quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Na Coreia do Sul, oposição ameaça buscar impeachment de presidente em exercício

 Han Duck-soo não quer investigar investigar o seu antecessor deposto, Yoon Suk Yeol

O principal partido de oposição da Coreia do Sul disse que irá buscar o impeachment do presidente em exercício, Han Duck-soo, devido a sua recusa em aprovar leis para investigar o seu antecessor deposto, Yoon Suk Yeol. As leis deveriam investigar o ex-presidente pela tentativa fracassada de imposição de uma lei marcial e por suspeitas de irregularidades envolvendo a sua mulher, Kim Keon Hee.

O oposicionista Partido Democrata, que controla 170 dos 300 assentos da Assembleia Nacional, deu prazo até esta terça-feira (24) para que Han aprove leis para a nomeação de investigadores independentes. Fonte: Associated Press.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

CÂMARA DEIXA PARA O ANO QUE VEM VÁRIOS TEMAS IMPORTANTES | 3 EM 1 - 25/12/24

 

Confira discursos célebres de Alceu Collares

 Conhecido pelo dom da oratória, líder trabalhista participou de momentos marcantes da história do Brasil



Ao longo de sua trajetória, o ex-governador Alceu Collares (PDT) teve participação em uma série de momentos marcantes da história do Brasil. Conhecido pelo dom da oratória, pelo cunho de expressões peculiares e por não se furtar às polêmicas e enfrentamentos políticos, ele colecionou discursos de efeito. Confira algumas das manifestações mais importantes do líder trabalhista, compiladas pelo Centro de Memória Trabalhista (CMT).



Correio do Povo

Perspectiva 2025: Pavimentação para 2026 passa pela força nas disputas locais

 Gestores municipais assumem as prefeituras com uma nova organização política no Estado e que terá como desdobramento as disputas partidárias do próximo pleito



As eleições municipais costumam ensaiar o pleito para o governo estadual. Apesar das características locais serem preponderantes para as disputas pelas prefeituras, a reorganização de forças indicam caminhos a serem seguidos e escolhas a serem feitas. É delas que há uma nova reorganização de forças políticas. Com o governador Eduardo Leite (PSDB) encerrando seu segundo mandato ao final de 2026, a única certeza para o futuro do Rio Grande do Sul é a mudança na mais alta cadeira do Palácio Piratini.

  • PP

O PP, mais uma vez, foi o campeão de prefeituras em 2024. O partido terá 165 municípios a partir de 2025. O número é praticamente um terço das cidades gaúchas. O PP se consolida como a principal sigla municipalista do RS pela quinta eleição seguida: conquistou o maior número de prefeitos em 2024, 2020, 2016, 2012 e 2008.

Há internamente o desejo de ser um importante player na disputa pelo governo do Estado. O partido conta com a maior bancada de centro-direita na Assembleia, com sete deputados, e teria, na figura dos prefeitos, um importante ativo de campanha eleitoral. “Tendo esse grande resultado, vamos buscar protagonismo em 2026. Estamos conversando com outros partidos que têm a mesma linha ideológica que nós. Temos unidade para fazer um projeto com outros players. O Progressistas vai sim buscar uma candidatura ao Piratini”, projeta o presidente estadual do PP, Covatti Filho.

  • MDB

Outro partido que tem o municipalismo em seu DNA é o MDB, que voltou a ser o segundo em número de prefeitos eleitos, conquistando 125 prefeituras. Neste próximo ciclo eleitoral, a agremiação precisará sanar rusgas criadas ainda em 2022 se almejar reconquistar o Piratini. O vice-governador Gabriel Souza é visto como o candidato natural à sucessão do partido. Foi ele quem liderou o processo levou o MDB a ser vice de Leite em 2022, rompendo com parte do partido que defendia candidatura própria - incluindo seu padrinho político, o deputado federal Alceu Moreira, e o prefeito reeleito em Porto Alegre, Sebastião Melo, cotado para representar o partido em 2026.

Melo saiu forte das urnas em outubro, quando quase foi eleito em primeiro turno e fez uma campanha sólida para consolidar a vantagem no segundo. Um apoio presente foi o próprio Gabriel, que espera ter o apoio do prefeito em uma possível candidatura. Em novembro, após o fim das eleições, Gabriel iniciou um movimento interno para ter o MDB unido em torno do seu nome e não chegar dividido a 2026.

  • PDT

O PDT foi o terceiro partido com maior número de prefeitos eleitos em 2024, apesar da redução de 65 para 50. Contudo, é entendimento entre as principais lideranças estaduais pedetistas que a legenda não deve encabeçar uma chapa majoritária ao governo do Estado.

O foco deverá ser nas disputas proporcionais, tanto para a Câmara dos Deputados quanto para a Assembleia. Existe uma preocupação do diretório nacional em relação à cláusula de barreira, que define distribuição de recursos às siglas, apresentação de destaques no Congresso e participação em debates eleitorais.

  • PL

O quarto partido em número de prefeituras é o PL, que trabalha para ter candidatura forte ao Piratini. Há dois nomes bem consolidados internamente: Onyx Lorenzoni, ex-ministro e ex-deputado que disputou o governo há dois anos, e o deputado federal Luciano Zucco, novo líder da oposição na Câmara Federal, que tem a preferência da indicação.

O PL teve um crescimento nas eleições municipais. Passou de zero para quatro capitais no país e, no Rio Grande do Sul, cresceu de 10 para 37 prefeituras. Vale destacar que o ex-presidente Jair Bolsonaro não era filiado ao partido em 2020. Bolsonaro que, aliás, é a grande incógnita da legenda para 2026. Apesar de declarado inelegível, segue se colocando como presidenciável.

  • PSD

O PSD foi o partido que mais elegeu prefeitos no Brasil, com 887 municípios conquistados, que representa 16% do total. No Rio Grande do Sul, porém, não obteve o mesmo êxito. Foram apenas 12 prefeituras conquistadas.

Ainda assim, o partido tem metas ambiciosas para as próximas eleições. Já é de conhecimento o desejo do PSD de contar com Leite e o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, fez convites ao gaúcho que é tratado como presidenciável desde 2022.

  • PSDB

Já o PSDB encontrou, no Rio Grande do Sul, sobrevida. Quinto partido com mais executivos municipais no Estado, encolheu e muito em nível nacional ao não conquistar nenhuma capital e não fazer nem vereadores em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), tradicionais redutos tucanos.

Sem candidato natural ao Piratini, neste momento, há caminhos que o partido pode seguir, como o apoio ao emedebista Gabriel Souza na sucessão, mas esse não é a única opção. Leite deve trazer para os holofotes do governo Estado, prefeitos que encerram seus segundos mandatos em prefeituras neste ano, caso de Jorge Pozzobom, de Santa Maria, e de sua conterrânea e ex-vice, Paula Mascarenhas, de Pelotas.

Novos quadros tucanos reconhecem a necessidade de reinvenção. Prefeito reeleito de Caxias do Sul, Adiló Dodomenico, reconhece a importância de uma discussão interna, para que o partido se manter. Prefeito eleito de Viamão, Rafael Bortoletti tem uma visão mais crítica. “Vejo que o partido está se deteriorando, não se está tendo o papel fundamental de cuidados com suas lideranças. Está tão focado na sua destruição, que não percebe a possibilidade de tratar melhor os que ficaram. De ser mais artesanal. Menos Ford, mais Ferrari. Entregar melhor. E foi assim que agente foi diminuindo: perdendo o que a gente tinha.”

  • PT

No campo da esquerda, O PT também deve apresentar candidatura ao governo estadual. Há dois principais nomes cotados: o atual ministro da Secretaria da Comunicação Social (Secom) do governo federal, Paulo Pimenta, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Canab), Edegar Pretto, que por pouco mais de 2,4 mil votos ficou de fora do segundo turno em 2022. A tendência é que um nome seja cabeça de chapa e outro seja apresentado ao Senado.

Antes de chegar a 2026, o partido realizará o Processo de Eleição Direta (PED) em nível municipal, estadual e nacional no ano que vem. A renovação das direções nas três esferas federativas pautará também o futuro do PT e da esquerda brasileira. “A gente precisa dialogar mais e estar mais próximos da comunidade. O PT nasceu nas bases. Isso que moveu o PT. A institucionalidade é perigosa e o PT, às vezes, não teve o cuidado de não se descolar das bases. Não basta escutar, precisa construir junto”, avalia Darlene Pereira, eleita em Rio Grande.

Correio do Povo

Perspectiva 2025: Reconstrução e resiliência desafiam as cidades gaúchas

 Situação é ainda mais complexa em função do crescente volume de serviços básicos de responsabilidade das prefeituras e também de mudanças prevista na área tributária



O cenário é desafiador para as prefeituras brasileiras, que passam a ter novas administrações, mesmo no caso daqueles gestores que foram reeleitos, a partir deste 1º de janeiro de 2025. Com cada vez mais atribuições e detentores da menor fatia do bolo de recursos, e em meio a momentos de expectativas e incertezas sobre o futuro com a reforma tributária, que foi regulamentada recentemente no Congresso Nacional, os municípios têm tido dificuldade em manter serviços básicos como educação, saúde e cuidados primários com a zeladoria da cidade.

Assim, o cenário indica que é bem provável que os municípios terão complicações para manter serviços públicos de qualidade à população. Porém, o desafio será ainda maior para aquelas que terão que se reerguer após as enchentes de maio de 2024, no caso dos gaúchos.

“Os principais exercícios que os municípios têm para 2025 são ações de reconstrução e resiliência. Temos orientado, via Famurs, para que os prefeitos busquem parceria das universidades e da iniciativa privada para tornar os municípios preparados”, projeta o presidente da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs) e prefeito de Barra do Rio Azul, Marcelo Arruda (PRD).

É fato que o Estado precisa se reerguer em 2025. Para o ano que vem, segundo a Famurs, existe a necessidade de construção de 30 mil moradias nos municípios atingidos. Ainda será preciso viabilizar a recuperação de 500 mil quilômetros de rodovias afetadas pelas cheias no RS.

Para além da recuperação, é consenso entre ambientalistas que eventos climáticos extremos como o observado em solo gaúcho e ao redor do mundo neste ano serão cada vez mais frequentes. Após sucessivas enchentes em setembro, novembro e maio, os municípios precisam estar preparados e adaptados para enfrentar calamidades.

“Queremos (como instituição) trabalhar a questão da sinalização, sobre os locais que têm perigo de enchente, de desmoronamento, quais são as rotas de fuga. Qual a orientação para se deslocar de casa, se tem que procurar um abrigo. É uma pauta que vamos trabalhar muito forte no ano de 2025”, disse Arruda.

Força das águas divide Estado em dois

A força das águas da maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, que atingiu de alguma forma mais de 95% das cidades, dividiu o Estado em dois. Os locais atingidos diretamente pelas cheias ainda terão um longo 2025 de reconstrução.

Muitas famílias seguem fora de suas casas. Em alguns lugares de margens de rios, a correnteza arrastou e destruiu bairros inteiros. Os futuros e atuais gestores têm refletido sobre como trazer sua população de volta e como passar segurança às empresas locais.

Por outro lado, os municípios mais afastados de rios e lagos ou que tenham maior altitude e não foram diretamente afetados se apresentam como “portos seguros” para empresas e apostam na “segurança climática” como um novo fator determinante para atração de investimentos.

Essa é uma análise feita por diversos prefeitos, atingidos diretamente, ou não, pela catástrofe ouvidos pelo Correio do Povo.

“As enchentes e os eventos climáticos nos trouxeram uma outra realidade, sem dúvida alguma. É uma tragédia. Mas, se realmente existe uma migração em relação a essa segurança também do ponto de vista climático. É uma questão puramente geográfica, diria”, opina Pedro Almeida (PSD), prefeito reeleito em Passo Fundo, localizado na região Norte do Estado.

“Eu conheço empresários que dizem: olha, eu não quero mais correr o risco do que já aconteceu comigo, meus pavilhões completamente alagados, perdi todo o meu estoque, além do prejuízo financeiro. É muito difícil as pessoas acreditarem de novo, voltarem para o mesmo lugar”, completa.

Prefeitos de cidades atingidas ou não concordam que o clima e a propensão dos locais aos eventos adversos serão importantes fatores para decisões de empresas.

“Já está sendo. As pessoas que moravam nessas cidades que foram grandemente afetadas estão olhando para Gravataí”, afirmou Luiz Zaffalon (PSDB), reeleito no município que foi um dos menos afetados na Região Metropolitana de Porto Alegre.

“Essa questão climática, acredito que o empresário que vai investir em um loteamento sempre vai ter um olhar especial para isso”, corrobora Cesar Dingola (PP), prefeito eleito em Cruzeiro do Sul, cidade parcialmente destruída pela força do rio Taquari.

“A nossa dificuldade maior vai ser de atrair novos investidores. Temos um desafio muito grande de fazer com que a cidade venha a se mostrar atrativa aos negócios, e aí sim prosperar”, completa.

A visão destes gestores não destoa da atual realidade do mercado. Houve uma mudança de paradigma após as sucessivas enchentes de setembro e novembro de 2023 e maio de 2024. A segurança climática passa não apenas a ser um fator a ser considerado, como se torna determinante para decisões de empresas.

“Entra como um fator 100% decisivo. É um novo paradigma. Ninguém fará um investimento sem avaliar riscos climáticos agora”, avalia o presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), Rodrigo Sousa Costa, uma das vozes do empresariado gaúcho.

A falta de garantias para que uma operação possa se desenvolver de forma plena e segura em determinadas regiões pode significar a não instalação da empresa no local. “É uma condição sine qua non - ou seja, sem a qual não, do latim. Se a empresa não tiver condição de estar protegida do risco climático, não vai ser instalada”, sentencia Sousa Costa. 

Correio do Povo

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Aos 43 anos, Nenê adia aposentadoria e renova com o Juventude para 2025

 O jogador vai defender a equipe por mais uma temporada, conforme anunciado pelo time nesta terça-feira



Depois de ajudar o Juventude a se manter na elite do futebol brasileiro, o meia Nenê, aos 43 anos, ganhou motivação e decidiu adiar sua aposentadoria. O jogador vai defender a equipe por mais uma temporada, conforme anunciado pelo time nesta terça-feira, com direito a um vídeo bem-humorado nas redes sociais.

Aproveitando a véspera de Natal, o clube divulgou o acordo como um "presente do Papai Noel". Um vídeo foi produzido especialmente para revelar a permanência de Nenê por mais um ano no clube.

No filme, com três minutos de duração, ele aparece como um homem mais velho, de barba branca, óculos, sentado no banco de uma praça. Depois joga sinuca e vê uma reportagem na televisão sobre suas novas atividades na aposentadoria, como jogar dominó, dama e ainda praticar hidroginástica. É quando Nenê acorda em seu quarto e percebe que tudo não passou de um "pesadelo".

Em seguida, ele levanta da cama e vai direto pedalar em uma bicicleta ergométrica, no seu lado. O vídeo termina com a mensagem: "A aposentadoria é o sonho de muitos, mas o pesadelo de outros. Nenê e Juventude, 2025, a história continua". Os valores do acordo não foram revelados.

Carreira de sucesso

Nenê começou a carreira no Paulista da cidade de Jundiaí (SP), onde nasceu, mas vestiu as camisas de três grandes paulistas: São Paulo, Palmeiras e Santos. No Rio de Janeiro, passou pelo Fluminense e Vasco, antes de assinar com o Juventude. Mas passou com sucesso por vários clubes no exterior. Atuou no Paris Saint-Germain e no Monaco, da França; West Ham, da Inglaterra; e por Espanyol, Mallorca, Celta de Vigo e Alavés, na Espanha. Defendeu também o Al-Gharafa, do Catar.

Em 2023 ele atuou por 28 jogos no futebol brasileiro, marcou sete gols e deu sete assistências. Em 2024 jogou mais, porém, com menor eficiência. Fez três gols e deu quatro assistências.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Gilmar arquiva investigação sobre Aécio por sonegação na campanha de 2014

 Para o ministro, a autoridade policial ainda não reuniu provas sobre os fatos supostamente praticados há mais de dez anos



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou nesta terça-feira, 24, o arquivamento de uma investigação contra o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) por suposta sonegação fiscal na campanha presidencial de 2014. A decisão monocrática considerou que o inquérito da Polícia Federal, aberto em 2020, ainda não apresentou qualquer sinalização de desfecho, apontando excesso de prazo na investigação.

Para o ministro, a autoridade policial ainda não reuniu provas sobre os fatos supostamente praticados há mais de dez anos, na campanha de 2014, que justifiquem o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público. "A tramitação do feito por prazo desarrazoado - inquérito em trâmite por mais de cinco anos, para apurar fatos praticados, em tese, há mais de dez anos - importa em flagrante constrangimento ilegal, que deve ser reparado por meio da concessão de habeas corpus", determinou.

Segundo os autos, Aécio Neves era investigado por emitir contratos e notas fiscais falsas durante a prestação de contas da campanha presidencial de 2014. A autoridade policial estima que o então candidato deixou de declarar despesas estimadas em R$ 2,5 milhões à Justiça Eleitoral. A apuração teve início a partir da delação premiada de Elon Gomes de Almeida, ex-diretor de uma empresa do grupo Qualicorp, que alegou ter feito doações de campanha ocultas para diversos candidatos à Presidência.

Gilmar Mendes considerou que os documentos apresentados pelos advogados de Aécio Neves demonstraram ilegalidades no processo investigatório. O magistrado destacou que a Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia reconhecido que a competência do caso não caberia ao Supremo - uma vez que os indícios não estavam relacionados ao mandato de Aécio Neves -, requisitou um Relatório de Inteligência Financeira ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Para ele, o ato investigativo foi praticado por uma autoridade que não detinha atribuição legal. Além disso, o ministro argumentou que a atuação irregular produziu elementos de prova que, ao lado do depoimento de Elon Gomes de Almeida, estão sendo utilizados pela Polícia Federal como justificativa para o prosseguimento do inquérito.

"A PGR deveria ter se limitado a enviar os autos para as autoridades competentes, sem prosseguir nas investigações. Isso parece ter sido afrontado com a determinação de juntada aos autos de Relatório de Inteligência Financeira (RIF) produzido pelo COAF a pedido da própria PGR, em afronta às regras constitucionais e legais de definição do órgão do Ministério Público com atribuição para atuar na investigação criminal", considerou.

O ministro também ressaltou que houve um excesso de prazo nas investigações, sem indícios de resolução. A decisão cita que o inquérito foi instaurado em março de 2020 para investigar fatos relacionados à campanha de 2014, sem qualquer sinalização de desfecho do caso. Mendes classificou a demora como um "flagrante constrangimento ilegal", que deve ser reparado por meio da concessão de habeas corpus.

Estadão Conteúdo e Corrieo do Povo

Quarta-feira será de chuva no RS

 O dia de Natal terá instabilidade na maior parte do Estado



O dia de Natal começa com chuva entre a madrugada e de manhã em diversas cidades do Rio Grande do Sul, especialmente das Metades Norte e Leste.

Cidades mais a Oeste e de parte da fronteira com o Uruguai não devem ter precipitação. A chuva será efeito de uma frente fria. O centro de baixa pressão associado, na costa, impulsiona ar mais seco e frio para o Estado no decorrer do dia. Por isso, cidades que começam a quarta-feira com instabilidade devem ter depois a melhora do tempo, com o sol aparecendo entre nuvens à tarde na maior parte do território gaúcho.

Com o ingresso do ar mais ameno, o dia será agradável para dezembro com marcas inferiores ao que é normal em um dia de Natal.

Veja as mínimas e máximas em algumas cidades do RS e de SC

  | Foto: Leandro Maciel / CP

MetSul Meteorologia e Correio do Povo