quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Tablet Samsung Galaxy Tab S6 Lite (2024), 64GB, 4GB RAM, Tela Imersiva de 10.4', Câmera Traseira 8MP, Câmera frontal de 5MP, 4G, Android 14
Informações do Produto
Tablet Samsung Galaxy Tab S6 Lite (2024), 64GB, 4GB RAM, Tela Imersiva de 10.4', Câmera Traseira 8MP, Câmera frontal de 5MP, 4G, Android 14
O tablet Samsung Galaxy Tab S6 Lite soluções inovadoras e diversas funcionalidades para pessoas que buscam agilidade, produtividade e conectividade. Com um design estiloso e compacto, é o tablet ideal para te acompanhar no dia a dia. Com a S Pen inclusa, o Tab S6 Lite permite uma maior eficiência nas anotações, criação de conteúdo de alta qualidade e ainda auxilia nas tarefas cotidianas. Conectada à lateral do tablet ou na capa protetora por magnetismo, você não precisará se preocupar de perder sua S Pen, que estará sempre ao seu alcance quando precisar. O acabamento em alumínio e a espessura de apenas 7mm o tornam ideal para te acompanhar por onde você for. Foi projetado para quem procura um dispositivo leve e compacto. Tem alta durabilidade e é perfeito para estudantes que levam muitos materiais escolares na mochila. E ainda, acompanha 1 carregador 15W, cabos de dados, 1 extrator de chip e 1 capa protetora para transporte que pode ser utilizada como apoio em até 2 ângulos. Com armazenamento interno de 64GB e 4GB de memória RAM, todos os seus arquivos, documentos e fotos poderão ser armazenados em um só lugar. Eles estarão disponíveis e protegidos em suas mãos a qualquer momento do dia, te dando a tranquilidade de utilizar em praticamente todos os lugares. Sua ampla tela TFT Imersiva de 10,4", processador Exynos 1280 Octa-Core, deixam a experiencia de leitura, criação e anotações muito mais interativa e dinâmica, tornando-o o destino perfeito para tomar notas, desenhar e explorar sua criatividade. A tela reconhece mais de 4 mil níveis de pressão e ângulo de escrita, simulando a sensação de escrever em um papel perfeitamente. Seja para assistir filmes com a família ou escutar músicas, também é uma excelente opção para explorar seu lazer e atender aos interesses de todas as idades. Assista seus conteúdos preferidos, curta clipes e shows musicais com alto falantes duplos e garanta a tranquilidade e segurança das crianças com o App Samsung Kids que possui controle de tempo, restrições de acesso além de jogos e apps pensados para os pequenos. E ainda, ele tem sistema operacional Android 14, conectividade via Wi-Fi e Bluetooth, sistema de som AKG e Dolby Atmos, Quick Share e tecnologia 4G.
Marca
Referência
SM-P625NZADZTO
Modelo
Tab S6 Lite
Linha
Galaxy
Classificação
Adulto
Armazenamento Interno
64GB (Quanto maior a memória interna do aparelho mais espaço você terá para salvar vídeos, fotos e áudios. Mas atenção, a memória total do tablet pode sofrer variações conforme aplicativos pré-instalados e sistema operacional)
Tamanho da Tela
10,4"
Tipo de Tela
TFT Imersiva
Acessórios
1 Carregador 15W, Cabos de Dados, 1 Extrator de Chip, 1 Capa Protetora e 1 Caneta S Pen
Resolução da Tela
WUXGA+ (2000x1200)
Rede Móvel
4G
Conectividade
Wi-Fi e Bluetooth
Conexões
2 USB-C, Entrada Cartão Micro SD até 1TB, Conexão 3,5mm Estéreo (Padrão P2)
Sistema Operacional
Android 14
Resolução da Câmera Traseira
Zoom Digital até 8x
Câmera Traseira
8MP F1.9
Resolução da Câmera Frontal
5MP F2.2
Processador
Exynos 1280 Octa-Core
Memória RAM
4GB
Características do Tablet
Sistema de som AKG e Dolby Atmos, Quick Share
Quantidade de Chips
1
Tipo de Chip
Nano SIM (4FF)
Sensores
Reconhecimento Facial, Acelerômetro, Giroscópio, Sensor de Efeito Hall, Sensor de Luz RGB
Capacidade da Bateria
7040mAh
Cor
Cinza
Certificado Homologado pela Anatel Número
00715-24-00953
Peso do Produto
467g
Dimensões do Produto
Largura: 15,43cm Altura: 24,45cm Profundidade: 0,7cm
Prazo de Garantia
01 ano (3 meses de garantia legal e mais 9 meses de garantia especial concedida pelo fabricante)
Conteúdo da Embalagem
1 Tablet, 1 Carregador 15W, Cabos de Dados, 1 Extrator de Chip, 1 Capa Protetora e 1 Caneta S Pen
Memória expansível
Até 1TB com cartão Micro SD
Profundidade de Cor
16M
‘O voto é tua única arma, Põe teu voto na mão’
Político, advogado, poeta. Confira alguns dos principais momentos da trajetória de Alceu Collares
Alceu de Deus Collares entra para a história como uma das mais importantes lideranças do PDT gaúcho. Em setenta anos de trajetória política, alcançou destaque nacional a partir dos anos 60, e se manteve em atividade até há poucos anos. No RS, é considerado um dos herdeiros políticos, e o de maior estatura, do ‘velho trabalhismo’ de Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola.
Collares nasceu em Bagé, em 7 de setembro de 1927. Antes de se formar em Direito, em Porto Alegre, em 1958, trabalhou como distribuidor de jornais e quitandeiro. Também foi telegrafista e professor. Ainda durante a graduação, filiou-se ao PTB. E, em 1962, foi eleito vereador na Capital pela primeira vez.
Três anos depois, já durante a ditadura, e com a implementação do bipartidarismo determinada pelo regime, passou a integrar a sigla de oposição, o MDB. Pelo partido, se reelegeu vereador em 1968 e deputado federal pela primeira vez em 1970, com mais de 120 mil votos, sendo o mais votado da legenda no RS para a Câmara dos Deputados naquele ano. Em 1974 se reelegeu, de novo como o mais votado do MDB gaúcho. Em 1978 conquistou o terceiro mandato de deputado federal.
Na Câmara, se mobilizou pelo retorno das eleições diretas para a Presidência da República e pautou sua atuação pela defesa dos direitos trabalhistas, como mudança nos critérios de fixação do salário-mínimo, liberdade sindical, reformulação do direito de greve, instituição do seguro-desemprego e participação de trabalhadores nos lucros das empresas.
Com a extinção do bipartidarismo em 1979, se aglutinou aos políticos liderados por Brizola para a reorganização do PTB. O grupo acabou perdendo a legenda para Ivete Vargas, filha de Getúlio, e fundou então o PDT, em 1980. À Collares, um dos fundadores, coube o posto de líder do PDT na Câmara.
Em 1982, nas primeiras eleições para o governo do RS dentro do período de redemocratização, concorreu pelo PDT, ficando em terceiro lugar. O pleito foi vencido pelo candidato da situação, Jair Soares, do PDS. Em 1985, disputou a prefeitura de Porto Alegre e venceu a eleição. Anunciou como prioridades a educação e o compromisso com uma administração democrática. Com o país tomado pela efervescência política, fez forte oposição ao governo do presidente José Sarney (PMDB), intensificou a campanha por eleições diretas para a presidência e a candidatura de Leonel Brizola.
Nos anos seguintes, enfrentou desgastes em sua administração, com denúncias de não cumprimento das promessas de campanha. Durante o mandato, contudo, inaugurou a primeira etapa da urbanização da orla do Guaíba e duas dezenas de Centros Integrados de Educação Municipal (Ciems), que ofereciam educação integral e múltiplos atendimentos aos alunos. Não conseguiu fazer o sucessor. Carlos Araújo, candidato do PDT, ficou em terceiro lugar no pleito, vencido pelo petista Olívio Dutra.
Em 1990, concorreu novamente ao governo do Estado, em uma frente que reuniu PDT, PSDB e PCdoB. Durante a campanha, enfrentou novas denúncias sobre sua administração na prefeitura da Capital, que acirraram a disputa, mas venceu a eleição.
Ao assumir, no ano seguinte, seguiu o movimento liderado por Brizola, então em segundo mandato como governador do Rio de Janeiro, de aproximação com o presidente eleito, Fernando Collor de Mello (PRN). Em conjunto com os governadores do Paraná e de Santa Catarina, Collares anunciou o que seriam as bases de um entendimento nacional, sendo as principais o aumento do salário-mínimo, a renegociação das dívidas dos governos estaduais e as reformas constitucional e tributária. A aproximação se diluiu com o processo de impeachment de Collor, em 1992, mas já havia gerado forte desgaste tanto para Brizola como para Collares.
Durante o governo de Itamar Franco (PRN), Collares seguiu defendendo um pacto entre as forças políticas nacionais e pleiteando alteração na proporção, por região, das bancadas na Câmara Federal, de forma a melhorar a distribuição de recursos para o Sul e o Sudeste. Na campanha para o plebiscito de 1993, criticou a decisão do PDT de fechar questão em prol do presidencialismo. Apesar de se intitular parlamentarista, acabou recuando de sua posição, declarando que o país não estava preparado para a adoção do sistema.
No comando do Executivo gaúcho, criou os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e promoveu uma reforma administrativa. Na educação, implantou nas escolas públicas estaduais o sistema de calendário rotativo, com três períodos diferentes de ano letivo. A exemplo do que havia feito na prefeitura, inaugurou 74 Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), voltados para o atendimento de estudantes de baixa renda do Ensino Fundamental, com horário integral e oferta de lazer e atendimento múltiplo de saúde.
Ainda em 1993, anunciou sua pretensão de se candidatar ao Senado no ano seguinte. Uma série de denúncias sobre seu governo, contudo, acabou por inviabilizar o movimento. Trazidas a público por um empresário, as acusações apontavam a existência de uma rede de corrupção e tráfico de influência que envolvia, além do cunhado de Collares e irmão da primeira-dama e secretária de Educação, Neuza Canabarro, integrantes do primeiro escalão.
Em outubro daquele ano, a Assembleia Legislativa criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias. Na CPI surgiu a informação de que conselheiros do Daer cobrariam propina por concessões em novas linhas de ônibus e autorizações de reajuste das tarifas. Collares foi acusado de ter conhecimento das irregularidades. O governador rebateu que estava sendo vítima de uma farsa, mas acabou anunciando sua desistência ao Senado.
O recuo não estancou a crise, que seguiu se agravando, com o surgimento de novos depoimentos e informações envolvendo cada vez mais setores do governo. Collares começou a enfrentar oposição de deputados do próprio partido. Somava-se a tudo uma sucessão de polêmicas na condução da secretaria de Educação.
Com o agravamento da situação, o vice-governador João Gilberto (PSDB) renunciou ao cargo de secretário de Ciência e Tecnologia, que também ocupava. Collares rompeu com o PSDB e o PCdoB, que haviam apoiado a instalação da CPI, anunciou a demissão de todos os tucanos que estavam em cargos em comissão no governo e sugeriu que Gilberto deixasse também a função de vice.
A crise teve reflexos diretos sobre a eleição seguinte, e o pedetista não conseguiu fazer o sucessor. O candidato do PDT, Sereno Chaise, ficou em quarto lugar na disputa pelo Piratini em 1994. No segundo turno, Collares se posicionou contra o apoio de seu partido ao PT, que seguia na corrida contra o PMDB. O último venceu o pleito.
Em 1998, quatro anos após deixar o comando do RS, o pedetista se elegeu ao quarto mandato para deputado federal. Em 2000, se candidatou novamente a prefeito, mas perdeu no segundo turno para Tarso Genro (PT). Em 2002, se reelegeu para a Câmara dos Deputados. No pleito de 2006, tentou de novo o governo do Estado, mas ficou em quinto lugar, com pouco mais de 200 mil votos. Foi a última vez que concorreu a um mandato eletivo. Continuou, porém, exercendo influência política nos anos seguintes.
Em 2008 foi nomeado para o conselho de administração da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional, cargo que ocupou até 2016. Nas eleições estaduais de 2010, contrariou a posição de seu partido, que tinha o vice na chapa encabeçada por José Fogaça (PMDB) ao governo do Estado, e apoiou abertamente a candidatura de Tarso Genro (PT). O petista venceu no primeiro turno.
O apoio não se restringiu a Tarso. Collares trabalhou ostensivamente e participou de atos de campanha da então candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com quem mantinha relação estreita. Dilma, com longa trajetória no PDT antes de migrar para o PT, integrou o secretariado de Collares quando ele foi prefeito e governador.
Em 2013, Collares tentou lançar uma chapa para disputar a presidência nacional do PDT, mas não obteve apoio. Em 2014, foi contra a participação de sua sigla no governo de José Ivo Sartori (MDB), mas o partido acabou por integrar a administração do emedebista. Em 2018, uma ala do PDT ensaiou lançar seu nome para a corrida ao Senado, mas ele não aceitou, destacando os problemas de saúde. Em 2020, declarou apoio à candidatura de Manuela D’Ávila (PCdoB) no segundo turno da eleição para a prefeitura de Porto Alegre. Ela perdeu para Sebastião Melo (MDB).
A idade avançada e a necessidade de cuidar da saúde foram afastando gradativamente o líder pedetista da vida pública desde então. Nos últimos oito anos, ele havia sido diagnosticado com enfisema pulmonar, teve uma trombose, enfrentou um câncer no estômago e realizou uma cirurgia de prótese no quadril. Em 2021, contraiu Covid-19, e chegou a ser internado, mas se recuperou e voltou para casa. No último domingo, 15, um dia antes da internação, durante o almoço da família, seguia com seu conhecido bom humor, e conversou com os mais jovens sobre os planos de todos para o Natal.
*Com informações do banco de dados do TRE/RS e dos acervos do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC/FGV), da Câmara dos Deputados, do Centro Sérgio Buarque de Holanda/Fundação Perseu Abramo e do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (Neamp) da PUC-SP
Correio do Povo
Perspectiva 2025: Como repensar os municípios após a tragédia de maio de 2024
Mirando o futuro, muitos gestores creditam nas discussões do Plano Diretor o caminho para reorganizar áreas de maior risco e a remoção de comunidades inteiras
As crises climáticas, cada vez mais frequentes, trazem um desafio que, provavelmente, não se concentrará apenas nos próximos gestores, que deverão começar por eles. Um dos exemplos é repensar as cidades e suas necessidades.
As cheias que devastaram a cidade de Muçum, por exemplo, vão exigir do prefeito reeleito Mateus Trojan (MDB). O município do Vale do Taquari sofreu três tragédias consecutivas que arrasaram 80% da área urbana da cidade e tornaram inabitáveis algumas regiões.
“A gente estima que inicialmente pelo menos 30% da área urbana precise ser realocada por características diferentes. Algumas pela cota de inundação, outras por se tratarem de áreas destruídas e outras por se tratarem de áreas que, embora não tenham sido totalmente destruídas, passaram a ser caracterizadas como áreas de risco extremo”, ressalta.
Porém, o desafio, que ganhará ainda mais atenção a partir de janeiro de 2025, não é só remover, mas sim, inserir o debate no Plano Diretor da Cidade e também obras de grande porte, visto que há condições que caracterizam a cidade.
Outra cidade que enfrenta cheias contínuas pela sua localização geográfica é São Sebastião do Caí e que também vê no Plano Diretor o processo de debate sobre o futuro. “O que nós estamos fazendo lá é o dever de casa: refazendo o plano diretor da cidade, permitindo que construções possam elevar o maior o número de prédios com mais andares, em região que até então vai crescer a cidade e aí a cidade automaticamente vai continuar a crescer para fora da zona de risco”, pontua o próximo prefeito, João Guará (PSDB), que dá continuidade a atual gestão.
Eleito prefeito de Santa Maria, uma das primeiras cidades a ser atingida pelas enchentes de maio, Rodrigo Decimo (PSDB) reconhece a necessidade de dar continuidade aos projetos de resiliência e contingência.
“Fomos qualificando a Defesa Civil, trazendo geólogos, geógrafos, profissionais multidisciplinares, para que se pudesse dar uma resposta mais rápida. Em maio, esse investimento se mostrou bem assertivo. Estamos dedicados a instalar sistemas de alertas e monitoramento das áreas de risco.”
A remoção de famílias também está no horizonte do prefeito eleito de São Leopoldo, Delegado Heliomar (PL). A cidade teve 40 mil residências atingidas e 130 mil pessoas fora de casa por causa das enchentes de maio.
“Vamos também olhar as áreas de risco. Observamos que tem muitas residências em áreas que não deveriam estar lá. São áreas perigosas para moradia, áreas até mesmo do lado interno dos diques. Essas pessoas terão que ser reassentadas. Vamos ter que reestudar toda a geografia das construções irregulares ao longo do leito do Rio de Sinos e fazer um esforço muito grande para que essas pessoas dali sejam retiradas”, enfatizou.
Correio do Povo
"Adversários políticos, mas amigos”, diz Jair Soares sobre amizade com Alceu Collares
Os dois ex-governadores eram de partidos distintos, mas mantiveram uma relação próxima
"Adversários políticos, mas amigos”. Foi assim que o ex-governador Jair Soares (PP) começou a sua fala sobre Alceu Collares (PDT), que faleceu na madrugada desta terça-feira, em Porto Alegre. "O RS perde um homem que fez um grande trabalho. Que veio de baixo e chegou ao ápice da sua carreira política pelo voto direto no cargo de governo do Estado. Deixa um legado político", resumiu Soares, na manhã desta terça-feira.
Os dois, mesmo de siglas com viés político distinto, estiveram lado a lado em alguns momentos históricos da política gaúcha e brasileira. Foram colegas na Câmara Federal, quando Soares era governador, Collares estava na prefeitura de Porto Alegre, ou ainda estiveram em disputa, quando concorreram com candidaturas próprias ao governo do Rio Grande do Sul no início dos anos 80.
Essa proximidade fez com que a amizade se perpetuasse e se fortalecesse nos últimos anos. Tanto que foi ao enviar uma mensagem natalina na semana passada, que Soares soube da situação delicada da saúde do trabalhista. "Neusa (esposa de Collares) respondeu dizendo que ele estava internado", comentou.
Soares é atualmente o decano entre os ex-governadores vivos, apesar de ser um pouco mais novo do que Pedro Simon.
Jair Soares também recorda de um dos momentos que considera simbólico. Em novembro de 2021, ele e Alceu receberam a Medalha Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça.
A homenagem, aprovada por unanimidade pelo plenário do órgão, é "um reconhecimento pelos relevantes serviços prestados".
Até aquele momento apenas outros dois ex-ministros Paulo Brossard de Souza Pinto e José Neri da Silveira receberam a medalha. "Foi um momento simbólico", reforçou.
Tarso também se manifesta
Outro ex-governador a se manifestar foi Tarso Genro (PT). No X, o definiu como um “brilhante lutador pela democracia”.
Correio do Povo
Lula destaca legado de Alceu Collares
Presidente também usou as redes para se manifestar sobre a morte do ex-governador nesta terça-feira
O presidente Lula (PT) lamentou em suas redes sociais, na manhã desta terça-feira, a morte do ex-governador Alceu Collares (PDT). Em postagem no X, o mandatário destacou o significado e importância de um negro chegar ao governo do RS, assinalou o papel de Collares na fundação do PDT, e sua trajetória em defesa das causas trabalhistas. “Deixa um grande legado para o Brasil”, escreveu o presidente, que se solidarizou ainda com os familiares e admiradores do líder pedetista.
Nos despedimos nesta madrugada de Alceu Collares, um dos grandes políticos brasileiros. Gaúcho de Bagé, foi o único governador negro do Rio Grande do Sul e um dos fundadores do PDT ao lado de Leonel Brizola. Sempre defendendo os trabalhadores e as causas trabalhistas do país,…
— Lula (@LulaOficial) December 24, 2024
Correio do Povo
Grêmio homenageia Alceu Collares, torcedor e ex-conselheiro do clube
Nota publicada pelo clube destaca “relevantes contribuições para a nossa sociedade”
O Grêmio Foot Ball Porto Alegrense manifestou pesar pela morte de Alceu Collares. O clube emitiu uma nota nesta terça-feira. Collares foi conselheiro gremista por cinco mandatos seguidos, somando 30 anos, de 1983 a 2013.
"Com a lembrança das suas relevantes contribuições para a nossa sociedade, o Grêmio se solidariza com familiares e amigos neste momento de luto”, diz trecho da nota. O texto exalta a trajetória política do ex-governador.
Natural de Bagé, Alceu Collares foi vereador e prefeito de Porto Alegre, primeiro governador negro do Rio Grande do Sul e deputado federal.
Sua ligação com o futebol vem de mais tempo. Antes de se mudar para Porto Alegre, Collares foi jogador do Grêmio Esportivo Bagé.
Confira a íntegra da nota:
“O Grêmio Foot Ball Porto Alegrense lamenta com pesar o falecimento ocorrido na madrugada desta terça-feira do ex-governador e ex-conselheiro gremista Alceu de Deus Collares, aos 97 anos.
Natural de Bagé, Collares foi vereador e prefeito de Porto Alegre, além de ter sido o primeiro governador negro do Estado do Rio Grande do Sul. Também foi deputado federal pelo RS.
No Grêmio, Collares exerceu a função de conselheiro por cinco mandatos ininterruptos, um total de 30 anos. Entrou pela primeira vez para o colegiado no histórico ano de 1983 até finalizar sua participação em 2013.
Com a lembrança das suas relevantes contribuições para a nossa sociedade, o Grêmio se solidariza com familiares e amigos neste momento de luto.
O velório será aberto ao público no Palácio Piratini nesta quarta-feira, 25, das 11h às 16h. O sepultamento será no Cemitério Jardim da Paz.”
Correio do Povo