Ondas gigantes deixaram mais de 220.000 mortos em vários países



Sobreviventes e parentes de vítimas recordam nesta quinta-feira, 26 de dezembro, o 20º aniversário do terremoto, seguido de um tsunami, ocorrido no oceano Índico que deixou mais de 220.000 mortos em vários países.

Um terremoto de 9,1 graus de magnitude em frente ao litoral oeste da ilha indonésia de Sumatra provocou ondas enormes que atingiram a Indonésia, Sri Lanka, Tailândia e outros nove países do Oceano Índico. A seguir, os principais pontos do tsunami mortal.

Ondas de 30 metros de altura

A ruptura ocorrida ao longo de uma da falha, uma das mais largas já observada, segundos antes das 07h59 (horário local) de 26 de dezembro de 2024, provocou uma das catástrofes naturais mais letais da história. A origem do terremoto está relacionada à ruptura da zona de subducção entre duas placas, a placa da Índia e a microplaca Andaman, em 1.200 km.

O tremor gerou ondas de mais de 30 metros de altura e liberou uma energia equivalente a 23.000 vezes a potência da bomba atômica lançada em Hiroshima. A magnitude do terremoto foi avaliada inicialmente em 8,8, mas depois o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) a situou em 9,1, e sua profundidade em 30 km. O epicentro foi localizado 160 km ao oeste da costa de Sumatra.

O vasto arquipélago indonésio tem uma atividade sísmica e vulcânica frequente por estar localizado na área conhecida como 'Anel de Fogo do Pacífico'.

Terrível balanço humano

No total, o tsunami causou 226.408 mortos, segundo a EM-DAT, uma base de dados mundial sobre catástrofes. A região mais afetada foi o norte da ilha de Sumatra, onde mais de 120.000 pessoas morreram. Na Indonésia, o balanço chegou a 165.708 mortos. As enormes ondas atravessaram o Oceano Índico e atingiram o Sri Lanka, a Índia e a Tailândia horas depois.

As ondas se deslocaram a quase 800 km/h quando atingiram o máximo de sua velocidade. Isso representa o dobro do que um trem de alta velocidade atinge. Mais de 35.000 pessoas morreram no Sri Lanka e 16.389 perderam a vida na Índia.

Na Tailândia, houve 5.000 mortos, metade de turistas estrangeiros. Além disso, 3.000 pessoas foram declaradas desaparecidas. As ondas também atingiram a África. Mais de 300 pessoas morreram na Somália e mais de 100 nas Maldivas.

1,5 milhão de deslocados

O tsunami provocou o deslocamento de mais de 1,5 milhão de pessoas e gerou uma ajuda de emergência de 14 bilhões de dólares por parte da comunidade internacional, segundo as Nações Unidas.

Milhares de edifícios foram destruídos e comunidades inteiras ficaram sem lar. A cidade indonésia de Banda Aceh, no extremo norte de Sumatra, teve que ser praticamente reconstruída. Mais de 100.000 casas foram reconstruídas apenas na província indonésia de Aceh, segundo o governo.

Sistemas de alerta

O tsunami também obrigou as comunidades na costa do Índico a prestar contas sobre seu nível de preparação diante de tais catástrofes. No momento do tsunami não existia nenhum sistema de alerta na região. Segundo os especialistas, a ausência de um sistema de alerta coordenado em 2004 agravou o impacto da catástrofe.

Atualmente, quase 1.400 estações em todo o mundo agora permitem o envio de um alerta de tsunami apenas alguns minutos após a formação do fenômeno. De acordo com especialistas, o mundo está mais bem preparado do que nunca, graças aos milhões de dólares investidos em sistemas de alerta de tsunami.

As consequências de um tsunami de grandes proporções, no entanto, nunca poderão ser totalmente evitadas, alertam os cientistas.

AFP e Correio do Povo

ChatGPT apresenta instabilidade nesta quinta-feira

 Problema foi causado por um prestador de serviço de nuvem e está trabalhando para resolver a situação



ChatGPT apresenta instabilidade nesta quinta-feira, 26, e usuários relatam dificuldades para acessar o serviço. Além dele, a Sora, IA para geração de vídeos, também está fora do ar.

A OpenAI detectou o problema às 16h18 (horário de Brasília) e afirmou em comunicado que está investigando a causa da instabilidade. "Atualmente, estamos enfrentando um problema com altas taxas de erro no ChatGPT, na API e no Sora. Publicaremos uma atualização da questão assim que possível".

Segundo a companhia, o problema foi causado por um prestador de serviço de nuvem e está trabalhando para resolver a situação. Até às 18h14, o apagão não havia sido resolvido.

Os usuários reportaram o problema em grande volume ao site Downdetector por volta das 15h50. Durante o incidente, usuários foram a plataforma X para comentar o caso.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Chefe da OMS estava no aeroporto do Iêmen bombardeado por Israel

 Pelo menos uma pessoa da tripulação do avião em que o líder estava foi ferida



O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava no aeroporto de Sanaã bombardeado por Israel nesta quinta-feira, 26. O líder do organização disse que um membro da tripulação do avião em que estava “foi ferido”. Tedros relatou vítimas e danos, mas disse que estava “são e salvo”.

Ainda segundo Tedros, todos os membros da delegação da OMS e da ONU que o acompanhavam saíram ilesos, disse ele no X.

Israel afirma ter bombardeado “alvos militares” dos rebeldes huthis

O Exército israelense anunciou, nesta quinta-feira, 26, que bombardeou "alvos militares" dos rebeldes huthis no Iêmen e acusou essas forças de estarem "no centro do eixo terrorista iraniano". A aviação israelense "conduziu bombardeios baseados em fontes de inteligência contra alvos militares pertencentes ao regime terrorista huthi na costa ocidental e no interior do Iêmen", em resposta aos recentes ataques huthis contra Israel, disse o Exército em um comunicado.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Exército israelense continuará bombardeando os rebeldes huthis do Iêmen "até que o trabalho esteja concluído". "Estamos determinados a cortar este ramo de terrorismo do eixo do mal iraniano. Continuaremos até acabar o trabalho", declarou.

AFP e Correio do Povo

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Brasil paga R$ 1,9 bi de contribuições a órgãos internacionais em 2024

 Valores serviram para quitar as contribuições financeiras a organismos multilaterais, para pagar integralizações e recompor cotas de bancos e fundos internacionais



O Brasil pagou R$ 1,9 bilhão a organismos internacionais em 2024, informou nesta quinta-feira, 26, o Ministério do Planejamento e Orçamento. Os recursos serviram para quitar as contribuições financeiras a organismos multilaterais e para pagar integralizações e recompor cotas de bancos e fundos internacionais.

Segundo o Planejamento, o país está em dia com organismos estrangeiros em relação às despesas obrigatórias. Dos pagamentos não obrigatórios relativos a 2024, resta uma parcela de R$ 87,4 milhões ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e à antiga Corporação Andina de Fomento (CAF), atual Banco de Desenvolvimento da América Latina. A pasta informou que a parcela será paga em janeiro.

No ano passado, o Brasil pagou cerca de R$ 4 bilhões aos organismos internacionais, dos quais R$ 2,4 bilhões foram passivos de governos anteriores e R$ 1,6 bilhão relativos ao exercício de 2023. “Com a quitação de suas obrigações financeiras, o Brasil assegura sua participação plena e ativa nos principais fóruns globais e regionais, em favor da paz, da segurança, dos direitos humanos, da integração econômica e do desenvolvimento sustentável”, destacou o Ministério do Planejamento em nota.

A pasta informou que a gestão orçamentária e financeira foi criteriosa, com monitoramento contínuo da taxa de câmbio e adoção de uma estratégia de pagamentos periódicos. De acordo com o ministério, essa postura permitiu quitar contribuições de alto valor em momentos de câmbio mais favorável, reduzindo as despesas e mantendo os aportes mensais em um nível sustentável ao longo do ano.

Nações Unidas

Entre as principais contribuições pagas neste ano, o Ministério do Planejamento destaca a quitação dos compromissos às três vertentes do orçamento da Organização das Nações Unidas (ONU): orçamento regular, missões de paz e Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Penais. O Planejamento ressaltou que o Brasil é um dos poucos países em dia com as Nações Unidas.

Além das contribuições à sede das ONU, o Brasil honrou os compromissos com as agências especializadas do organismo, como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco); a Organização Mundial da Saúde (OMS); a Organização Internacional do Trabalho (OIT); a União Postal Universal (UPU); a Organização Mundial do Turismo (OMT) e a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).

Meio ambiente

Na área de meio ambiente e mudança do clima, o país saldou as contribuições à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e aos Protocolos de Quioto, Montreal, Cartagena e Nagoia, bem como às convenções de Estocolmo, Basileia, Roterdã e Minamata, entre outros relevantes instrumentos nessa matéria. Segundo o Planejamento, esses pagamentos reafirmam o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e a preservação ambiental.

O Brasil, informou o ministério, está em dia com outros organismos com atuação em temas prioritários, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Tribunal Penal Internacional (TPI), o Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM) e a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA).

Mercosul

Em âmbito regional, o Brasil pagou as contribuições de 2024 à Secretaria do Mercosul, ao Parlamento do Mercosul (Parlasul), ao Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos (IPPDH), ao Instituto Social do Mercosul (ISM) e à Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão (TPR). De acordo com o ministério, os desembolsos mostram o compromisso do Brasil de reforçar a integração econômica e social no bloco.

O país também está em dia com órgãos continentais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).

Quanto às integralizações e recomposições de cotas de bancos e fundos internacionais, o Ministério do Planejamento informou terem sido feitos importantes aportes ao longo de 2024 ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Agência Brasil e Correio do Povo

Dólar tem leve queda, em dia de leilão do BC

 Nesta quinta-feira, a operação extraordinária ficou restrita somente ao BC, com o Tesouro não realizando operações de recompra de títulos



A injeção de liquidez do Banco Central (BC) segurou hoje o dólar, permitindo ao real um desempenho que ficou na contramão das moedas de outras economias emergentes. Após oscilar pela manhã entre a mínima (R$ 6,1496) e a máxima da sessão (R$ 6,1979), a divisa americana se fixou no terreno negativo, ainda que sem o real mostrar muito fôlego. A quinta-feira terminou com o dólar a R$ 6,1794, uma modesta desvalorização de 0,09%. Neste fim de tarde, a moeda para janeiro caía aos R$ 6,1805 (-0,39%).

Se no exterior as moedas refletiram a percepção entre investidores de que ficou menor o espaço para cortes de juros nos Estados Unidos - o que contribuiu para a desvalorização, entre outros, do peso no México e na Colômbia, além do rand sul-africano -, no Brasil, o leilão à vista de US$ 3 bilhões, na primeira meia hora do pregão, impediu que o real acompanhasse a tendência.

Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o leilão do BC parece ter sido mais do que suficiente para suprir a demanda por dólares, que cai bastante no período entre as festas de fim de ano. “De resto, tudo joga contra o real: o acirramento entre Congresso e Judiciário, o dólar globalmente mais forte contra as moedas emergentes, a queda das commodities", comenta Borsoi.

Operadores também citam o início das rolagens de contratos cambiais futuros e a entrada de dólares por exportadores entre as explicações do comportamento do mercado de câmbio na volta do Natal. Desde o início do mês, porém, a saída de dólares superou a entrada em US$ 18,427 bilhões, conforme dados do BC registrados até a última sexta-feira (20).

Nesta quinta-feira, a operação extraordinária ficou restrita somente ao BC, com o Tesouro não realizando operações de recompra de títulos.

Em entrevista coletiva sobre o relatório da dívida pública em novembro, o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública substituto, Roberto Lobarinhas, disse que a atuação do Tesouro na semana passada foi "tão somente” para balizar e devolver funcionalidade ao mercado. “Certamente a atuação do Tesouro não visa frear a alta do dólar, controlar o câmbio ou coisa que o valha, tampouco controlar a curva de juros”, afirmou.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo